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Foto: Reprodução

Somente no mês de abril, Feira de Santana registrou 40 casos de Influenza, sendo 17 correspondentes ao tipo A e 23 ao B. Já no mês de março, apenas 11 foram contabilizados, sendo 1 referente ao tipo A e 10 ao B. O crescimento, de acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde, foi de 263%.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, explica que o tipo B é o mais comum entre a população feirense. Dos 60 casos de gripe confirmados de janeiro até abril deste ano, 19 estão relacionados ao vírus A e 41 ao B.

“A influenza A e B têm um quadro clínico muito parecido, com sintomas semelhantes que costumam aparecer entre o primeiro e o quarto dia da infecção. Febre, calafrios, tosse, dor de garganta e coriza são as queixas mais comuns”, explicou Carlita.

A coordenadora ainda destaca que a infecção pode ser prevenida através da vacina. Por ora, o imunizante é destinado apenas aos grupos prioritários, por serem considerados os mais vulneráveis. Para receber a dose, a pessoa que se enquadra dentro dos critérios deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira, e apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. 

Quem pode tomar a vacina contra gripe?

Idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, crianças a partir de seis meses até os cinco anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, os trabalhadores do transporte coletivo, portuários, os que atuam nas forças de segurança e salvamento, forças armadas, agentes penitenciários, população privada de liberdade e adolescentes ou jovens em medidas socioeducativas.

SECOM


Foto: Reprodução

A partir desta segunda-feira (08), a vacina contra gripe Influenza está liberada para toda a população feirense acima dos seis meses de idade. O imunizante segue disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (USF).

Para receber a dose, o interessado deve apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. É válido destacar que a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável.

O reforço tem como objetivo reduzir as complicações, internações e os óbitos decorrentes da infecção pelo vírus da Influenza. Até o momento, 23.617 pessoas já foram imunizadas contra a doença.

Quem trabalha durante o dia ou não tem disponibilidade para ir no horário comercial, pode ser vacinado à noite nas seis USFs vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30.Confira o endereço das USFs- Saúde na Hora:USF Campo Limpo I, V e VI: Rua Hosita Serafim, S/N, bairro Campo Limpo.USF Liberdade I, II e III: Rua El Salvador, S/N, bairro Feira VII.USF Queimadinha I, II e III: Rua Pernambuco, S/N, bairro Queimadinha.USF Parque Ipê I, II e III: Rua Ilha do Retiro, S/N, bairro Parque Ipê.USF Videiras I, II e III: Rua Iguatemi, S/N, bairro Mangabeira.USF Rua Nova II, III e Barroquinha: Rua Juvêncio Erudilho, 35, bairro Rua Nova.

SECOM


“Hormônio do Sono”: Venda de Melatonina mais que duplica em 2023

Foto: Reprodução.

A busca por uma boa noite de sono tem feito muitos brasileiros aderirem ao uso de melatonina, um hormônio produzido pelo cérebro que é responsável por regular e estimular o sono ao final do dia. Em 2022 foram comercializadas mais de 3,6 milhões de unidades do suplemento, que passou a ser vendido sem receita médica em outubro de 2021, após aprovação da Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa.

Um levantamento realizado pela Sindusfarma a pedido do SBT News revelou que as vendas de melatonina saltaram de 529,4 mil unidades entre janeiro e março de 2022 para 1,34 milhões no mesmo período de 2023, um aumento de 153,3%. A projeção é que este ano sejam comercializadas mais de 5 milhões de caixas do suplemento.

Os números são reflexo de um problema que preocupa a comunidade médica. Isso porque o uso inadequado e indiscriminado de melatonina, no longo prazo, pode causar declínio cognitivo grave, problemas psiquiátricos e pânico. O neurologista do Hospital Albert Einstein, Wanderley Cerqueira, explica que o hormônio é importante na regulação do sono e, consequentemente, na consolidação da nossa memória recente e antiga, porém não pode ser usado indiscriminadamente como “remédio para dormir”.

Atualmente, mais de 70 milhões de brasileiros sofrem com problemas no sono, o que inclui a insônia, segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). “Por conta do estresse, ansiedade, o uso de telas e substâncias psicoestimulantes, dentre outros fatores, o sono acaba sendo afetado, alterando a cognição, a memória. Muita gente acha mais fácil comprar melatonina na farmácia para arrumar o sono, o que está totalmente errado. Existem dúvidas se a melatonina exógena, que é desenvolvida em laboratório, tem realmente a ação da melatonina produzida pelo nosso organismo”, alerta Cerqueira. 

O neurologista também observa que o uso inadequado do hormônio pode causar problemas sérios de saúde e, inclusive, o efeito contrário esperado pelas pessoas: “Se for usado sem prestar atenção no horário do sono, de qualquer jeito, em qualquer quantidade, ela pode causar problemas sérios de memória, dores de cabeça, vômito, fadiga, sensação de medo, pânico e até insônia crônica”, finaliza.

Créditos: SBT News.


Foto: Reprodução

O dia D de vacinação contra Influenza e Covid não será realizado neste sábado (6) em Feira de Santana. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que nos próximas dias irá divulgar a data para que a população atualize a caderneta dos imunizantes, tendo em vista a dinâmica e o fluxo da cidade.

É válido destacar que apesar da recomendação do Ministério da Saúde, não existe a obrigatoriedade para que todos os municípios promovam o evento, de forma simultânea, em um único dia.

A SMS reforça que o dia D será uma intensificação das vacinas contra gripe influenza e do reforço contra a Covid com a bivalente. 

As 104 salas de vacina continuam abertas para toda a população. Aqueles, que não possuem disponibilidade para ir até as unidades durante o dia, devem procurar uma das seis Unidades de Saúde da Família, vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado de 8h às 20h30.

Secom


iStock
Imagem: iStock

Quem já passou dos 40 anos costuma sentir que nessa fase da vida fica um pouco mais difícil controlar o peso e eliminar a gordura que se acumula na barriga.

Isso acontece por questões fisiológicas, comportamentais e até mesmo sociais.

Alterações hormonais Conforme envelhecemos, há uma redução natural na produção de testosterona (homens) e progesterona (mulheres), hormônios que têm papel na queima de gordura corporal e ganho de massa muscular, explica Paulo Azevedo, professor do programa de pós-graduação em ciências do movimento humano e reabilitação da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Estilo de vida adquirido Com o passar dos anos, vai ficando cada vez mais difícil mudar alguns hábitos ruins que adotamos ao longo da vida, diz Gilson Godoy, médico especialista em fisiologia clínica do exercício pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e especialista em nutrologia pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). O sedentarismo, a má alimentação, o consumo regular de álcool, o estresse excessivo e o sono de má qualidade estão entre os comportamentos ruins que dificultam a perda de peso.

Compromissos sociais Nessa fase da vida, é mais comum que as reuniões com amigos e familiares se resumam a algo que envolve comer e ficar sentado (encontros em restaurantes, churrascos, pedir uma pizza etc.). Diferentemente de quando somos jovens, quando geralmente saímos para dançar ou fazer outras coisas que exigem caminhar ou ficar bastante tempo em pé. 

Rotina agitada O trabalho, cursos complementares, cuidados com os filhos e outros compromissos acabam “ocupando” tempo que antes poderia ser dedicado ao treino. Além disso, o estresse e a ansiedade podem levar ao consumo de doces, fast-food e outros alimentos calóricos, como forma de “compensar” as emoções negativas.

Como perder a barriga após os 40 anos?

Mulher fazendo musculação; pulley costas - iStock - iStock
Exercícios com peso são importantes para a redução da gordural na barriga e aumento da massa magraImagem: iStock

FAÇA TREINO DE FORÇA

Exercícios resistidos (musculação, funcional) estimulam a produção de testosterona e são importantes para melhorar a composição corporal —ou seja, diminuir o percentual de gordura e aumentar o de massa magra, conforme explicou Aline de Fátima Esteves Laureano, especialista em biomecânica da saúde e gestora da Clínica Espaço Inovar.

O treino de força ainda melhora a ação da insulina. Esse hormônio é responsável por “levar” o açúcar da corrente sanguínea para dentro das células, onde a substância é usada como combustível. Quando existe no organismo uma resistência à ação da insulina, esse açúcar acaba sendo estocado em forma de gordura.

NÃO FOQUE SÓ EM ABDOMINAIS

Muitas pessoas acham que esses exercícios são a chave para diminuir a barriga, mas isso é um engano. Abdominais gastam poucas calorias e não são tão efetivos para a perda de gordura quanto movimentos que trabalham vários músculos ao mesmo tempo, como agachamento, afundo, levantamento terra, remadas, barra fixa, flexão de braços, supino etc.

Além de ter um gasto calórico maior do que os abdominais, exercícios que recrutam vários grupos musculares ao mesmo tempo estimulam a produção de testosterona.

Obviamente, não é para você parar de fazer abdominais. Um bom treino de musculação deve ter exercícios para todas as partes do grupo. Apenas tenha em mente que você não deve ir para academia e fazer “só” abdominais para perder a barriga.

COMA BEM 

Ter uma alimentação saudável é o princípio básico para reduzir a gordura corporal em qualquer fase da vida. Evite consumir doces, refrigerantes e açúcar em geral e maneire em produtos ultraprocessados, fast-food, frituras e comidas gordurosas (com molho branco, empanados etc.).

Sua dieta deve ter como base alimentos naturais: carnes, ovos, verduras, legumes, castanhas, frutas, laticínios e grãos integrais —VivaBem tem 250 Cardápios para Emagrecer, com cinco refeições por dia, lista de compras e receita.

dieta DASH; mediterrânea; flexitariana; hipertensão - iStock - iStock
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CAPRICHE NO CONSUMO DE PROTEÍNAS

O nutriente é essencial para a construção muscular e garante bastante saciedade —ou seja, faz com que você coma menos nas refeições e demore para sentir fome, diminuindo a ingestão calórica ao longo do dia.

A proteína também reduz o índice glicêmico das refeições, evitando que o nível de açúcar na corrente sanguínea se eleve rapidamente e gere um pico de insulina. Como já falamos, o hormônio tem relação com o estoque de gordura corporal.

Portanto, procure incluir ao menos uma fonte de proteína em todas as suas refeições.

DURMA BEM E CONTROLE O ESTRESSE

Durante o sono, há um pico na produção de hormônios como a testosterona e o GH, que favorecem a queima de gordura corporal e estimulam o ganho de massa magra.

Dormir mal e/ou pouco ainda gera um estado de estresse crônico no organismo. Com isso, há um aumento no nível de açúcar no sangue e, em médio prazo, uma redução na ação da insulina, o que faz com que seu corpo acumule gordura na barriga. O estresse constante —por causa de dormir mal ou do trabalho— também inibe a produção de testosterona.

Dormir bem; importância do sono - iStock - iStock
Imagem: iStock

Pesquisas ainda mostram que pessoas que dormem mal tendem a consumir mais calorias ao longo do dia, pois acabam consumindo doces, fast-food e alimentos processados para aliviar o estresse e o cansaço.

Não é só estética: perder barriga é questão de saúde

Estudos indicam que quanto maior a circunferência abdominal, maior o risco de doenças cardiovasculares e morte precoce. Para evitar problemas de saúde, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que o tamanho máximo da barriga deve ser de 94 cm para homens e de 90 cm para mulheres.

O excesso de gordura na região abdominal é o mais perigoso para a saúde, pois essa gordura se acumula entre órgãos importantes, como o fígado, o pâncreas e o intestino, prejudicando seu funcionamento. Também gera um processo inflamatório constantes no organismo, responsável pelo aumento no risco de doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.

Informações Viva Bem UOL


Pessoa com rugas ao redor dos olhos - analogicus / Pixabay
Pessoa com rugas ao redor dos olhos Imagem: analogicus / Pixabay

Um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) dá esperanças sobre uma possível forma de atrasar o processo de envelhecimento humano. Os primeiros experimentos feitos com leveduras tiveram como resultado o prolongamento de sua vida útil em 82%.

Para entender melhor a pesquisa, é preciso voltarmos no tempo. Há três anos os primeiros experimentos começaram e os cientistas identificaram que as células de levedura seguem duas direções diferentes durante o envelhecimento.

Cerca de metade das células envelhece devido a um declínio gradual na estabilidade do DNA, onde a informação genética é armazenada. A outra metade envelhece ao longo de um caminho ligado ao declínio das mitocôndrias – parte da célula que produz a energia.

A partir dessa diferenciação, o grupo passou a manipular geneticamente esses processos para prolongar sua vida útil e expandiu a pesquisa usando biologia sintética para “criar” uma solução que evita que as células atinjam os níveis normais de deterioração associados ao envelhecimento. E os resultados foram animadores.

Circuitos genéticos

Todas as células, incluindo leveduras, plantas, animais e células humanas, contêm circuitos reguladores de genes responsáveis por muitas funções fisiológicas, incluindo o envelhecimento.

“Esses circuitos genéticos podem funcionar como nossos circuitos elétricos domésticos que controlam dispositivos como eletrodomésticos e carros”, diz Nan Hao, principal autor do estudo.

No novo estudo, os pesquisadores modificaram geneticamente o circuito que controla o envelhecimento celular.

O circuito reconectado funciona como um dispositivo semelhante a um relógio, chamado de oscilador de gene, que leva a célula a alternar periodicamente entre dois estados “envelhecidos”, evitando o compromisso prolongado com qualquer um deles e, assim, retardando a degeneração celular.

Retardando o relógio do envelhecimento

Ao contrário de inúmeras tentativas químicas e genéticas de forçar as células a estados artificiais de “juventude”, a nova pesquisa fornece evidências de que é possível retardar o “relógio” do envelhecimento, impedindo ativamente que as células se comprometam com uma trajetória predestinada de declínio e morte.

As células de levedura manipuladas com este método resultaram em um aumento de 82% no tempo de vida em comparação com as células de controle envelhecidas em circunstâncias normais.

“Nosso trabalho representa um exemplo de prova de conceito, demonstrando a aplicação bem-sucedida da biologia sintética para reprogramar o processo de envelhecimento celular. Ele pode lançar as bases para projetar circuitos genéticos sintéticos que efetivamente promovem a longevidade a organismos mais complexos”, resumiu Nan Hao.

*UOL com informações El País e Swissinfo


Cemitério em Manaus (AM) em meio à pandemia de coronavírus - Bruno Kelly/Reuters
Cemitério em Manaus (AM) em meio à pandemia de coronavírus Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Depois de pouco mais de três anos, trilhões de dólares em perdas e 20 milhões de mortos, a emergência internacional causada pela covid-19 chega ao fim, uma data que entra para a história recente da ciência e do mundo.

Nesta sexta-feira, a OMS anunciou que seus especialistas chegaram à conclusão de que o vírus não representa mais uma ameaça sanitária internacional e que, portanto, a crise é oficialmente declarada como encerrada. 

Pelas regras da agência, não existe uma declaração oficial do final da pandemia. Assim como a Aids, portanto, a covid-19 continuará a ter o status de pandemia. O regulamento sanitário criado pelos governos há quase 20 anos apenas permite que os cientistas anunciem o início de uma emergência global ou seu ponto final. Não há uma definição de pandemia e o termo está em negociação para o estabelecimento de um acordo que permitirá modificar a resposta global a novos surtos. 

Michael Ryan, diretor-executivo da OMS, confirmou que a emergência acabou. “Mas a ameaça não. A batalha não acabou. Provavelmente não haverá um ponto em que a OMS anunciará o fim da pandemia”, disse. “O vírus continua a contaminar. Levou anos para que a pandemia de 1918 terminasse”, afirmou. “Na verdade, a história mostra que uma pandemia só termina quando outra aparece”, insistiu.

Didier Houssin, chefe do comitê de Emergência da OMS, indicou que a decisão de encerrar a emergência foi apoiada por 95% dos cientistas do grupo. Segundo ele, três critérios foram estabelecidos para definir se a crise havia sido superada e, agora, a agência irá constituir um grupo que permitirá monitorar a evolução do vírus.

Uma morte a cada três minutos

A crise que abalou famílias, sonhos, economias e projetos foi a maior pandemia em cem anos. Mas segundo o diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, o anúncio não significa que o vírus desapareceu. Segundo ele, se necessário, a OMS voltará a restabelecer a emergência, dependendo da direção da doença. 

Hoje, a cada três minutos, uma pessoa ainda morre pela covid-19. Para ele, portanto, governos precisam fazer uma transição para uma normalidade. Mas sem abandonar o monitoramento da doença e sem desfazer os investimentos que foram realizados.

“Uma das grandes tragédias é que não precisa ter sido assim”, disse Tedros, denunciando o fracasso da comunidade internacional. “Perdemos vidas que não precisavam ter sido perdidas”, insistiu. “Precisamos prometer a nossos filhos e netos que não voltaremos a fazer esses erros”, disse.

A emergência havia sido declarada no final de janeiro de 2020, quando pouco mais de cem casos tinham sido registrados e casos sequer tinham oficialmente chegado às Américas. Nenhuma morte havia sido oficialmente declarada.

Hoje, os cálculos apontam que cerca de 20 milhões de pessoas morreram desde aquele momento, com quase 800 milhões de pessoas oficialmente contaminadas. Oficialmente, porém, os dados falam de 7 milhões de vítimas fatais. 

O vírus, cuja origem até hoje é fonte de mistério, foi responsável por uma explosão sem precedentes da pobreza e desemprego no mundo, desmontando 30 anos de avanços sociais. As perdas econômicas atingiram trilhões de dólares, enquanto a própria realidade política de diversos países foi profundamente alterada.

A covid-19 zombou de fronteiras, de ideologias e da postura de líderes supostamente “fortes” que se recusavam a aceitar a gravidade da crise. “Ninguém estava preparado”, disse Jarbas Barbosa, diretor-geral da OPAS (Organização Pan-americana de Saúde).

Ao longo de três anos, o vírus, a vacina, a ciência, as máscaras, os tratamentos, o isolamento social e até os sobreviventes foram politizados.

No Brasil, diante de um governo que adotou uma postura negacionista, a doença matou mais de 700 mil pessoas e o país esteve entre os locais de maior contaminação no mundo.

Se governos em várias partes do mundo já tinham encerrado a fase de emergência, a OMS ainda insistia que não era o momento de dar fim à declaração. O temor da instituição é de que, sem uma pandemia, governos vão reduzir investimentos e o monitoramento da doença, além do sequenciamento de amostras e a identificação de novas variantes.

Ainda assim, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, decidiu seguir a recomendação dos especialistas e decretar o fim da emergência.

Atraso de um ano e vírus que não desaparecerá

O anúncio acontece com um ano de atraso, em comparação ao que a OMS esperava. Nos primeiros meses da crise, em 2020, a previsão da agência era de que, até 2022, a pandemia perderia força. Mas, em 2021, a segunda onda da doença foi ainda mais violenta que a primeira. Já as vacinas, produzidas em tempo recorde, levaram meses para serem distribuídas aos países mais pobres.

Para a cúpula da OMS, essa concentração de doses nas mãos de poucos países no início da imunização foi um dos legados mais dolorosos da crise e um exemplo do fracasso da comunidade internacional.

Apesar de declarar o fim da emergência, a OMS deixou claro que a medida não significa que a covid-19 desapareceu. A entidade insiste que os sistemas de saúde terão conviver com a presença da doença e lidar com ela de maneira permanente.

Ao abrir o encontro nesta quinta-feira, Tedros afirmou que é “muito bom ver que a tendência de queda (de casos) continua”. “Em cada uma das últimas 10 semanas, o número de mortes registradas semanalmente foi o menor desde março de 2020”, comemorou.

“Essa tendência sustentada permitiu que a vida voltasse ao “normal” na maioria dos países e aumentou a capacidade dos sistemas de saúde de lidar com possíveis ressurgimentos e com o ônus da condição pós-covid-19″, disse.

“Ao mesmo tempo, persistem algumas incertezas críticas sobre a evolução do vírus, o que dificulta a previsão da dinâmica ou sazonalidade da transmissão futura. A vigilância e o sequenciamento genético diminuíram significativamente em todo o mundo, tornando mais difícil rastrear variantes conhecidas e detectar novas variantes”, alertou.

Segundo ele, as desigualdades no acesso a intervenções que salvam vidas também continuam a colocar milhões de pessoas em todo o mundo em risco desnecessário, principalmente as mais vulneráveis.

“E a fadiga da pandemia ameaça a todos nós. Todos nós estamos doentes e cansados dessa pandemia e queremos deixá-la para trás”, afirmou. “Mas esse vírus veio para ficar, e todos os países precisarão aprender a gerenciá-lo juntamente com outras doenças infecciosas”, completou.

Informações UOL


Foto: Reprodução

A variação de temperatura no Outono contribui para o surgimento de infecções respiratórias, como a gripe. Em Feira de Santana, a vacina contra essa doença está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira.

Até o momento, só podem receber a vacina as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários. São eles: idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, crianças a partir de seis meses até os cinco anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, professores e pessoas com comorbidades.

Também devem ser vacinados os trabalhadores do transporte coletivo, portuários, os que atuam nas forças de segurança e salvamento, forças armadas, agentes penitenciários, população privada de liberdade e adolescentes ou jovens em medidas socioeducativas.

Para receber a dose, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. É válido destacar que a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável.

Quem trabalha durante o dia ou não tem disponibilidade para ir no horário comercial, pode ser vacinado à noite nas seis USFs vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30.

Confira o endereço das USFs- Saúde na Hora:

USF Campo Limpo I, V e VI: Rua Hosita Serafim, S/N, bairro Campo Limpo.

USF Liberdade I, II e III: Rua El Salvador, S/N, bairro Feira VII.

USF Queimadinha I, II e III: Rua Pernambuco, S/N, bairro Queimadinha.

USF Parque Ipê I, II e III: Rua Ilha do Retiro, S/N, bairro Parque Ipê.

USF Videiras I, II e III: Rua Iguatemi, S/N, bairro Mangabeira.

USF Rua Nova II, III e Barroquinha: Rua Juvêncio Erudilho, 35, bairro Rua Nova.

SECOM


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Imagem: iStock

A tecnologia para edição genética de humanos, ainda no embrião ou depois de nascido, já foi aplicada na prática. No entanto, há questões éticas em aberto. Entenda como essas terapias funcionam e quais são seus limites.

Em 2018, um cientista chinês chamado He Jiankui chocou o mundo ao anunciar o nascimento de dois bebês com genomas editados. Para isso, ele usou um método para a edição do genoma conhecido como CRISPR-Cas9 ou “tesoura genética”. O pesquisador alterou os genes CCR-5 dos embriões gêmeos para criar uma resistência ao vírus HIV.

Essas duas crianças, além de uma terceira que nasceu um ano depois, são os primeiros bebês do mundo que tiveram os genes modificados. Cinco anos depois do experimento, os três estão saudáveis e levam uma vida normal.

O experimento, porém, gerou grande repúdio de cientistas e de leigos, e acabou resultando na prisão de Jiankui por três anos pelo uso de “práticas médicas ilegais”.

Embora as três crianças possam representar os primeiros casos de embriões geneticamente modificados, elas não são os únicos seres humanos com um genoma editado.

A técnica da “tesoura genética” foi aplicada em mais de 200 adultos em ensaios clínicos para o tratamento da anemia falciforme. As terapias de edição genética mudaram a vida dos participantes, curando a doença sanguínea que os incapacitava. Novos testes para outras doenças estão em fase de preparação.

O método CRISPR-Cas9

A súbita explosão de terapias genéticas na última década é decorrente do desenvolvimento do método CRISPR-Cas9. Embora a edição genética exista desde a década de 1990, o CRISPR foi revolucionário devido à sua maneira precisa e programável de alterar o DNA.

O CRISPR-Cas9 é um sistema molecular de duas partes. O CRISPR é um aglomerado de sequências que pode ser programado para encontrar um trecho específico do DNA num gene, e o Cas9 é um elemento de edição que corta a fita de DNA e adiciona uma nova peça nela.

Soa simples, mas a parte difícil é sua implementação – o processo precisa ocorrer em trilhões de células no corpo se for usado para o tratamento de doenças.

A “tesoura genética” só é adequada para o tratamento de doenças como mutações genéticas “simples” em um tipo de célula. Se há a certeza de que uma doença é causada por um erro em um gene, como a anemia falciforme ou certos tipos de câncer, o CRISPR tem potencial para tratá-la.

Os limites da terapia genética

O método não é aplicável ao tratamento de doenças genéticas complexas, com mutações múltiplas em vários genes e em diferentes tipos de células. “Poucos pacientes têm uma causa genética identificável [de doença] que pode ser atingida”, afirma David Curtis, especialista em genética clínica da Universidade College de Londres.

Curtis tem dúvidas se a “tesoura genética” pode ser usada para tratar qualquer doença que tenha mais de uma mutação genética envolvida, pelo menos por enquanto. “A terapia não vai ajudar em relação a doenças genéticas complexas, como a esquizofrenia. O cérebro é um alvo insanamente difícil de tratar – seriam necessárias várias mudanças no DNA de bilhões de células cerebrais para renovar aquelas que se desenvolveram erroneamente. Isso não parece provável que funcione”, ressalta.

Há duas abordagens principais para edição genética: a edição da linhagem germinativa e terapias com células somáticas.

A edição da linhagem germinativa é realizada durante o desenvolvimento embrionário. Ao modificar um embrião enquanto ele é apenas uma célula ou um pequeno número de células, são editadas também todas as células que se criaram a partir delas, ou seja, a edição genética ocorre em todas as células do corpo.

Esse método é ótimo para curar doenças, mas ele afeta também espermatozoides e óvulos, fazendo com que o gene editado seja passado para filhos e netos. Assim, a edição de embriões altera o curso da evolução para as próximas gerações.

É precisamente o uso deste método que está no cerne do debate sobre “bebê projetados” que colocou Jiankui na cadeia. Defensores desta técnica argumentam que ela pode erradicar doenças como o aids ou vários tipos de câncer. Já os críticos levantam questões relacionadas a “brincar de Deus”.

Potencial de terapia com células somáticas

No método com células somáticas, os genes são editados em células retiradas do paciente ou de um doador e depois reimplantadas. Esse processo foi usado para tratar a anemia falciforme e tem potencial para o tratamento de doenças provocadas por outros genes com mutações em apenas um trecho.

A maioria dos cientistas argumenta que a edição de células somáticas tem mais usos potenciais do que a de linhagem germinativa. Ela funciona, e evita questões complexas sobre bebês projetados. Mas essa terapia tem também seus problemas, e os mais sérios são os potenciais efeitos fora do gene no alvo.

“Há risco da introdução de mutações em locais não desejados do genoma ao usar o CRISPR, alterando ou desativando a função de outros genes. Os seus efeitos no corpo ainda não são conhecidos”, afirma Van Trung Chu, pesquisador desse método no Centro Max Delbrück de Medicina Molecular em Berlim.

Algumas mutações aleatórias no genoma podem ser inofensivas, mas outras podem causar câncer e outras doenças genéticas. Há maneiras de vasculhar o genoma em busca de mutações, mas ainda não está claro o que aconteceria se elas fossem encontradas. Mais edição genética para corrigir os erros da primeira edição?

“As mutações não são completamente aleatórias. Dependendo da ferramenta de edição genética Cas usada, dá para ter uma ideia onde as mutações provavelmente estarão”, acrescenta Chu.

Tudo que cientistas podem fazer agora é realizar análises profundas de sequenciamento de genomas para encontrar alterações potenciais fora do gene alvo. É uma espécie de agulha no palheiro, se se souber em qual palheiro procurar. “No longo prazo, novas formas do CRISPR-Cas9 estão sendo desenvolvidas com menos efeitos colaterais potenciais”, avalia Chu.

A questão ética

A edição genética não está sendo desenvolvida num vácuo ético. Cientistas e leigos têm questionado essa tecnologia mesmo antes dela ter se tornado possível. A questão ética é, em parte, monitorada pelos próprios pesquisadores, cuja maioria concorda que a edição de embriões está fora dos limites.

O revés legal em relação aos bebês resistentes ao HIV de Jiankui abriu o precedente para a seriedade com que os países tratam a edição genética. “Está bem claro agora, não se pode editar o DNA da linhagem germinativa”, destaca Chu.

Já a edição genética chegou para ficar, mas não sem resistência. Para muitos, os cientistas estariam “brincando de Deus”. Para outros, o método causa desconforto e até repulsa, pois interfere na natureza.

Mas, novamente, pais não ficariam felizes se seus filhos pudessem ser curados ou que doenças fossem prevenidas com a edição genética? A ferramenta para tratar e erradicar algumas doenças já existe. O que é mais ético: usar a tecnologia disponível para a cura ou não usá-la em nenhum caso?

Informações Viver Bem UOL


A Bahia assegurou junto ao Ministério da Saúde mais de R$ 42 milhões do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) executará cerca de R$ 27,7 milhões do total destinado ao estado, sendo responsável pela realização de procedimentos cirúrgicos em 381 dos 417 municípios. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (28).

Entre os procedimentos a serem executados estão: tratamento cirúrgico de varicocele, plástica mamária feminina não estética, histerectomia, litotripsia, retirada de placa e/ou parafuso e ressecção endoscópica de próstata. O acesso dos pacientes aos procedimentos elencados no Programa se dará a partir do cadastro Sistema Lista Única, no caso da gestão estadual. No caso da gestão municipal, a partir dos sistemas próprios de regulação.

Para a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, “esse recurso comprova um novo momento para a saúde da Bahia na relação com o Governo Federal. Para além de diálogo, contamos com a sensibilidade do gestor federal para assegurar os recursos para os baianos”, ressalta a secretária.

Demanda represada pela Covid-19

O Governo do Estado já realizou 140 mil cirurgias eletivas desde março do ano passado, englobando mais de 45 tipos de procedimentos, levando atendimento de qualidade para quem mais precisa. Para acelerar a realização das cirurgias nos hospitais estaduais e unidades credenciadas a Sesab, foi adotada também uma estratégia itinerante, o que permitiu viabilizar a realização dos exames pré-operatórios e anatomopatológicos em localidades que não contavam com estrutura.

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