Documentos obtidos pela CNN mostram que, no dia 4 de junho, a Polícia Federal apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de autonomia para atuar e apontou lacunas nas investigações sobre atos que pedem o fechamento do Congresso Nacional e da Corte.
Segundo os documentos, a PF afirmou ao ministro que a presença dos dados no inquérito apenas indica que eles são existentes dentro dos autos, não que são comprovados ou robustos. Além disso, pediu para “postergar” ou cancelar a operação de busca e apreensão contra bolsonaristas suspeitos de envolvimento em atos antidemocráticos.
Segundo a PF, “a plausibilidade e a consistência serão aferidas pela atividade policial de confrontação com outros dados que ingressarem na investigação”.
A PF também apresenta argumentos relativos às formas possíveis de alcançar os resultados desejados pelo sistema de justiça criminal, e submeteu ao crivo de Moraes a eleição de um dos modos de atuação dos agentes para esclarecimento dos fatos.
Nesta quarta-feira (17), dia seguinte à operação contra bolsonaristas acusados de apoiar a realização de atos antidemocráticos, autorizada por Moraes, a PF instaurou um inquérito policial. No documento, a PF afirma que o intuito é nortear a atuação dos policiais federais diante da escassez de informações.
Uma linha de apuração neste inquérito, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), busca esclarecer se os investigados se articularam com parlamentares e outras autoridades com prerrogativa de foro no STF “para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional (7.170/1983)”.
O vereador Ronaldo Caribé (MDB) promoveu na tarde desta quinta-feira (18), uma reunião por videoconferência com representantes do residencial Solar da Princesa, da Construtora Atrium, da Caixa Econômica Federal e da prefeitura de Feira de Santana para discutir melhorias no calçamento do residencial.
Durante a reunião, os representantes dos órgãos presentes se comprometeram a realizar uma nova visita técnica na localidade para que na próxima reunião, prevista para a semana seguinte, possa dar uma resposta concreta para a comunidade local.
O vereador pediu agilidade no assunto e reafirmou o compromisso de estar defendendo os interesses do seu povo.
“Estou trabalhando para dar uma resposta positiva acerca desse problema, que tanto tem incomodado os moradores da região. Não vou descansar até ver esse problema resolvido”, afirma o vereador.
Com informações da Assessoria de Comunicação
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 18, mais uma etapa da Operação Sem Limites, que integra da 71ª fase da Operação Lava Jato, que mira na área de ‘trading’ (comércio de petróleo, óleos combustíveis e derivados) de empresa estatal do ramo da exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e derivados.
São 14 ordens judiciais, 12 mandados de busca e apreensão e dois ofícios para obtenção de dados telemáticos. Também foram expedidas ordens para bloqueio de valores até o limite dos prejuízos identificados até o momento, cerca de R$ 17 milhões.
As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal em Curitiba/PR, e os mandados estão sendo cumpridos, todos, no estado do Rio de Janeiro.
Após análise de materiais apreendidos na 57ª Fase, Operação Sem Limites, deflagrada em dezembro de 2018, foram identificados novos indivíduos que auxiliavam e integravam a organização criminosa, estruturada no sentido de lesar a empresa mencionada, especialmente em sua área de trading, onde são realizados negócios de compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados, dentre outros, junto a empresas estrangeiras e que são destinadas às atividades comerciais da estatal.
A PF conseguiu identificar titulares de contas no exterior em nome de empresas offshores, e por meio delas, profissionais do mercado paralelo de câmbio realizavam transferências bancárias internacionais para a realização de “dólar-cabo”.
Rotativo News/informações A Tarde
Foto: divulgação PF
Nesta desta quarta-feira (17), a Polícia Civil e Ministério Público (MP) do RJ prenderam Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde em mais uma fase da Operação Mercadores do Caos, que investiga suposta fraude na compra de respiradores pelo estado para o combate à Covid-19.
Os equipamentos foram comprados em caráter emergencial e, segundo o MP, jamais foram entregues.
Duboc foi preso em casa, em Pendotiba, Niterói. Informações dão conta de que ele foi acordado pelos policiais.
Além da prisão de Duboc, os agentes saíram para cumprir ainda quatro mandados de busca e apreensão no Rio e outros cinco em Brasília, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro.
De acordo com o Ministério Público, o esquema fraudulento “desviou mais de R$ 18 milhões do Erário do Rio de Janeiro”.
Rotativo News/informações G1
Foto: reprodução TV Globo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (15) que a análise pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um processo que pode levar à cassação da chapa presidencial é “começar a esticar a corda”.
Em entrevista à BandNews, o presidente ressaltou que o processo já deveria ter sido arquivado e que o julgamento é “inadmissível” e alimenta uma crise política “que não existe”.
Em entrevista à revista Veja, na semana passada, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, descartou a possibilidade de uma intervenção militar no país, mas ele alertou os partidos de oposição que não estiquem a corda.
Na entrevista à BandNews, o presidente reafirmou que não existe risco de intervenção militar e que é “digno de pena” que alguém levante uma faixa em um protesto a favor da reedição de um AI-5. Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) não precisava ter delimitado a interpretação sobre a atuação das Forças Armadas.
O presidente disse que as Forças Armadas são os verdadeiros responsáveis pela democracia no país e que jamais cumpririam ordens absurdas. Ele ponderou, contudo, que a cúpula militar jamais aceitaria “um julgamento político para destituir um presidente democraticamente eleito”.
O tom adotado pelo presidente é semelhante ao de nota divulgada por ele na sexta-feira (12). Como resposta a Fux, ele afirmou que as Forças Armadas não aceitam tentativas de tomada de poder decorrentes de “julgamentos políticos”.
Na entrevista, o presidente disse ainda que há uma “brutal interferência” do STF no Poder Executivo, referindo-se à suspensão da nomeação do delegado Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal. Ele ressaltou que está sendo “paciente ” e “complacente” demais.
*Folhapress
Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) entraram de vez na crise entre o Executivo e o Supremo Tribunal Federal (STF) e enviaram um manifesto crítico ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro interferiu politicamente na Polícia Federal, como acusa o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
O documento conta com a anuência de oficiais do alto escalão das demais forças militares e foi enviado ao ministro no sábado (13/6), segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira (15/6).
O texto, ao mesmo tempo em que exalta as qualidades de militares, faz críticas ao poder Judiciário, mencionando, por exemplo, ações baseadas em subjetividade e uso de “palavreado enfadonho”. “Nenhum Militar galga todos os postos da carreira, porque fez uso de um palavreado enfadonho, supérfluo, verboso, ardiloso, como um bolodório de doutor de faculdade”, diz um dos trechos.
Em outro momento, o texto faz uma referênca mais direta a Celso de Mello, como na parte em que se lê: “Nenhum Militar, quando lhe é exigido decidir matéria relevante, o faz de tal modo que mereça ser chamado, por quem o indicou, de general de merda”. O trecho parece fazer menção ao episódio em que a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) chamou o ministro de “juiz de merda”, após de tornar alvo de operação da PF que investiga fake news.
Conforme Portaria assinada pelo presidente interino do Legislativo, vereador Alberto Nery, entre os dias 16 e 30 de junho, a Câmara Municipal de Feira de Santana realizará as sessões ordinárias de forma virtual por meio de videoconferências no Google Meet. Considerando o grande aumento de casos da Covid-19 no município, a medida visa reduzir a possibilidade de contágio e salvaguardar a saúde dos funcionários, servidores e vereadores.
Estarão presentes no plenário, o presidente interino da Câmara, o 2º vice-presidente – vereador Marcos Lima – e o 1º secretário da Casa – Cadmiel Pereira. A população pode acompanhar as sessões pela transmissão ao vivo, realizada pela TV Câmara ou buscar pelo canal do Youtube: “Ascom Câmara Feira”.
Rotativo News/Ascom
Foto: reprodução
Sob gritos de “fora, Bolsonaro” e com a presença da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o ato contra o presidente começou a se deslocar pela avenida Paulista (SP) por volta das 15h de ontem (14).
O protesto teve início no Masp. Após o Ministério Público acordar um revezamento da av. Paulista entre manifestantes pró e contra Bolsonaro, ficou acertado que o local seria exclusivo dos movimentos de oposição – como foi exclusivo dos apoiadores no domingo passado.
Os apoiadores do presidente realizaram o ato no na região central da capital, com carros de som com bandeiras do Brasil e mensagens contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
A manifestação na Paulista, porém, teve público menor do que o visto no Largo da Batata, o que contribuiu para maior distanciando entre os presentes. Ainda assim, houve aglomerações e desrespeito às medidas sanitárias contra o coronavírus.
Com o clima frio e chuvoso, o protesto reuniu movimentos negros, torcidas organizadas, movimentos feministas, a Frente Povo sem Medo, a Central de Movimentos Popular e partidos de esquerda, como PSTU e PCO.
As faixas e cartazes protestavam contra o racismo, o fascismo e o governo Bolsonaro. Uma faixa de cem metros verde e amarela estampava “Fora, Bolsonaro. Sua gripezinha já matou 40 mil”.
Praticamente todos os manifestantes usavam máscara. Houve gritos de “Bolsonaro vai tomar no c.” e “miliciano vai pra casa do c.”. O movimento Somos Democracia, de torcidas organizadas, soltou gás colorido azul e amarelo.
Gleisi e Guilherme Boulos (PSOL) participaram do ato afirmando que quiseram comparecer à manifestação para conversar com as pessoas, ver a mobilização e resgatar a luta pela democracia e resistência. Ela afirmou que o PT apoia os atos de rua, mas ressaltou que cuidados devem ser tomados, como o uso da máscara.
A cobertura da GloboNews sobre os atos contra o presidente Jair Bolsonaro causaram polêmica. Isto porque a emissora classificou como “ato em defesa da democracia”, uma manifestação que pedia, entre outras coisas uma “revolução e ditadura proletárias”.
Embora gritassem palavras de ordem a favor da democracia e dos trabalhadores, eram visíveis os bandeirões vermelhos que traziam pedidos por “revoluções”.
Folhapress*
Rotativo News
A exoneração de Carlos Geilson (Podemos) do cargo de ouvidor geral do Estado foi publicada na edição do dia 3 de junho de 2020 do Diário Oficial. Ele é pré-candidato a prefeito da cidade de Feira de Santana. No lugar de Geilson assume Valdenor Pereira Cardoso.
Nove dias após a sua exoneração, em entrevista ao programa Rotativo News (Sociedade Fm 102.1), o radialista revelou que a sua rápida passagem por 12 meses no cargo estadual concedida pelo governador Rui Costa foi uma grande oportunidade de aprendizado.
“Fui para a Ouvidoria como um estágio. Ganhei mais do que perdi. Um amadurecimento”, disse.
Ele disputará a prefeitura da segunda maior cidade da Bahia contra o atual gestor do município, Colbert Martins (MDB), o deputado federal Zé Neto (PT), além do deputado estadual Targino Machado (DEM). Na oportunidade, ele projetou a provável situação da política municipal em 2020 em um cenário que permita maior governabilidade aos gestores.
“O prefeito eleito de Feira de Santana terá grande dificuldade de governar a partir do próximo ano. Quem quer que seja terá que ter um íntimo diálogo com os governos estadual e federal”, comentou.
Questionado sobre a sua relação com o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, Geílson disse que “existe um respeito mútuo. Nunca faltou, de forma recíproca, o respeito (…) Quem não gostaria de ter o apoio de José Ronaldo em Feira? eu gostaria sim de ter este apoio tão importante e fundamental que todos querem”, entregou o ex-ouvidor geral do Estado.
O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, polemizou nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (11) ao provocar o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o procurador da República e coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. Momentos depois, o ex-ministro resolveu responder na sua rede social.
Em sua conta no Twitter, Lula chamou Moro e Dellagnol de “canalhas” e disse que queria debater com ambos para “mostrar o que eles fizeram ao país”.
Eu tô provocando o Moro e o Dallagnol pra debater comigo, ao vivo. Se a Globo quiser fazer, eu topo. Porque é preciso desmascarar esses canalhas e mostrar o que eles fizeram ao país.
Sérgio Moro respondeu dizendo que não debate “com condenados por corrupção presos ou soltos” e que “algumas pessoas só merecem ser ignoradas”.