O Brasil concentra cerca de 82% de todos os registros de suspeita de dengue no mundo, em 2024. A informação consta no novo painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a doença.
O levantamento apontou que, até o dia 27, foram identificados 7,67 milhões de casos suspeitos da doença e 3,57 milhões de casos confirmados. Desses números, o Brasil registrou 6,3 milhões de suspeitas e 3,04 milhões de confirmações.
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De acordo com a OMS, 77,3% das 3.680 mortes globais por dengue e 82,3% dos 16.242 casos graves ocorreram no Brasil.
A entidade defende a importância de “uma vigilância robusta da dengue em tempo real”, bem como “intervenções eficazes de controle de vetores”.
A OMS destacou que alguns países não possuem mecanismos de diagnóstico da doença. Na Europa, nenhum caso foi registrado neste ano. As informações são da Oeste e do jornal O Dia.
Roer unhas, morder os lábios ou levar a caneta à boca são hábitos comuns em nossa rotina, mas é importante estar ciente de que eles podem ter consequências negativas para a saúde bucal.
A Dra. Tatiana Guzzo, especialista em estética do Instituto Bibancos de Odontologia, alerta sobre os riscos desses comportamentos e como eles podem afetar a beleza do sorriso.
Aqui estão alguns hábitos que podem comprometer a saúde dos dentes:
Informações TBN
Pesquisadores apontaram vantagens do hábito de tomar suco de laranja diariamente após acompanharem 85 voluntários por 60 dias
O suco de laranja é uma das bebidas preferidas dos brasileiros e costuma ser consumido logo pela manhã, acompanhado de café com leite e pão com manteiga. Além de trazer uma boa dose de vitamina C para o corpo, ele proporciona outros benefícios à saúde se consumida diariamente.
A Universidade de São Paulo (USP) tem realizado pesquisas sobre o assunto e a mais recente detalha os impactos do suco para a saúde intestinal. O trabalho está divulgado na edição de junho da revista Food Research International.
Segundo o trabalho, o suco de laranja é capaz de tornar a microbiota intestinal mais saudável quando ingerido diariamente. A flora intestinal está envolvida nos processos digestivos, é importante para a modulação do sistema imune e influencia o funcionamento do sistema nervoso central e do cérebro.
A pesquisa da USP foi realizada com 85 voluntários que tiveram de tomar meio litro de suco de laranja por dia durante 60 dias. Por meio de exames de urina realizados antes e depois da adição do suco na dieta, foi possível notar alterações significativas nos bioativos secretados pelo corpo, que sinalizaram os benefícios obtidos pelos voluntários.
Segundo a pesquisadora Camille Perella Coutinho, a quantidade de suco usada na investigação foi escolhida com base em estudos anteriores. “Nesta quantidade, temos uma boa concentração de bioativos que investigamos, principalmente a hesperidina e a narirutina. Realizamos exames a cada 30 dias para monitorar os efeitos, e não observamos quaisquer reações adversas”, afirma.
O estudo apontou que as mudanças na microbiota protegeram o intestino contra potenciais inflamações, bem como aumentaram a capacidade do órgão de absorver nutrientes.
Um copo de suco de laranja equivale a cerca de 350 ml e possui aproximadamente 55 kcal, com uma pequena porção de proteínas e gorduras. Ele é uma fonte de vitamina C, folato e potássio.
“Apesar do alto teor calórico do suco de laranja, ele é uma matriz alimentar extremamente rica em vitaminas, carotenoides e flavonoides, componentes essenciais para a promoção da saúde”, completa Camille.
Em um estudo anterior, publicado em 2021 na Food and Function, os pesquisadores da USP mostraram que a ingestão diária de suco levou à redução da pressão arterial e do percentual de gordura corporal dos voluntários.
Informações Metrópoles
A vitamina B12 é essencial para a formação dos glóbulos vermelhos e a síntese de DNA, RNA e mielina (espécie de camada protetora dos neurônios). O micronutriente também é necessário para manter os nervos funcionando normalmente e prevenir a degeneração celular.
Em comparação a outras vitaminas do complexo B, a B12 tende a ser armazenada pelo organismo em maiores quantidades, mas isso não impede que sua falta ocorra em determinadas situações, resultando em sintomas como cansaço, formigamento de pés e mãos.
A falta desse micronutriente pode surgir principalmente pelo baixo consumo de alimentos de origem animal, que são as principais fontes de vitamina B12. Portanto, vegetarianos e veganos devem contar com a suplementação, além de fazer exames de sangue periódicos para acompanhar os níveis da substância no organismo.
Mas a carência também pode acontecer por uma deficiência no processo de absorção da vitamina pela digestão, uma vez que ela depende do fator intrínseco presente no estômago para que isso aconteça de maneira apropriada.
É o caso de pacientes idosos que sofrem com alguma atrofia da mucosa gástrica por conta do envelhecimento e daqueles que fazem uso de antibióticos e antiácidos —medicamentos que atrapalham a produção do fator intrínseco e, consequentemente, o processo de absorção.
Outras pessoas predispostas a terem a deficiência de vitamina B12 são aquelas que sofrem com algum tipo de doença crônica como o diabetes.
Pacientes HIV positivo que sofrem com a doença na forma ativa (Aids) também têm dificuldade na absorção de nutrientes e podem apresentar baixos níveis. Assim como aqueles com doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn ou celíaca, que causam diarreias frequentes e alterações na mucosa. Pessoas que passaram por cirurgia bariátrica também podem apresentar a deficiência.
A falta de vitamina B12 pode levar a um quadro chamado de anemia megaloblástica, na qual é observada a formação de hemácias gigantes (defeituosas) no sangue.
Quando o problema surge por uma deficiência na absorção pelo organismo e não pelo baixo consumo, recebe o nome de anemia perniciosa. Portanto, níveis baixos do nutriente impactam o transporte de oxigênio para as células do corpo, causando fadiga, cansaço e desânimo.
A falta também afeta a parte neurológica e, se mantida durante vários anos, a deficiência crônica de vitamina B12 pode gerar danos neurológicos como déficits de memória, disfunções cognitivas, demência e transtornos depressivos.
São comuns ainda o aparecimento de aftas, formigamentos, cãibras, ardência na língua, além de dor na barriga, queda de cabelo, perda de apetite e alterações no funcionamento intestinal, com períodos de prisão de ventre e outros de diarreia.
Alguns estudos ainda mostram uma relação da deficiência da vitamina B12 com maiores riscos de um AVC, justamente pelo fato de a falta do micronutriente aumentar o risco de neuropatias e doenças cardiovasculares.
Além disso, uma análise publicada no Journal of Bone and Mineral Research concluiu que a falta desse micronutriente pode ser um importante fator de risco para a osteoporose, uma vez que afeta a formação óssea.
Nas crianças, os baixos níveis de vitamina B12 impactam no crescimento, além de aumentarem riscos de problemas cardiovasculares e neurológicos, com danos cognitivos irreversíveis, uma vez que o cérebro delas está em desenvolvimento. Já as grávidas com deficiência do nutriente podem gerar bebês com problemas neurológicos, segundo estudo publicado no The Journal of Pediatrics.
Conheça quais são as maiores fontes de vitamina B12 e a quantidade do micronutriente em 100 g dos alimentos, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos:
Fonte: Cinthia Roman Monteiro, professora do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo (SP); Renata de Oliveira Campos, nutricionista e doutora em processos interativos dos órgãos e sistemas pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), que atua como docente do curso de nutrição da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia); Cynthia Antonaccio, mestre em nutrição humana pela USP (Universidade de São Paulo) e CEO da Equilibrium Latam.
Informações UOL
As injeções para emagrecer estão se tornando cada vez mais populares em todo o mundo. No entanto, sem a devida prescrição médica, essas injeções podem aumentar o risco de efeitos colaterais indesejados. Por isso, a nutricionista Emma Beckett listou três alimentos comuns que podem ser alternativas naturais aos medicamentos injetáveis: abacate, nozes e ovos.
Segundo Beckett, o consumo de alimentos ricos em “gorduras boas” pode estimular a produção de GLP-1 pelo corpo. Esse hormônio regula o apetite e promove a sensação de saciedade. Assim, esses alimentos se tornam uma opção potente para quem busca emagrecer, sem os efeitos adversos associados às injeções de semaglutida.
“Os nutrientes que desencadeiam a secreção de GLP-1 são macronutrientes. Existem evidências de que, ao escolher alimentos ricos nesses nutrientes, os níveis desse hormônio podem aumentar”, explicou a profissional em entrevista ao site Diabetes.co.uk.
Beckett enfatizou que seguir uma dieta saudável, rica em nutrientes que estimulam a produção de GLP-1, pode ajudar a saciar a fome e contribuir para a perda de peso. “Esses alimentos podem incluir gorduras benéficas, como abacate ou nozes, ou fontes de proteína magra, como ovos.”
É importante lembrar que medicamentos como Wegovy e Ozempic, comercializados para controlar o diabetes tipo 2, também ganharam popularidade como soluções rápidas para perda de peso. No entanto, o uso com fins estéticos deve ser feito com acompanhamento médico, pois pode apresentar riscos.
Informações TBN
Após uma série de efeitos colaterais estranhos associados ao Ozempic, incluindo a criação do meme “cabeça de Ozempic”, o uso desse medicamento ganhou mais um possível evento adverso bizarro.
Usuários do remédio na Inglaterra relatam ter se tornado mais impulsivos após começarem a aplicá-lo. Alguns culpam o Ozempic pelo “desejo intenso” de participar de aventuras sexuais ou praticar jogos de azar. Esse comportamento imprudente foi até associado à vontade de pedir divórcio.
Um artigo publicado em 22 de maio no Quarterly Journal of Medicine, escrito pelo professor de medicina molecular Raymond Playford, da Universidade de West London, registrou esses casos e relacionou o uso do remédio a impactos na personalidade.
Playford sugere que remédios como o Ozempic, que replicam a ação do hormônio GLP-1 no organismo, podem resultar em alterações cognitivas na tomada de decisões dos usuários.
Mas como o Ozempic pode afetar o cérebro dos usuários?
Embora a pesquisa tenha sido apenas observacional, baseada nos relatos dos participantes a médicos, a explicação encontrada por Playford é que o remédio pode levar a um aumento de dopamina no cérebro, o hormônio da felicidade.
“As alterações metabólicas decorrentes do déficit calórico e da rápida perda de peso, combinadas com os efeitos diretos da droga na função cerebral, podem estar gerando impactos na tomada de decisões e aumentando o risco de distúrbios do controle dos impulsos”, sugere o texto.
Para o pesquisador, as farmacêuticas que desenvolveram drogas desse tipo, especialmente a Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, e a Eli Lilly, fabricante do Mounjaro, deveriam investir em pesquisas para entender o impacto dessas drogas no equilíbrio cerebral.
Caso a impulsividade seja confirmada, Playford acredita que as fabricantes têm o dever de alertar os usuários sobre os impactos do uso. As advertências atuais se concentram principalmente em problemas de motilidade intestinal, como inchaço, náusea e refluxo ácido.
Embora estudos tenham sido conduzidos sobre o impacto do remédio na cognição, o especialista ressalta que eles se concentraram no curto prazo, durante as doses iniciais. Portanto, as alterações de personalidade a longo prazo podem ter sido ignoradas.
No ano passado, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) iniciou uma investigação sobre os remédios que simulam o GLP-1, devido a possíveis conexões com depressão grave, incluindo desejos de autolesão e suicídio. No entanto, a relação entre esses quadros ainda não foi confirmada.
Informações TBN
foto: Reprodução
A sinusite é uma das doenças infecciosas das vias aéreas mais comuns. Embora pareça um problema simples, pode se agravar se não for tratada adequadamente, podendo até levar ao óbito, conforme alerta o otorrinolaringologista Fernão Bevilacqua, do Alfa Instituto de Comunicação e Audição.
Segundo o especialista, a sinusite mal tratada pode resultar em diversas complicações. “O paciente pode apresentar alteração olfatória, secreção e dor na face, que podem evoluir para uma celulite facial (infecção inflamatória no tecido subcutâneo)”, explica Bevilacqua.
Este quadro pode se agravar ainda mais, afetando os vasos profundos do crânio, responsáveis pela irrigação cerebral. “A infecção pode atravessar a lâmina papirácea que separa a órbita ocular, causando alterações visuais e até cegueira. Um caso de sinusite complicada é extremamente grave, requerendo atenção médica imediata, internação e antibióticos”, reforça o especialista em entrevista ao Terra.
Sinais de agravamento da sinusite
De acordo com Bevilacqua, alguns sintomas podem indicar que a sinusite está se agravando e exigem atenção médica urgente. Entre esses sintomas estão: febre alta, inchaço no rosto ou ao redor dos olhos, alteração na cor da pele na área dolorida da face e um cheiro ruim e persistente no nariz por mais de quatro dias.
Mesmo casos leves de sinusite merecem atenção para evitar complicações. “Portanto, se os sintomas leves não melhorarem com lavagem nasal, spray nasal ou outras medidas caseiras, é essencial procurar um médico para avaliação e evitar os quadros graves da doença”, orienta Bevilacqua
O especialista também destaca os riscos da automedicação, comum em doenças respiratórias como a sinusite. A automedicação pode mascarar sintomas de doenças graves, retardando a intervenção médica adequada.
“Usar tratamentos preventivos, como lavagem nasal, é aceitável. Para sintomas leves que não prejudicam a qualidade de vida, medicamentos sintomáticos podem ser usados no início da doença. No entanto, nunca se deve tomar antibióticos ou corticoides sem orientação médica, pois isso pode mascarar os sintomas e selecionar bactérias, complicando ainda mais o quadro”, esclarece o especialista.
Informações TBN
Um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, revelou que tatuagens podem estar relacionadas ao aumento do risco de linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Embora essa descoberta seja significativa, a equipe científica ressalta que são necessárias mais investigações para compreender completamente essa possível associação.
O estudo abrangeu um total de 11.905 pessoas. Dentre elas, 2.938 indivíduos foram diagnosticados com linfoma entre as idades de 20 e 60 anos. No grupo de pacientes com linfoma, 21% haviam sido tatuados (um total de 289 indivíduos), enquanto no grupo controle, composto por 4.193 participantes, 18% tinham tatuagens, mas não apresentavam diagnóstico de linfoma (735 indivíduos).
Após ajustar para outros fatores relevantes, como tabagismo e idade, os pesquisadores constataram que o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre aqueles que possuíam tatuagens. É importante ressaltar que o linfoma é uma doença rara, e esses resultados se aplicam especificamente a esse grupo estudado. No entanto, a pesquisa ainda está em andamento, e os achados precisam ser confirmados e investigados mais detalhadamente.
Uma hipótese inicial do grupo de pesquisa liderado por Christel Nielsen era que o tamanho da tatuagem poderia influenciar o risco de linfoma. Eles especularam que tatuagens de corpo inteiro poderiam estar mais associadas ao câncer do que tatuagens menores, como uma simples borboleta no ombro. Surpreendentemente, a área total do corpo tatuada não demonstrou impacto significativo.
“Ainda não compreendemos completamente por que isso ocorre. Acreditamos que qualquer tatuagem, independentemente do tamanho, pode desencadear uma inflamação de baixo grau no corpo, que, por sua vez, pode estar relacionada ao desenvolvimento do câncer. O quadro é mais complexo do que inicialmente imaginávamos”, explica a pesquisadora.
Considerando que muitas pessoas fazem sua primeira tatuagem ainda jovens, ficando expostas à tinta por grande parte de suas vidas, a pesquisa apenas arranha a superfície dos efeitos a longo prazo das tatuagens na saúde.
O próximo passo para o grupo de pesquisa é analisar se existem associações entre tatuagens e outros tipos de câncer. Além disso, eles planejam investigar possíveis ligações com outras doenças inflamatórias.
Em conclusão, embora as pessoas continuem a expressar sua identidade por meio de tatuagens, é crucial que a sociedade assegure sua segurança. Para os indivíduos, é importante estar ciente de que tatuagens podem afetar a saúde e procurar orientação médica se surgirem sintomas relacionados às tatuagens.
*Terra Brasil Notícias
Muita gente entende a importância da ingestão de proteínas em dietas que visam a hipertrofia, ou seja, o aumento da massa muscular. Embora alimentos como laticínios e carnes sejam os mais lembrados nesse quesito, existem frutas, como a goiaba, que também podem ajudar na missão de te deixar mais forte e musculoso.
Cada xícara de goiaba contém cerca de 4,2 gramas de proteína. Além desse macronutriente, a frutinha de cor verde e interior vermelho ostenta bastante vitamina C, superando até a laranja. Ela ainda irá ajudar na saciedade e no bom funcionamento intestinal, devido à presença de fibras. Quanto às sementes, é válido considerá-las ao ingerir a fruta, já que elas podem ser ótimas aliadas de quem sofre com intestino preso.
Por isso, se está pensando em melhorar não apenas a composição corporal, como também a saúde, inclua a goiaba na sua lista do hortifruti.
As proteínas contam com uma série de funções no organismo, como regulação hormonal, defesa imunológica, regulação de processos celulares, reparação de tecidos, transporte de substâncias, saúde capilar, entre outros.
Por se tratar de um nutriente altamente demandado para funções biológicas do organismo, é de se esperar que a ingestão das proteínas em dietas para ganho de massa seja maior.
Ao praticar musculação, o organismo irá necessitar de uma quantidade maior de proteínas para que a construção do tecido ocorra de forma eficiente e, assim, ele aumente de volume.
Vale frisar que a quantidade de proteína irá variar de indivíduo para indivíduo, considerando fatores como condição de saúde e grau de atividade física.
As diretrizes costumam sugerir um consumo de 1,6 g a 2 g de proteína por quilo de peso diariamente par desportistas que pretendem melhorar a composição muscular.
Realizar refeições com bom teor do nutriente é fundamental para que essa necessidade seja alcançada ao final do dia. Por isso, o consumo de goiaba e de outros itens ricos na substância se mostra fundamental.
Informações Metrópoles
Alterações no estilo de vida podem ser a chave para aprimorar a saúde cognitiva em idosos com maior risco de Alzheimer, conforme revela o estudo Genetic Risk, Midlife Life’s Simple 7 and Incident Dementia in the Atherosclerosis Risk in Communities Study, conduzido nos Estados Unidos.
Hoje, as demências, incluindo o Alzheimer, são algumas das condições mais prevalentes entre os idosos. Globalmente, milhões de indivíduos sofrem de demência, e os tratamentos efetivos ainda são escassos. Segundo informações do Catraca Livre, para explorar como alterações no estilo de vida podem diminuir o risco de Alzheimer, os pesquisadores realizaram um treinamento individualizado com um grupo experimental de 82 pessoas.
O objetivo era estabelecer metas baseadas em fatores de risco e adaptar atividades para atender às habilidades, interesses e preferências de cada participante em programas de dieta, medicação, exercícios, sociais, psicológicos, de sono e educacionais.
O programa, com várias abordagens disponíveis, era dividido em três etapas, desde o registro de alimentos até rastreadores de condicionamento físico, chats de vídeo, voluntariado e prática de atenção plena.
Enquanto isso, outros 90 participantes do grupo de controle recebiam materiais educativos trimestralmente, que incluíam informações sobre os mesmos fatores de redução do risco de demência abordados pelo grupo experimental. Os voluntários, com idades entre 70 e 89 anos, apresentavam pelo menos dois dos oito fatores de risco para demência: sono insatisfatório, depressão, isolamento social, tabagismo, medicamentos prescritos associados ao declínio cognitivo, hipertensão, problemas físicos e inatividade.
Durante dois anos, o grupo experimental manteve suas atividades personalizadas, com o progresso sendo monitorado.
Após o período de observação, o grupo de tratamento apresentou melhorias nos testes cognitivos e fisiológicos, com um aumento de 74% em comparação com os participantes do grupo de controle. Além disso, a maioria dos participantes expressou um alto nível de satisfação com as intervenções.
No entanto, a equipe também destaca que existem desafios práticos na implementação de tais tratamentos nas comunidades em geral. Apesar disso, os resultados são vistos com otimismo, e os pesquisadores esperam que, no futuro, o tratamento das demências seja semelhante ao tratamento das doenças cardiovasculares, com uma combinação de redução de risco e medicamentos específicos.
Informações TBN