Se você anda ficando mais animado com a ideia de dormir do que de fazer sexo, talvez seja hora de tomar uma atitude. É normal a libido baixar de tempos em tempos, e isso pode acontecer por uma série de razões, como depressão, estresse, obesidade ou uso de certos medicamentos, entre outros fatores, além do fato de os parceiros já não estarem se dando muito bem fora do quarto.
Mesmo assim, focar em certos alimentos e nutrientes podem ser a ajuda que faltava para “colocar fogo nos lençóis”, especialmente se a causa for física.
Quando falamos de causas orgânicas, tudo o que melhora circulação de sangue vai ser positivo. Por isso, a fruta é uma boa escolha. Fornece um tipo de gordura muito boa, a monoinsaturada, que ajuda o coração e a circulação a se manterem saudáveis. Por ter um sabor neutro, pode virar preparações doces e salgadas. Só não exagere, pois é calórico. Um quarto de abacate, ou metade de um avocado, já é uma ótima porção para um dia.
Sabemos que o chocolate é uma delícia, mas também é cheio de açúcar e gordura, o que tira um pouco seus pontos positivos. Por isso, melhor investir no cacau em pó, que possui a feniletilamina, um estimulante para a produção de dopamina e serotonina, hormônios relacionados à sensação de bem-estar, algo importante para a libido. Também melhora o fluxo de sangue no organismo. Dá para colocar na receita de um bolo, por exemplo, ou misturar com o leite, como um achocolatado.
Sardinha, salmão e arenque, por exemplo, são fontes animais de ômega 3, um ácido graxo que não produzimos, por isso é necessário suplementar com a alimentação. Tem uma ação anti-inflamatória, associada a uma melhor circulação no sangue e menor formação de coágulos nos vasos sanguíneos. E se tudo está bem fisicamente, as chances da libido aumentar melhoram. O recomendado é consumir, pelo menos, duas porções de 120 gramas cada, por semana.
Poderia uma xícara de chá quente aquecer sua vida sexual? O verde é rico em compostos chamados catequinas, que ajuda a promover o fluxo sanguíneo para uma vida sexual melhor, matando os radicais livres que danificam e inflamam os vasos sanguíneos, aumentando sua capacidade de transportar sangue. Também tem um componente chamado l-teanina, aminoácido com ação dopaminérgica, aumentando a sensação de bem-estar. A quantidade ideal são duas xícaras por dia, no máximo.
Considerada uma das melhores fontes vegetais de zinco, também contém proteínas, fibras, potássio e ferro. Importante para a função imunológica, cicatrização de feridas e saúde ocular. Consuma um punhado por dia, pois o zinco também desempenha um papel no desejo sexual de um homem, já que a falta dele piora a qualidade do sêmen. No caso das mulheres, está relacionado a uma maior taxa de aborto.
Apesar de não ter uma relação direta com a libido, é fonte de vitaminas do complexo B, ligadas a melhor produção de esperma, além da coenzima Q10, um antioxidante cuja tarefa é nos proteger dos radicais livres e de qualquer agente externo que cause algum tipo de dano oxidativo. Mas não adianta sair comendo uma bandeja por dia. A medida são quatro ovos de codorna para um de galinha, diariamente, caso a pessoa não tenha nenhum tipo de problema com o excesso de colesterol.
É um alimento rico em energia, fonte de gorduras e tem vitamina E, essencial para a produção de hormônios sexuais. Por isso toda essa mística em cima do amendoim. Outras fontes são a castanhas do pará, de caju, nozes, amêndoas e óleos vegetais, como o do girassol. Vá da versão torrada e sem sal, e coma, no máximo, o que cabe dentro de uma xícara de café.
Tem capsaicina, que dá o sabor ardido para o tempero e ainda possui um discreto efeito termogênico, aumentando levemente a circulação de sangue. Se a pessoa não tiver contra indicação, como gastrite e refluxo, vale a pena incluir no cotidiano.
Aqui é uma questão quantitativa. Muitas pessoas ficam mais à vontade, mais desinibidas ou estimuladas com a ajuda de um drinque, psicologicamente falando. Um brinde não seria um grande problema, mas sim o excesso, que aí sim vai atrapalhar o desempenho, pois o álcool tem um efeito depressor do Sistema Nervoso Central. Também causa uma vasoconstrição exacerbada, o que pode não levar sangue para onde deveria, incluindo o corpo cavernoso, atrapalhando a ereção.
Gordura em excesso nunca é bom, especialmente antes de uma noite mais quente com o seu parceiro. Isso porque são alimentos de difícil digestão, fazendo grande parte do sangue ir para o estômago, na tentativa de finalizar o “trabalho”. E quem vai ter ânimo para fazer sexo depois de comer um pratão de feijoada?
Fontes: Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista; Alessandro Scapinelli, ginecologista e obstetra.
Informações UOL
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O chá de alho é uma infusão conhecida por suas propriedades medicinais e tem sido utilizada há séculos como um remédio natural para diversas condições de saúde, incluindo a gripe. O alho (Allium sativum) é rico em compostos bioativos, como a alicina, que possuem propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e antioxidantes. Além disso, o alho contém vitaminas C e B6, manganês, selênio e fibras. Esses componentes ajudam a fortalecer o sistema imunológico e combater infecções.
Embora o chá de alho não seja uma cura definitiva para a gripe, ele pode ser eficaz como um tratamento complementar. Suas propriedades antimicrobianas e imunomoduladoras ajudam a reduzir a duração e a gravidade dos sintomas. No entanto, é importante lembrar que o chá de alho deve ser utilizado como parte de um tratamento integrado, que inclui descanso, hidratação e, se necessário, medicamentos prescritos por um profissional de saúde.
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Chá de alho que alivia os sintomas da gripe forte
Embora o chá de alho seja seguro para a maioria das pessoas, existem algumas contraindicações e precauções a serem consideradas, como:
O chá de alho pode ser um aliado natural no combate à gripe, oferecendo diversos benefícios à saúde. No entanto, é importante utilizá-lo com moderação e consultar um profissional de saúde em caso de dúvidas ou condições específicas de saúde.
Informações TBN
A ciência já suspeitava que o cérebro realiza uma espécie de “higiene” enquanto dormimos. Essa hipótese, inclusive, é uma das explicações para os sonhos e pesadelos que experimentamos durante a noite. No entanto, até recentemente, os neurologistas não compreendiam completamente como essa intensa atividade de limpeza cerebral ocorre durante o sono.
Dois estudos publicados na revista Nature em fevereiro abordaram esse tema. No primeiro deles, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram que ondas cerebrais lentas, geradas pelos impulsos dos neurônios, auxiliam na eliminação de resíduos cerebrais durante o sono. Essas ondas podem ser comparadas à “onda” em um estádio esportivo, transportando as toxinas.
A pesquisa revelou que as células nervosas individuais coordenam-se durante o sono para produzir ondas rítmicas que impulsionam o fluido cerebrospinal através do tecido cerebral, promovendo uma espécie de “lavagem”. É como se fosse o movimento lento de uma máquina de lavar.
Uma veia que percorre o cérebro atua como uma calha, depositando os resíduos para serem transportados através da barreira que separa o cérebro do restante do corpo (a meninge). Esse processo direciona os detritos cerebrais para a corrente sanguínea, onde são tratados pelos rins.
O estudo foi conduzido monitorando o sono de ratos. Com base nas descobertas, os cientistas passaram a investigar como esse sistema funciona em animais com Alzheimer, buscando entender se os problemas na “máquina de lavar” cerebral contribuem para o acúmulo de proteínas tóxicas no órgão, causando declínio cognitivo.
Por que o cérebro afetado pelo Alzheimer não consegue se autolimpar?
Em outro estudo publicado na mesma revista em fevereiro, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) realizaram testes com animais doentes, utilizando ondas sonoras que simulavam o mesmo ritmo dos impulsos neurais. Eles conseguiram reativar os mecanismos de limpeza, removendo as proteínas amiloides do cérebro.
Uma das hipóteses levantadas pelos pesquisadores é que, à medida que envelhecemos, os neurônios perdem o ritmo adequado de limpeza cerebral, o que pode facilitar o acúmulo de toxinas nos tecidos. Mudanças nos padrões de sono e na qualidade do descanso noturno também podem afetar esse sistema.
A descoberta da frequência ideal para a limpeza cerebral representa um avanço significativo na pesquisa de novos tratamentos para doenças neurodegenerativas. O pesquisador Li-Feng Jiang-Xie, líder do estudo da Universidade de Washington, celebra a possibilidade de retardar ou até mesmo prevenir doenças como Alzheimer e Parkinson, nas quais o excesso de resíduos se acumula.
Informações TBN
Em alusão ao Dia Mundial de Combate às Drogas, celebrado em 26 de junho, a Dra. Luiza Lessa, médica especialista em saúde mental, lança um alerta sobre a estreita relação entre transtornos mentais e o abuso de substâncias. A campanha deste ano destaca a importância de uma abordagem integrada no tratamento de dependentes químicos, enfatizando a necessidade de abordar simultaneamente os transtornos mentais e o vício em substâncias.
A médica esclarece que transtornos mentais, como os transtornos do humor, a ansiedade, a depressão, muitas vezes coexistem com o uso de drogas. “Frequentemente, os indivíduos utilizam substâncias como uma forma de aliviar os sintomas difíceis de suportar e em em resposta a uma impulsividade excessiva, mas isso apenas agrava a situação a longo prazo”, afirma. Ela enfatiza a necessidade de uma abordagem que trate tanto o vício quanto os problemas emocionais subjacentes. “Não se trata apenas de parar de usar drogas, mas também de cuidar dos aspectos psicológicos por trás do vício”, ressalta.
A campanha deste ano chama a atenção para a necessidade de oferecer suporte contínuo e compreensivo aos dependentes químicos, abordando tanto os transtornos mentais quanto o uso de substâncias de forma simultânea. “O uso de drogas atua no sistema de recompensa do cérebro, trazendo uma sensação de prazer imediato. Para uma mente que já está em busca desse prazer, seja por impulsividade, compulsividade ou depressão, o vício se torna ainda mais difícil de superar e o uso dessas substâncias psicoativas é um transtorno mental crônico que requer um acompanhamento continuado “ explica a especialista.
Dra. Luiza Lessa destaca a importância de investigar a fundo as causas do uso de substâncias. “Quando atendo um paciente que faz uso de álcool, por exemplo, procuro entender se o problema principal é o uso da substância ou se há um transtorno mental subjacente, como um transtorno bipolar ou depressivo”, comenta. Segundo ela, é essencial compreender o que leva o indivíduo a buscar alívio nas drogas para proporcionar um tratamento eficaz e duradouro.
É importante ressaltar que transtornos como a bipolaridade, a ansiedade e a depressão são passíveis de estabilização. No entanto, recorrer ao uso de álcool e drogas para lidar com os seus sintomas não resolve o problema e pode iniciar um ciclo difícil de interromper. “A ansiedade pode aparecer como preocupações constantes ou ataques de pânico, levando muitos a usar álcool para acalmar temporariamente esses sentimentos. A depressão causa profunda tristeza e desinteresse por atividades prazerosas, levando alguns a buscar alívio nas drogas e o comportamento impulsivo nos transtornos do humor pode levar o indivíduo ao abuso de substancias “ explica a Dra. Luiza.
Ela alerta que o uso excessivo de substâncias pode agravar os sintomas dos transtornos mentais e aumentar o risco de comportamentos prejudiciais. “Depender de álcool e drogas para enfrentar ansiedade e depressão pode criar um ciclo difícil de quebrar. É fundamental buscar ajuda de profissionais qualificados para encontrar caminhos de recuperação”, orienta.
O Dia Mundial de Combate às Drogas deste ano reforça a necessidade de políticas públicas que promovam uma abordagem integrada no tratamento dos dependentes químicos, garantindo que transtornos mentais e o abuso de substâncias sejam tratados de forma concomitante. “Precisamos de um sistema de saúde que ofereça suporte contínuo e compreensivo, abordando todas as nuances do problema”, conclui a médica acrescentando que “se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas com abuso de substâncias e transtornos mentais, saiba que há ajuda disponível. Procure profissionais de saúde qualificados e instituições de apoio para iniciar o caminho da recuperação”.
Contato para Imprensa:
Cristiane Melo
Telefone: (75) 9134-1324
Sugestão de fonte:
Dra. Luiza Lessa, médica especialista em saúde mental
Ao optarmos por um estilo de vida saudável, frequentemente a primeira mudança ocorre na nossa alimentação. No entanto, compreender todo o processo de produção dos alimentos, desde a sua origem até chegarem à nossa mesa, pode transformar nossa relação com a comida. Essas escolhas diárias não apenas afetam nosso corpo, mas também têm um impacto significativo no equilíbrio do planeta.
Segundo informações do Metrópoles, uma pesquisa conduzida pela Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan analisou as recomendações do relatório EAT-Lancet de 2019, que aborda a chamada “Dieta da Saúde Planetária” (PHD). Segundo os estudiosos, esse padrão alimentar, que envolve a redução do consumo de carnes vermelhas e o aumento da variedade de grãos integrais, vegetais e nozes, não só está associado a menor mortalidade por doenças cardíacas, pulmonares e câncer, mas também contribui para a preservação do meio ambiente.
Walter Willett, um dos autores do estudo, destaca a conexão entre o sistema alimentar global e as mudanças climáticas. Ele afirma que mudar nossos hábitos alimentares pode ajudar a retardar o processo de mudança climática, e o que é benéfico para o planeta também é benéfico para nós, seres humanos.
A nutricionista e colunista do Metrópoles, Thaiz Brito, considera a Dieta da Saúde Planetária um exemplo de alimentação balanceada. Essa abordagem não preconiza a exclusão radical de nenhum nutriente. Os alimentos incluídos nesse modelo dietético são semelhantes aos da dieta mediterrânea, reconhecida pela Unesco como um padrão alimentar saudável e premiado. Ambas as dietas enfatizam o consumo de alimentos naturais e minimamente processados.
Quando se trata de prevenção de doenças, como o câncer, a especialista ressalta que uma dieta rica em grãos integrais, vegetais e nozes é essencial. Esses alimentos são fontes de vitaminas, minerais, fibras e compostos fitoquímicos, como antioxidantes.
Além dos benefícios à saúde, a Dieta da Saúde Planetária também tem impactos ambientais positivos. A pesquisa envolveu mais de 200 mil mulheres e homens, e os participantes que aderiram a essa dieta apresentaram menor impacto ambiental. Isso incluiu redução do desperdício de alimentos e melhoria das práticas agrícolas, como emissões reduzidas de gases de efeito estufa (29%), menor necessidade de fertilizantes (21%) e uso mais eficiente das terras agrícolas (51%).
Para entender melhor essa relação entre dieta e meio ambiente, conversei com o agroecologista Caca Feliciano. Ele destaca que não são os alimentos em si que causam desgaste ambiental, mas sim a produção em larga escala. Grandes áreas de monocultura, como cana-de-açúcar, soja e milho, podem contribuir para o desmatamento.
Feliciano sugere uma consciência socioalimentar, na qual consideremos a origem dos alimentos e as relações sociais envolvidas em sua produção. Além disso, ele alerta para os riscos do uso excessivo de agrotóxicos, que afetam não apenas o solo e a água, mas também expõem os trabalhadores agrícolas a perigos.
Em resumo, manter uma alimentação natural e minimamente processada é a forma mais segura e sustentável de nos alimentarmos, beneficiando tanto nossa saúde quanto o meio ambiente.
Informações TBN
Localizados no hipotálamo, os neurônios de Agrp exibem hiperatividade elétrica e bioquímica quando são expostos ao etanol (princípio ativo do álcool).
O estudo mostrou, ainda, caminho reverso. Ao abolir a atividade deste neurônio, a indução à compulsão alimentar por meio da ingestão de álcool foi neutralizada, mostrando que a atividade da célula de Agrp é essencial para que o álcool estimule a alimentação excessiva.
A pesquisa foi realizada com dois grupos de ratos. O primeiro deles foi exposto ao consumo excessivo de álcool por três dias (ingerindo o equivalente a 18 doses por dia), ao passo que o segundo não foi submetido ao uso do etanol.
O resultado foi que, enquanto, os ratos que permaneceram “sóbrios” não alteraram seus padrões de consumo alimentar, os animais que participaram da “bebedeira” apresentaram um aumento significativo na ingestão de alimentos.
Informações TBN
Caminhar é uma atividade simples, acessível e benéfica para a saúde. Além de proporcionar momentos de relaxamento, o exercício físico funciona como um aliado para a perda de peso se estiver associado a um plano alimentar voltado ao emagrecimento.
O professor Fábio Tenório, coordenador do curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília, explica que, se incorporada à rotina e combinada com uma alimentação saudável, a caminhada irá contribuir para a perda de peso. Segundo ele, os resultados aparecem entre 8 e 12 semanas, tempo que o corpo leva para realizar algumas adaptações fisiológicas.
“A caminhada promove gasto calórico, mas o que irá determinar o emagrecimento é a relação entre o volume e a intensidade da caminhada, combinada ao plano alimentar”, ensina.
De acordo com o professor, uma caminhada de intensidade moderada resulta em um gasto de cerca de 300/400 calorias por hora. Com este ritmo é possível emagrecer até meio quilo por semana se a alimentação estiver adequada. “Lembrando que fatores como peso, idade, sexo e condição física podem colocar esse resultado tanto para cima como para baixo”, complementa.
Além da alimentação, outros hábitos importantes para a perda de peso são:
O professor explica que a definição muscular depende do percentual de gordura e de massa magra no indivíduo. “A definição muscular irá ocorrer quando a atividade preponderante for a musculação. Recomendo que as pessoas em busca de perda de peso e ganho de massa magra combinem a caminhada com a musculação”, sugere.
“Quando você ingere mais calorias do que gasta, seu balanço é positivo e o resultado é o aumento do peso. Quando se ingere menos calorias do que o corpo gasta, entramos em balanço energético negativo, tendo como resultado a perda de peso corporal”, ensina.
O profissional alerta que antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos, incluindo a caminhada, é fundamental buscar profissionais de saúde para um aconselhamento seguro e eficaz.
1 – Melhora da saúde cardiovascular
A caminhada regular ajuda a fortalecer o coração, reduzir a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea, diminuindo o risco de doenças cardíacas e derrames.
2 – Controle de peso
Ajuda a queimar calorias, o que pode contribuir para a perda de peso ou manutenção de um peso saudável. Também pode melhorar a composição corporal ao aumentar a massa muscular magra.
3 – Redução do estresse e melhora do humor
O exercício libera endorfinas, hormônios que ajudam a melhorar o humor e reduzir o estresse e a ansiedade.
4 – Fortalecimento dos ossos e músculos
A caminhada regular fortalece os músculos das pernas e aumenta a densidade óssea, ajudando a prevenir a osteoporose e outros problemas ósseos.
5. Melhora da saúde mental
Realizar atividades físicas regulares, como a caminhada, melhora a função cognitiva, aumenta a memória e reduz os sintomas de depressão e ansiedade.
Informações Metrópoles
O uso de remédios como o Ozempic deve ser combinado com dieta balanceada e prática de exercícios físicos. Saiba como organizar a rotina
O uso de Ozempic, Wegovy, Mounjaro e similares pode levar a uma perda de peso média de 15 a 20%, por isso essas medicações são consideradas aliadas contra a obesidade.
Quando a indicação de uso desses remédios é feita, os pacientes precisam combinar o tratamento com uma alimentação balanceada e uma rotina de atividades físicas.
Caso não se alimentem adequadamente ou se exercitem sem continuidade, além de gordura, eles vão perder massa magra e podem acabar desenvolvendo um quadro chamado obesidade sarcopênica.
A obesidade sarcopênica é caracterizada pelo excesso de tecido adiposo (gordura) e pela falta de massa magra. O quadro é mais comum em pessoas idosas, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária e também em pacientes que passaram por rebote após um emagrecimento significativo. A condição agrava doenças e dificulta a perda de peso a médio e longo prazo.
O médico João Eduardo Salles, membro do Departamento de Doenças Associadas da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), explica que toda perda de peso, seja com dieta, medicamento ou cirurgia bariátrica, leva à diminuição da massa muscular.
Estima-se que, para cada quilo perdido, a pessoa perca 250 gramas de músculo. Por isso, uma alimentação planejada e a prática de exercícios físicos com foco no ganho de massa magra são fundamentais para manter o equilíbrio físico, especialmente para pacientes com obesidade.
“É importante entender que a perda de peso leva à perda de massa magra. É por isso que orientamos os pacientes a seguir uma dieta rica em proteínas e a praticar exercícios físicos resistidos, que desenvolvem a massa magra”, esclarece Salles.
Além disso, muitas vezes, os pacientes em tratamento também tendem a ter resistência à insulina, o que pode tornar a perda de massa muscular mais acentuada.
O médico Fábio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), acrescenta que, quando os pacientes param de usar o remédio ou, por algum motivo, relaxam no tratamento, eles podem ver o peso voltar a subir, com o ganho apenas de gordura e não de músculos.
“É imprescindível manter um planejamento nutricional associado a um treinamento focado em exercícios resistidos”, afirma Moura.
O ideal é que o paciente que está em tratamento com as medicações pratique pelo menos 150 minutos de atividades físicas por semana.
Para prevenir a perda da massa muscular, a rotina deve ser dividida em: exercícios resistidos – como a musculação – ao menos três vezes por semana e exercícios aeróbicos duas vezes por semana.
Com o passar do tempo, ao ficar mais acostumado ao exercício resistido, o paciente deve aumentar sua intensidade (carga). “Não adianta fazer supino com 10 quilos para sempre. Com o tempo e a orientação de profissionais de educação física, a carga pode ser aumentada gradativamente para que haja o ganho de massa muscular”, esclarece Salles.
Devido ao excesso de peso, algumas pessoas acabam sem disposição para praticar exercícios físicos ou sofrem com articulações sobrecarregadas. Essas pessoas precisam seguir uma rotina de treinos gradual e progressiva para evitar lesões.
“É uma prática que precisa ser mantida pelo resto da vida e não por apenas um, dois ou três meses”, enfatiza Moura.
Informações Metrópoles
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Os medicamentos prescritos por profissionais de saúde frequentemente facilitam e, muitas vezes, salvam nossas vidas. Contudo, é necessário ter cautela ao usá-los, pois eles podem ter efeitos adversos significativos. O EM OFF compilou uma lista dos medicamentos prescritos mais perigosos, conhecidos por causar mortes devido à overdose e outras consequências devastadoras. Populares e amplamente disponíveis, esses produtos requerem extremo cuidado.
Conhecido comercialmente como Xanax, o alprazolam é um potente benzodiazepínico usado para tratar insônia e transtornos de ansiedade generalizada. Aproximadamente 20% das pessoas com transtornos de ansiedade também lutam contra o abuso do alprazolam. O uso prolongado desta droga pode resultar em distúrbios neurológicos inevitáveis.
Este medicamento, mais frequentemente usado para tratar TDAH e narcolepsia, é mais conhecido como Ritalina. Embora eficaz no aumento dos níveis de energia e desempenho cognitivo, o abuso do metilfenidato pode levar a alucinações, agressão, dores musculares e até morte.
Conhecido pelos nomes comerciais Klonopin e Rivotril, o clonazepam é um benzodiazepínico utilizado para tratar convulsões e transtornos de pânico. Embora raramente fatal por si só, o clonazepam pode ser perigoso quando misturado com outras drogas ou álcool.
Esses medicamentos tratam transtornos de humor graves e depressão, além de outras condições como TOC e TDAH. O uso excessivo e o abuso de antidepressivos podem causar muitos efeitos colaterais negativos, incluindo diminuição das funções motoras e perda de consciência.
Usada para tratar dores crônicas e como supressor da tosse, a hidrocodona é potencialmente uma das drogas mais perigosas. Seus efeitos colaterais incluem doenças hepáticas e renais, bem como comprometimento da função motora. Uma overdose pode rapidamente levar à incapacidade de respirar.
A codeína é um opioide analgésico semelhante à morfina e pode ser encontrada em certos xaropes para tosse. A overdose de codeína pode ocorrer quando pacientes tomam mais do que a quantidade prescrita, geralmente para aliviar a dor. Os sintomas incluem dificuldade em respirar, lábios pálidos ou azuis e sonolência.
Também conhecido como Valium, o diazepam é prescrito para tratar espasmos musculares, ansiedade e convulsões. O uso indevido prolongado pode causar distúrbios do sono e aumentar o risco de demência.
Conhecido como Tylenol, Sudafed ou Vicodin, o paracetamol é um dos analgésicos mais comuns. Embora tenha poucos efeitos colaterais quando tomado com moderação, em doses maiores pode causar danos ao fígado e morte. O uso moderado é crucial.
Informações TBN
O Centro de Hemorragia Digestiva do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, realizou um procedimento inédito no Sistema Único de Saúde (SUS) da Bahia. Trata-se de uma drenagem de coleção pancreática por ecoendoscopia com colocação de prótese metálica de aposição de lúmens, especificamente a Hot Axios, doada pela empresa Boston Scientific.
O paciente, um homem de 26 anos de Itatim, foi internado com dor abdominal aguda. Ele foi diagnosticado com pancreatite aguda grave de origem alcoólica, que evoluiu para uma coleção pancreática volumosa de 2,5 litros. Segundo o Dr. Victor Galvão, coordenador do Centro de Hemorragia Digestiva do Interior (CHDI/HGCA), “essa coleção estava comprimindo o estômago, impedindo o paciente de se alimentar. O paciente também desenvolveu uma necrose do pâncreas com infecção.”
Para evitar complicações maiores e procedimentos cirúrgicos invasivos, foi decidido realizar a drenagem endoscópica. “O procedimento foi guiado por ecoendoscopia, que é mais rápido, simples e menos invasivo. Demorou menos de 20 minutos, enquanto uma cirurgia convencional duraria aproximadamente 2 horas, além de maiores chances de complicações e risco de não sobrevivência”, explicou Dr. Victor.
A prótese Hot Axios, utilizada no procedimento, é uma inovação na endoscopia intervencionista, permitindo drenagens seguras e eficazes. “A prótese permite a comunicação entre o cisto pancreático e o estômago, facilitando a drenagem do líquido e a necrosectomia posterior”, detalhou o médico.
Suelen Santos, especialista clínica da Boston Scientific, ressaltou a importância do dispositivo: “O Hot Axios combina diversos passos do procedimento de drenagem em uma única etapa, reduzindo o tempo do procedimento para cerca de 20 minutos. Isso aumenta a segurança tanto para a equipe médica quanto para o paciente.”
A coleção pancreática é uma complicação da pancreatite e pode exigir intervenções complexas. “Essas lesões estão associadas a uma evolução dinâmica da doença e, quando infectadas, precisam de uma abordagem rápida e eficiente, que seja menos invasiva, diminuindo o tempo de exposição do paciente ao procedimento, reduzindo o risco de complicações”, acrescentou o especialista.
O sucesso do procedimento foi um marco para o HGCA e para o SUS na Bahia. A Boston Scientific se sensibilizou com o caso e doou a prótese. “A coordenação do CHDI enviou o caso à Boston, que viu uma boa indicação para a doação. Utilizamos ultrassom endoscópico, um procedimento ainda não disponível no SUS, mas que será implementado em Feira de Santana até 2025. A realização deste procedimento pioneiro no HGCA não só marca um avanço significativo na medicina endoscópica, mas também abre caminho para a adoção de novas tecnologias no SUS, proporcionando tratamentos mais eficazes e menos invasivos para a população”, afirmou o médico.
Este procedimento minimamente invasivo tem como principal objetivo reduzir o tempo de internação dos pacientes. “Pacientes que passam meses internados podem agora ter uma recuperação mais rápida, reduzindo custos e liberando leitos mais rapidamente. Isso é fundamental para um sistema de saúde mais eficiente e sustentável”, concluiu Suelen Santos.
Fonte: ASCOM/HGCA