Os ingredientes das vacinas da Johnson & Johnson e da AstraZeneca foram misturados na fábrica da Emergent BioSolutions. O governo dos EUA determinou que a unidade será administrada pela Johnson e que fará um único produto.
Seringa é enchida com vacina da Johnson durante imunização em Louisville, no estado americano do Kentucky, nesta segunda-feira (15). — Foto: Jon Cherry / Getty Images via AFP
O governo dos Estados Unidos ordenou no sábado (3) que a Johnson & Johnson passe a gerenciar uma fábrica da empresa Emergent BioSolutions, que produzia vacinas da Covid-19 desenvolvida pela própria Johnson & Johnson, que foi obrigada a jogar fora um lote de 15 milhões de doses que não atendiam aos padrões de qualidade.
Anvisa vai analisar pedido de uso emergencial da vacina Jansen, da Johnson & Johnson
A Emergent BioSolutions também foi proibida de produzir as vacinas da AstraZeneca, de acordo com uma reportagem do “New York Times”.
Os trabalhadores na fábrica da Emergent BioSolutions misturaram ingredientes das duas vacinas, há semanas, segundo o jornal.
As vacinas estragadas não chegaram a ser envasadas.
O governo deu a ordem justamente para que não haja mais misturas com ingredientes das duas vacinas.
A Johnson afirmou que assumirá responsabilidade plena pela fábrica e disse que vai entregar as 100 milhões de doses que o governo contratou até o fim de maio.
A vacina da AstraZeneca não foi aprovada nos EUA.
A AstraZeneca afirmou que vai procurar uma alternativa com o governo norte-americano para encontrar uma fábrica que possa produzir doses.
O governo criticou a empresa farmacêutica por usar dados antigos na apresentação de seus resultados. Depois disso, os estudos foram revistos.
Um médico que trabalha para um órgão do governo e deu entrevista à agência Reuters, mas que não quer ser identificado, afirmou que o país pode não precisar das vacinas da AstraZeneca, mesmo se elas forem aprovadas pelos EUA.
O governo do país acertou com o México e com o Canadá que vai enviar cerca de 4 milhões de doses de vacina da AstraZeneca produzidas nos EUA.
Informações G1
Presidente falou que pode tomar a vacina, mas ressaltou que sua dose deve ser dada a alguém que precisa mais
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (3), que não vê problema em procurar um posto de saúde e tomar a vacina contra a Covid-19. O Distrito Federal começou neste sábado a vacinar pessoas acima dos 66 anos, idade do presidente.
– Eu já estou imunizado com vírus e se eu achar que devo ser vacinado, eu vacino, mas acho que essa vacina minha tem que ser dada para alguém que não contraiu o vírus e corre um risco muito maior – disse em conversa rápida com jornalistas.
Bolsonaro foi diagnosticado contra a Covid-19 no ano passado, e desde então, vem afirmando estar imune à doença por causa dessa infecção.
– Da minha parte, não tem problema nenhum procurar um posto de saúde aí, porque entrou a minha faixa etária para se vacinar – completou Bolsonaro.
A fala do presidente ocorreu após visitar a comunidade de Itapoã, que fica a aproximadamente 20 quilômetros de Brasília, onde fez transmissão ao vivo em uma organização que distribui sopas à população.
– O que mais a população humilde sente é a volta ao trabalho. Sabemos da questão do vírus, mas não concordo, particularmente, com a política do fecha tudo e fique em casa. Essas pessoas em grande parte não têm como sobreviver ficando em casa e a fome tem batido forte na porta – disse.
Bolsonaro voltou a afirmar que a política do lockdown tem um feito colateral “muito danoso” que é o desemprego, destacando informação do Data Poder de que 20% da população está comendo mal ou quase não comendo depois da pandemia.
– Sempre faço aquele apelo: vamos tomar conta, cuidar do vírus, combatê-lo, mas por outro lado o efeito colateral não pode ser mais danoso do que o próprio vírus – destacou,
O presidente disse também que conversou com o Ministro da Defesa, Braga Netto, e com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, colocando as Forças Armadas à disposição do combate à pandemia e da vacinação.
– Decididos que a partir do momento que a saúde precisar das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica estão prontas para ajudar na vacinação da nossa população – ressaltou.
Reinfecção
Estudo da Fiocruz, divulgado em dezembro do ano passado, reforça que a reinfecção por covid-19 é possível e pode ser grave. De acordo com o estudo, casos assintomáticos e mesmo brandos de Covid-19 não oferecem imunização contra a doença.
Publicado na Social Science Research Network, o trabalho reforça a ideia de que a reinfecção pelo SarsCov2 é possível e pode resultar em um quadro grave da doença. Ou seja, a população está ainda mais vulnerável à pandemia do que se imaginava.
Já pesquisadores do Statens Serum Institut, de Copenhague, na Dinamarca , divulgaram no último dia 17 de março, na revista científica The Lancet, que a maior parte das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus está protegida de uma reinfecção por pelo menos seis meses, porém os idosos têm maior propensão à reinfecção.
*Estadão
Informações Pleno News
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, concederam entrevista hoje (3) à imprensa. Eles falaram sobre a reunião com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, ocorrida nesta manhã, para tratar da pandemia de covid-19 e sobre medidas para o enfrentamento do novo coronavírus.
Informações: Agência Brasil
De acordo com as autoridades de saúde do Canadá, mais de 40 pessoas foram afetadas por uma doença cerebral misteriosa na província de New Brunswick, na região leste do país. As vítimas da condição neurológica potencialmente nova relatam mudanças de comportamento, dores inexplicáveis e alucinações.
Segundo a Dra. Jennifer Russell, diretora médica de saúde da província canadense, esta é “muito provavelmente uma nova doença”. Durante uma entrevista no dia 18 de março, as autoridades de saúde pública explicaram que há pelo menos 43 casos dessa condição neurológica misteriosa em investigação no local, sendo que 35 já foram confirmados e outros oito ainda são suspeitos.
De acordo com os relatos médicos, as pessoas afetadas pela doença misteriosa apresentam uma série de sintomas neurológicos, como mudanças de comportamento, distúrbios do sono, dores inexplicáveis, alucinações, problemas de coordenação e dores musculares. Segundo a Dra. Russell, os sintomas apresentam algumas semelhanças com a doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD). Esta é uma doença cerebral rara e fatal causada por príons — partículas de proteínas que atuam como agentes infecciosos e que costumam ser neurodegenerativas.
Na medicina, pesquisadores sabem que algumas doenças causadas por príons podem ser contraídas ao consumir o tecido cerebral de um indivíduo ou animal infectado, por exemplo. Inclusive, alguns relatos apontam para casos incomuns de pessoas que contraíram a doença após comer tecido infectado.
No entanto, a CJD e outras doenças causadas por príons foram descartadas pelos primeiros testes de laboratório. Dessa forma, a ideia é que esta seja uma doença completamente nova ou uma variante desconhecida das doenças causadas por príons. Isso potencialmente significa que é uma nova variante da doença do príon ou talvez uma doença completamente nova.
“Ainda não conseguimos encontrar um agente causador, exceto que tudo o que analisamos até agora sugere que se trata de uma exposição ambiental de algum tipo que é adquirida através de alimentos, água, ar, atividades profissionais ou de lazer”, explica o neurologista Alier Marrero, membro de um hospital em Moncton e um dos responsáveis pela investigação. Nesse processo, estão em investigação substâncias encontradas em frutos do mar e uma neurotoxina produzida por algas marinhas.
A misteriosa doença neurológica já afetou grupos de diferentes idades, incluindo jovens. Em comum, os casos estão concentrados geograficamente em dois pontos da província: na Península Acadiana, na porção nordeste da região; e na região de Moncton, no sudeste. A partir dessa centralização, os investigadores pensam que a causa da condição está relacionada a algum produto consumido localmente.
Até agora, nenhum outro caso foi encontrado fora da província, segundo especulam as autoridades locais. No entanto, suspeitas da doença já eram encontradas há anos na província, mas a informação não ganhava destaque. O primeiro caso dessa condição pode ter sido identificado ainda em 2015, só que os números aumentaram de forma considerável nos últimos anos. Em 2019, 11 supostos casos foram relatados e, em 2020, outros 24 relatos foram feitos sobre a nova condição neurológica. Agora, já são mais de 35, segundo as autoridades locais.
Fonte: IFL Science
Informações Canal Tech
Coquetel contendo casirivimabe e imdevimabe tem apresentado bons resultados em pacientes com sintomas moderados; EUA já aprovou utilização
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu na quinta-feira (1) o pedido de uso emergencial de um medicamento da farmacêutica Roche contra a Covid-19.
Trata-se de um coquetel contendo casirivimabe e imdevimabe, dois remédios experimentais desenvolvidos pela empresa de biotecnologia americana Regeneron e produzidos em parceria com a gigante francesa. A aplicação é intravenosa.
O medicamento já recebeu a chancela emergencial do Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, após apresentar bons resultados em pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19.
“Em um ensaio clínico de pacientes com Covid-19, casirivimabe e imdevimabe, administrados juntos, mostraram reduzir a hospitalização relacionada a Covid-19 ou as visitas de emergência em pacientes com alto risco de progressão da doença em 28 dias após o tratamento, quando comparados ao placebo. A segurança e eficácia desta terapia experimental para uso no tratamento de Covid-19 continuam a ser avaliadas”, diz o comunicado do FDA.
No Brasil, a Anvisa utilizará o relatório do FDA como referência, mas tem processo próprio para aprovação do medicamento. O processo pode levar até 30 dias após a agência sanar suas dúvidas técnicas com o laboratório.
Informações CNN Brasil
Com ocupação de leitos de UTI acima de 90% no país todo, as Santas Casas brasileiras sofrem, assim como os demais hospitais, com lotação e falta de equipamentos. Mas associações e profissionais ligados a essas instituições têm observado ainda um aumento na evasão de médicos e enfermeiros, devido aos salários menores do que os oferecidos pela rede privada.
Só no mês de março, 27 profissionais – o equivalente a 40% dos médicos e enfermeiros – pediram para sair da Santa Casa de São Carlos, no interior de São Paulo, segundo Antônio Valério Morillas Jr., provedor do hospital. “Isso está acontecendo em toda a rede filantrópica”, afirma.
Informações: CNN Brasil
Projeto será analisado no Senado
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30) o projeto que estabelece prioridade no atendimento integral da demanda da rede hospitalar pública ou privada durante a pandemia de covid-19. A medida é direcionada aos fornecedores de oxigênio. O texto será enviado ao Senado.
Segundo o relator, deputado Sanderson (PSL-RS), a proposta isenta as empresas fornecedoras de pagar multa contratual se deixarem de fornecer oxigênio a outros compradores ao priorizar o abastecimento da rede hospitalar.
“É notório o substancial crescimento da demanda por oxigênio na rede hospitalar pública e privada. Segundo informações prestadas à Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 pelo representante da única indústria nacional dentre as cinco maiores fabricantes de oxigênio do mercado brasileiro, apenas 20% do produto oxigênio se destinam à área da saúde”, afirmou o parlamentar.
A isenção da multa também se aplica a outras penalidades ou ações de perdas e danos, já que o projeto aprovado considera a situação uma conduta que exclui a empresa de responsabilidade civil por motivo fortuito ou de força maior. A prioridade terá vigência durante a declaração de situação de emergência de saúde pública.
“O que se objetiva com o projeto é fazer com que empresas fornecedoras de gás oxigênio não sejam penalizadas por priorizarem o salvamento de vidas em meio à pandemia da covid-19, sobretudo diante um quadro de risco de desabastecimento de oxigênio na rede hospitalar”, explicou o deputado Sanderson.
Informações Agência Brasil
Um dos transtornos psicológicos mais conhecidos pela população é o TDAH, sigla para Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, que aflige mais de duas milhões de pessoas por ano no Brasil. A condição pode surgir, principalmente, durante a infância, mas isso não deixa os adultos imunes aos seus sintomas e desenvolvimento.
Pessoas que sofrem de TDAH em algum momento da vida apresentam sintomas como distração, pouco controle de impulsos, irritabilidade, hiperatividade (inquietação) e esquecimento. Esses efeitos podem acabar prejudicando os estudos e trabalho, além das relações pessoais, com diversos desentendimentos. Para entender melhor do que se trata o TDAH e como é possível fazer o tratamento, o Canaltechconversou com duas especialistas no assunto, que explicaram o transtorno e por que devemos prestar atenção nos sintomas.
Gabriela Luxo, psicóloga, mestre e doutora em distúrbios de desenvolvimento, conta que nem todos os pacientes que sofrem de déficit de atenção sofrem também de hiperatividade. Luxo diz que o transtorno é neurobiológico, muitas vezes consequência de um fator genético, mas que fatores biopsicossociais podem interferir no desenvolvimento da condição, melhorando ou piorando cada quadro. A especialista diz ainda que o TDAH, geralmente, surge na infância e pode acompanhar um paciente ao longo de sua vida, e que é possível perceber a diferença de comportamento de uma criança com TDAH de outra que não tem o transtorno a partir dos sete anos de idade.
Cris Correia, psicóloga clínica, mestre em psicologia social e especialista em terapia cognitivo-comportamental, nos contou que o TDAH na infância costuma ser confundido, no dialeto popular, com “manha”, ou ainda com adultos dizendo que essas crianças são “terríveis”, já que os sintomas incluem agitação, inquietação, fala muito rápida, com crianças interferindo na fala dos adultos. Correia conta também que crianças com TDAH, normalmente, são bastante inteligentes e criativas na escola, por exemplo, mas acabam tendo notas baixas por não conseguirem se concentrar como deveriam. Professores costumam dizer aos pais que essas crianças não conseguem ficar quietas e se distraem muito fácil.
Luxo também diz que, quando isso acontece, os pais buscam encontrar um diagnóstico médico para o que está acontecendo, descobrindo então o transtorno, mas que existe o oposto. “Também existem aquelas pessoas que acabam deixando os sintomas passarem por despercebidos e vão levando com a vida, e descobrem um quadro de TDAH apenas na adolescência ou na vida adulta”, conta a psicóloga. Então, é preciso ficar alerta em relação ao comportamento de uma criança na escola, principalmente quando o aprendizado começa a ficar mais pesado.
Correia diz que é possível ainda que um adulto desenvolva o TDAH mesmo sem ter sofrido do transtorno na infância, e que normalmente os sintomas podem ser confundidos com ansiedade, quando se fala na hiperatividade. “São pessoas difíceis de se lidar no trabalho, pois elas têm muita alteração e você percebe que são pessoas que não conseguem ficar muito sentadas, em reunião, e têm uma necessidade muito grande de ficar circulando”, conta a psicóloga, destacando ainda sintomas de irritabilidade, quando o indivíduo se estressa muito fácil, e também na dificuldade de finalizar tarefas, como a leitura de um livro, por exemplo.
Gabriela Luxo diz que é preciso tomar cuidado com o autodiagnóstico de TDAH em adultos, ou ainda com o diagnóstico de pais com seus filhos, que acabam classificando qualquer dificuldade de atenção como sendo o transtorno. “Tem que ter muito cuidado com isso, orientamos uma avaliação médica, pode ser com psiquiatra ou neurologista, mas também recomendamos uma avaliação neuropsicológica, quando são aplicados testes por psicólogos para avaliar os níveis de atenção e das habilidades cognitivas envolvidas. Nós fazemos um mapeamento geral das habilidades para verificar se há, então, um diagnóstico de déficit de atenção com hiperatividade”, explica.
Luxo reforça a questão do autodiagnóstico, uma vez que o termo TDAH se tornou popular, ainda que a conscientização seja necessária. A psicóloga diz que, aos primeiros sintomas, um indivíduo não pode se rotular e dizer sofrer do transtorno, mas sim buscar a ajuda adequada para que seja feito o diagnóstico e, então, o tratamento. “Os testes feitos por psicólogos são padrão Ouro aqui no Brasil, fazendo um rastreio. Vamos avaliar a inteligência verbal e não-verbal, planejamento, atenção, memória, leitura, escrita e aritmética, entre todas as nossas habilidades principais, para obter um mapeamento geral desse paciente. Com o relatório feito, encaminhamos a um médico, que finalmente fecha o diagnóstico”, completa.
Correia também indica uma avaliação do transtorno através da terapia cognitivo-comportamental (TCC), além da neuropsicológica, que também é bastante apropriada para a condição. “Uma pessoa pode passar primeiro por um psicólogo, ou um psicólogo clínico, ou até mesmo procurar um neurologista ou psiquiatra para isso”, reforça. A psicóloga ainda ressalta a importância de um diagnóstico adequado, assim como o tratamento, pois o TDAH pode desencadear uma ansiedade e depressão, por exemplo, mas que tudo depende de cada caso.
Gabriela conta que crianças já são mais agitadas de forma natural, e que, com o avanço da tecnologia, a agitação fica ainda maior. Isso não significa, necessariamente, que ela sofra de TDAH. “As crianças de hoje são muito mais agitadas mesmo, os dias que vivemos hoje, com A COVID-19, também deixam o ambiente mais agitado, com uma carga de ansiedade maior”, pontua a psicóloga. “Elas têm muita informação com a tecnologia, com todo o uso de celulares e computadores, então elas são mais ativas, e por causa disso quase todos os pais dizem que elas têm TDAH. É preciso tomar cuidado com esses termos e não banalizar o transtorno”, completa.
Correia diz que o momento de buscar ajuda acaba ficando mais claro quando o transtorno começa a prejudicar a vida da pessoa. “Crianças, por exemplo, podem ter dificuldades na aprendizagem. Já o adolescente, que está na fase de transição, pode se tornar uma pessoa muito confusa e agressiva. E o adulto pode acabar não se estabilizando em emprego nenhum, pode começar um projeto e nunca terminar. Ou ainda sente dificuldade de se relacionar com as pessoas. Depende muito da pessoa, da situação, do histórico familiar”, pontua.
A psicóloga Gabriela Luxo conta que, após o diagnóstico correto, é feito um plano de intervenção para o tratamento do TDAH, seja o paciente criança, adolescente ou adulto. Um dos primeiros passos também é o uso de medicamentos, que podem ser receitados por psiquiatras ou neurologistas, o que vai ajudar na agitação, ou seja, os sintomas da hiperatividade. “Existem também outras medicações que vão atuar para tratar a atenção. Muitas vezes, esses pacientes precisam ser medicados para atenuar o quadro, os sintomas e, então, iniciamos o plano de intervenção com psicólogos ou psicopedagogos”, explica a especialista.
A especialista completa: “É preciso buscar ajuda logo para que os sintomas não se enraízem muito e se torne a cada vez mais difícil sair dessa situação. É importante encontrar ajuda qualificada com profissionais que atuem na área, que saibam trabalhar com o nicho de TDAH para que, então, os pacientes sejam auxiliados para ter mais qualidade de vida”, relata Luxo, dizendo que o transtorno não incapacita uma pessoa e que ela pode fazer tudo através de ajustes e organização.
Informações Canal Tech
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (30) a autorização de mil novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da Covid-19 para 14 estados, incluindo a Bahia. Segundo a pasta, foram autorizados mais 967 leitos de UTI adulto e 34 leitos de UTI pediátrica para atendimento exclusivo aos pacientes graves, em caráter excepcional e temporário.
As autorizações são para o reforço da estrutura hospitalar em vários municípios nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo, conforme portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O valor do repasse mensal será de mais de R$ 48 milhões, retroativo à competência de março.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que tem apoiado irrestritamente os estados e municípios durante a pandemia da Covid-19, atendendo com ações, serviços e fornecendo infraestrutura para o enfrentamento da doença. “A autorização de leitos de UTI Covid-19 ocorre sob demanda dos estados, que têm autonomia para disponibilizar e financiar quantos leitos forem necessários”, diz.
A medida fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. O MS diz ainda que, apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, a pasta, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença. “O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas”.
Informações: Bahia.ba
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu neste domingo (28), no Rio de Janeiro, mais duas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) suficientes para produzir 12 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, usada na imunização contra a covid-19.
O produto, procedente da China, chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) às 6h22 deste domingo. Inicialmente, o voo estava previsto para chegar às 18h de ontem (27). O motivo da mudança da data se deveu a um atraso na conexão do voo.
Na última quinta-feira (25), a Fiocruz já havia recebido uma remessa para produzir 6 milhões de doses. Esta semana, está prevista a chegada de uma nova carga suficiente para fabricar 5 milhões de vacinas.
As 23 milhões de doses serão produzidas pela própria Fiocruz e, uma vez prontas, serão entregues ao Ministério da Saúde, entre abril e maio.
Este mês, a Fiocruz já produziu e entregou 1,8 milhão de doses de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).
Ainda está prevista a entrega de mais 2,1 milhões de doses nesta semana, que irão completar os 3,9 milhões de vacinas previstas até o fim desta semana.
Informações Agência Brasil