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Cálculo exclui os que têm até 18 anos, grávidas e imunodeprimidos

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello durante cerimônia de divulgação do edital de licitação do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde-CIBS, na Fiocruz.

Agência Brasil- O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (25) que espera imunizar até junho 50% da população vacinável do país, atingindo 100% até o final do ano. Pelos cálculos do ministro, isso totalizaria cerca de 170 milhões de brasileiros. Segundo Pazuello, a conta exclui as pessoas que estão na faixa etária até 18 anos, mulheres grávidas, portadores de comorbidades graves e pessoas imunodeprimidas. “Tem pessoas que ainda não podem ser vacinadas.”

Pazuello informou que, desde o início da campanha de vacinação até o momento – em torno de 35 dias –, foram distribuídos entre 13 milhões e 14 milhões de doses de vacina. “É uma vitória do nosso país, com produção própria, em alguns casos; com importação, em outros; e com a capacidade logística de distribuir isso para os estados e para 5.570 municípios de forma simultânea.”

De acordo com o ministro, não existe nenhuma ação que não esteja sendo feita para garantir a vacinação. Pazuello destacou que foram contratadas todas as vacinas “possíveis de ser contratadas. Falo do cronograma com contratos assinados e entregues”. Quem não cumprir os contratos sofrerá medidas cabíveis, advertiu.

Pazuello ressaltou a responsabilidade de cada um no Sistema Único de Saúde (SUS) neste momento da pandemia. “Não podemos deixar de fazer nada”. Ele afirmou que, na ponta da linha, os secretários estaduais e municipais de Saúde e os diretores de hospitais têm que fazer de tudo para aumentar a capacidade de atendimento, de pronto atendimento “e de salvar vidas”.

O ministro prometeu apoio aos secretários, “com tudo que for necessário”, e se disse convicto de que não deixou nada, nem ninguém para trás.

Cepas

Pazuello admitiu que diversas cepas do coronavírus já estão no Brasil e destacou que o modo como se desenvolvem em cada cidade e região depende de fatores climáticos, sociais, de saneamento e de cultura.

Segundo o ministro, em Manaus, as medidas implementadas reduziram o número de pacientes infectados, inclusive em unidades de terapia intensiva (UTIs). “Hoje, a informação é que não haveria mais fila em Manaus. É uma grande notícia e isso mostra resultados de um grande trabalho.”

Ele informou, porém, que o número de casos aumentou no oeste do Pará, em Belém, nas capitais do Ceará e da Paraíba, em Goiás, na cidade catarinense de Chapecó e no Rio Grande do Sul, com pontos focais subindo. “Na nossa visão, estamos enfrentando uma nova etapa da pandemia. Ela tem esse vírus mutável que nos dá três vezes mais contaminação. E a velocidade com que isso acontece em pontos focais pode surpreender o gestor em termos de estrutura de apoio. Essa é a realidade que nós vivemos hoje no Brasil.”

O ministro disse que a nova realidade não está centrada apenas no Norte e Nordeste do país, como ocorreu em 2020 e que há outros locais impactados agora. Por isso, destacou a necessidade de o país estar alerta e preparado para combater o vírus.

Com esse objetivo, Pazuello citou três grandes ações. A primeira é o atendimento imediato nas unidades básicas de saúde. A segunda envolve a estruturação da capacidade em leitos para atendimento, incluindo desde recursos humanos e equipamentos até o uso de leitos remoto, ou seja, remoções. E a terceira é a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.


Gazeta do Povo

Mais de 2 mil médicos publicam manifesto a favor do tratamento precoce contra a Covid-19

Movimento Médicos pela Vida defende tratamento precoce contra Covid-19 com medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina.

O movimento Médicos pela Vida veiculou, nesta terça-feira (23), um manifesto assinado por 2.122 médicos brasileiros a favor do uso de medicamentos para o tratamento precoce da Covid-19. O texto, publicado como material publicitário na edição impressa de 11 jornais brasileiros, como O Globo e a Folha de S. Paulo, cita evidências científicas e clínicas para defender o uso de um coquetel de remédios para evitar que pacientes progridam para fases mais graves da doença.

Entre as pesquisas citadas está o levantamento realizado por 23 cientistas em uma das revistas de maior prestígio da Medicina, a The American Journal of Medicine, em que se afirma que não uma droga única, mas um conjunto de medicamentos tem sido eficaz em alguns casos para evitar novos internamentos e mortes. Segundo eles, essa escolha médica diminui o número de internações, reduz da sobrecarga do sistema hospitalar, previne complicações pós-infecção e reduz do número de óbitos.

“Destacamos que a abordagem precoce não se trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anti-coagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, que será acompanhado extensivamente inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia”, cita um trecho da publicação. “Definitivamente, não é uma promessa de ‘cura fácil’, posto que lidamos com uma doença nova e de difícil manejo quando se agrava”, afirmam os médicos em outro trecho.

O texto também destaca a importância da relação médico-paciente, quanto ao tratamento precoce, mencionando que ambas as partes devem estar de acordo com a terapêutica proposta. Os médicos citam ainda o artigo 32 do Código de Ética Médica, que considera “infração grave deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.

Ao final da publicação, o grupo divulga a “Jornada Médica – Tratamento Inicial Da Covid-19” – evento on-line e gratuito direcionado a médicos que tenham interesse em aprofundar na temática do tratamento precoce contra a Covid-19.

Qual é a sua opinião sobre o tratamento precoce?

Deve ser proibido, pois não há consenso sobre seu uso na comunidade médica e nem nas pesquisas científicas, o que pode dar a falsa ideia de proteção.

Enquanto não houver consenso científico sobre o tema, deve-se respeitar a autonomia da relação médico e paciente.

Movimento Médicos Pela Vida e tratamento precoce contra o coronavírus 

O movimento Médicos Pela Vida surgiu no início da pandemia da Covid-19 com o objetivo de garantir que os pacientes tenham a opção de se tratar de forma precoce, em tratamento domiciliar, buscando evitar que busquem auxílio médico somente quando os sintomas tiverem evoluído e for necessária a hospitalização.

Dr. Mateus Drumond, cirurgião geral, nutrólogo e coordenador do movimento no estado de Minas Gerais, afirma que por se tratar de uma doença nova e com os recursos terapêuticos sendo descobertos simultaneamente à doença, há controvérsias e dúvidas em relação ao que funciona e o que não funciona. “Isso dividiu a classe médica em relação aos estudos que estão sendo divulgados – alguns mais consistentes, outros menos. O que precisa ficar claro é que a proposta de tratamento precoce contra a Covid-19 visa a abordagem imediata logo no início dos sintomas para que se ofereça ao pacientes medidas baseadas em estudos científicos que possam minimizar as complicações, internações e óbitos”.

Drumond destaca que a defesa do tratamento precoce não significa “vender a cura para a Covid-19”. “Como qualquer outra doença na medicina, quanto mais cedo for abordada com os arsenais possíveis, entende-se que os pacientes têm maior chance de evoluir”.

Quanto à politização do tema, ele reforça que a atuação do grupo está relacionada unicamente à visão clínica do tema. “Toda vez que se mistura política com medicina o resultado não é positivo”, declara.

Leia o Manifesto Pela Vida na íntegra:

MANIFESTO PELA VIDA – MÉDICOS DO TRATAMENTO PRECOCE BRASIL

23 de fevereiro de 2021

À sociedade brasileira, aos colegas médicos, aos órgãos de imprensa, aos Conselhos Regionais de Medicina e ao Conselho Federal de Medicina.

Somos um grupo de médicos que tem se dedicado a levar aos pacientes o melhor da prática profissional neste momento tão delicado no enfrentamento da pandemia causada pelo vírus Sars-CoV2, balizados pela análise das melhores evidências disponíveis na ciência, pelo Código de Ética Médica, pelos princípios da Bioética e pelo posicionamento do Conselho Federal de Medicina.

Para tal, nos pautamos: em estudos científicos atualizados, na informação clara ao paciente e no seu consentimento livre e informado para uso off-label de medicamentos com os quais temos experiência de longa data, além de conhecimento sobre os mecanismos de ação, farmacocinética, farmacodinâmica, interações medicamentosas e segurança.

A relação médico-paciente é aberta e de confiança: ambas as partes devem estar de acordo com a terapêutica proposta. Tratar casos de COVID-19 requer do médico assistência e disponibilidade constantes ao paciente.

Segundo o Art. 32 do Código de Ética Médica, é considerada infração grave: “deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente”.

E NUM MOMENTO QUE DEZENAS DE MILHARES DE CASOS SURGEM TODOS OS DIAS, NÃO PODEMOS FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS E DEIXAR DE TRATAR ESSES PACIENTES!

Ressaltamos o quão é importante que isso seja observado pelos médicos que atualmente ocupam cargos na gestão da saúde.

Dentre as abordagens disponíveis na literatura médica para a COVID-19, existe o chamado “tratamento precoce”: iniciar com as medidas disponíveis o mais rápido possível, para minimizar a replicação viral, utilizando uma combinação de drogas, visando reduzir o número de pacientes que progridem para fases mais graves da doença, diminuindo o número de internações, reduzindo a sobrecarga do sistema hospitalar, prevenindo complicações pós-infecção e diminuindo o número de óbitos. Definitivamente, não é uma promessa de “cura fácil”, posto que lidamos com uma doença nova e de difícil manejo quando se agrava.

O grupo que assina este “Manifesto Público” é composto majoritariamente por médicos de várias especialidades que trabalham diretamente com os doentes de Covid19 e por colegas médicos que, apesar de não estarem na linha de frente, apoiam esta luta, além de profissionais médicos que estão submetendo seus dados para pesquisa, a fim de contribuir com o conhecimento científico.

MANIFESTAMO-NOS a favor da intervenção precoce no tratamento da COVID-19, acrescentando alguns dos trabalhos da literatura que têm nos embasado, inclusive os guidelines de países com índices de mortalidade pela doença muito menores que os do Brasil. Destacamos que a abordagem precoce não se trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anti-coagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, que será acompanhado extensivamente inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia.

Ademais, há disponível nos sites https://hcqmeta.comhttps://ivmmeta.comhttps://c19study.com/https://c19ivermectin.com/?s=08https://copcov.org e https://c19legacy.com/?s=08 a compilação de diversos estudos e estatísticas envolvendo drogas utilizadas como parte do arsenal terapêutico, entre outros trabalhos disponíveis em bases de dados científicos confiáveis. Os mais atuais e relevantes se encontram ao final do texto do documento disponibilizado via link a seguir mencionado, logo após as assinaturas.

Vimos, com humildade, estudando incansavelmente, lendo centenas de trabalhos, tanto sobre tratamento precoce, quanto sobre as vacinas, buscando oferecer o melhor ao paciente, foco principal da boa prática médica. Lembramos que higiene, distanciamento social e uso correto de máscaras têm seu papel entre as diversas medidas já adotadas, mas não são o tema desta nota.

Uma das maneiras de se validar o efeito de um tratamento é fazer com que ele seja reprodutível. Os relatos de cidades e estados que adotaram as medidas para intervenção precoce na COVID-19 têm mostrado bons resultados, com a diminuição da carga sobre os sistemas de saúde.

Ainda que tenhamos respaldo científico para apoio às intervenções precoces, encerramos com a citação do parecer 4/2020 do Conselho Federal de Medicina e do artigo 32 da seção C da Declaração de Helsinque, respectivamente, que deixam bem clara a necessidade de ação do médico diante de situações atípicas como a atual:

“Quando métodos profiláticos, terapêuticos comprovados não existirem ou forem ineficazes, o médico, com o consentimento informado ao paciente, deve ser livre para utilizar medidas profiláticas, diagnósticas e terapêuticas não comprovadas ou inovadoras, se no seu julgamento, esta ofereça esperança de salvar vida, restabelecimento da saúde e alívio do sofrimento. Quando possível, estas medidas devem ser objeto de pesquisa, desenhada para avaliar sua segurança ou eficácia. Em todos os casos, as novas informações devem ser registradas e, quando apropriado, publicá-las. As outras diretrizes dessa declaração devem ser observadas”.

Parecer CFM 04/2020: “considerando que o princípio que deve obrigatoriamente nortear o tratamento do paciente portador da COVID-19 deve se basear na autonomia do médico e na valorização da relação médico-paciente, sendo esta a mais próxima possível, com o objetivo de oferecer ao doente o melhor tratamento médico disponível no momento”.

Ressaltamos que outras notas e cartas assinadas por médicos e sociedades médicas se posicionando CONTRA o tratamento precoce NÃO NOS REPRESENTAM.

Gratos àqueles que concluíram a leitura até aqui, nós, abaixo-assinados, estamos abertos ao diálogo e à união para ações em prol do paciente, e juntos sairmos mais rapidamente do estado de pandemia.

O presente “Manifesto Público” já conta com milhares de assinaturas de médicos, independentemente de sua participação em grupos ou associações. Para visualizá-las e aos médicos que quiserem aderir, disponibilizamos o link: https://medicospelavidacovid19.com.br/manifesto.


Foto: Wevilly MonteiroNão é necessário a presença do idoso, familiares podem agendar 

Idosos de 80 anos acima, que ainda não agendaram a vacinação contra Covid-19, podem solicitar a familiares ou responsáveis que se dirijam à unidade de saúde mais próxima a partir desta segunda-feira, 1º.

Esta pessoa deve apresentar o documento de identidade com foto e comprovante de residência do idoso. Não é necessária a presença dele para o agendamento e, em alguns casos, os agentes comunitários de saúde estão realizando o serviço.

Aqueles com dificuldade de locomoção podem ser vacinados em domicílio, para isso deve ser comunicado no momento do agendamento.

Os idosos que possuem 79 anos, a completar 80 em 2021, devem aguardar a próxima fase da vacinação. A segunda dose está sendo aplicada respeitando o prazo de 28 dias após a primeira aplicação.


Vereador de Salvador, Irmão Lázaro está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Feira de Santana. O parlamentar foi contaminado pelo coronavírus, e teve que ser entubado no final da manhã desta quinta-feira (25), por conta das complicações causadas pela covid-19.

Ainda não foi divulgado o boletim médico informando o estado de saúde do vereador. Segundo informações da família de Lázaro, está sendo tentatada a transferência do ex-deputado para um hospital da capital baiana.

Em nota, a assessoria de Irmão Lázaro pede orações para o vereador. “Diante do exposto, sua família e amigos reforçam o pedido de orações. Cremos que, com a permissão de Deus, sua saúde será restaurada e agradecemos todo o apoio, orações e carinho recebidos até aqui”, diz o posicionamento.

Irmão Lázaro tem 54 anos e iniciou sua carreira como cantor da banda Olodum. Posteriormente, ele se converteu e consolidou sua carreira artística na música gospel. Ex-deputado federal e ex-candidato ao Senado, o político está em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador (CMS).

Informações Jornal Correio


Ilustração
Enquanto os suicídios masculinos caíram ligeiramente, as taxas entre as mulheres subiram quase 15%

O Japão registra suicídios com mais rapidez e precisão do que qualquer outro país do mundo. Ao contrário da maioria dos países, os números são coletados no final de cada mês.

Durante a pandemia de covid-19, eles contam uma história perturbadora.

Em 2020, as taxas de suicídio no Japão aumentaram pela primeira vez em 11 anos. O mais surpreendente é que, enquanto os suicídios masculinos caíram ligeiramente, as taxas entre as mulheres subiram quase 15%.

Só em outubro, a taxa de suicídio feminino do país aumentou mais de 70%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Por que a pandemia parece estar afetando as mulheres com tanta força no país? Algumas das respostas a essa pergunta refletem realidades comuns também no Brasil.

Atenção: alguns leitores talvez achem incômodos os relatos a seguir. Para apoio emocional preventivo ao suicídio, ligue 188 ou acesse o site do Centro de Valorização da Vida

‘Desisti de tentar morrer’

Ficar cara a cara com uma jovem que tentou o suicídio repetidamente é uma experiência perturbadora. Isso despertou em mim um novo respeito por aqueles que trabalham na prevenção do suicídio.

Estou sentado em um abrigo no distrito da luz vermelha de Yokohama, administrado por uma instituição de caridade dedicada à prevenção do suicídio chamada Project Bond.

Do outro lado da mesa está uma mulher de 19 anos com o cabelo preso. Está sentada. Muito quieta.

Em silêncio, sem demonstrar emoção, ela começa a me contar sua história.

Ela diz que tudo começou quando tinha 15 anos. Seu irmão mais velho começou a abusar dela violentamente. Ela fugiu de casa, mas isso não acabou com a dor e a solidão.

Colocar fim à sua vida parecia a única saída.

“Desde essa época, no ano passado, tenho entrado e saído do hospital muitas vezes”, ela me conta.

“Tentei muitas vezes me matar, mas não consegui, então agora acho que desisti de tentar morrer.”

O que a impediu foi a intervenção do Project Bond. Eles encontraram para ela um lugar seguro para morar e começaram um aconselhamento intensivo.

Jun Tachibana é o fundador do Project Bond. Ela é uma mulher forte, de 40 anos, com um otimismo invejável.

Tachibana, do Bond Project, diz que covid-19 parece estar levando aqueles já vulneráveis ao limite

“Quando as meninas têm problemas reais e sofrem, elas realmente não sabem o que fazer”, diz ela.

“Estamos aqui, prontos para ouvi-los, para lhes dizer: estamos com vocês”.

Tachibana diz que a pandemia parece estar levando aqueles já vulneráveis ao limite.

Ele descreve algumas das ligações dolorosas que sua equipe recebeu nos últimos meses.

“Ouvimos muitas frases como ‘Quero morrer’ ou ‘Não tenho para onde ir'”, conta. “Eles dizem: ‘É tão doloroso, me sinto tão só que quero desaparecer’.”

Para aqueles que sofrem abuso físico ou sexual, a pandemia piorou muito a situação.

“Uma menina com quem conversei outro dia me confessou que seu pai a assedia sexualmente”, disse Tachibana. “Mas por causa da pandemia, o pai dela não trabalha muito e fica mais em casa, então ela não pode fugir dele.”

Um padrão “muito incomum”

Em períodos anteriores de crise no Japão, como a crise bancária de 2008 ou o crash do mercado de ações e a bolha imobiliária no início da década de 1990, o impacto foi sentido principalmente por homens de meia-idade.

Naquelas ocasiões, grandes picos foram observados nas taxas de suicídio masculino.

Mas a pandemia de covid-19 é diferente: está afetando os jovens e, em particular, as mulheres. As razões são complexas.

O Japão costumava ter a maior taxa de suicídio do mundo desenvolvido. Na última década, teve grande sucesso em reduzi-las – elas caíram cerca de um terço.

A professora Michiko Ueda é uma das maiores especialistas japonesas em suicídio. Ele me conta como foi chocante testemunhar o retrocesso nos últimos meses.

“Esse padrão de suicídio feminino é muito, muito incomum”, assinala.

“Nunca vi um aumento tão grande na minha carreira de pesquisadora desse tema. O que acontece com a pandemia do coronavírus é que os setores mais afetados são aqueles com alto porcentual de mulheres, como turismo e varejo”.

O Japão viu o número de mulheres solteiras que vivem sozinhas – muitas das quais optam por viver assim em vez de se casar – aumentar consideravelmente, desafiando os papéis tradicionais de gênero que ainda persistem no país.

A professora Ueda afirma que as mulheres jovens também têm muito mais probabilidade de ocupar empregos precários.

Foto: Getty Images
Em outubro do ano passado, 879 mulheres se suicidaram. Isso representa um aumento de mais de 70% em relação ao mesmo mês de 2019

“Muitas mulheres não são mais casadas”, diz Ueda.

“Eles têm que sustentar suas próprias vidas e não têm empregos fixos. Então, quando algo acontece, é claro, elas são duramente atingidas. O número de demissões entre quem não tem um trabalho fixo foi enorme nos últimos oito meses.”

Um mês se destacou, no entanto. Em outubro do ano passado, 879 mulheres se suicidaram. Isso representa um aumento de mais de 70% em relação ao mesmo mês de 2019.

As manchetes dos jornais soaram o alarme.

A imprensa japonesa comparou o número total de suicídios de homens e mulheres em outubro (2.199) com o número total de mortes no Japão por coronavírus até agora (2.087).

Algo particularmente estranho estava acontecendo.

Em 27 de setembro do ano passado, uma atriz muito famosa e popular chamada Yuko Takeuchi foi encontrada morta em sua casa. Mais tarde, soube-se que ela havia tirado a própria vida.

Foto: Getty Images
Atriz japonesa Yuko Takeuchi foi encontrada morta em sua casa e os especialistas perceberam um efeito de imitação

“A partir do dia em que se torna público que uma pessoa famosa tirou a própria vida, o número de suicídios aumenta e permanece assim por cerca de 10 dias”, explica Yasuyuki Shimizu, ex-jornalista que agora dirige uma instituição de caridade dedicada a combater o problema do suicídio no Japão.

“Pelos dados, pudemos ver que o suicídio da atriz em 27 de setembro causou 207 suicídios femininos nos 10 dias seguintes.”

Levando-se em conta os dados sobre suicídios de mulheres da mesma idade que Yuko Takeuchi, as estatísticas são ainda mais reveladoras.

“Mulheres de 40 anos foram as mais influenciadas de todas as faixas etárias”, diz Shimizu. “Para esse grupo, (a taxa de suicídio) mais que dobrou.”

Outros especialistas concordam que há uma conexão muito forte entre os suicídios de celebridades e um aumento imediato nos suicídios nos dias seguintes.

Comportamento de imitação

Esse fenômeno não é exclusivo do Japão, e essa é uma das razões pelas quais é tão difícil informar a população sobre casos de suicídio.

Quanto mais se fala no suicídio de uma celebridade na mídia e nas redes sociais, maior o impacto sobre outras pessoas vulneráveis.

Mai Suganuma estuda o tema. Ela própria experimentou de pertos os impactos de um suicídio. Quando era adolescente, seu pai se suicidou.

Agora, Suganuma ajuda famílias de outras pessoas que cometeram suicídio.

E assim como o coronavírus está deixando as famílias sem poder chorar seus entes queridos, também está tornando a vida mais difícil para parentes de pessoas que tiraram a própria vida.

“Quando converso com os familiares, é muito forte o sentimento de não ter podido salvar o ente querido, o que muitas vezes os leva a se culparem”, explica Suganuma.

Foto: Getty Images Ruas do Japão foram esvaziadas pela terceira onda da pandemia

“Também me culpei por não ter sido capaz de salvar meu pai. Agora as autoridades dizem que todos devem ficar em casa. Tenho medo de que a culpa fique mais forte. Para começar, os japoneses não falam sobre morte. Não temos uma cultura de falar sobre suicídios.”

O Japão está agora na terceira onda de infecções por covid-19, e o governo decretou um segundo estado de emergência.

Para Ueda, há outra questão persistente. Se esse fenômeno acontece no Japão, que não teve lockdowns rígidos e registrou relativamente poucas mortes pelo vírus, é de se imaginar a situação emocional das pessoas em países onde a pandemia tem sido muito mais devastadora.


Foto: Tiago Caldas

Medida de fechamento total das atividades não essenciais é para assegurar isolamento social. Circulação de pessoas fica permitida compra de alimentos, transporte de doentes ou realização de serviços de segurança.

Salvador e região metropolitana vão restringir totalmente as atividades não essenciais a partir das 20h de sexta-feira (26), até as 5h de segunda-feira (1º), para conter o avanço da Covid-19. A medida foi divulgada nesta quinta (25) pelo prefeito Bruno Reis e pelo governador Rui Costa. 

Com isso, a circulação de pessoas fica permitida para compra de alimentos, transporte de doentes ou realização de serviços de segurança. 

Esta é a primeira vez que a medida é tomada na capital baiana, desde o início da pandemia. No total, são 13 municípios da região metropolitana da capital: 

Nesta quinta, Salvador tem 84% de taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos. 

No geral, o percentual de ocupação geral dos leitos (UTI, clínicos, adultos e pediátricos) é de 83%. Na região metropolitana, a situação é semelhante. Ainda na quarta-feira (24), antes do decreto em Salvador e região, a prefeitura de Guanambi, no sudoeste baiano, já havia anunciado a medida

Por lá, começará a partir da segunda-feira (1º) e durará 10 dias. Na região metropolitana, a prefeitura de Madre de Deus também anunciou a restrição de atividades horas antes da capital. Lá, a prefeitura registrou aumento 385,1% nos casos ativos de Covid-19

Na terça-feira (23), o governador Rui Costa já havia sinalizado que, caso o toque de recolher não ajudasse a frear os números da pandemia, seria necessário o lockdown

Informações G1 Bahia


Reação aos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech foi observada em mulheres nos Estados Unidos e pode indicar que o corpo está produzindo anticorpos contra o Sars-CoV-2

Exames identificaram inchaço dos gânglios linfáticos na região da axila em mulheres que tomaram a vacina contra Covid-19 (Foto: American Roentgen Ray Society/American Journal of Roentgenology)
Exames identificaram inchaço dos gânglios linfáticos na região da axila em mulheres que tomaram a vacina contra Covid-19 (Foto: American Roentgen Ray Society/American Journal of Roentgenology)

Em artigo publicado no American Journal of Roentgenology, a pesquisadora Shabnam Mortazavi, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, avaliou o inchaço de gânglios linfáticos axilares em mulheres que foram vacinadas contra a Covid-19.

A reação foi identificada nos casos dos imunizantes da Moderna e da Pfizer/BioNTech e já tinha sido observada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês). Por se assemelhar a características de tumores malignos, o efeito colateral tem chamado a atenção de profissionais da saúde desde o início da vacinação no país norte-americano.

Mortazav analisou registros de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 de um total de 23 mulheres, entre 21 e 49 anos. Todas apresentaram inflamação dos gânglios linfáticos na axila do mesmo lado do braço em que foi aplicada a vacina. Dentre as pacientes, 13% foram classificadas como sintomáticas em decorrência da presença de caroços. Em 43%, o inchaço foi detectado acidentalmente em exames de rastreamento, como mamografia, ultrassom e ressonância magnética. E em outros 43% dos casos, a reação foi identificada a partir de diagnósticos por imagem realizados por motivos distintos.

No caso das mamografias, um nódulo foi considerado anormal quando o tamanho, a forma ou a densidade dele divergiam das proporções dos demais nódulos axilares. Para ultrassonografias, identificou-se a irregularidade com base na avaliação da espessura cortical e na proeminência do nódulo comparada à axila oposta. Em ressonâncias magnéticas, foram considerados anormais os nódulos assimétricos em tamanho ou número em relação à outra axila.

Os resultados mostraram que 57% das mulheres estavam com um nódulo anormal. Esses dados foram obtidos durante um intervalo médio de 9,5 dias entre o recebimento da primeira dose de vacina e a realização dos exames. “O estudo destaca a inflamação dos gânglios linfáticos axilares do mesmo lado do braço vacinado com Pfizer/BioNTech ou Moderna como uma reação em potencial com a qual radiologistas devem estar familiarizados”, declara, em nota, Mortazavi.

A pesquisa ainda ressalta que as informações são importantes para que as reações não sejam confundidas com tumores malignos. De acordo com Mortazavi, para melhorar a avaliação dos casos de inchaço dos gânglios linfáticos e das suas possíveis causas, é fundamental levar em consideração a data em que o paciente foi vacinado contra o Sars-CoV-2 e o braço em que o imunizante foi aplicado.

No último dia 15 de fevereiro, o site da empresa de saúde University Hospitals, nos EUA, entrevistou a especialista em radiologia da mama Holly Marshall, médica no Cleveland Medical Center, que não esteve envolvida no estudo. Ela explicou à publicação que a reação não necessariamente é preocupante. “O inchaço pode ser um sinal de que o seu corpo está produzindo anticorpos em resposta à vacina, como é esperado”, disse. “É um acontecimento normal enquanto o corpo está construindo uma resposta imunológica para combater o vírus.”

Informações Revista Galileu


O secretário de Saúde de Feira de Santana, Edval Gomes, enviou um vídeo à imprensa, onde pede que a população feirense redobre os cuidados com a saúde e evite aglomerações e sair de casa sem necessidade. Todas essas medidas são para evitar a propagação do coronavírus, já que os leitos de UTI estão lotados no município.

Veja o vídeo:


Foto: Marcos Corrêa/ PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mencionou um “possível veto” a uma tentativa de solucionar o impasse para a compra de milhões de doses de vacinas contra coronavírus fabricadas pelo laboratório Pfizer. O imunizante é o único a ter registro para uso definitivo no Brasilautorizado pela Anvisa (Agência Nacional e Vigilância Sanitária), mas o governo não o adquiriu porque discorda de cláusula que isenta a farmacêutica de responsabilidade em caso de efeitos adversos.

A vacina Pfizer tem eficácia global de 95% e sua segurança foi atestada pela Anvisa. Hoje, no Acre, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que há impedimento legal para fazer a compra com a cláusula exigida pela empresa, mas que, no entanto, o governo e o Congresso negociam uma solução: uma lei no Parlamento que permitiria adquirir os imunizantes mesmo com essa isenção de responsabilidades ao laboratório.

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Em entrevista coletiva, Bolsonaro foi questionado se compraria a vacina da Pfizer, mas deixou a resposta para Pazuello. “Estamos discutindo a flexibilização da lei para isso, cabendo a mim cumprir o que vier”, explicou o ministro. “Se vier autorização, vamos comprar a Pfizer e Janssen; agora, depende de um trabalho de alto nível.”

Mas, depois de Pazuello dar as explicações, o presidente pediu a palavra. Bolsonaro disse que cláusula que isenta a empresa de responsabilidade “é uma coisa de extrema responsabilidade”. E, então, mencionou um hipotético veto, caso seja aprovada uma lei negociada pelo Congresso que isentaria o laboratório por possíveis efeitos colaterais.

“Então, é uma coisa de extrema responsabilidade [a] quem vai, por ventura, no Brasil tiver que dar a palavra final. Se sou eu como presidente, se é o Parlamento derrubando possível veto ou se é o Supremo Tribunal Federal (STF)”, afirmou Bolsonaro.

Segundo ele, independentemente disso, “todas as cláusulas serão mostradas à população, na ponta da linha, para que cada um saiba o que está sendo aplicado”. Desde o começo da negociação com a Pfizer, Bolsonaro vem criticando os termos do contrato proposto pela farmacêutica. Ele chegou a propor que a pessoa que recebesse a vacina assinasse um termo de responsabilidade, mas depois recuou.

Negociação entre Pfizer e governo está emperrada

O Brasil negocia com a Pfizer desde o primeiro semestre do ano passado, mas o acordo está emperrado. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, considera que o laboratório impõe “cláusulas leoninas” ao governo brasileiro.

Na segunda-feira, representantes da farmacêutica participaram de uma sessão no Congresso, e senadores se prontificaram a intermediar as negociações com o ministério. Durante o encontro, as farmacêuticas indicaram que não vão abrir mão das condições que negociam com a pasta. Uma delas, por exemplo, é que o governo se responsabilize por eventuais demandas judiciais por reações adversas.

Em nota divulgada ontem, a Pfizer informou que não pode comentar as negociações com o governo brasileiro, mas que “as cláusulas que estão sendo negociadas estão em linha com os acordos que fechamos em outros países do mundo inclusive na América Latina”.

Informações UOL Notícias


Vacinação na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga, Amazonas.
Foto: Marcelo Camargo

Agência Brasil- A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) a Medida Provisória (MP) 1026/21, que facilita a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à imunização contra a covid-19, com dispensa de licitação e regras mais flexíveis para contratos. O texto será enviado ao Senado.

A MP determina que a aplicação de doses deverá seguir o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e autoriza estados e municípios a comprarem e aplicarem vacinas caso a União não adquira doses suficientes para a imunização dos grupos previstos.

Setor privado

Após negociações entre a oposição e o governo, o relator desistiu de manter no texto a previsão de entidades privadas da área de saúde comprarem vacinas e administrá-las, contanto que doassem metade ao Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto os grupos prioritários estivessem sendo vacinados.

Dessa forma, permanece a previsão de compra apenas pelo setor público.

Agências internacionais

A MP retoma a previsão de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda autorização para a importação e o uso de vacinas aprovadas por laboratórios internacionais. A novidade é que poderão ser aceitos resultados provisórios de um ou mais estudos clínicos além dos estudos de fase 3 (teste em larga escala).

O texto aumenta o número de autoridades sanitárias estrangeiras que servem como base para autorização temporária de vacinas. Além das agências dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China, do Reino Unido, do Canadá, da Coreia do Sul, da Rússia e da Argentina, o parecer do relator inclui as agências da Austrália e da Índia e demais autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ainda conforme a MP, o prazo para a Anvisa decidir sobre a aprovação temporária de vacinas passa de cinco para sete dias úteis, mas pode chegar a 30 dias se não houver relatório técnico de avaliação da agência internacional.

Antecipação

Devido às condições especiais de competição entre os países para a compra de vacinas, o texto autoriza o uso de cláusulas especiais prevendo pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda desse valor; hipóteses de não penalização da contratada; e outras condições indispensáveis devidamente fundamentadas.

O gestor deverá comprovar que as cláusulas são indispensáveis para a obtenção do bem ou serviço, mas, se houver fraude, dolo ou culpa exclusiva do fornecedor ou contratado, não serão aplicáveis as cláusulas de perda do valor adiantado e não penalização.

Caso o produto não seja entregue ou o serviço não tenha sido realizado, a administração pública deverá exigir a devolução integral do valor antecipado, atualizado monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Adicionalmente, outras medidas de cautela deverão ser adotadas, como entrega de parte do objeto para antecipar valores remanescentes, prestação de garantias, emissão de título de crédito pelo contratado e acompanhamento da mercadoria por representante da administração pública em qualquer momento do transporte.

Receitas médicas

Por fim, a MP prevê que, até o fim da vacinação contra a covid-19, continuarão válidas receitas médicas e odontológicas de medicamentos sujeitos a prescrição e de uso contínuo, exceto os de controle especial.

* Com informações da Agência Câmara

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