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Pasta anunciou que Brasil terá até 354 milhões de doses em 2021

Foto: Reuters

Agência Brasil – O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto hoje (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da pasta informaram o contrato de compra da Coronavac e trataram da situação da vacinação contra a covid-19.

Pazuello afirmou que a aquisição do lote da Coronavac foi possível graças à medida provisória (MP) editada ontem (6) permitindo a contratação de vacinas antes do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A MP nos permite fazer contratação de vacinas e outros insumos antes mesmo de estar concluído o registro na Anvisa, coisa que não era permitida. Não podia fazer nenhuma contratação que não houvesse incorporação anterior no SUS [Sistema Único de Saúde] para poder comprar”, declarou o titular do MS.

A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan.

A Coronavac custará cerca de US$ 10 por dose, demandando duas doses para cada pessoa a ser vacinada. Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose.

O ministro Eduardo Pazuello atualizou os três cenários de início da vacinação anunciados anteriormente. No melhor caso, o processo começaria em 20 de janeiro se os laboratórios conseguirem autorização em caráter emergencial juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta hipótese, estariam disponíveis oito milhões de doses. A imunização ocorreria com as vacinas que estivessem disponíveis, sejam elas as do Instituto Butantan ou as importadas da Astrazeneca da Índia.

O segundo cenário seria entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já o terceiro seria entre 10 de fevereiro e início de março. Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês.

O ministro contou que a equipe do órgão continua negociando com a Pfizer, farmacêutica que já teve vacinas compradas por outros países. Contudo, argumentou que a empresa apresentou exigências mal recebidas pelo MS, como a desresponsabilização por qualquer efeito colateral, a designação dos Estados Unidos como foro para resolver eventuais ações decorrentes de problemas como este e obrigação de o Brasil fornecer o material para diluir o imunizante.

“Não paramos de negociar com a Pfizer. E o que queremos? Que ela nos dê o tratamento compatível com o nosso país, que ela amenize essas cláusulas. Não podemos assinar desta forma. Ela ofereceu 500 mil em janeiro, 500 mil em fevereiro e 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda a vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população do Rio de Janeiro”, sublinhou o ministro.

Seringas

Os representantes do Ministério da Saúde falaram também sobre o fornecimento de seringas. Um pregão foi realizado, tendo concluído com 3% do total previsto. O presidente Bolsonaro afirmou que suspenderia a compra de seringas até que os preços baixassem novamente.

O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, colocou que há 80 milhões de seringas passíveis de mobilização imediata para o início da vacinação, incluindo as existentes em estados e municípios. Ele acrescentou que o Ministério obteve juntamente a fabricantes 30 milhões de seringas por meio do instrumento de requisição administrativa.

Outras 40 milhões podem ser adquiridas por meio de uma compra internacional da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), das quais 8 milhões podem chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.


O anúncio foi feito hoje pelo governo de São Paulo

Foto: Reuters

Agência Brasil- A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem taxa de eficácia mínima de 78%. O anúncio foi feito hoje (7) pelo governo de São Paulo, em entrevista coletiva.

Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no Brasil, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.

De acordo com o governo, a vacina é de que ela garantiu proteção total contra casos graves e mortes provocadas pela doença. “Isso significa que ela tem elevado grau de eficiência e de eficácia para proteger contra a covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus ]”, disse hoje (7) o governador de São Paulo João Doria. “As pessoas que forem imunizadas com a vacina do Butantan terão entre 78% e 100% menos possibilidade de desenvolverem a covid-19 do que uma pessoa que não receber o imunizante”.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, também não houve internações hospitalares entre os voluntários que receberam a vacina. “Com relação a atendimento ambulatorial, ou seja, de sintomas que necessitam de assistência médica, entre os vacinados, 78% não precisaram procurar recurso médico. Os casos leves foram prevenidos em 78%. [Com a vacina] estamos evitando casos graves, moderados e internações hospitalares e diminuindo a necessidade de atendimento ambulatorial. Estamos reduzindo, de forma significativa, as manifestações mais leves. É uma excelente vacina para o momento. Precisamos agora que ela chegue aos braços das pessoas”, disse Covas. Isso significa, segundo ele, que vacina se mostrou 100% eficaz contra casos graves e 78% eficaz em relação a casos leves.

Os dados de eficácia foram revisados por um comitê internacional. O anúncio do governo paulista acontece após dois adiamentos: inicialmente, o governo paulista pretendia fazer esse anúncio no dia 15 de dezembro. Depois, ficou para o dia 23 de dezembro, mas uma divergência entre os números obtidos por São Paulo e outros países que participavam dos testes de eficácia fez adiar novamente a data para divulgação.

Esses dados de eficácia estão sendo apresentados hoje (7) em uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será o responsável pela aprovação da vacina para uso no país. A taxa mínima de eficácia recomendada pela própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.

Segundo Dimas Covas, o governo paulista ainda não vai encaminhar o pedido de registro da vacina à Anvisa, já que isso teria que ser feito em conjunto com a Sinovac. O que será feito neste momento, disse ele, será apenas o pedido de uso emergencial da vacina.

Conforme o governador, o objetivo é iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro.

Os testes de eficácia

Os testes de eficácia já vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde julho deste ano e numa etapa preliminar era necessário que um mínimo de 61 participantes voluntários do teste fosse contaminado pelo novo coronavírus. Isso porque metade dos voluntários recebe placebo e, a outra metade, a vacina. Para saber se a vacina é eficaz, espera-se que a maior parte dos infectados pelo vírus estejam entre as pessoas que receberam o placebo.

Esse número mínimo de voluntários contaminados nos testes foi atingido em novembro e permitiu o início da análise da eficácia da vacina pelo comitê internacional. Mas, como a doença voltou a crescer em todo o estado nos últimos meses, o número de voluntários infectados cresceu, atingindo o patamar considerado ideal para a finalização do estudo. O estudo de eficácia, segundo Dimas Covas, continua a ser realizado. Até este momento, 12.476 profissionais da saúde participaram dos estudos.

O governo paulista não forneceu mais detalhes sobre a vacina tais como o número dos voluntários que receberam a vacina e o número que receberam o placebo, intervalo de confiança da eficácia da vacina ou dados referentes a subgrupos, como eficácia da vacina por faixa etária. 

O Plano Estadual de Imunização prevê início da campanha em 25 de janeiro, após autorização da Anvisa.

A vacina

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o estado já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan, o que significa que a vacina passará a ser produzida aqui no Brasil, na fábrica do Butantan.

Para uma vacina poder ser utilizada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já haviam demonstrado que ela é segura, ou seja, que ela não provoca efeitos colaterais graves. Também estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura .

Produção

O governo de São Paulo já recebeu, da Sinovac, 10,8 milhões de doses da vacina. Pelo termo de compromisso assinado no final de setembro com a Sinovac, o Butantan vai receber um total de 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo que 6 milhões dessas doses já chegarão prontas. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas.


Em pronunciamento na TV, ministro da Saúde afirmou que país já tem o suficiente iniciar a campanha em janeiro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na noite desta quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizou um pronunciamento em rede nacional de televisão em que disse que o Brasil já tem vacinas, agulhas e seringas o suficiente para começar a vacinação contra a Covid-19 “ainda neste mês de janeiro”. De acordo com ele, o país também já “está preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação”.

Pazuello informou que “todos os estados e municípios receberão a vacina de forma simultânea, igualitária e proporcional à sua população” e ressaltou que “seremos também exportadores de vacina para a nossa região muito em breve”.

O ministro ainda explicou que o presidente Jair Bolsonaro “assinou e enviou para publicação uma Medida Provisória que trata de medidas excepcionais para aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística, até a aquisição de serviços nas áreas de tecnologia da informação e publicidade”.

Informações Pleno News


Camex também suspende sobretaxa contra China

Foto: Reuters

Até o meio do ano, as seringas e agulhas de outros países entrarão no Brasil sem pagar tarifas. O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação até 30 de junho. A medida ajudará a reforçar o combate à pandemia de covid-19.

Até agora, esses produtos pagavam 16% de alíquota para entrar no país. A Camex também suspendeu, até o fim de junho, uma sobretaxa aplicada para as seringas descartáveis importadas da China.

Desde 2009, o Brasil aplica uma medida antidumping – punição autorizada pelas normas internacionais quando um país julga haver concorrência desleal à indústria nacional – às seringas descartáveis chinesas. Desde 2015, a sobretaxa estava fixada em US$ 4,55 a cada quilograma de mercadoria importada.

Tarifa zerada

Com as duas medidas, a lista de produtos com tarifa zerada para o combate à pandemia de covid-19 aumentou para 303 produtos. Desde março do ano passado, o Comitê-Executivo da Camex avalia o abastecimento brasileiro de produtos de saúde e promove ajustes na lista com base na avaliação do Ministério da Saúde da situação da pandemia no país. Até agora, foram emitidas 16 resoluções de reduções tarifárias.

Na segunda-feira (4), o Ministério da Saúde havia requisitado a fabricantes instalados no país seringas e agulhas de estoques excedentes para a futura campanha de vacinação contra a covid-19.

Informações Agência Brasil


Conquista: Herzem Gusmão é transferido para São Paulo para tratamento de Covid-19

Foto: Reprodução

O prefeito de Vitória da Conquista, no Sudoeste, Herzem Gusmão, foi transferido no final da tarde deste sábado (26) para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Acometido pela Covid-19, Herzem Gusmão vai dar continuidade ao tratamento em um dos hospitais de referência da capital paulista.

Segundo nota da assessoria da prefeitura, o quadro de saúde dele é “estável com boa performance hemodinâmica, recuperando a função pulmonar após pneumonia secundária, em ventilação espontânea com necessidade de oxigênio suplementar”, diz trecho da nota.

Gusmão foi diagnosticado com Covid-19 no dia 7 de dezembro e passou a ficar hospitalizado 11 dias depois.

Informações: Bahia Notícias


Lote da vacina CoronaVac chega a SP — Foto: Divulgação/Governo de SP

O governo de São Paulo recebeu na manhã desta quinta-feira (24) quarto lote vindo da China com o equivalente a 5,5 milhões de doses da vacina contra o coronavírus. O avião pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 5h30 da manhã.

O Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, acompanharam a chegada do material.

A carga de 5,5 milhões de doses recebida nesta véspera de Natal é composta por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas no complexo fabril do Butantan, na capital paulista.

Outros dois carregamentos devem desembarcar no país na próxima semana, nos dias 28 e 30 de dezembro, totalizando 10,8 milhões.

“Este é mais um importante passo no enfrentamento da pandemia no Brasil. O imunizante atingiu um índice de eficácia superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde e, com isso, poderemos em breve solicitar à Anvisa o registro”, disse o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.


Zé Neto defende suspensão de recesso da Câmara para definir orçamento, auxílio  emergencial e vacina contra Covid-19

O deputado federal Zé Neto voltou a defender nesta terça-feira (22), a suspensão do recesso de fim de ano do Legislativo para definir o Orçamento de 2021, prorrogação do auxílio emergencial e a vacina contra Covid-19. O recesso no Congresso Nacional começou hoje (23) e vai até 1º de fevereiro.

“Não cabe, neste momento, esta Casa entrar em recesso sem discutir e aprovar pautas prioritárias para o futuro do Brasil, principalmente o auxílio emergencial, já que segundo pesquisa do Datafolha, esse benefício é a única fonte de renda para 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do auxílio neste ano. Uma indefinição que afeta diretamente o setor produtivo, a economia e o desenvolvimento do país”, afirmou o deputado.

Zé Neto disse estar preocupado com a falta de um plano nacional de vacinação adequado diante da segunda onda da pandemia. “Precisamos exigir do governo federal, o quanto antes, um plano de vacinação adequado contra o coronavírus para evitar que centenas de vidas continuem sendo perdidas”, alertou.


Com capacidade para atender a uma demanda de 13.300 pessoas, o Posto de Saúde da Família Dr. Wilton José Tavares Lima, inaugurado na manhã desta quarta-feira, 23, pelo prefeito Colbert Martins da Silva Filho, no bairro Jardim Cruzeiro, também vai atender aos moradores da Rua Nova e da Barroquinha.

O equipamento de Saúde vai contar com três equipes de profissionais qualificados, cada uma composta por um médico, enfermeiro, e técnico em enfermagem.

O PSF conta ainda com uma equipe do NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família), formada por psicólogo, assistente social e educador físico. Voltado à atenção básica, inicialmente o PSF estará aberto ao público de 7H às 17H, com atendimento agendado, bem como a demanda espontânea.

As dependências do Posto estão divididas em salas de atendimento, farmácia, almoxarifado, acolhimento, consultórios médicos e de enfermaria, curativos; salas de vacinação, de reuniões e Educação em Saúde.

Uma homenagem póstuma

A placa inaugural do equipamento (construído com recursos repassados à Prefeitura pelo Governo Federal, ao custou de R$ 683.238,85), foi descerrada por familiares do médico Wilton José Tavares Lima, falecido em 2013, tendo atuação marcante na UBS do bairro Caseb, Sindicato do Comércio, hospitais Cleriston Andrade e Dom Pedro de Alcântara.

Acompanhada de filhos e neto, Arlete Andrade Lima, viúva do patrono do PSF, agradeceu a homenagem ao afirmar que “ onde o espírito de Wilton se encontrar ele estará feliz com esta homenagem”, disse.

O prefeito Colbert Filho ressaltou que “ esta unidade de saúde vai prestar um importante serviço a esta região e, a exemplo de outros PSFs, terá o seu horário de funcionamento estendido até as 21h, e será utilizado como posto de vacinação contra a Covid-19, assim que contarmos com esta vacina”.

O ato contou com as presenças dos secretários Denise Mascarenhas (Saúde), Edson Borges (Comunicação), Paulo Aquino(Chefe de Gabinete), Gilbert Lucas (Presidente da Fundação Hospitalar), e os vereadores Marcos Lima, Correia Zezito e Pastor Valdemir.

Informações: Secom


Assim que deixou o hospital depois de quase um mês de internação por covid-19, a dentista e atleta de crossfit Raquel Trevisi, de 38 anos, decidiu postar sua rotina de recuperação em seu perfil no Instagram. “Cada obstáculo que eu passo, eu mostro. Recebo muitas mensagens e isso me ajuda. É uma troca”. Isso além do apoio que recebeu da família, segundo ela, ajudou a evitar a depressão após a doença, embora não tenha escapado da ansiedade. Os seguidores saltaram de 14 para quase 38 mil, sinal de que o assunto é algo que interessa e afeta a muitos, sobretudo nesse momento de um novo aumento dos casos da doença no Brasil.

O caso de Raquel não é único. Um estudo da Universidade de Oxford, publicado recentemente na revista Lancet Psychiatry, observou que pessoas que tiveram covid-19 correm um risco maior de receber um diagnóstico de transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão, insônia e demência de 14 até 90 dias após a doença.

Mesmo com todo o histórico de atleta, Raquel, passou por maus momentos. Precisou ser intubada e hoje, passado três meses, ainda segue em recuperação para recuperar movimentos finos, algo fundamental em sua profissão. Moradora de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, decidiu montar o Projeto Com.Vida para ajudar outras pessoas que também tiveram a doença, com voluntários médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas, além de distribuir cestas básicas e kits de higiene.

“Graças a Deus eu tenho um suporte financeiro para me recuperar em casa, pagar médicos, tomar suplementos. Ainda no hospital, eu pensava em quem não têm condições financeiras. Como mandam uma pessoa para casa nessas condições?”, diz. “Ajudar o próximo tem me feito muito bem”, completa.

Enxergar a saída é algo fundamental, mesmo que em meio a pandemia ela pareça nebulosa. É esse trabalho que o psicólogo Felipe Giraldi, um dos idealizadores do Dr. Psico, plataforma que conecta profissionais e pacientes – que no começo da pandemia ofereceu atendimento on-line gratuito -tem feito com seus pacientes que, segundo ele, cresceram quase 100% desde que a vida e a rotina das pessoas foram diretamente afetadas pelo temor da covid-19. A ansiedade é uma queixa constante – tanto para quem teve e para quem não foi acometido pela doença. “Tínhamos nossas vidas e, em um piscar de olhos, tudo mudou. Ninguém se preparou para isso. Essa sensação de medo constante invadiu o psicológico das pessoas”, explica.

Para Giraldi, é importante deixar claro para a população a ideia de um futuro possível. “Ele é um dia de sol que vai chegar e se abrir de uma forma bonita depois de uma tempestade. Seremos novamente donos daquela alegria e liberdade de antes, mas será preciso atenção e cuidados, conosco e com os outros. Mostraremos para nossos filhos e netos que passamos por um momento difícil, mas de afeto e união”, diz.

A dona de casa Rica Todeschini, de 47 anos, foi diagnosticada há cerca de um mês com covid-19. Ela não precisou de internação, mas o marido sim, com 45% dos pulmões comprometidos. No hospital, enquanto esperava atendimento, viu muita gente se desesperar com o diagnóstico, mas tentou manter a calma. Em meio ao sentimento de incerteza, recebeu um abraço de uma enfermeira. “O clima é muito ruim, mas eu não tinha muito o que fazer se não tentar amenizar o medo, conversar com as outras pessoas que estavam lá”, diz.

Portadora de ansiedade há anos, Rica se sentiu insegura quando voltou para casa. As crises se confundiram com uma possível piora da doença. “Meu filho (13 anos) estava em casa e eu tinha medo de passar para ele. Ele estava inseguro, e eu não podia abraça-lo. Foi difícil”, conta.

Para ela o que funcionou foi um velho hobby: a costura. “Tenho um ateliê em casa. Comecei a costurar e, da janela desse quarto, conseguia conversar com o meu filho que estava no dele. Foi o que me acalmou”, conta, sobre os dias em que precisou ficar isolada.

Formar uma rede de apoio – assim como Raquel fez ao dividir sua história com seus seguidores, ou Rica, que buscou a companhia do filho, mesmo separada por uma janela – é essencial.

Ajudar um familiar ou um amigo que ficou testou positivo para a covid não é uma tarefa simples, porém, necessária. Se ele estiver em casa, ou, se internado, o contato for possível, mesmo que via chamadas de vídeo ou telefônica, tente levar alívio ao doente, tire o peso e a culpa – sim, contrair covid pode gerar esse sentimento.

“Converse sobre o tema com informações positivas e de qualidade. Seja um ponto de escuta do paciente que está em sofrimento. Coloque-se ao lado e no lugar dele. Diga ‘olha, estou fazendo tudo por você e tenho certeza que você faria o mesmo por mim’. Aproprie o familiar que essa unidade é sólida”, aconselha Giraldi.

Ao estabelecer esse elo, quem cuida poderá perceber se algum transtorno mental se instalou no doente que, a partir desse momento, precisará de ajuda especializada. “Deixe o familiar falar dos seus anseios, medos e dores na forma de um caminho aberto, livre. Não pergunte em excesso, pois isso pode gerar um stress desnecessário e pode se transformar em uma realidade psíquica dele se sentir que está muito mal. Crie um ambiente no qual o diálogo pode acontecer que tudo vem de forma mais natural”, diz o psicólogo.

Quarta onda

O levantamento da Universidade de Oxford analisou os prontuários médicos de mais de 69 milhões de pacientes nos Estados Unidos. Quase um em cada cinco dos recuperados (18%) sofreu algum psiquiátrico. Esse número é quase o dobro de pacientes com outras doenças, como gripes, infecções do trato respiratório e dermatológicas, pedras nos rins e na vesícula e grandes fraturas ósseas.

De acordo com os resultados do estudo, que, embora preliminares, como alerta seus autores, traz as implicações nos serviços clínicos, os distúrbios podem aparecer em função de um efeito direto no sistema nervoso central – a covid-19 tem sido vista com uma doença sistêmica -, do uso de medicações, do impacto psicológico com as consequências da infecção, do trauma de, eventualmente, ter que ficar em uma UTI, além de preocupações mais amplas com os desdobramentos da pandemia.

O psiquiatra Ary Gadelha, da Universidade Federal De São Paulo (Unifesp), é um dos coordenadores do Guia de Saúde Mental Pós-Pandemia Mental no Brasil, do Instituto de Ciências Integradas (INI), que aponta uma “pandemia paralela” que traz o aumento do sofrimento psicológico.

O documento divide as consequências da pandemia de covid-19 em quatro ondas: a primeira está relacionada à sobrecarga do sistema de saúde; a segunda aponta a diminuição dos recursos da saúde para o tratamento de outras doenças; a terceira fala na interrupção do tratamento de doenças crônicas; por fim, a quarta indica o aumento de transtornos mentais e trauma psicológico provocados diretamente pela doença, que vão persistir ainda por um bom tempo após a pandemia.

“Estamos em alerta para essa onda de transtornos mentais que envolve tanto a ação do vírus no sistema nervoso quanto o impacto psicológico das implicações da doença. Pedimos que as pessoas cuidem de sua saúde mental. E as que tiveram covid, tão logo se sintam mais tristes ou ansiosas, busquem a orientação de um psiquiatra ou psicólogo para que o caso seja avaliado”, diz o médico.

Gadelha também é um dos colaboradores do inquérito Coh-Fit, uma investigação sobre os efeitos do isolamento social associado à covid-19 na saúde física e mental que está sendo aplicado em 148 países, incluindo o Brasil. “É um questionário extenso que vai avaliar o quanto as pessoas percebem que a experiência da pandemia mudou seu estado mental. Um relatório preliminar – e outros estudos nacionais e internacionais apontam na mesma direção – mostra um impacto grande na saúde mental e isso só tende a aumentar, já que a mudança de hábito, a rotina interrompida e as implicações sociais e econômicas colocam as pessoas em risco”, diz.

Conforme já explicou o psiquiatra Ary Gadelha, a tristeza e ansiedade não podem ser ignoradas e, se persistentes, é preciso buscar ajuda médica. Porém, é importante que as pessoas cuidem de sua saúde mental ao longo da vida (veja dicas abaixo), comportamento que pode ser determinante nesse momento de pandemia. “Obviamente há sempre o que não controlamos. Mas, se as pessoas fizerem aquilo que está à disposição delas, é possível prevenir ou evitar um transtorno mental pós-covid”, diz Gadelha.

Fique atento aos sinais
O psiquiatra Ary Gadelha diz que é preciso ficar atento a determinados sinais para identificar os transtornos – em si mesmo ou em um familiar:

Ficar triste é normal, mas a tristeza persistente e intensa indica que algo está errado
Muitas pessoas deprimidas não ficam tristes, e sim irritadas
Ansiedade é um sinal de alerta
Cuide da sua saúde mental
O psicólogo Felipe Giraldi dá dicas para manter a saúde mental em dia, mesmo em tempos difíceis.

Preocupar-se é inerente ao ser humano. Aceite esse sentimento como parte de sua vida
Entenda o que você pode ou não controlar
Converse com as pessoas próximas sobre o que está acontecendo com você
Cuide o seu sono, da higiene e da alimentação
Não troque o dia pela noite
Evite o excesso de exposição a notícias
Converse com amigos e família por chamada de vídeo e não apenas por mensagens
Exercite-se
Faça meditação
Arrume a cama e tire o pijama, mesmo se for ficar em casa
Dedique-se a atividades que te tragam gratificação pessoal
Evite o consumo de álcool em excesso. É fácil perder o controle
Não faça a automedicação. Use ansiolíticos apenas com prescrição médica
Respeite a retomada das atividades, não exija demais de si mesmo. Cada um tem seu tempo

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/


Dados da edição 2020 da Demografia Médica no Brasil mostram a manutenção de um problema antigo no país: a desigualdade na distribuição destes profissionais em todos os estados. No ano em que o mundo foi impactado pela pandemia da Covid-19, que até esta segunda-feira infectou mais de 7 milhões de brasileiros e matou 187 mil pessoas no país, uma das conclusões do levantamento é de que a disponibilidade de médicos não é suficiente para enfrentar uma crise sanitária, e nem para alcançar o objetivo de acesso universal da população a serviços de saúde de qualidade.

A Bahia segue a tendência nacional e concentra a maioria dos seus profissionais na capital, mas ao observar a razão entre a população e o número de profissionais, a situação no estado é mais grave do que no país. Isso porque aqui foram identificados 1,64 médico por cada mil habitantes, enquanto o índice nacional é de 2,49.

Estão na Bahia 4,7% dos médicos do país, segundo dados de 2019 e 2020. O levantamento foi divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Essa é a quinta edição do estudo da Demografia Médica no Brasil, que em 2020 completa dez anos.

São 24.413 médicos na Bahia. Desses 47,3% são mulheres e 52,7% homens. A média de idade dos profissionais é de 44,8 anos.

Os dados mostram que em 2020 foi a primeira vez na série histórica que nenhum estado apresentou razão menor que um médico por mil habitantes. O destaque entre os piores índices vai para o Pará (1,07) e Maranhão (1,08), que continuam sendo os com menor número de médicos em relação à população.

Informações: Bahia Notícias

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