Quem frequentemente ouve frases como “Você está ficando louca?” ou “Você está exagerando” durante uma discussão com o parceiro provavelmente está sofrendo de um tipo de manipulação psicológica, conhecida como gaslighting.
O termo ainda não tem tradução para o português, mas é definido pelos especialistas como uma forma de violência psicológica sutil, na qual o abusador mente, distorce a realidade e sempre omite informações. O objetivo é fazer com que a vítima duvide de sua memória e até da sua sanidade mental.
“No gaslighting um dos parceiros cria situações para que o outro sinta insegurança, medo ao extremo e desestabilização emocional, em prol do próprio benefício. Esse comportamento faz com que a vítima duvide de suas capacidades mentais e percepção da realidade, o que dificulta o rompimento do vínculo abusivo”, explica Natalia Araújo, psicóloga do Gender Group do IPq-HCFMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
O termo surgiu após o filme À Meia-luz, ou Gaslight (1944), que contava a história de um homem que fez de tudo para convencer a esposa que ela estava perdendo a razão. A intenção era ficar com sua fortuna. Para isso, realizava manipulações frequentes até que ela questionasse a sua sanidade mental.
O gaslighting é mais comum acontecer com as mulheres, mas também é utilizado por qualquer pessoa e em outros tipos de relacionamentos, com o objetivo de desestabilizar a saúde mental.
De acordo com a psicóloga Natália Marques, atuante em área clínica com violência contra a mulher e mestranda em psicologia da saúde pela Universidade Metodista de São Paulo, as mulheres são mais afetadas principalmente por conta do machismo e do patriarcado. “Nesse sistema, as mulheres carregam o estigma de ‘loucas, histéricas e exageradas’, mas muitas vezes estão simplesmente contestando os homens e não querem seguir as normas e padrões sociais impostos”, diz. Segundo ela, fazer as mulheres acreditarem que são loucas as enfraquece na sociedade. “É uma violência que envolve poder”.
Os sinais do gaslighting são muito sutis e a vítima encontra dificuldade de perceber o que está acontecendo. Isso porque ela está envolvida emocionalmente com o abusador e há afeto e sentimento pelo parceiro.
No entanto, de acordo com os especialistas consultados por VivaBem, é importante se atentar para algumas situações recorrentes. “Geralmente, essa mulher tem medo de errar ao decidir algo sozinha. Passa a duvidar de si mesma a todo instante. Além disso, acredita que é emotiva demais ou se sente confusa sobre seus próprios pensamentos e sentimentos”, afirma Araújo.
Também é comum que comece a pedir desculpas constantemente e omita informações sobre o relacionamento para os familiares e amigos. Na maioria das vezes, ela se sente desanimada e justifica os comportamentos abusivos do parceiro, pois acha que a culpa é sempre dela. Frequentemente, a pessoa sente que tem algo errado no relacionamento, mas não consegue identificar esses sentimentos.
Já o abusador, tem comportamentos bastante semelhantes —mente com frequência, nega informações (mesmo que apresentem provas), joga a culpa na vítima, fala que a pessoa tem um gênio difícil para amigos e familiares, faz chantagem emocional e age para que a parceira duvide de si mesma constantemente.
O gaslighting ocorre de forma isolada ou em paralelo com outros tipos de abusos e situações. Um parceiro infiel, por exemplo, usa o gaslighting para que a mulher acredite que está delirando ou inventando situações ao questionar a traição.
Foi o que aconteceu com a influenciadora digital Rayalle Lacerda, 27. A jovem foi traída pelo ex-namorado, que negou constantemente a traição e fez com que ela duvidasse de si mesma. “Ele me fazia acreditar que eu estava vendo coisas demais. Fui traída e meu companheiro fez de tudo para que eu duvidasse do que estava acontecendo. No fim, ele terminou comigo e disse que eu estava louca. Fiquei bastante tempo traumatizada e me perguntando se o problema era comigo, se eu realmente estava paranoica, mesmo tendo provas da infidelidade”.
Além disso, o gaslighting pode ser uma estratégia usada pelo abusador para desqualificar a vítima de uma violência sexual ou agressão física. Nesses casos, ele convence a mulher de que nada aconteceu após agredi-la ou cometer um estupro.
“É comum que o parceiro, após a violência sexual, afirme que a mulher estava sonhando, que não aconteceu daquela maneira ou até mesmo que ela pediu por aquilo, quando na verdade se tratava de um estupro. O abusador tenta convencer a vítima de que ela é agressiva, confusa, pouco confiável, difícil de ser tolerada, usando suas vulnerabilidades contra ela”, explica Marques.
O gaslighting acontece nos relacionamentos de forma silenciosa, com pequenas acusações e colocando a vítima em situações perturbadoras, com a intenção de minar a autoconfiança e a autoestima.
“As manipulações começam aos poucos, mas, ao ganhar a confiança da vítima, tende a aumentar. É comum que, quando questionado sobre o comportamento tóxico, o abusador negue as suas reais intenções, fazendo com que a pessoa manipulada acredite que é para o seu próprio bem. No gaslighting, as partes mais afetadas estão relacionadas aos aspectos psicológicos e emocionais”, explica Araújo.
Geralmente, a vítima se torna dependente do olhar do outro sobre situações cotidianas, passa a acreditar que sua realidade e ponto de vista são duvidosos. Por isso, na maioria das vezes, o gaslighting gera uma instabilidade emocional que desencadeia ansiedade, depressão, dependência, baixa autoestima, transtorno do pânico e estresse pós-traumático.
De acordo com Fernando Fernandes, psiquiatra do IPq-HCFMUSP, os problemas no relacionamento estão entre os desencadeantes comuns da depressão. “Um relacionamento abusivo pode ser um fator importante para a perpetuação dos sintomas depressivos. Quando há ainda essa manipulação, o relacionamento fica desigual e uma das partes perde a segurança e a autoestima”, afirma.
O especialista também explica que a ansiedade, nesses casos, se torna comum, porque a pessoa não sabe o que esperar do parceiro. “Os sintomas depressivos também causam um isolamento social. E a ansiedade ocorre devido ao fato de a pessoa não saber o que esperar do outro, fica sempre em um estado de tensão constante”.
A história de Mariana*, 33, demonstra exatamente como o gaslighting afeta a rotina da vítima e traz consequências para a autoestima e a saúde física e mental.
Ela conta que conheceu seu ex-namorado em 2005 e conviveu com ele por cerca de um ano e meio. Mas durante esse período foram seis separações. “Ocorreram diversas histórias de manipulações psicológicas. Ele trabalhava como motorista de aplicativos e um dia chegou com uma pulseira de uma balada. Quando questionei, ele mentiu e negou, mesmo com essa prova, e ainda jogou a culpa em mim pela briga”, diz.
Mariana também viu que ele conversava com outras mulheres pelas redes sociais e foi chamada de louca e insegura durante as discussões. “Meu ex sempre afirmava que eu não gostava dele e não confiava. Porém, como eu era dependente dele emocionalmente, sempre acabava voltando, pois achava que a culpa era minha”, diz.
Para se livrar dessa situação abusiva, começou a guardar provas como os extratos de pagamentos de baladas. “Esse relacionamento afetou a minha autoestima e tive depressão. Queria me matar, comecei a beber todos os dias, me cortava com vidros e chorava muito. Cheguei a perder o emprego. Até hoje convivo com as sequelas desse relacionamento e me abalo ao relembrar o que passei”.
O primeiro passo é reconhecer os sinais do gaslighting no relacionamento. Não é algo fácil, mas o ideal é se afastar do abusador o quanto antes. Para isso, é fundamental contar com o apoio de pessoas próximas, que estão dispostas a ajudar.
Outro passo importante é buscar ajuda especializada. “É necessário fazer psicoterapia para sair dessa relação abusiva e entender que se está sofrendo violência. Após o rompimento, é preciso lidar com os traumas que ficaram, ressignificar e fortalecer a autoestima”, afirma Marques.
Conseguir se libertar de um relacionamento tóxico e da manipulação psicológica leva tempo, pois é preciso retomar a autoconfiança, o amor-próprio e reconstruir formas mais saudáveis de se relacionar.
De acordo com Fernandes, os relacionamentos tóxicos e abusivos têm duas partes: uma pessoa que tem habilidades de manipular e que exerce um determinado poder de controlar o comportamento e o pensamento do outro; enquanto a outra está mais vulnerável a isso. “São personalidades que se ‘encaixam’. Por isso, muitas vezes, é difícil se livrar dessa situação. É importante fortalecer a fragilidade da vítima e trabalhar essa vulnerabilidade para fechar esse ciclo de abuso com ajuda de profissionais e de familiares”, diz o psiquiatra.
*O nome da personagem foi alterado para preservar sua identidade
Informações Viva Bem/UOL
Agência Brasil- A Johnson & Johnson anunciou nesta sexta-feira (29) que sua vacina de dose única contra a covid-19 foi 72% eficaz na prevenção da doença nos Estados Unidos e alcançou uma taxa um pouco menor, de 66%, globalmente em um teste mais amplo realizado em três continentes e com variantes múltiplas do vírus.
No teste com quase 44 mil voluntários, o nível de proteção contra casos graves e moderados da covid-19 foi de 66% na América Latina e de 57% na África do Sul, onde uma variante particularmente preocupante do coronavírus está circulando.
Duas outras vacinas já autorizadas da Pfizer com a BioNTech e da Moderna foram cerca de 95% eficazes na prevenção de casos sintomáticos em testes quando aplicadas em duas doses. Esses estudos, no entanto, foram realizados principalmente nos Estados Unidos e antes da ampla disseminação de novas variantes.
O principal objetivo do estudo da J&J foi a prevenção de casos graves e moderados da covid-19, e a vacina foi 85% eficaz em impedir uma doença grave e a hospitalização em todos os lugares onde testes foram realizados e contra múltiplas variantes 28 dias após a vacinação.
27 categorias terão prioridade na hora de receber a vacina
Agência Brasil- O governo federal divulgou nesta quinta-feira (28) o plano que estabelece a ordem de vacinação contra a covid-19 para os grupos prioritários. A seleção das populações com prioridade foi elaborada pelo Ministério da Saúde e, de acordo com a pasta, foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ao todo, são 27 categorias prioritárias pessoas, que incluem, por exemplo pessoas acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas em situação de rua, entre outras (veja lista completa a seguir). Trabalhadores do transporte coletivo, da educação básica e superior, forças de segurança também estão na lista.
“O Ministério da Saúde recomenda que os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano de Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses disponibilizadas”, ressaltou a pasta, em nota.
Ao todo, a lista de grupos prioritários soma uma população de 77,2 milhões de pessoas, pouco mais de um terço dos 210 milhões de habitantes do país. Confira a lista dos públicos prioritários:
O Ministério da Saúde informa que mais de 7 milhões de doses de vacinas já foram enviadas aos estados desde o início da imunização contra a covid-19 no país, que começou no dia 18 de janeiro.
O governo firmou três acordos de encomenda tecnológica, que garantem cerca de 354 milhões de doses ao Brasil ao longo de 2021. São 102,4 milhões de doses previstas da vacina da Fiocruz/AstraZeneca até julho e em torno de 110 milhões no segundo semestre, que serão fabricadas em território nacional. Da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, estão encomendadas 46 milhões de doses no primeiro semestre deste ano e outras 54 milhões de doses no segundo. Já pelo consórcio internacional Covax Facility, articulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo brasileiro espera receber 42,5 milhões de doses, ainda sem cronograma de entrega anunciado.
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 36 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 21.840 curados da doença desde o início da epidemia, índice que representa 94,5% dos casos confirmados. Enquanto isso, 108 exames foram negativos e 58 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 49 pacientes internados no município e 839 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (28).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA QUINTA-FEIRA
28 de janeiro de 2021
Casos confirmados no dia: 58
Pacientes recuperados no dia: 36
Resultados negativos no dia: 108
Total de pacientes hospitalizados no município: 49
Óbitos comunicados no dia: 2
Datas dos óbitos: 11/01 e 17/01
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 839
Total de casos confirmados no município: 23.094 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 790
Total de recuperados no município: 21.840
Total de exames negativos: 32.814 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 421
Total de óbitos: 415
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 21.071 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2021)
Resultado positivo: 3.740 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 15
Resultado negativo: 17.331 (Período de 06 de março de 2020 a 28 de janeiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
CNN Brasil- A comissão de vacinas da Alemanha (conhecida como Stiko) recomendou que o imunizante contra o coronavírus desenvolvido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford não seja administrado a pessoas com 65 ano ou mais, disse o Ministério do Interior alemão nesta quinta-feira (29) em um comunicado.
“A vacina da AstraZeneca, ao contrário das vacinas de mRNA, deve ser oferecida somente a pessoas com idades entre 18 e 64 anos em cada etapa”, acrescentou. A avaliação do Stiko teve como base os mesmos dados de testes publicados pela revista médica The Lancet em 8 de dezembro.
No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ficará responsável pela produção e distribuição do imunizante. Na última semana, um lote de 2 milhões de doses foi importado da Índia e repartido para os estados brasileiros.
Procurada pela agência Reuters, a AstraZeneca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A CNN entrou em contato com a Fiocruz, que ainda não se manifestou e aguarda por um comunicado oficial da farmacêutica.
Na segunda-feira (25), a farmacêutica negou que sua vacina seja pouco eficaz em pessoas com mais de 65 anos, depois de reportagens na mídia alemã afirmarem que autoridades temem que a vacina possa não ser aprovada na Europa para uso em idosos.
O Ministério da Saúde da Alemanha disse que das 341 pessoas vacinadas no grupo com 65 anos ou mais, somente uma se infectou com o coronavírus, o que significa que o painel de especialistas em vacinas não foi capaz de derivar uma declaração estatisticamente significativa.
O presidente-executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse que a farmacêutica tem menos dados sobre os idosos do que outras fabricantes porque começou a vacinar os mais velhos depois.
“Mas temos dados fortes que mostram uma produção forte de anticorpos contra o vírus nos idosos, similar ao que vimos nos mais jovens”, disse ele em entrevista ao jornal Die Welt nesta semana.
Com informações da Reuters.
O percentual representa 4.254 pessoas livres da doençaMais uma vez, o índice de pessoas recuperadas em Feira de Santana que tiveram diagnóstico positivo para a Covid-19 superou a própria média mensal e atingiu a marca de 97,6%, fixando janeiro com o melhor resultado desde o início da pandemia em março.
O percentual representa 4.254 pessoas livres da doença conforme aponta dados do relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que foram apresentados pelo prefeito Colbert Martins Filho, em coletiva de imprensa nesta quarta, 27.
Apesar do resultado demonstrar a conduta rigorosa do atendimento dos profissionais que atuam nas unidades de saúde, o Governo Municipal observa com cautela a taxa de óbitos de 1,84% figurar entre as menores do país; pelo menos, 411 pessoas não resistiram ao vírus. “Lamentamos todas as perdas e somos solidários com as famílias. Temos feito todos os esforços para baixar o número de infectados”, pontua o prefeito.
Outro alerta, segundo Melissa Falcão, médica infectologista e coordenadora do Comitê de Combate ao Coronavírus, é para o aumento em jovens do número de casos mais graves da doença, mesmo sem apresentar fatores de risco.
“Estes pacientes estão sendo internados para coletar material e análise do genótipo viral, pois queremos identificar a existência ou não de uma nova cepa [variante] do vírus que possa justificar os casos”, explica.
No mesmo balanço, o Hospital de Campanha registra 55% dos leitos ocupados de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e da enfermaria. “Tivemos uma redução durante a semana, mas precisamos continuar alerta”, afirma Francisco Mota, diretor médico do hospital.
Ainda, 103 unidades vacinais fixas (PSFs e UBSs) estão funcionando para cumprir o cronograma do Plano Municipal de Vacinação na sede e na zona rural.
Recentemente, segundo o médico e secretário municipal de Saúde, Edval Gomes, uma unidade móvel foi ativada para reforçar a imunização de grupos prioritários da área de saúde.
Micareta
Questionado pela imprensa, o prefeito descartou a realização do evento em abril e qualquer discussão, sobre o assunto, enquanto não for possível reduzir o número de mortes e a cidade estiver com mais de 50% da população vacinada.
Nas últimas 24h, Feira de Santana registrou mais 47 pacientes recuperados da Covid-19 e atingiu a marca de 21.804 curados da doença desde o início da epidemia, índice que representa 94,6% dos casos confirmados. Enquanto isso, 121 exames foram negativos e 104 positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 51 pacientes internados no município e 819 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. O informativo também confirma mais duas mortes. A informação é da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (27).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA QUARTA-FEIRA
27 de janeiro de 2021
Casos confirmados no dia: 104
Pacientes recuperados no dia: 47
Resultados negativos no dia: 121
Total de pacientes hospitalizados no município: 51
Óbitos comunicados no dia: 2
Datas dos óbitos: 25/07* e 24/01
*OBS.: O Óbito com data mais antiga ocorreu em outro município e a Vigilância Epidemiológica foi informada somente nesta quarta-feira (27).
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por Covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 819
Total de casos confirmados no município: 23.036 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 768
Total de recuperados no município: 21.804
Total de exames negativos: 32.706 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 477
Total de óbitos: 413
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 21.065 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2021)
Resultado positivo: 3.737 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 16
Resultado negativo: 17.328 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de janeiro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
Autoridade de saúde está usando medida com parte da população e com viajantes que chegam ao país
País onde a pandemia de Covid-19 se iniciou ainda no final de 2019, a Chinaagora está recorrendo a um novo método para detectar a Covid-19 em indivíduos de risco e em viajantes que chegam do exterior: os testes retais. A utilização da técnica foi divulgada pela emissora pública chinesa CCTV.
Nas últimas semanas, surtos locais têm levado autoridades de saúde a testar dezenas de milhares de pessoas pelo método PCR. Entretanto, moradores de Pequim, onde foram descobertos casos recentemente, têm sido submetidos aos exames pela região retal. A medida também está sendo imposta a pessoasem quarentena obrigatória em hotéis, incluindo viajantes do exterior.
O médico Li Tongzeng, do hospital You’an em Pequim, afirmou à CCTV que o teste retal “aumenta a taxa de detecção de pessoas infectadas” porque o coronavírus permanece mais tempo no ânus do que no trato respiratório. A TV estatal informou que os testes retais não serão generalizados porque “não são práticos o suficiente”.
– Considerando que coletar swab anais não é tão conveniente quanto os de garganta, no momento apenas grupos-chave, como aqueles em quarentena, recebem ambos – afirmou Tongzeng.
CRIANÇAS E PROFESSORES PASSAM POR TESTES
Segundo a emissora Bloomberg, mais de mil crianças em idade escolar e professores foram testados em Pequim pelo ânus, pela garganta e pelo nariz na semana passada, além de fazer o teste de anticorpos. Os exames foram realizados após a descoberta de um caso assintomático, de acordo com autoridades locais.
Na segunda-feira (25), passageiros de um voo de Changchun (capital e maior cidade da província de Jilin) para Pequim tiveram de desembarcar após autoridades descobrirem que um pessoa de uma área considerada de alto risco para transmissão do vírus estava a bordo. A Bloomberg informou que os passageiros foram levados para um hotel, onde profissionais coletaram amostras de nariz e do ânus.
Informações Pleno News
Medicamento anti-inflamatório é alvo de estudos em pacientes com diabetes tipo 2, infarto e quadros moderados e graves de Covid-19
Muitas doenças corriqueiras em nossa comunidade apresentam, em comum, uma inflamação. Às vezes ela é mais visível, às vezes passa despercebida. A gota é um caso clássico. Falamos de um quadro inflamatório em que cristais de ácido úrico se acumulam nas articulações levando a crises com dor intensa, vermelhidão, inchaço e restrição de movimentos.
Só que existem condições tão ou mais prevalentes associadas a processos inflamatórios não tão evidentes. Não sei se você sabe, mas tanto o diabetes tipo 2 como os problemas cardiovascularessão marcados por inflamação.
A glicose elevada no sangue, característica mais conhecida do diabetes, é apenas a ponta do iceberg. A inflamação está ligada ao aparecimento da resistência à insulina (ponto de partida para a doença), à redução da produção do hormônio no pâncreas e ao acúmulo de gordura abdominal, frequente em quem tem diabetes tipo 2.
O infarto, por sua vez, é a interrupção abrupta do fluxo de sangue nas artérias que irrigam o coração. E essa obstrução é o desfecho de alterações no sangue e nos vasos relacionadas ao quê? A inflamação!
Infecções também provocam inflamação e, mais recentemente, descobrimos que a Covid-19 pode gerar um fenômeno inflamatório intenso, semeando estragos em diversos órgãos. Sim, isso pode ser ainda mais devastador que o ataque do coronavírus em si.
Ora, se a inflamação está na base de tantos problemas, por que não recorrer a um anti-inflamatório para controlá-la? Afinal, temos medicamentos antigos e conhecidos com essa função. Não é à toa que um deles se destacou nos últimos dias sobretudo no âmbito da Covid-19. É a colchicina.
A colchicina é um remédio aprovado e indicado para tratamento da gota. Mas estudos recentes apontam que pacientes com diabetes e que sofreram infarto recente têm menor risco de outros eventos cardiovasculares após o uso contínuo da medicação.
E, agora, em meio à pandemia, tivemos uma grata surpresa vinda de uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. Em experimento realizado com 60 pacientes internados com a forma moderada ou grave de Covid-19 — todos dispondo dos melhores cuidados para a recuperação do quadro —, metade recebeu, ainda, comprimidos de colchicina. E, veja só, o grupo que tomou o medicamento no hospital apresentou melhor evolução clínica, com menos dias de internação e de uso de oxigênio.
São animadores os resultados dos estudos com a colchicina contra Covid-19, diabetes e doenças cardiovasculares, mas, é importante frisar, ela não está aprovada para o uso rotineiro nessas situações. Como de praxe em ciência, mais estudos são necessários para confirmar os benefícios.
Estamos de dedos cruzados para assistir à confirmação desses achados. Enquanto isso, vamos procurar manter um estilo de vida saudável, usar máscara, realizar a higiene das mãos e cumprir o distanciamento social.
Informações Revista Abril
País já vacinou mais de 700 mil pessoas
Apesar da pandemia de Covid-19 forte, o Brasil segue avançando no combate à doença. E até esta terça-feira (26), o país já vacinou mais de 800 mil pessoas contra a doença, o que coloca o Brasil entre os 20 países do mundo que mais imunizaram sua população.
De acordo com dados divulgados pela Universidade de Oxford, o Brasil se encontra em 16º lugar na lista.
Até o momento, o Brasil já vacinou cerca de 0,33% da população. A vacinação no país começou no dia 18 de janeiro.Siga-nos nas nossas redes!
Informações Pleno News