Em defesa, Secom diz que presidente ‘já condenou atos terroristas do Hamas’; embaixador brasileiro é convocado pelo governo israelense
A Secretaria de Comunicação Social do governo federal emitiu nota em defesa de Luiz Inácio Lula da Silva depois de o presidente comparar as ações militares de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto. Segundo a Secom, o mandatário petista se opôs “diversas vezes” ao ataque do grupo palestino e “sempre condenou atos terroristas do Hamas”,
A nota da Secom afirma que o mandatário do executivo “condenou os atos de 7 de outubro” desde o ocorrido em Israel.
Usando suas redes sociais, o ministro Paulo Pimenta (PT-RS) também defendeu Lula tentando amenizar a fala do presidente: “A comunidade internacional não pode calar diante do massacre de um povo, que não pode sofrer um extermínio pelos crimes cometidos por um grupo que deve ser punido pelo que fez”, escreveu o chefe da Secom.
Pimenta acrescentou que as falas de Lula “sempre foram pela paz e para fortalecer o sentimento de solidariedade entre os povos”.
Em publicação no Twitter/X, Pimenta acusou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, de divulgar “uma fake news“.
Por outro lado, o Itamaraty optou pelo silêncio para não escalar a crise diplomática gerada por Lula.
Segundo o Globo, o ministério das Relações Exteriores está aguardando o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, se apresentar formalmente na chancelaria de Israel para se pronunciar oficialmente, o que deverá acontecer nesta segunda-feira, 19.
Ainda de acordo com uma fonte do jornal, o Itamaraty espera que o “assunto se esfrie com o passar dos dias” e que o governo israelense não vá além da convocação do embaixador brasileiro.
A fonte do Globo ressaltou que, desde o início da guerra contra os terroristas do Hamas, o Itamaraty já convocou a diplomacia israelense três vezes para dar explicações sobre críticas ao governo Lula.
Uma dessas ocasiões foi em outubro de 2023, quando o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, foi convocado para falar sobre as críticas que fez à atuação do governo brasileiro em relação à guerra entre Israel e o Hamas em reunião na Câmara dos Deputados com parlamentares da oposição.
O embaixador teria pedido apoio e chamado de “brandas” as manifestações de Lula sobre o conflito no Oriente Médio. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou do encontro, desencadeando a “irritação no Palácio do Planalto”.
Informações Revista Oeste
Ministro rechaçou as declarações do presidente, que acusou o sistema penitenciário de conivência
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, viajou para Mossoró neste domingo, 18, para acompanhar as investigações e as buscas pelos dois detentos que escaparam da penitenciária de segurança máxima que fica na cidade.
Em entrevista coletiva, Lewandowski afirmou que não é possível afirmar ainda se houve participação de agentes penitenciários na fuga, contrariando uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sugeriu tal hipótese.
“Enquanto as investigações não terminarem, seja no âmbito administrativo seja policial, não podemos afirmar que houve conivência”, disse o ministro. “Mas todas as hipóteses estão sendo investigadas.”
Mais cedo, em visita a Etiópia, Lula comentou o caso e sugeriu a possibilidade de os detentos terem tido ajuda para escapar do presídio. “Estamos à procura dos presos, esperamos encontrá-los, e, obviamente, queremos saber como é que esses cidadãos cavaram um buraco e ninguém viu”, disse o presidente. “Só faltaram contratar uma escavadeira. Não quero acusar, mas, teoricamente, parece que teve conivência com alguém do sistema lá dentro.”
É a primeira vez na história do país que criminosos conseguem escapar de um presidio federal de segurança máxima. Esse tipo de prisão existe no Brasil desde 2006, e há cinco ao todo espalhadas pelo Brasil, contando com a de Mossoró.
Informações Revista Oeste
Foto: Repordução/O Globo.
O Partido dos Trabalhadores (PT) está defendendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe apenas dos palanques de candidatos a prefeito cujos partidos tenham declarado apoio à campanha de Lula para a reeleição em 2026. Essa decisão gerou críticas de legendas da base aliada, que consideram essa imposição como um equívoco e preferem separar os momentos eleitorais, visando também aos interesses locais. Entre essas siglas estão o PSB, PDT e MDB, que almejam a presença ativa de Lula em suas campanhas nas capitais.
Essa determinação do PT foi incluída na Resolução do Diretório Nacional do partido sobre as eleições municipais de 2024. O documento caracteriza o pleito como um momento estratégico para construir uma aliança sólida que promova a recondução do governo Lula em 2026. Para a cúpula do partido, a disputa de 2024 é crucial para consolidar apoios para a reeleição de Lula.
Contudo, partidos aliados ao governo apontam que essa postura pode causar constrangimento e ter um efeito contrário. Integrantes do PSB, principal aliado na campanha de 2022, consideram que impor esse critério é um equívoco, especialmente porque as eleições municipais de 2024 ocorrem em um contexto diferente da corrida presidencial.
O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, também acredita que esse tipo de pedido não é eficaz, pois as eleições são distintas. Ele ressalta que as disputas locais envolvem debates específicos do município, como questões relacionadas à educação, água e infraestrutura.
Há a possibilidade de atrito em cidades como São Luís, onde pelo menos dois candidatos da base deverão pleitear o apoio de Lula. O MDB, por exemplo, busca o apoio do ex-presidente em Maceió, onde realizará prévias para definir o candidato.
Enquanto o PT tenta retomar seu espaço político, definindo os palanques onde Lula se dedicará prioritariamente, há uma preocupação em costurar alianças de centro-esquerda, sem que isso interfira nas agendas do ex-presidente e no governo em votações do Congresso.
Com informações de O Globo.
A família Mantovani não foi indiciada pelo tumulto registrado no Aeroporto de Roma em 14 de julho de 2023. Em relatório, a Polícia Federal (PF) concluiu que houve “injúria real” contra Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, antes mesmo do desfecho do caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofendeu os envolvidos no caso. Para o petista, essas pessoas eram “animais selvagens”.
“Precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma”, disse Lula, em entrevista coletiva na Bélgica, dias depois do ocorrido na capital da Itália. “Um cidadão desses é um ‘animal selvagem’, não é um ser humano.”
Lula ainda disse que seria “duro com essa gente”, para, segundo ele, “aprenderem a voltar a serem civilizados”.
Até hoje, nem a PF e nem o STF divulgaram a íntegra das imagens do que ocorreu em Roma. Depois do ocorrido, Moraes afirmou que seu filho sofreu agressão física.
Ainda no relatório, a PF afirma que as imagens do Aeroporto de Roma não contam com áudio. Isso, de acordo com a corporação, compromete a apuração dos fatos.
Um vídeo, gravado por uma pessoa que estava próxima do ministro do STF depois do tumulto, mostra Moraes chamando alguém de “bandido”. O filho dele chegou a dizer “serão processados”.
A polícia também afirmou que as filmagens “não mostram qualquer manifestação de terceiros, no sentido de hostilizar, filmar ou constranger o ministro Alexandre de Moraes”. As movimentações vistas “correspondem a um fluxo ordinário de passageiros”.
Informações Revista Oeste
Se a PF está correta, Jair Bolsonaro mandou dinheiro para os EUA para ficar por lá se o “golpe” desse errado. Mas deu errado e ele voltou
Por Mario Sabino para Metrópoles
Os brasileiros que ainda leem jornais se depararam hoje com uma notícia bastante curiosa: a de que Jair Bolsonaro transferiu 800 mil reais para os Estados Unidos, em operação de câmbio devidamente registrada, pouco antes de viajar para lá, em dezembro de 2023.
A PF faz a seguinte ilação sobre a transferência:
“Evidencia-se que o então presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato, transferiu para os Estados Unidos todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, com a finalidade de assegurar sua permanência no exterior, possivelmente, aguardando o desfecho da tentativa de golpe de Estado que estava em andamento.”
O detalhe está no advérbio “possivelmente”. Possivelmente, eu poderia ter cabelos; possivelmente, o Brasil poderia ganhar um Nobel de Física; possivelmente, Lula poderia ler Homero.
Segundo a ilação da PF, presume-se que Jair Bolsonaro colocou todo o seu dinheiro em uma conta bancária nos Estados Unidos para o caso de dar errado o golpe que nunca foi dado. Como deu errado o golpe que nunca foi dado, ele voltou para o Brasil.
Como assim?
O documento da PF tanbém diz o seguinte: “Alguns investigados se evadiram do País, retirando praticamente todos seus recursos aplicados em instituições financeiras nacionais, transferindo-os para os EUA, para se resguardarem de eventual persecução penal instaurada para apurar os ilícitos”. A persecução penal, no caso, seria para apurar o envolvimento na tentativa de ruptura do Estado de Direito. Eles “tinham a expectativa de que ainda havia possibilidade de consumação do golpe de Estado”.
Jair Bolsonaro despachou, então, todo o seu dinheiro para os Estados Unidos para se proteger de investigações e processos sobre a tentativa de golpe. Mas retornou ao Brasil, mesmo com o fracasso da tentativa de golpe, mesmo sabendo que seria alvo de investigações e processos que o levarão à prisão, caso o objetivo inicial do plano jurídico-político do establishment seja mantido.
O dinheiro lá e ele aqui, sem poder sair do país?
Se a PF estiver correta, a única conclusão possível é que Jair Bolsonaro conseguiu a façanha de ser o sujeito mais estúpido da história brasileira. É a hipótese benigna para os cidadãos que ainda acreditam no Estado de Direito — e ainda leem jornais.
Informações Metrópoles
Deslocamentos foram solicitados por motivos de segurança, diz site oficial; deputado não se manifesta
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), viajou em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) durante o feriadão de Carnaval, informa o jornal Folha de S. Paulo.
Lira partiu de Brasília para Salvador na manhã de sexta-feira (9). Na capital baiana, o presidente da Câmara e o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil) acompanharam, entre outras atrações, a apresentação do cantor Bell Marques no “Bloco Vumbora”.
No domingo (11), Lira viajou de Salvador ao Rio de Janeiro. Durante a noite do mesmo dia, o deputado desfilou pela escola de samba Beija-Flor de Nilópolis. A agremiação recebeu patrocínio de R$ 8 milhões da Prefeitura de Maceió para homenagear Rás Gonguila, personagem histórico do Carnaval da capital alagoana —governada por um aliado de Lira, o prefeito João Henrique Caldas (PL).
O site da FAB que registra voos de autoridades em aeronaves oficiais afirma que os deslocamentos foram solicitados por Lira por motivos de segurança. Os voos entre as capitais federal, da Bahia e do Rio tiveram oito passageiros cada —a lista não é divulgada pela Força Aérea.
Decreto da Presidência da República de 2020 estabelece que autoridades como ministros de Estado e os presidentes do Congresso e da Câmara podem solicitar transporte aéreo em aeronave do Comando da Aeronáutica.
A norma também afirma que as solicitações serão atendidas em ordem de prioridade que envolve emergências médicas, motivos de segurança e motivos de viagem a serviço.
O site da FAB aponta que apenas Lira usou as aeronaves do governo de 10 a 13 de fevereiro. No dia 12, Lira viajou do Rio para Campinas (SP) às 6h15.
Procuradapela Folha, a assessoria de Lira não se manifestou sobre as viagens durante o Carnaval e também não informou qual foi a agenda do presidente da Câmara na cidade paulista.
Lira deve retornar a Brasília no começo da próxima semana, quando a Câmara retomará as sessões parlamentares.
Informações Bahia.ba
Despesas subiram 2,8% no primeiro ano do atual mandato do petista
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou o crescimento das despesas com o funcionalismo público em seu primeiro ano de mandato. Em 2023, os gastos com pessoal e encargos sociais da União aumentaram 2,8%.
A alta ocorreu depois de quatro anos do governo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Na gestão anterior, gastos do setor tiveram queda de 10,5%, conforme o Relatório do Tesouro Nacional de dezembro de 2023.
Resultado do Tesouro Nacional | Dezembro de 2023
Lula, em seus dois primeiros mandatos, aumentou as despesas com o funcionalismo público em 9,1% (2003 a 2006). Já em 2007 a 2010, o setor teve uma alta de 30,8% nos gastos.
Antes do líder petista, o país vinha com um aumento nas mesmas despesas de 23,5%, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A partir de 2011, a tendência de alta se manteve no governo de Dilma Rousseff (PT), que hoje preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). Nos primeiros quatro anos da petista, o governo aumentou o gasto com o funcionalismo público em 4%.
De acordo com o documento, no segundo mandato da petista, o aumento foi de 5,5%. Mesmo depois de sofrer o impeachment, em 2016, por fraude fiscal, os gastos se mantiveram no governo de Michel Temer (MDB).
No início do terceiro mandato, Lula disse, em abril de 2023, que retomaria os gastos com o setor a fim de “melhorar o serviço público”.
“Não é porque estamos no mundo digital que vamos prescindir de seres humanos”, afirmou o petista. “Precisamos de gente atrás do balcão para cumprimentar, sorrir, ouvir, dizer sim, não.”
Ao todo, conforme consta no relatório do Tesouro Nacional, as despesas com pessoal e encargos sociais representam mais de 17% do total de gastos da União.
No início de 2024, o Partido dos Trabalhadores (PT) se posicionou contra a aprovação de uma reforma administrativa que começa a ser debatida na Câmara dos Deputados. Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), “o governo forçadamente vai ter que entrar nessa discussão até o fim do ano”.
De acordo com o site Poder360, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, falou que, para 2024, o reajuste dos salários dos funcionários públicos dependerá do “excesso” de arrecadação.
As entidades querem um aumento de até 34,3% dividido em três parcelas. O governo federal propôs um aumento de 9% dividido em duas parcelas: de 4,5% em 2025 e de 4,5% em 2026.
Informações Revista Oeste
Nesta quinta-feira (15/2), o pastor Silas Malafaia anunciou à coluna de Igor Gadelha/Metrópoles que assumirá pessoalmente os custos do aluguel do trio e outros gastos relacionados ao evento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, agendado para o dia 25 de abril na Avenida Paulista.
“Quem vai pagar sou eu. Tenho renda cabível declarada no Imposto de Renda para pagar isso”, afirmou Malafaia. Segundo ele, o aluguel do trio deve custar entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. “Amanhã te mando o comprovante de pagamento”, prometeu.
O pastor Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, representa a associação ligada à sua igreja, responsável por solicitar às autoridades de São Paulo a permissão para realizar uma manifestação em apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista.
Na última quinta-feira, o pastor encontrou-se com o ex-presidente da República em Brasília para discutir as estratégias para o evento. A estimativa de Malafaia é que a manifestação conte com a participação de aproximadamente 500 mil pessoas.
Com informações de Metrópoles/Igor Gadelha
Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (15) que enviou R$ 800 mil para os Estados Unidos por ter dúvidas em relação à política e à economia do atual governo.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a transferência foi feita no dia 27 de dezembro de 2022, antes de o ex-presidente viajar para os Estados Unidos. A investigação afirma que Bolsonaro aguardaria no exterior os desdobramentos da tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Em um vídeo gravado nesta quinta-feira, Bolsonaro confirmou que fez a transferência entre contas do Banco do Brasil. Por outro lado, alegou que envios de dinheiro para o exterior são comuns e disse que “isso não é crime”.
“O último país do mundo para onde um golpista, um ditador, enviaria recursos seria os Estados Unidos, porque é um país democrata que respeita tratados. Esses recursos seriam imediatamente bloqueados”, afirmou.
“Tínhamos dúvidas sobre a política e a economia do atual mandatário de esquerda”, finalizou.
g1
foto: divulgação
Um homem morreu durante um voo da Ethiopian Airlines que levava ministros do governo Lula para a Etiópia na madrugada desta quinta-feira (15). A companhia aérea confirmou o óbito, mas não divulgou a identidade do passageiro.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o homem, que não era brasileiro, passou mal, gritou e tentou abrir a porta do avião em pleno voo. Após ser contido, convulsionou e morreu. A viagem teve mais de dez horas de duração e a ocorrência se deu quando a aeronave só havia percorrido metade do trajeto.
Os ministros Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União), Anielle Franco (Igualdade Racial), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) estavam embarcados na aeronave.
A Ethiopian Airlines não quis revelar a causa da morte, mas afirmou que “todas as medidas necessárias já foram devidamente tomadas”. Segundo relatos, o homem falava nigeriano.
Os ministros desembarcaram na Etiópia nesta quinta-feira para acompanhar o presidente Lula em sua viagem pelo continente africano. Na capital etíope, o Brasil participará da cúpula da União Africana.
Gazeta Brasil