ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Feira de Santana

Nova coordenadora do SAMU assume a função com o desafio de fortalecer a estrutura do serviço

Foto: Valto Novaes Com pouco mais de duas décadas de dedicação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a...
Read More
Feira de Santana

Secretaria de Agricultura e CREA-BA discutem parceria para Expofeira 2025

Foto: Danielly Cerqueira Na manhã desta segunda-feira (3), o secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural de Feira de...
Read More
Feira de Santana

Vereadores realizam nesta terça (04) a primeira sessão ordinária da legislatura

Foto: ASCOM Câmara Municipal Com transmissão ao vivo pela TV Câmara, através do YouTube, e também pela TV Feira (canal...
Read More
Economia

Etanol fica mais caro em 20 Estados e mais barato em 4, diz ANP

O preço mais baixo registrado na semana foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo O Brasil é o...
Read More
Política Internacional

EUA fazem acordo com o Canadá e suspendem tarifa de 25%

Primeiro-ministro canadense se compromete em reforçar segurança na fronteira, e Trump adia taxação por 30 dias Donald Trump e Justin...
Read More
Bahia

Projeto de lei propõe regulamentação da faixa de areia da praia do Porto da Barra

Objetivo é garantir o acesso livre e democrático à praia, evitando conflitos entre ambulantes e banhistas Uma semana após a...
Read More
Esportes

Bahia oficializa venda do atacante Biel ao Sporting de Portugal

A transação junto ao Sporting torna-se a maior venda da história do clube Foto: Letícia Martins / EC Bahia O...
Read More
Brasil

Boletos podem ser pagos por Pix a partir desta segunda-feira (3)

Agora, os boletos podem conter um código QR, permitindo que o pagamento seja realizado instantaneamente pelo Pix Foto: Bruno Peres/Agência...
Read More
Entretenimento

Grammy 2025: Beyoncé vence Álbum do Ano pela 1ª vez; Kendrick Lamar leva 5 prêmios por música sobre Drake

Cerimônia aconteceu neste domingo (2), em Los Angeles. Chappell Roan venceu por Melhor Artista Revelação; brasileiros não levaram nenhum prêmio....
Read More
Bahia Famosos

MP-BA irá avaliar pedido para que Claudia Leitte não seja contratada pelo Governo e Prefeitura

Petição foi apresentada na quinta-feira (30) pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro) Foto: Assessoria O Ministério...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Dos nove casos confirmados de varíola dos macacos, em Feira de Santana, apenas quatro ainda estão ativos. Dez casos suspeitos aguardam o resultado do exame em isolamento domiciliar. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, afirma que a doença segue controlada no município e destaca que o estado de saúde dos pacientes infectados é estável.

“Tanto os pacientes ativos quanto os suspeitos seguem em isolamento, sendo monitorados pelas equipes de saúde”, diz. Há 72 notificações da doença na SMS.

As pessoas com sintomas característicos da varíola dos macacos devem procurar as unidades de referência para o atendimento. São elas: as sete policlínicas municipais, as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e mais seis Unidades de Saúde da Família (USFs) vinculadas ao programa Saúde na Hora – esta última funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.

“De todos os pacientes que foram confirmados, os sintomas mais comuns que temos observado são, principalmente, as lesões de pele, os gânglios inflamados, dor de cabeça forte e febre alta”, pontuou Carlita.

*Secom


Decisão ocorre após mobilização de entidades e pacientes

Conselho Federal de Medicina (CFM)

O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu sustar temporariamente os efeitos da Resolução 2.324/2022, que estabelecia regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis. A decisão foi tomada na manhã de ontem (24) em reunião plenária extraordinária e publicada hoje (25) no Diário Oficial da União (DOU).

Com a nova resolução, ficam suspensos os efeitos da norma publicada no último dia 14 e a decisão pela indicação do uso do canabidiol volta a ser de responsabilidade do médico, de acordo com regras já estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Também nesta segunda-feira, o CFM abriu uma consulta pública para receber contribuições sobre o tema. Os interessados têm 60 dias, até 23 de dezembro, para apresentar suas sugestões por meio de uma plataforma eletrônica. As informações vão servir de subsídio e serão tratadas sob os critérios de sigilo e anonimato, segundo o conselho. 

Entenda

A norma agora suspensa foi publicada no último dia 14, restringindo a prescrição do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Para os demais tipos de epilepsia, a substância não poderia mais ser prescrita.

Dessa forma, pessoas adultas e doenças como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson não estavam cobertas pela resolução. A medida também proibia médicos de darem palestras e cursos fora do ambiente científico sobre o uso do canabidiol e de outros produtos derivados da Cannabis, bem como de fazer divulgação publicitária das substâncias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando a chamada Cannabis mediinal. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base da planta foram importados em 2021. Atualmente, cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

Legalidade

Na última segunda-feira (17), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatóriopara apurar a legalidade da primeira resolução do CFM. Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil.

O procurador da República requisitou ao CFM documentos que demonstrem evidências científicas que sustentam a resolução de 14 de outubro. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

Na última sexta-feira (21), pacientes e representantes de associações de cultivo protestaram na sede do CFM pedindo a revogação do texto.

Informações Agência Brasil


O Ministério da Saúde ampliou a testagem de varíola dos macacos (monkeypox) para todos os laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacens) do Brasil. Os kits para os diagnósticos, produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram entregues na semana passada. Antes da ampliação, os exames já eram realizados em 15 laboratórios designados pelo governo federal.

Agora, os testes poderão ser feitos em 31 laboratórios de referência, sendo os 27 Lacens dos estados, além dos laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fiocruz no Rio de Janeiro, da Fiocruz no Amazonas e do Instituto Evandro Chagas, sediado em Belém (PA).

O teste molecular para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita da doença.

No início de setembro, o Ministério da Saúde incluiu a varíola dos macacos na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil. Ou seja, todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da monkeypox feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitárias e quaisquer outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas.

A pasta informou que o teste é capaz de detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada indivíduo. Para isso, ela deve ser coletada, preferencialmente, a partir da secreção das lesões purulentas. Quando estas já estão secas, as crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório.

Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste. Para os pacientes graves, o Ministério da Saúde disponibiliza 12 tratamentos e segue em tratativas para aquisições de outros antivirais.

No início deste mês, o Brasil recebeu as primeiras 9,8 mil doses de imunizantes contra a doença. As vacinas Jynneos/Imvanex foram adquiridas pelo Ministério da Saúde por meio do fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a realização de estudos de efetividade. O quantitativo total que será adquirido pela pasta é de 49 mil doses que serão recebidas em mais duas remessas.

Os sintomas mais comuns da varíola dos macacos são erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza.

*Agência Brasil


Se você sempre suspeitou que poderia ser um ímã de pernilongos, os cientistas agora têm evidências para te mostrar: os mosquitos são realmente mais atraídos por certos humanos do que outros, de acordo com um novo estudo.

Uma equipe de pesquisa liderada por Leslie Vosshall, professora da Rockefeller University e chefe do laboratório de neurogenética e comportamento, procurou identificar por que certas pessoas parecem atrair mais pernilongos do que outras. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Cell na terça-feira (18).

Ao longo de três anos, os pesquisadores pediram a um grupo de 64 voluntários que usassem meias de nylon nos braços por seis horas por dia durante vários dias. Maria Elena De Obaldia, primeira autora do estudo e ex-bolsista de pós-doutorado na Rockefeller University, construiu um “ensaio olfatômetro de duas escolhas” – uma câmara de vidro acrílico na qual os pesquisadores colocam duas das meias.

A equipe do estudo então liberou mosquitos da febre amarela, cientificamente chamados de Aedes aegypti, na câmara e observou qual meia atraía mais insetos.

Esse teste permitiu que os pesquisadores separassem os participantes do estudo em “ímãs de pernilongos”, cujas meias atraíam muitos mosquitos e “atratores baixos”, que não pareciam tão atraentes para os insetos. Os cientistas examinaram a pele daqueles que eram os ímãs dos pernilongos e encontraram 50 compostos moleculares que eram mais altos nesses participantes do que nos outros.

“Não tínhamos noções preconcebidas sobre o que encontraríamos”, disse Vosshall, que também é diretora científica do Howard Hughes Medical Institute. Mas uma diferença era particularmente distinta: aqueles que eram os ímãs de pernilongos tinham taxas muito mais altas de ácido carboxílico em sua pele do que os atratores baixos.

Os ácidos carboxílicos são encontrados no sebo, a substância oleosa que cria uma barreira e ajuda a manter a pele hidratada.

Os ácidos carboxílicos são moléculas grandes, explicou Vosshall. Eles “não são tão fedorentos sozinhos”, disse ela. Mas as bactérias benéficas da pele “mastigam esses ácidos, que produzem o cheiro característico dos humanos” – que pode ser o que atrai os mosquitos, segundo Vosshall.

O odor das secreções da pele desempenha um papel

Um dos participantes, identificado apenas como Sujeito 33, foi o campeão para os pernilongos: as meias do sujeito eram 100 vezes mais atraentes para os mosquitos do que os participantes menos atraentes.

E o nível de atração dos humanos parecia permanecer bastante constante ao longo do tempo para os participantes que foram monitorados durante o período de três anos, disse Vosshall.

O Sujeito 33, por exemplo, “nunca tirou um dia de folga para ser o humano mais atraente”, o que pode ser “más notícias para os ímãs de pernilongos”.

Quando se trata do Aedes aegypti, as fêmeas dos mosquitos preferem usar sangue humano para alimentar sua produção de ovos, dando urgência à busca por humanos para se alimentar. E esses minipredadores usam uma variedade de mecanismos para identificar e escolher os humanos que picam, disse Vosshall.

Os ácidos carboxílicos são apenas uma peça do quebra-cabeça para explicar como os insetos irritantes podem escolher seus alvos. O calor do corpo e o dióxido de carbono que liberamos quando respiramos também atraem pernilongos para os humanos.

Os cientistas ainda não sabem por que os ácidos carboxílicos parecem atrair os pernilongos com tanta força, disse Vosshall. Mas o próximo passo pode ser explorar os efeitos da redução dos ácidos carboxílicos na pele.

“Você não pode remover completamente os hidratantes naturais da pele, isso seria ruim para a saúde da pele”, disse ela. No entanto, Vosshall disse que os produtos dermatológicos podem minimizar os níveis de ácido carboxílico e reduzir as picadas de pernilongos.

“Cada picada desses pernilongos coloca as pessoas em perigo para a saúde pública”, disse ela. “Os mosquitos Aedes aegypti são vetores de dengue, febre amarela e zika. Essas pessoas que são ímãs terão muito mais chances de serem infectadas com os vírus”.

Pernilongos evoluíram para caçar pelo cheiro

Matthew DeGennaro, professor associado da Florida International University, especializado em neurogenética de mosquitos, disse que os resultados do estudo ajudam a responder a perguntas de longa data sobre quais fatores específicos fazem os pernilongos amarem mais alguns humanos do que outros. Ele não participou do estudo.

“Este estudo mostra claramente que esses ácidos são importantes”, disse ele. “Agora, como os mosquitos percebem esses ácidos carboxílicos é interessante porque esses produtos químicos em particular são muito pesados, então são difíceis de cheirar à distância”.

“Pode ser que esses produtos químicos estejam sendo alterados, digamos, pelo microbioma da pele, e isso cause um certo tipo de pluma de odor. Ou pode ser que outros fatores no ambiente quebrem um pouco esses produtos químicos, para que sejam mais fáceis de detectar pelos pernilongos”.

Os resultados também são “um ótimo exemplo de quão bons os insetos são para cheirar”, acrescentou DeGennaro. “Este inseto evoluiu para nos caçar”.

Para DeGennaro, o poder de permanência da atratividade de certos humanos é um dos aspectos mais interessantes da pesquisa.

“Não sabíamos que havia preferências muito estáveis de pernilongos para certas pessoas”, disse ele. “Pode sugerir que o microbioma da pele é importante, embora eles não tenham abordado isso”.

Mais pesquisas devem explorar o microbioma que vive na pele humana para entender por que os pernilongos são atraídos por certos compostos em detrimento de outros, disse ele. E isso poderia levar a melhores produtos para reduzir as picadas de mosquitos e a propagação de doenças.

“Acho que se entendermos por que os pernilongos encontram um hospedeiro, podemos projetar novos repelentes que impedirão os mosquitos de detectar esses produtos químicos”, disse DeGennaro. “E isso pode ser usado para melhorar nossos repelentes atuais”.

Informações TBN


Cura para câncer de mama é anunciada por cientistas italianos: ‘Sem reincidência’

A pesquisa, que durou 8 anos e foi conduzida por pesquisadores do Pascale Cancer Institute, em Nápoles, conseguiu demonstrar a eficácia do Letrozol, medicamento utilizado no tratamento de câncer de mama em estágio inicial, que atua diminuindo a quantidade de estrogênio produzido. pelo corpo.

 ‌

O estudo

Hoboe é o nome da pesquisa coordenada pelo Pascale Clinical Trials Complex, dirigido por Franco Perrone, que contou com a participação de 1.065 pacientes, quase todos com menos de 50 anos, acompanhados em 16 centros italianos.

Os resultados foram apresentados no congresso Aiom em Roma e confirmaram a eficácia da terapia com uma mistura de dois medicamentos, Letrozol e ácido zoledrônico.

Os dados mostraram uma diminuição no risco de recaída em mulheres jovens submetidas à cirurgia de câncer de mama.

Um grande avanço para pesquisas que abrem novas perspectivas de tratamento e que podem levar ao abandono do Tamoxifeno , medicamento usado há décadas para reduzir o risco de recaída , que se mostrou menos eficaz que a nova combinação.

Informações TBN


A volta da rotina de trabalho após o feriado do Dia do Comerciário foi marcada pela imunização nesta terça-feira (18). Cerca de 400 pessoas aproveitaram para atualizar o cartão vacinal durante o Dia D de Imunização, promovido pela Prefeitura por meio Secretaria de Saúde.

Foram 487 doses aplicadas durante a ação realizada no estacionamento da Prefeitura e no Shopping Popular Cidade das Compras.

O comerciário Valdenor dos Santos Carvalho, 57 anos, aproveitou a oportunidade para tomar as vacinas contra gripe influenza e hepatite B. “Aqui ficou pertinho, pedi um minutinho no trabalho e vim tomar as vacinas que estavam faltando. Agora já vou voltar”, comemora.

E não foi só o comerciário que aproveitou. O aposentado Geraldo Marques de Souza, 82 anos, recebeu a quarta dose contra a Covid e a vacina anual contra a gripe (Influenza).

“Gostei da iniciativa, faz com que as pessoas se vacinem, estimula o povo. Isso tem que acontecer sempre, procurar onde o povo está e levar a vacina”, incentivou.

Além desses imunizantes, a população também se vacinou contra a paralisia infantil (Poliomielite), meningite (Meningocócica C), Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice Viral), difteria e tétano, além da febre amarela.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, comemorou a adesão da comunidade.

“A expectativa que a gente tinha foi superada. Muitas pessoas estavam com várias vacinas atrasadas e atualizaram sua caderneta. É muito importante e gratificante esse contato com a comunidade. Foi um dia muito assertivo e gratificante”.

A vacinação é importante para o controle e a erradicação de doenças graves. No município, estão disponíveis todos os tipos de imunizantes, inclusive os especiais destinados para os pacientes imunossuprimidos. Feira de Santana possui 104 salas de vacina, algumas com funcionamento até às 20h30.

*Secom


Em mais de dois anos de pandemia de Covid-19, as razões pelas quais algumas pessoas simplesmente não foram infectadaspelo coronavírus ainda intrigam cientistas em todo o mundo. Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, podem ter encontrado peças para este grande quebra-cabeças.

O estudo, publicado no periódico Nature Medicine, aponta como certos genes podem ajudar a gerar uma forte resposta imune após a vacinação com duas doses. As informações são da CNN.

Os especialistas identificaram um gene específico associado a uma alta resposta de anticorpos, que também pode estar relacionado à prevenção contra a infecção.

Os pesquisadores identificaram que pessoas portadoras de um alelo (forma alternativa) de um gene HLA chamado HLA-DQB1*06 geraram uma resposta de anticorpos mais alta do que aquelas que não contavam com esse gene. O estudo revela que as pessoas portadoras desse gene, que está presente em duas em cada cinco pessoas no Reino Unido, também eram menos propensas a serem infectadas por Covid-19 após a vacinação do que aquelas sem o gene.

De acordo com o estudo, o gene HLA ajuda o sistema imunológico a distinguir as proteínas do próprio corpo das proteínas estranhas produzidas por vírus e bactérias. Na pesquisa, são fornecidas evidências de uma relação entre fatores genéticos e a maneira como o sistema imunológico das pessoas responde às vacinas contra a Covid-19.

“A partir deste estudo, temos evidências de que nossa composição genética é uma das razões pelas quais podemos diferir uns dos outros em nossa resposta imune após a vacinação contra a Covid-19. Descobrimos que herdar uma variante específica de um gene HLA estava associado a respostas de anticorpos mais altas, mas isso é apenas o começo da história”, diz Julian Knight, professor de medicina genômica no Centro Wellcome da Universidade de Genética Humana e investigador-chefe do estudo, em comunicado.

O especialista afirma que são necessários estudos complementares para explicar melhor o significado clínico dos achados. Para obter o resultado, os pesquisadores de Oxford analisaram amostras de 1.190 participantes que se inscreveram nos ensaios clínicos da vacina contra a Covid-19 da Universidade de Oxford.

Eles analisaram o DNA de 1.677 voluntários do programa de pesquisa Com-COV, de Oxford, verificando as opções de segunda dose para pessoas que receberam as vacinas da AstraZeneca ou Pfizer como primeira dose. Além disso, também foram examinadas amostras de DNA de crianças que participaram de ensaios clínicos para a vacina AstraZeneca.

De acordo com a pesquisa, indivíduos portadores do gene HLA-DQB1*06 registraram respostas mais altas de anticorpos contra as vacinas aos 28 dias após a primeira dose. Os mesmos indivíduos foram mais propensos a ter uma maior resposta de anticorpos em todos os momentos após a vacinação.

A partir da inclusão de dados de uma média de 494 dias de acompanhamento, nos ensaios iniciais, os pesquisadores identificaram que o alelo do gene estava presente em cerca de um terço dos indivíduos que relataram sintomas de Covid-19 e que tiveram um teste positivo para SARS-CoV-2. Em comparação, o gene estava presente em 46% daqueles que não relataram sintomas.

“Vimos uma grande variação na rapidez com que as pessoas testam positivo para Covid-19 após a vacinação. Nossas descobertas sugerem que nosso código genético pode influenciar a probabilidade de isso acontecer ao longo do tempo. Esperamos que nossas descobertas nos ajudem a melhorar as vacinas para o futuro, para que elas não apenas nos impeçam de desenvolver doenças graves, mas também nos mantenham livres de sintomas pelo maior tempo possível”, disse Alexander Mentzer, professor clínico do Wellcome Center for Human Genetics e principal pesquisador do estudo.

“Este estudo mostra que nossa composição genética, além de fatores como idade e estado de saúde, afeta a forma como respondemos às vacinas e nosso risco subsequente de doenças – como Covid-19 – o que pode ter implicações importantes no design e implementação de vacinas futuras”, complementou Daniel O’Connor, professor de pesquisa da Oxford Vaccine Group.

Informações TBN


Pesquisadores da Universidade de Boston estão em meio a uma polêmica por terem inventado nova versão do Sars-CoV-2

Cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, estão sendo criticados por especialistas e infectologistas por terem desenvolvido uma cepa mais letal do vírus Sars-CoV-2 em laboratório. Para os críticos, os pesquisadores podem causar uma nova pandemia, com ainda mais mortes, caso o vírus saia do ambiente laboratorial.

De acordo com o Daily Mail, a equipe de Boston formou um vírus híbrido, combinando a variante Ômicron com a variante originária de Wuhan. Testada em cobaias, a nova cepa chegou a matar 80% dos ratos infectados com o novo vírus.

Shmuel Shapira, um dos principais cientistas do governo israelense, se pronunciou contra a prática de criação e manipulação de vírus letais. “Isso deveria ser proibido. É como brincar com fogo”, afirmou.

A manipulação proposital dos vírus com o objetivo de estudá-los e torná-los mais infecciosos ou letais é tida como sendo uma das possíveis causas para o início da epidemia de Covid-19. Um laboratório próximo a Wuhan, cidade onde os primeiros casos de Covid foram registrados, estudava os efeitos do coronavírus em morcegos quando os primeiros casos em humanos apareceram.

Nos Estados Unidos, a prática de manipulação de vírus para estudos é restrita desde 2017. A Universidade de Boston respondeu que a pesquisa conta com aprovação do Comitê Institucional de Biossegurança dos Estados Unidos e da Comissão de Saúde de Boston.

Informações TBN


Em Feira de Santana, 56 pessoas aguardam por transferência para uma unidade hospitalar até esta segunda-feira, 17. As vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado. Os pacientes estão distribuídos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais.

Somente na UPA Queimadinha são 25 pacientes aguardando transferência. Dentre eles, um idoso de 78 anos, que espera há 16 dias transferência para tratar uma pneumonia. Na mesma unidade, um paciente de 42 anos, aguarda há 10 dias regulação para tratar problemas cardíacos.

Na UPA Mangabeira são 12 pacientes, como uma idosa de 89 anos, que está há quase um mês, exatamente, 29 dias esperando regulação para tratar complicações da diabetes. Além das UPAS, 19 pacientes estão distribuídos nas policlínicas municipais: Rua Nova (2), Parque Ipê (8), George Américo (5), São José (1) e Feira X (3).

REGULAÇÃO ESTADUAL

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.

Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.

Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.


Ainda distante da meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade – cerca de 11,5 milhões – contra a poliomielite no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez hoje (17) um novo apelo para que os pais ou responsáveis levem suas crianças às salas de vacinação. Nesta segunda-feira é comemorado o Dia Nacional da Vacina.

Até o momento, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a campanha imunizou 65,6% do público-alvo, cerca de 7,6 milhões de crianças. Apenas a Paraíba, com 95,09% das crianças imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amapá, a imunização está em 90,8%, segundo a pasta.

“Desde o dia 7 de agosto, temos feito um apelo à nação brasileira para que levem suas crianças com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da pólio e a meta é de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milhões de crianças que são aptas a receber essas vacinas”, ressaltou o ministro.

Alerta
O Brasil não registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas com a queda das taxas de vacinação desde 2015, diversos órgãos ligados à saúde alertam para o risco de retorno da doença.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu em setembro que esse risco é muito alto. “Precisamos vacinar a população, principalmente nossas crianças. É inaceitável que, em pleno século 21, nós tenhamos sofrimento das nossas crianças por doenças que já estão erradicadas há muito tempo”, acrescentou Queiroga.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crianças menores de 1 ano não é atingida desde 2017.

Ao listar esforços das secretarias de saúde de muitos estados que ainda não atingiram a meta, como atendimento em horários ampliado e aos finais de semana, Marcelo Queiroga também destacou que a baixa adesão tem ocorrido no mundo todo e que o comportamento não é uma exclusividade do Brasil. Queiroga ressaltou ainda que as vacinas do calendário nacional seguem disponíveis nos 38 mil postos de saúde do Brasil.

Poliomielite
A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doença, também chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando à paralisia de membros e alterações nos movimentos e pode até ser fatal.

O Ministério da Saúde adiantou que a vacina contra covid-19 da Pfizer – liberada para crianças de seis meses a menores de quatro anos – deve chegar ao Brasil na próxima semana.

“Nós estamos nas tratativas finais com relação à chegada das vacinas e a expectativa é de que elas já estejam no país em meados da próxima semana, na quarta-feira (26). Esse foi último dado que recebemos da própria empresa”, afirmou o secretário-executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, sem especificar quantidade.

*Agência Brasil

1 63 64 65 66 67 150