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Reprodução: O Antagonista

Reprodução: O Antagonista 

A centenária revista britânica The Economist, com linha editorial liberal-progressista e historicamente simpática a Lula, criticou os polêmicos posicionamentos do presidente do Brasil nos últimos dias e suas consequências nas relações internacionais do país.

A recente matéria “Gafes de Lula ofuscam brilho do Brasil no G20” mostra claramente que Lula, a despeito do que dizem analistas e influenciadores alinhados, não está agradando internacionalmente. Na impossibilidade de justificar o injustificável, como a absurda comparação da guerra em Gaza com o Holocausto, os aliados de Lula optaram por relativizar e minimizar as declarações, enquanto dobram a aposta nos ataques verbais a Israel. Não está funcionando.

O tom da crítica da The Economist, que serve de voz para o sentimento majoritário das elites mundiais, ainda é leve e amistoso, classificando as diatribes incendiárias de Lula como “gafes”, mas o texto traz diversos avisos e recados para o Brasil que, segundo a matéria, ainda não decidiu “que país quer ser”.

Oantagonista


Reprodução

Nos últimos dias, um aplicativo de relacionamento apresentou o perfil de uma figura pública em Brasília, o deputado federal André Janones (Avante-MG), cuja conta estava aberta e verificada.

No Tinder, seis fotos estavam disponíveis, exibindo o parlamentar de terno na Câmara dos Deputados, de camiseta na neve e em selfies descontraídas em trilhas ou diversos cenários.

O perfil não incluía descrição, apenas o nome, idade (40 anos) e ocupação (deputado federal na Câmara dos Deputados).

Fotos: reprodução/Tinder.

No aplicativo Tinder, a obtenção de um perfil verificado exige a realização de uma selfie em vídeo, que será comparada com as fotos previamente cadastradas por meio da tecnologia de reconhecimento facial. Esse procedimento representa uma medida de segurança destinada a confirmar aos demais usuários que a conta pertence à pessoa representada nas imagens.

Quando questionado pela coluna Grande Angular/Metrópoles, no entanto, Janones alegou que a conta era falsa, acrescentando: “Já denunciei, inclusive.” Após o contato da reportagem com o deputado, o acesso ao perfil tornou-se impossível, indicando que o mesmo expirou.

Ao contrário de plataformas de mídias sociais como Instagram e Facebook, no Tinder, a busca por um perfil não pode ser realizada pelo nome. A plataforma exibe contas com base em um raio de distância determinado pelo usuário, juntamente com outras preferências, como faixa etária, número mínimo de fotos e tipo de relacionamento desejado.

Recentemente, o parlamentar esteve sob investigação devido a quebras de sigilo bancário e fiscal, relacionadas a alegadas práticas de rachadinha em seu gabinete. A rachadinha envolve a apropriação e desvio de parte dos salários dos funcionários.

Com informações de Metrópoles/Grande Angular


Foto: Maria Isabel Oliveira

Na tarde desta sexta-feira (1º), em Nova Odessa, São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recebido com entusiasmo por seus apoiadores. Nas imagens compartilhadas pelo líder conservador em suas redes sociais, é possível notar a presença marcante das cores verde e amarelo, bandeiras do Brasil tremulando, diversos celulares registrando o momento e uma multidão animada aguardando para ver de perto o ex-presidente.

Ao deixar o local, o ex-chefe do Executivo se posicionou com metade do corpo para fora do carro que o conduzia, acenando para seus admiradores, ao som de gritos de “mito”.

Informações TBN


Petista impulsionou de maneira irregular conteúdo na internet, segundo a Corte

Coaf fará parte do Ministério da Fazenda de Fernando Haddad
Fernando Haddad disputou o governo de São Paulo em 2022 | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve uma multa de R$ 10 mil aplicada a Fernando Haddad nas eleições de 2022, quando disputava o governo de São Paulo pelo PT. Segundo a decisão proferida na quinta-feira 29, o hoje ministro da Fazenda impulsionou conteúdo irregular associado ao nome do então governador e candidato à reeleição Rodrigo Garcia (PSDB).

A multa tinha sido determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), como entendimento de que Haddad e sua coligação cometeram irregularidade na contratação de priorização de conteúdo por meio de link patrocinado e impulsionado. Com o recurso do petista, o caso foi paro TSE.

Placar para manter a multa contra Haddad ficou em 5 a 2

Fernando Haddad (PT) em ato de campanha em Presidente Prudente (SP) – 18/1/2022 | Foto: Reprodução YouTube

Na Corte Eleitoral, venceu o voto de Raul Araújo, pela manutenção da multa a Haddad, como o entendimento de que o impulsionamento pago é uma forma de manipulação monetizada da ferramenta de busca, e que a Justiça Eleitoral deve estar atenta ao palanque político da internet.

“O recurso financeiro empregado pelo candidato interfere na liberdade de informação do eleitor, a livre circulação de ideias políticas, sejam elas favoráveis sejam elas desfavoráveis aos candidatos, como na hipótese do caso”, afirmou o ministro, na decisão.

O voto de Araújo divergiu do entendimento do relator, Floriano de Azevedo Marques, que foi contrário ao pagamento da multa. A ministra Edilene Lôbo seguiu o posicionamento do relator. Acompanharam o voto divergente, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Isabel Gallotti e Gilmar Mendes.

Informações Revista Oeste


O presidente petista participa da 8ª cúpula de chefes de Estado e governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)

Lula
Antes de embarcar para a Celac, Lula e Janja estiveram na Guiana | Foto: Reprodução/@lulaoficvial

Em um evento de esquerdistas, o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta sexta-feira, 1º, com o ditador Nicolás Maduro e com Gustavo Petro, presidentes da Venezuela e da Colômbia, respectivamente. O mandatário petista está em São Vicente e Granadinas para a oitava cúpula de chefes de Estado e governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

A cúpula, que acontece na cidade de Kingstown, será aberta às 10h (pelo horário de Brasília), 9h (pelo horário local). Lula terá reuniões com diversos chefes de Estado e autoridades. 

Lula e Petro discutirão a situação na Faixa de Gaza

A primeira reunião está marcada para as 12h30 (horário de Brasília) e será com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que, assim como o petista, acusa Israel de “genocídio” e faz referências ao Holocausto. O tema da agenda é justamente a situação na Faixa de Gaza. 

As secretárias de Relações Exteriores do Chile e do México, respectivamente, também participarão dessa reunião.

Lula e Maduro, encontro entre amigos

Nicolás Maduro
Nicolás Maduro está no poder desde 2012 na Venezuela | Foto: Reprodução/Fotos Públicas

No incío da tarde, às 14h30 (pelo horário de Brasília), Lula terá encontro bilateral com o ditador Maduro. 

O petista deverá abordar a importância de fixar uma data para as eleições presidenciais na Venezuela ainda neste ano, seguindo o que foi estabelecido pelo Acordo de Barbados.  

A fim de evitar “destruição de pontes” com o amigo ditador, segundo fontes da CNN, Lula deixará de fora da reunião temas que preocupam a comunidade internacional, como a prisão de uma ativista e a expulsão de funcionários do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos da Venezuela.

Outras reuniões

Lula também terá reuniões com o presidente da Bolívia, Luis Arce, e com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres

O presidente retorna ao Brasil no início da noite desta sexta-feira.

Informações Revista Oeste


foto: reprodução 

Investigação encontrou no celular da deputada os documentos falsos inseridos por Delgatti nos sistemas do Judiciário. Para a PF, conduta de Zambelli foi ‘incompatível’ com o mandato.

A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), registrada em 4 de janeiro de 2023, e indiciou o hacker Walter Delgatti Neto e a deputada federal Carla Zambelli(PL-SP) por suspeita de terem cometido diversas vezes os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. 

No hackeamento do CNJ, foram inseridos documentos falsos no sistema do Judiciário, como uma falsa ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), imitando a assinatura dele mesmo. 

O relatório da PF será analisado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se denuncia ou não Carla Zambelli ao STF. Uma eventual denúncia, se recebida pelo Judiciário, marcaria o início da ação penal que pode levar à condenação ou absolvição. O relator dessa investigação no STF é Moraes. 

blog buscou contato com Zambelli e Delgatti e aguardava resposta até a última atualização deste post. 

Esse é o primeiro inquérito concluído pela PF que envolve aliados próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro em contextos de ataque à democracia. 

Zambelli foi a segunda deputada federal mais votada em São Paulo, com quase 1 milhão de votos, e era uma das principais aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 10 de agosto de 2022, às vésperas da eleição, ela levou Delgatti para um encontro com Bolsonaro no Palácio da Alvorada para falar sobre urnas eletrônicas. 

Hacker que invadiu sistema do CNJ disse que recebeu dinheiro da deputada Carla Zambelli, PL, pra fazer serviço 

A invasão do sistema do CNJ

Embora a PF não tenha encontrado trocas de mensagens entre Zambelli e Delgatti — ele relatou aos investigadores que apagava as conversas por precaução —, foram achados nos equipamentos pessoais de Zambelli, apreendidos em agosto, quatro documentos falsos inseridos criminosamente pelo hacker no sistema do CNJ. 

Os documentos falsos são: 

➡️Uma ordem de quebra do sigilo bancário de Moraes, gerada no computador de Delgatti no dia 4 de janeiro de 2023, às 22h22, e criada no celular de Zambelli apenas 22 segundos depois — o que deixa claro, segundo a PF, que “tão logo Walter baixou o documento do site do CNJ, ele o encaminhou para Carla, que o baixou/abriu”; 

➡️Um recibo de bloqueio de bens de Moraes, no valor de R$ 22,9 milhões (o mesmo valor da multa que o ministro impôs ao PL por contestar a eleição). O arquivo foi criado no equipamento de Delgatti no dia 4 de janeiro, às 22h23, e no celular de Zambelli no dia seguinte, 5 de janeiro, às 16h14; 

➡️Um segundo recibo de bloqueio de bens do ministro, no valor de R$ 500 mil, criado no equipamento de Delgatti no dia 25 de novembro de 2022, às 22h34. A PF não encontrou exatamente mesmo arquivo com Zambelli, mas achou seu teor reproduzido no celular dela em dois arquivos com nomes distintos gerados na mesma data, um às 22h15 e outro às 22h19 — antes, portanto, de o hacker inserir a ordem de bloqueio no CNJ; 

➡️E a minuta do mandado de prisão contra Moraes, criada no computador de Delgatti no dia 4 de janeiro, às 17h12, e no celular de Zambelli na mesma data, às 18h39 — ou seja, segundo a PF, “1 hora e 27 minutos depois, claramente se tratando do documento que foi publicado na imprensa”. 

A minuta da falsa ordem de prisão contra Moraes foi publicada na imprensa na noite de 4 de janeiro, três horas após Zambelli recebê-la do hacker. A divulgação na imprensa alertou o CNJ sobre o hackeamento e motivou a investigação da PF. 

Para a polícia, foi Zambelli que, após instigar o hacker a cometer a invasão do CNJ, divulgou o documento a jornalistas com o objetivo de difundir suspeitas sobre a credibilidade do Judiciário. 

Na ocasião, apoiadores de Bolsonaro usaram o episódio para questionar nas redes sociais a lisura do processo eleitoral conduzido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é presidido por Moraes. A divulgação da invasão do CNJ ocorreu às vésperas dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando militantes extremistas acampavam em frente aos quartéis do Exército. 

Segundo o relatório da PF, Delgatti foi “instigado pela parlamentar para acessar o sistema do CNJ, com o intuito de causar prejuízo à imagem do Judiciário e de um ministro do STF […]”, “tanto que [Zambelli] recebeu os documentos comprovando as invasões ao sistema e as inserções de documentos falsos”. 

“A conduta da mesma é incompatível com a atividade parlamentar, pois colocou em risco um Poder da República, o Judiciário, assim como a imagem do Poder Legislativo”, concluiu a PF. 

Delgatti está preso desde agosto por causa da investigação do hackeamento do CNJ. Em depoimento à PF, ele confessou o crime e relatou a participação da deputada federal. O hacker disse que Zambelli escreveu o texto da falsa ordem de prisão — que começava chamando Moraes de “Deus do Olimpo” e terminava com o slogan da campanha do presidente Lula, “faz o L”. 

Zambelli sempre negou ter tido conhecimento da invasão do CNJ. Ela afirmou à PF que contratou Delgatti em 2022 para cuidar de seu site e de suas redes sociais, e que jamais pediu que ele cometesse crimes. 

A PF identificou que parte dos relatos do hacker eram mentira. Delgatti tentou envolver nos crimes um assessor e um ex-assessor da deputada que fizeram transferências bancárias para ele, num total de R$ 13,5 mil. 

A investigação apontou que esse valor não teve relação com a invasão do CNJ e que os funcionários de Zambelli são inocentes. Por isso, a polícia também indiciou o hacker por denunciação caluniosa. 

O relatório da PF afirma que: 

➡️Zambelli cometeu quatro vezes os crimes de invasão de dispositivo informático qualificado (artigo 154-A do Código Penal) e falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal). Somadas, as penas máximas podem chegar a 28 anos de prisão, em caso de condenação; 

➡️Delgatti cometeu nove vezes o crime de invasão de dispositivo informático qualificado e 22 vezes o de falsidade ideológica. Além dos documentos falsos contra Moraes, o hacker também inseriu no CNJ falsos alvarás de soltura para beneficiar criminosos que cumprem pena. 

Um amigo de Delgatti, Thiago Eliezer Santos, que havia sido acusado pelo hacker de ter participação no crime, não foi indiciado. A PF não encontrou provas do envolvimento dele. As defesas já foram comunicadas sobre o relatório final da investigação.

g1


foto: reprodução 

cantora e apresentadora Jojo Todynho ficou muito emocionada ao receber um telefonema importante na semana passada. A coluna Erlan Bastos EM OFF apurou que a famosa conversou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que aproveitou a oportunidade para convidar a artista a concorrer nas próximas eleições municipais, que ocorrem em outubro.

Conforme apuração exclusiva, Bolsonaro ligou para a cantora e apresentadora Jojo Todynho na semana passada e fez um convite para que a famosa, que tem 30 milhões de seguidores só no Instagram, fosse candidata a vereadora pela cidade do Rio de Janeiro nas próximas eleições, em outubro.

De acordo com informações de pessoas próximas, a artista ficou bastante emocionada com o convite do político e chorou, mas negou o convite. Jojo Todynho disse a Bolsonaro que não quer ser candidata a vereadora agora, e sim, a deputada estadual em 2026.

A cantora disse, ainda na conversa com o ex-presidente, que vai apoiar um candidato a vereador nas eleições deste ano, para que essa mesma pessoa possa dar seu apoio à candidatura dela mesma à deputada estadual.

Não ‘lacra’

Nas redes sociais, Jojo Todynho evita falar sobre seu posicionamento político, mas o assunto já foi tema de brigas entre ela e o ex-marido, o influenciador Lucas Souza. Em fevereiro de 2023, o ex-participante de “A Fazenda 15” afirmou em um vídeo que a famosa é “bolsonarista de primeira”.

“Quem te conhece sabe que você é a maior bolsonarista que tem. Chegar a ser, parece até mentira. Me desculpe pessoal, porque realmente, uma pessoa negra, gorda, que veio da periferia, sofrer tantos preconceitos que sofreu, ser tão preconceituosa, tão arrogante tão desumilde, como você é, e como todo mundo que convive com você sabe que você é”, disse ele nas redes sociais.

Em outubro, numa live, Jojo Todynho disse que não “lacra” e que está estudando para aprender sobre política. “Não vou vir para a internet lacrar, falar besteira sem ter conhecimento, sem ter base (…) Não vou fazer como muitas pessoas do meio fizeram para agradar vocês. Está todo mundo com dinheiro no bolso, querendo que o pobre continue leigo, que as pessoas continuem no mesmo lugar”, disse, na época.

Portal Em Off


O deputado estadual, Pablo Roberto (PSDB), foi reconduzido à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, na última terça-feira, 27, em decisão unânime entre os deputados.
“Agradeço os colegas pela confiança. Seguir na presidência dessa Comissão, tão importante, só reforça o nosso compromisso em continuar trabalhando muito pela Bahia”, afirma Pablo Roberto.
Sob a presidência do parlamentar, a Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública atendeu a diversas demandas da população baiana, e destacou-se como líder na promoção dessas audiências, realizando um total de 18 encontros no ano passado. A integração da Guarda Municipal à Segurança Pública do Estado foi um dos temas discutidos pela Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública. O evento discutiu a PEC 171, de au- toria do deputado Pablo Roberto, visando fortalecer a atuação desses profissionais. Outros temas como o crescente índice de violência contra motoristas de aplicativo na Bahia e superlotação do sistema carcerário no estado, entre outros, foram discutidos ao longo do ano de 2023.
A primeira reunião da Comissão de 2024 acontece no próximo dia 05 de março, e serão discutidos os requerimentos para tratar temas como: violência contra os povos indígenas Pataxó e Pataxó HãHãHãe, no Sul da Bahia; proposta de Audiência Pública para debater “A Importância da Ciência Papiloscópica e da Identificação Civil no âmbito do Estado da Bahia”; “A Regulamentação do Execício dos Bacharéis em Criminologia no Brasil”; e Visita às comunidades indígenas Barra Velha, no município de Porto Seguro e Cahy, em Prado.
Também compõem a Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública: Neusa Cadore (PT/ vice-presidente), Dr Diego Castro (PL), Hilton Coelho (PSOL), Ludmilla Fiscina (PV), Olivia Santana (PC do B), Robinson Almeida (PT), Vitor Azevedo (PL).


Para o jornal, ao dizer que não usou a palavra ‘Holocausto’, presidente rebaixa sua condição de chefe de Estado

Lula | O presidente também atribuiu a Bolsonaro a morte de ‘700 mil pessoas no país’ por causa da covid 19 | Foto: Reprodução/Twitter/X
Lula reafirmou a comparação das ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas à ordem de Hitler para matar judeus | Foto: Reprodução/Twitter/X

Em entrevista ao programa É Notícia, da Rede TV!, na noite da última terça-feira, 27, o presidente Lula (PT) reafirmou a comparação das ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas à ordem de Hitler para matar judeus durante a 2ª Guerra Mundial. 

O presidente também afirmou que não usou a palavra “Holocausto” para criticar a ofensiva. “Lula debocha da inteligência alheia e rebaixa ainda mais sua condição de chefe de Estado”, afirmou em seu editorial desta quinta-feira, 29, o jornal O Estado de S. Paulo.

Intitulado Lula, o irredutível, o texto voltou a dizer que as palavras do petista na Etiópia, em 18 de fevereiro, ofendeu a memória das vítimas do Holocausto, os descendentes dessas vítimas e todos os cidadãos brasileiros – judeus ou não – dotados de senso de justiça, firmeza moral e compaixão. 

Estadão: Lula precisa se desculpar por repugnante declaração contra o povo judeu

“Em vez de pedir desculpas por tamanho ultraje, Lula, o irredutível, partiu para nova ofensa, desta vez também à inteligência alheia”, escreveu o Estadão.

Lula afirmou na entrevista de terça-feira que “Holocausto foi uma interpretação do primeiro-ministro de Israel”, não dele. Para o jornal, a “desonestidade intelectual” do chefe do Executivo é “gritante”. 

‘Pura má-fé’

O texto volta a recordar a fala de Lula, que causou uma crise diplomática com Israel, e destaca que o petista sabe muito bem o que foi o Holocausto. 

lula israel estadão
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira, 29

“Sabia exatamente a reação que pretendia causar quando disse que a campanha militar de Israel contra o Hamas equivalia à resolução de Hitler de matar os judeus”, criticou o veículo de comunicação, ressaltando a “pura má-fé” daquelas palavras.

O jornal garante que havia “formas dignas” de o presidente brasileiro sustentar críticas à condução da guerra sem afrontar a História nem ofender milhões de cidadãos mundo afora. “Mas Lula é caso perdido”, conclui o editorial.

Informações Revista Oeste


O presidente disse que não quer ‘remoer o passado’

Lula concedeu uma entrevista para a RedeTV!, nesta terça-feira, 27 | Foto: Reprodução/RedeTV!
Lula concedeu uma entrevista para a RedeTV!, nesta terça-feira, 27 | Foto: Reprodução/RedeTV!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou alvo de entidades de direitos humanos. Isso porque o chefe do Executivo disse que não quer “remoer o passado”, referindo-se ao período em que o regime militar vigorou no país. A declaração do petista foi proferida na terça-feira 27, e as críticas ocorreram nesta quarta-feira, 28.

A nota foi enviada por mais de 150 entidades. Esses grupos consideram que falar sobre o regime militar “não é remoer o passado, é discutir o futuro”. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Instituto Vladimir Herzog fazem parte do grupo.

“Não aceitaremos que, mais uma vez, os governos negociem ou abdiquem dos direitos das vítimas para poder contemporizar com os militares”, informa a nota. “Não aceitaremos mais essa tutela cujo preço histórico quem tem pago são os familiares, todos os que foram atingidos por atos de exceção, todos que trabalham pela construção da memória para a defesa da democracia.”

As entidades cobram a instalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos por Lula. O governo havia prometido a criação, que ainda não foi cumprida no atual mandato.

Lula concedeu entrevista à RedeTV!

Lula Rede TV
O presidente Lula falou durante mais de uma hora |Foto: Reprodução/Rede TV!

Lula concedeu uma entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, transmitido na noite desta terça-feira. Na ocasião, o presidente disse que prefere não ficar remoendo as consequências do regime militar por fazer “parte do passado” e que quer “tocar o país para frente”.

Para o presidente, as Forças Armadas estão sendo punidas como nunca na história. Como exemplo, usou as penas impostas a militares que supostamente participaram do 8 de janeiro de 2023.

“O que não posso é não saber tocar a história para frente”, comentou Lula à RedeTV!. “Ficar remoendo sempre, remoendo sempre, ou seja, é uma parte da história do Brasil que a gente ainda não tem todas as informações.”

Informações Revista Oeste

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