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MICROGEN IMAGES/SCIENCE PHOTO LIBRARY/GettyImages

É amplamente reconhecido que o sono desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar. Estudos extensos têm documentado a relação entre a qualidade e a quantidade do sono e diversos aspectos da saúde humana. Quem já teve uma noite mal dormida pode atestar como isso afeta a energia e o humor no dia seguinte.

De acordo com um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA de 2023, aproximadamente 18% dos adultos americanos usam algum tipo de medicamento para auxiliar o sono. Esse número é significativo e levanta questões sobre a eficácia e segurança desses medicamentos.

Conversei com a Dra. Leana Wen, especialista em saúde da CNN, para obter insights sobre o sono e seus tratamentos. Ela ressaltou que a deficiência de sono pode levar a problemas de saúde graves, como diabetes e pressão alta, e pode afetar negativamente o sistema imunológico e o funcionamento cognitivo.

Quanto aos tratamentos médicos para o sono, a Dra. Wen destacou que muitos medicamentos têm efeitos colaterais significativos e podem causar dependência. Ela enfatizou a importância de uma avaliação individualizada para determinar a melhor abordagem de tratamento para cada pessoa.

A discussão também abordou o uso de suplementos como a melatonina, que tem sido uma opção popular para melhorar o sono. Embora possa ser útil para algumas pessoas, a Dra. Wen alertou que os suplementos não são regulamentados da mesma forma que os medicamentos prescritos e podem variar em qualidade e pureza.

Além dos tratamentos farmacêuticos, a Dra. Wen destacou a importância de considerar medidas não farmacêuticas, como ajustes no estilo de vida e ambiente de sono. Ela recomendou manter uma rotina regular de sono, criar um ambiente propício para dormir e evitar estimulantes antes de dormir.

A discussão também incluiu a recente tendência do “mocktail da garota sonolenta”, uma mistura de suco de cereja azeda e magnésio, que tem sido promovida como um remédio natural para o sono. Enquanto a Dra. Wen não considera essa mistura como uma solução baseada em evidências, ela reconheceu que pode ser segura e eficaz para algumas pessoas.

Em resumo, a discussão destacou a complexidade do sono e a importância de uma abordagem individualizada para o tratamento. A Dra. Wen enfatizou a necessidade de consultar um profissional de saúde para avaliar as opções de tratamento mais adequadas a cada indivíduo.

Informações TBN


Foto: iStock


O Brasil alcançou, nesta segunda-feira (29/4), a marca de 4.127.571 de casos prováveis de dengue em 2024. A informação consta na mais recente atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses, abastecido com base em dados do Ministério da Saúde.

No total, são 1.937 mortos pela doença. Esta é a maior quantidade de óbitos confirmados desde o início da série histórica no país, em 2000. O número supera, inclusive, o recorde registrado em todo o ano de 2023 (1.094 mortes).

Em relação ao número de casos, 2024 (4.127.571) já supera os dois anos que haviam registrado maior quantidade de infectados, até então: 2015, com 1.688.688 diagnósticos, e 2023, com 1.641.278.

São Paulo lidera o ranking de número de casos graves da doença (9.006), seguido por Minas Gerais (6.929) e Paraná (6.489).

Segundo o Ministério da Saúde, o alto volume de casos registrado neste ano tem relação com fatores como as mudanças climáticas e a circulação de mais de um sorotipo do vírus.

Metrópoles


Laboratório farmacêutico é alvo de ação coletiva movida por dezenas de famílias no Reino Unido

AstraZeneca admitiu que vacina pode causar síndrome de trombose com trombocitopenia | Foto: Allison Sales/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pela primeira vez, a AstraZeneca admitiu à Justiça que sua vacina contra a covid pode causar “efeito secundário mortal”. O laboratório farmacêutico é alvo de ação coletiva movida por dezenas de famílias que culpam a companhia por supostos efeitos colaterais que podem ter provocado “danos à saúde ou até mesmo a morte” de pacientes vacinados. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Os advogados que representam os familiares acreditam que alguns deles podem receber indenização de até £ 20 milhões (R$ 128 milhões). 

Apesar de contestar as alegações, a AstraZeneca, com sede em Cambridge, no Reino Unido, reconheceu em um documento legal apresentado em fevereiro ao Tribunal Superior que a sua vacina pode, “em casos muito raros”, causar síndrome de trombose com trombocitopenia (TTS)”. 

A condição leva à formação de coágulos, o que provoca uma redução do número de plaquetas no sangue. As plaquetas ajudam o sangue a coagular. Uma vez que admitiu a reação, a AstraZeneca pode ter de indenizar cada caso, de acordo com o jornal inglês The Telegraph.

A notícia veio à tona poucos dias depois de a empresa informar que a receita no primeiro trimestre de 2024 foi de £ 10 bilhões (R$ 641 bilhões), o que representa um aumento de 19%. 

Quem pede indenização

De acordo com o Daily Mail, um dos pacientes que buscam indenização por lesões relacionadas à vacina da AstraZeneca é o engenheiro de TI Jamie Scott. Ele teria ficado com uma lesão cerebral permanente após receber a vacina, em abril de 2021. Ele é pai de dois filhos, e não consegue trabalhar desde então.

Vacina
Mais de 80 britânicos teriam morrido de complicações aparentemente ligadas à vacina da AstraZeneca| Foto: Reprodução/Pexels/Gustavo Fring

Este é um dos 51 processos apresentados no Tribunal Superior e que buscam ressarcimento por danos. Advogados que representam vítimas e famílias estão processando a AstraZeneca sob a Lei de Proteção ao Consumidor de 1987.

Cerca de 50 milhões de doses da vacina AstraZeneca foram distribuídas no Reino Unido no total. Dados oficiais mostram que mais de 80 britânicos teriam morrido por complicações de coágulos sanguíneos possivelmente ligados à vacina da AstraZeneca, segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido. 

Como as autoridades de saúde não encomendaram mais doses, isso significa que a vacina foi praticamente retirada no Reino Unido.

A AstraZeneca diz que sua vacina é responsável por salvar cerca de 6 milhões de vidas em todo o mundo durante a pandemia de covid.

Informações Revista Oeste


Usuários do Reddit acreditam que esses efeitos colaterais sexuais são consequência da baixa testosterona causada pelo medicamento Ozempic

Foto colorida de um homem segurando uma banana - Metrópoles

O uso de Ozempic tem sido associado a uma série de efeitos colaterais, como o mau hálito, queda de cabelo e até ganho de peso após o abandono da medicação. Agora, os homens afirmam estar enfrentando disfunção erétil, conforme relatado em várias postagens do fórum online Reddit.

“Sou um homem de 39 anos e, até começar o Ozempic, não tinha problemas de disfunção erétil”, afirmou um suposto usuário. “Estou usando Ozempic há três meses. O nível de testosterona caiu muito rapidamente e estou em tratamento para consertar isso agora.”

Imagem colorida: casal sentado em cama - Metrópoles
A disfunção erétil ocorre quando um homem não consegue ter ou manter uma ereção firme o suficiente para a relação sexual

Outra pessoa escreveu: “Comecei a tomar Ozempic para diabetes tipo 2 há cerca de seis meses, aumentando minha dosagem a cada quatro semanas até atingir 1 mg. Nesse período, passei a achar quase impossível alcançar ou manter uma ereção.”

A evidência não é puramente anedótica. Embora os estudos sobre a ligação entre Ozempic e impotência sejam escassos, uma pesquisa de fevereiro deste ano descobriu que um em cada 75 homens relatou ter experimentado o sintoma de disfunção erótica.

Qual o motivo?

Alguns especialistas em saúde afirmam que o efeito colateral tem a ver com o fato do Ozempic ser um semiglutida. O medicamento pode potencialmente contribuir para a impotência devido aos seus efeitos no músculo liso vascular e no fluxo sanguíneo, de acordo com um estudo de 2021.

Vale citar que estudos já mostraram níveis decrescentes de testosterona – um fator importante na libido – devido à perda de peso causada pelo Ozempic.

Uma pesquisa, inclusive, revelou que o emagrecimento pode “reduzir a prevalência de níveis baixos de testosterona em homens de meia-idade com excesso de peso” em quase 50%.

Apesar dos relatos, ainda não tem nenhuma informação cientificamente comprovada acerca do efeito colateral sexual.

Informações Metrópoles


Sete de 11 estudos existentes revelaram algum efeito benéfico da prática

Foto: Visualhunt.com/CC BY

Um artigo publicado pelo site da BBC afirma que ejacular com frequência reduz o risco de desenvolvimento de câncer de próstata. O autor do texto é Daniel Kelly, professor de bioquímica na Universidade Sheffield Hallam.

Segundo ele, existem algumas evidências que respaldam esta ideia. De acordo com o estudioso, uma revisão recente que analisou todas as pesquisas médicas relevantes realizadas nos últimos 33 anos mostrou que sete dos 11 estudos revelaram algum efeito benéfico da frequência da ejaculação no risco de câncer de próstata.

“Embora os mecanismos por trás não sejam completamente compreendidos, estes estudos se encaixam na ideia de que a ejaculação pode reduzir o risco de câncer de próstata, ao diminuir a concentração de toxinas e estruturas semelhantes a cristais que podem se acumular na próstata e potencialmente causar tumores”, afirma Kelly.

“Da mesma forma, a ejaculação pode alterar a resposta imunológica na próstata, reduzindo a inflamação — fator de risco conhecido para o desenvolvimento de câncer — ou aumentando a defesa imunológica contra células tumorais.”

Ele explica que, alternativamente, ao reduzir a tensão psicológica, a ejaculação pode diminuir a atividade do sistema nervoso, o que impede que certas células da próstata se dividam muito rapidamente, aumentando a chance de se tornarem cancerígenas.

Conforme o pesquisador, a idade desempenha um papel nisso. “Muitas vezes, a frequência da ejaculação só era protetora nas idades de 20 a 29 anos, ou de 30 a 39 anos — e, às vezes, somente mais tarde (50 anos ou mais). E, na verdade, aumentava o risco entre os mais jovens (20 anos)”, afirma.

Outras vezes, assinala o professor, ejaculação na adolescência (quando a próstata ainda está se desenvolvendo e amadurecendo) apresentou o maior impacto no risco de câncer de próstata décadas mais tarde.

Mas qual a frequência?

Segundo Kelly, um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, mostrou que homens que ejaculavam 21 vezes ou mais por mês apresentavam um risco 31% menor de câncer de próstata em comparação com homens que relataram ejacular de quatro a sete vezes por mês ao longo da vida.

Descobertas semelhantes foram feitas na Austrália, onde o câncer de próstata apresentou 36% menos chance de ser diagnosticado antes dos 70 anos em homens que ejaculavam, em média, de cinco a sete vezes por semana, em comparação com homens que ejaculavam menos de duas a três vezes por semana.

Outras pesquisas têm uma visão muito mais modesta, sendo mais de quatro ejaculações por mês a frequência que proporciona efeitos protetores em algumas faixas etárias e pacientes.

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais diagnosticado entre os homens a nível mundial — seguido de perto pelo câncer de pulmão. No Brasil, a cada hora, oito homens recebem o diagnóstico da doença.

Como a próstata é um órgão reprodutivo cuja principal função é ajudar a produzir o sêmen — o fluido que transporta os espermatozoides na ejaculação —, os pesquisadores se perguntam há muito tempo sobre o efeito de fatores sexuais no risco de câncer de próstata.

Informações Bahia.ba


Foto: Reprodução.

A demência é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, pesquisas recentes indicam que o trabalho, tanto cognitivo quanto físico, pode desempenhar um papel importante na prevenção dessa doença. Vamos explorar como o trabalho pode contribuir para manter nossa saúde cerebral:

  1. Atividade Cognitiva:
    • Estimulação Mental: O envolvimento em atividades cognitivamente estimulantes, como leitura, escrita, jogos e visitas à biblioteca, está associado a um menor risco de demência. Um estudo realizado pela Rush University em Chicago descobriu que pessoas com altos níveis de atividade cognitiva desenvolveram Alzheimer, em média, cinco anos mais tarde do que aquelas com baixos níveis de atividade.
    • Criação de Reserva Cognitiva: Manter a mente ativa ao longo da vida pode criar uma “reserva cognitiva”. Isso significa que, mesmo que você tenha predisposição genética para a doença, a reserva cognitiva pode atrasar o início dos sintomas.
  2. Atividade Física:
    • Exercício Regular: A prática regular de exercícios físicos está associada a benefícios cognitivos. O aumento do fluxo sanguíneo para o cérebro, a redução do estresse e a melhoria da função cardiovascular podem ajudar a proteger contra a demência.
    • Manutenção da Saúde Geral: O trabalho físico ativo, como caminhar, nadar ou jardinagem, mantém o corpo saudável e, por consequência, o cérebro. A saúde cardiovascular e a circulação sanguínea adequada são essenciais para a função cerebral.
  3. Socialização:
    • Rede Social Ativa: O trabalho muitas vezes envolve interações sociais. Manter uma rede social ativa, seja no trabalho ou fora dele, está associado a um menor risco de demência. A solidão e o isolamento social podem ser fatores de risco.
  4. Rotina e Propósito:
    • Estrutura Diária: O trabalho proporciona uma rotina diária, o que é benéfico para o cérebro. Ter horários regulares e tarefas a cumprir ajuda a manter a mente ativa.
    • Senso de Propósito: O trabalho dá significado à vida e um senso de propósito. Ter objetivos e responsabilidades contribui para a saúde mental.
  5. Equilíbrio e Moderação:
    • Evite o Excesso: Embora o trabalho seja benéfico, o excesso de estresse e longas jornadas podem ter efeitos negativos na saúde cerebral. O equilíbrio é essencial.

Em resumo, manter-se ativo mental e fisicamente, socializar, ter uma rotina e encontrar propósito no trabalho são estratégias importantes para prevenir a demência. Comece hoje, independentemente da sua idade, e colha os benefícios para a saúde cerebral a longo prazo.

Com informações da Health Harvard.


Nos primeiros quatro meses de 2024, o Brasil registrou 158.382 casos prováveis de chikungunya e superou a marca do ano passado

Foto mostra o mosquito aedes aegypti em close - Metrópoles

O Brasil registrou 158.382 casos prováveis de chikungunya em 2024, segundo dados do Painel de Arboviroses, com informes diários de dengue, zika e chikungunya, do Ministério da Saúdeatualizado nessa sexta-feira (27/4). O número supera a taxa total de 2023, 158.061.

Apesar da alta nos registros da doença, o percentual não bateu o recorde da série histórica. O maior número de casos da doença foi detectado em 2016, com 277.882, seguido por 2017, com 185.593.

Até o momento, 80 mortes pela doença foram confirmadas desde janeiro e 102 seguem em investigação. Durante todo ano passado, foram 122. De acordo com o Ministério da Saúde, o recorde de vidas perdidas pela chikungunya foi registrado em 2016, com 318.

Minas Gerais é a unidade da federação com a maior incidência da doença, com 486,5 casos para cada 100 mil habitantes. Seguido por Espírito Santo (206,8), Mato Grosso (181,2) e Mato Grosso do Sul (129).

Pessoa deitada com uma das mãos na cabeça enquanto olha para um termômetro- Metrópoles - dengue

Estar atento aos sinais e saber identificar as distinções é importante para um diagnóstico e tratamento precisos, pois, apesar do que se pensa, essas doenças são perigosas e podem matar boonchai wedmakawand/ Getty Images

Na dengue, os sinais e sintomas duram entre dois e sete dias. As complicações mais frequentes, além das já mencionadas, são dor abdominal, desidratação grave, problemas no fígado e neurológicos, além de dengue hemorrágica Uwe Krejci/ Getty Images

Além disso, dores atrás dos olhos e sangramentos nas mucosas, como a boca e o nariz, também podem acontecer em pacientes que contraem a dengue SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Os sintomas da zika são iguais aos da dengue, só que a infecção não costuma ser tão severa e passa mais rápido. Há, no entanto, um complicador caso a pessoa infectada esteja grávida Sujata Jana / EyeEm/ Getty Images

Nestas situações, a doença pode prejudicar o bebê em formação causando microcefalia, alterações neurológicas e/ou síndrome de Guillain-Barré, no qual o sistema nervoso passa a atacar as células nervosas do próprio organismoDIGICOMPHOTO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Já os sintomas da chikungunya duram até 15 dias e, segundo especialistas, provoca mais dores no corpo, entre as três doenças Peter Bannan/ Getty Images

Assim como a infecção pela zika, a chikungunya pode resultar em alterações neurológicas e síndrome de Guillain-Barré Joao Paulo Burini/ Getty Images

Apesar de não existirem tratamentos para as doenças, há medicamentos que podem aliviar os sintomas, bem como a indicação de repouso total. Além disso, aspirinas não devem ser utilizadas, pois podem piorar o quadro do paciente Milko/ Getty Images

Caso haja suspeita de infecção por qualquer um dos vírus, é importante ir ao hospital para identificar do que se trata e, assim, iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível FG Trade/ Getty Images

Mosquitos Aedes aegypti dentro de um tubo transparente - Metrópoles

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Transmissão da doença

Assim como a dengue e zika, a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A principal forma de prevenção das doenças é eliminar água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros do mosquito, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e piscinas sem uso ou em manutenção.

Os principais sintomas são:

Em casos de suspeita da doença, a indicação é procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou posto de saúde mais próximo.

Informações Metrópoles


Foto: Athima Tongloom/Getty Images

Foto: Athima Tongloom/Getty Images

A inflamação atua como uma resposta natural do organismo em casos de infecções, lesões ou exposição a substâncias prejudiciais. Funciona como um aviso para que o corpo aja combatendo uma ameaça ou agente externo.

No entanto, às vezes, a ameaça nem existe e o corpo está trabalhando como se ela estivesse ali, em um estado permanente de alerta. Esse tipo de inflamação, que é chamada de crônica, costuma estar relacionada a hábitos de vida ruins, como consumo excessivo de ultraprocessados, sono desregulado, tabagismo e estresse contínuo. Reconhecer os sinais de uma inflamação crônica é importante para prevenir condições médicas mais graves.

O médico Gustavo Feil, especializado em longevidade, elenca os sintomas da inflamação:

– dores no corpo;
– imunidade enfraquecida;
– fadiga crônica;
– insônia;
– alterações de humor;
– ansiedade;
– depressão;
– ganho de peso.

“É fundamental estar atento aos sinais, pois eles podem indicar desequilíbrios e problemas subjacentes que precisam ser abordados. Dores articulares, inchaço e problemas digestivos também são comuns em quadros de inflamação”, explica o especialista.

O endocrinologista Ricardo Barroso, que atua em São Paulo, ressalta que as pessoas não devem naturalizar as dores. Segundo ele, dores no corpo, musculares, articulares e de cabeça são sugestivas de inflamações, apesar de estarem presentes em outros quadros também.

“Essas sensações desconfortáveis podem ser causadas por marcadores inflamatórios. São substâncias geradas em uma região do corpo, que circulam, dando origem a vários sintomas. As citocinas inflamatórias podem alcançar até o sistema nervoso central, gerando alterações de humor, depressão e ansiedade”, exemplifica Barroso.

Para diagnosticar a inflamação no corpo e descobrir o que está provocando-a, os médicos costumam solicitar exames diversos, como hemograma completo, painel de coagulação, proteína C reativa, hemoglobina glicada, ferritina, VHS, colesterol total e fracionado, triglicerídeos e enzimas hepáticas, entre outros.

Como combater?

O médico explica que mudanças no estilo de vida conseguem prevenir inflamações crônicas. Alimentação, sono e gerenciamento do estresse são pilares para quem deseja uma vida saudável.

Além disso, é importante ter o acompanhamento de profissional qualificado, capaz de fazer uma abordagem sistêmica do organismo. “As inflamações demandam uma compreensão do todo para que sejam controladas, é um trabalho voltado a longevidade e bem-estar”, afirma o especialista.

Fonte: Metrópoles


Mudanças no metabolismo provocam perda de massa muscular na terceira idade. Suplementos são aliados para reverter o quadro

Fotografia mostra medidor de whey cheio de pó marrom. O produto também está espalhado na mesa - Metrópoles

Um dos efeitos do envelhecimento é a perda de força e massa muscular. Conforme os anos avançam, as células do tecido musculoesquelético não respondem da mesma forma aos estímulos, o fenômeno é chamado de sarcopenia.

A sarcopenia leva à redução da mobilidade e da autonomia de idosos e afeta, aproximadamente, metade das pessoas acima de 80 anos. Entretanto, a condição pode ser prevenida, garantindo um envelhecimento mais saudável.

Dieta pode combater a sarcopenia

Os especialistas explicam que quanto antes os cuidados forem iniciados, melhor. A perda de massa muscular começa por volta dos 50 anos, então é fundamental organizar a alimentação e o treino físico para o ganho de massa muscular.

A alimentação deve priorizar alimentos ricos em proteínas. Enquanto adultos devem comer cerca de 0,8 gramas de proteína por quilo de peso, os idosos devem ingerir diariamente 1,2 gramas de proteínas por quilo para evitar o aparecimento da sarcopenia.

Ou seja, enquanto um adulto de 60 quilos deve comer ao menos 48 gramas de proteína ao dia, no caso de idosos a ingesta recomendada é de 72 gramas diárias.

Ingerir tamanha quantidade de proteínas no cardápio diário, porém, é bastante desafiador, por isso os suplementos surgem como valiosos aliados.

“Para ilustrar, é bom lembrar que um ovo tem 6 g de proteínas”, diz a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. “Por isso os suplementos proteicos são indicados, especialmente nos casos em que já se nota uma perda de massa muscular no idoso”, afirma.

Confira os melhores suplementos para evitar perda muscular:

Whey protein

O uso de whey protein, suplemento concentrado produzido a partir do leite ou da soja, é um dos maiores aliados para manter bons níveis de ingestão de proteínas.

Cada scoop do produto pode oferecer até 30 gramas de proteína, ajudando tanto a reduzir o risco de sarcopenia como a promover recuperação de massa muscular. “A proteína deve ser consumida em todas as refeições para que o idoso consiga ter os nutrientes necessários para a recuperação da massa muscular”, indica a nutróloga. O recomendado é ingerir de 20 a 40 g de whey ao dia.

Creatina

A creatina é um grupo de aminoácidos que fornece energia rápida aos músculos, ajudando na hipertrofia, ou seja, no ganho de massa ou na recuperação dela.

Também é uma boa aliada para pessoas preocupadas em prevenir a perda de massa magra. A creatina tem indicação de consumo diário de 0,3 gramas por quilo de peso uma vez ao dia para combater a sarcopenia, devendo ser especialmente utilizada quando combinada a um treinamento físico de resistência, como a musculação.

Cálcio e vitamina D

Para reverter a sarcopenia, outros suplementos que podem ser usados são o cálcio e a vitamina D. Ambos desempenham um papel na construção de massa muscular, melhorando a síntese das proteínas obtidas na alimentação. Uma dose diária de 1,2 a 1,5 gramas de cada um destes minerais, dependendo da alimentação e dos hábitos individuais, pode combater a sarcopenia.

Colágeno

Embora as evidências científicas dos benefícios do colágeno sejam mais recentes que dos demais suplementos, trabalhos de 2022 para cámostram que é possível conseguir recuperação muscular a partir do uso desse componente, já que a falta de colágeno pode causar um maior desgaste de articulações e, consequentemente, da musculatura.

Para a nutricionista Alessandra Feltre, da empresa de suplementos Puravida, a ingestão combinada de colágeno com proteína e creatina potencializa os benefícios para idosos.

“A grande variedade de suplementos no mercado pode gerar uma certa confusão sobre as indicações de uso, por isso sempre recomendo que o paciente procure ajuda especializada para esclarecer todas as dúvidas e a melhor forma de suplementar. Em alguns casos, a reposição pode ser feita por alimentação e, em outros, com suplementos com insumos que realmente tragam benefícios para o corpo”, indica.

Informações Metrópoles


Ao contrário do que ocorre na síndrome de burnout, em vez de colapsarem, as pessoas com burnon continuam a correr em suas “rodas de hamster”, o que pode causar depressão crônica por exaustão.

O termo burnon foi criado pelos psicólogos Timo Schiele e Bert te Wildt, da clínica psicossomática em Kloster Dießen, próximo a Munique, que oferece tratamento a pacientes com síndrome de burnout. — Foto: Divulgação

O termo burnon foi criado pelos psicólogos Timo Schiele e Bert te Wildt, da clínica psicossomática em Kloster Dießen, próximo a Munique, que oferece tratamento a pacientes com síndrome de burnout. — Foto: Divulgação 

Muitas pessoas parecem estar constantemente eletrificadas. Elas são apaixonadas por suas profissões; seus celulares são suas companhias constantes e elas sempre podem ser encontradas, à noite ou nos finais de semana. 

Elas gostam do trabalho, embora seus afazeres continuem acumulando cada vez mais. De um lado, os prazos; de outro, os problemas. Isso tudo além da família, crianças e amigos: eles querem tratar todos da maneira correta. Apesar desse ritmo frenético, ainda querem praticar esportes e comparecer a eventos. 

Mas, permanecer o tempo todo “aceso” pode ser perigoso. O estresse constante, sem pausas reais, pode adoecer as pessoas. Essa sobrecarga crônica é descrita como um termo relativamente novo: burnon

Diferenças entre burnon e burnout:

O termo burnon foi criado pelos psicólogos Timo Schiele e Bert te Wildt, da clínica psicossomática em Kloster Dießen, próximo a Munique, que oferece tratamento a pacientes com síndrome de burnout. 

Os sintomas de burnout incluem exaustão, performance reduzida e cinismo – uma distância mental do trabalho. 

No caso do burnon, os sintomas são diferentes, explica Timo Schiele à DW. “Ao contrário, as pessoas afetadas descrevem uma conexão demasiadamente próxima e entusiástica com seu trabalho, às vezes mais como uma super excitação. Isso fez com que surgisse a descrição da síndrome de burnon.

As pessoas afetadas possuem paixão pelo trabalho, mas o estresse constante gera tensões constantes. Muitos sofrem inicialmente de dores no pescoço, nas costas, dores de cabeça e bruxismo (ato de ranger os dentes). 

A vida exaustiva em suas rodas de hamster os leva ao desespero. Eles perdem a esperança de melhorar suas condições, não conseguem mais se sentir felizes e questionam o sentido das coisas. 

“Além das comorbidades psicológicas e doenças secundárias, como depressão, ansiedade ou vícios, também acreditamos que os afetados podem sofrer cada vez mais de fenômenos psicossomáticos, como pressão alta, e suas possíveis consequências”, diz, Schiele. A pressão sanguínea alta aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos e derrames. 

Causas mais comuns de burnon

Nossas vidas cotidianas estão cada vez mais frenéticas. O sucesso profissional e o reconhecimento social têm importância central. A competição intensa, as crises econômicas e os preços altos podem aumentar o estresse. 

Até agora, existem mais dados sobre o burnout. A empresa alemã de seguros de saúde Provona registrou um aumento de 20% nos casos em 2023, em comparação com o ano anterior, sendo que um quinto dos trabalhadores teme adquirir a síndrome. 

Qualquer pessoa que queira não apenas concluir vários afazeres em seu cotidiano frenético, mas também completá-los da melhor maneira possível, está especialmente propensa à síndrome de burnon. “Acreditamos que multas das pessoas afetadas possuem alto nível de motivação para realizar funções e se sentem mal ao cometer erros ou não fazer as coisas de maneira perfeita”.

Segundo Schiele, essas pessoas pensam ter uma capacidade de ação reduzida devido a determinadas restrições. “Com frequência, vemos pessoas que impõem muitas restrições a si mesmas, por exemplo, através do perfeccionismo.” 

Para conseguir escapar da roda de hamster e da tensão crônica constante, é necessário, primeiramente, reconhecer o problema, diz o especialista. 

“O primeiro passo no tratamento, como costuma ser o caso, é se tornar consciente do problema. As pessoas com síndrome de burnon com frequência aparentam estar funcionais, motivo pelo qual costumamos nos basear em relatos de familiares ou pessoas próximas. É também importante refletirmos sobre nossos próprios valores pessoais.” 

Em particular quando as pessoas são apaixonadas pelo trabalho, elas tendem a negligenciar suas necessidades pessoais em meio ao cotidiano estressante. 

“Se isso se torna uma condição permanente, ficamos cada vez mais insatisfeitos. Por isso, é importante parar para perguntar a si mesmo: ‘O quão importante para mim são as coisas com as quais preencho minha vida diária? Estou usando minha energia nas áreas adequadas para mim?’ Se a resposta for negativa, é porque está na hora de mudar algo e tentar ver quais espaços pequenos somos capazes de criar, interna e externamente. Este é, com frequência, um grande passo”, diz Schiele. 

Como reduzir o estresse constante

O tipo de relaxamento que é bom para cada pessoa depende das preferências individuais. Podem ser caminhadas, meditação ou ioga. O fundamental é desacelerar a vida diária e se acalmar. 

Também faz sentido buscar ajuda profissional, como cuidados terapêuticos ou médicos. 

A importância de se dar nome à doença 

O burnout é considerado já há algum tempo como uma doença da moda. Até hoje, nem o burnout ou o burnon foram definidos como doenças mentais autônomas, mesmo que seus graves impactos à saúde sejam reconhecidos. 

Os sintomas possuem grande variação, o que dificulta classificar as síndromes de maneira uniformizada, como na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também relaciona problemas mentais. 

Ainda assim, a existência do termo burnon é de extrema importância para as pessoas afetadas para descrever seus sintomas, diz Schiele. 

Encontrar a si mesmo em um fenômeno definido é um alívio bastante grande para muitas das pessoas atingidas, e um primeiro passo rumo a uma mudança. Essas pessoas sentem que não estão mais sozinhas. Eles podem ganhar esperança ao verem que há outras pessoas que também sofrem do mesmo mal. 

— Timo Schiele

Informações G1

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