Episódio ocorreu em 2018. Hacker teria tido acesso ao código-fonte das urnas
Nesta quarta-feira (4), durante entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro mostrou um inquérito da Polícia Federal (PF) tratando de uma invasão ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. O documento aponta roubo de informações e acesso a diversas informações.
A revelação foi feita ao lado do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso auditável na Câmara.
De acordo com Bolsonaro, entre as informações acessadas estão o código-fonte de urnas eletrônicas, senhas de acesso de um ministro da Corte e ainda senhas de um servidor do TSE.
Após apresentar o texto, Bolsonaro disse ter certeza de que venceu o pleito no primeiro turno em 2018.
– E eu volto a dizer. Pelo meu sentimento, pelas minhas andanças pelo Brasil, nós ganhamos disparado no primeiro turno. E não quero inventar coisa aqui, mas são indícios fortíssimos – ressaltou.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou nesta quarta-feira (4) que não irá admitir que a Justiça Eleitoral decida sobre eventuais mudanças na legislação eleitoral.
A declaração de Lira está relacionada à discussão da implementação do voto impresso auditável, tema que virou ponto de divergência entre o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, e o presidente Jair Bolsonaro. Tá
– Aqui nós temos criado, pelo próprio Congresso, a Justiça Eleitoral, que visa administrar as eleições, fazer com que elas transcorram de forma tranquila… O que não se pode, o que não se deve e o que não se vai aceitar é que a Justiça Eleitoral legisle. Cabendo ao Congresso legislar, o que for decidido no Congresso tem que ser aplicado pela Justiça Eleitoral – disse Lira em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Lira também demarcou os limites constitucionais que regem as eleições.
– As eleições são pertinentes ao Legislativo e ao Executivo. Ao Executivo, com relação ao pleito majoritário, e ao Legislativo, com relação ao pleito proporcional na Câmara e majoritário no Senado. [As eleições] Não são pertinentes a outros Poderes – afirmou Lira.
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Na segunda-feira (2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, a abertura de um inquérito administrativo sobre ataques à legitimidade das eleições.
O plenário do TSE também aprovou, com votação unânime, um pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado no inquérito das fake news. O pedido foi feito diretamente por Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, a Alexandre de Moraes, ministro do STF.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Barroso têm protagonizado trocas de acusações, de forma direta e indireta, sobretudo acerca do voto impresso auditável.
Nas redes sociais, internautas levantaram a hashtag #BarrosoNaCadeia, que se tornou um dos assuntos mais comentados no mundo no Twitter. Até o fim da manhã desta quarta-feira (4), a tag já contava com mais de 260 mil menções na plataforma.
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O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) defendeu uma maior atenção a causa animal, durante live em sua rede social, na tarde desta quarta-feira (4). A live contou com a participação da protetora animal, Patrícia Santos, do projeto Patinhas de Rua.
Entre outras preocupações com a causa animal, Geilson também destacou o abandono de cães e gatos nas ruas, durante a pandemia da Covid-19. O aumento do número de casos de abandono seria em decorrência, principalmente, da queda da renda de muitas famílias e do próprio desemprego.
Geilson também falou sobre a necessidade da criação de uma clínica veterinária pública para atender as famílias de baixa renda em Feira de Santana. “Vamos atuar em busca de apoio nesse sentido, fomentando alternativas que garantam o bem estar animal”, disse na live.
A protetora Patrícia Santos reforçou a necessida de apoio à causa animal, assim como a criação de pontos estratégicos que garantam a reabilitação de animais em situação de abandono retirados das ruas da cidade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para depor após declarações do chefe do Executivo sobre a existência de uma suposta fraude eleitoral. Também devem ser convocados os demais participantes da live que tratou sobre o assunto na última quinta-feira (29). Entre os integrantes estava o ministro da Justiça, Anderson Torres.
O inquérito administrativo iniciado nesta terça-feira (3) pode deixar o presidente inelegível caso avance.
As investigações miram nas recentes declarações do chefe do Palácio do Planalto, de que as eleições de 2022 podem não ocorrer caso não haja aprovação do voto impresso auditável.
A sugestão de abrir um inquérito sobre o caso veio do corregedor-geral Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão.
Além da investigação, o TSE também encaminhou a live para o STF (Supremo Tribunal Federal), onde ocorre a apuração contra as fake news, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
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Senadores estão em discordância e deverão votar pela convocação em outro momento
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid retirou da pauta a convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto. A decisão foi tomada após senadores discordarem da tentativa de chamar o chefe da pasta na comissão e tumultuar a relação entre os Poderes. Braga Netto entrou em conflito com a cúpula da CPI ao assinar uma nota em conjunto com os comandantes das Forças Armadas criticando o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).
No âmbito da CPI, senadores querem coletar informações do período em que Braga Netto chefiou a Casa Civil, entre fevereiro do ano passado e abril deste ano, e sobre a atuação do ministro na pandemia. Ele chefiou o comitê interministerial de combate à crise do novo coronavírus. A convocação dividiu os senadores e será reapresentada para votação em outro momento.
– No momento de maior dificuldade da pandemia, quem estava coordenando era o ministro da Casa Civil, Braga Netto, e não o general. Se eu tiver que votar, meu voto é favorável à convocação do general Braga Netto – disse o presidente da CPI.
O relator da comissão, Renan Calheiros, classificou a convocação do ministro como um “dever funcional”.
– Nós não queremos trazer apenas porque ele está tentando desestabilizar os Poderes, emporcalhar a democracia, promover retrocessos institucionais. Não é por isso. Nós precisamos trazer porque ele foi o coordenador do comitê de crise de enfrentamento à pandemia de covid-19 e certamente tem responsabilidade grande sobre mortes que poderiam ter sido evitáveis – disse Renan.
Autor do requerimento de convocação, Alessandro Vieira argumentou que Braga Netto precisa ser chamado para explicar sua atuação no governo envolvendo a pandemia.
– Esta é a figura que tem que explicar porque ele, como coordenador, foi incapaz de evitar esse desastre – disse.
Outros senadores, porém, foram contra em função do risco político. Para Eduardo Braga (MDB-AM), a CPI precisaria ter acesso a uma série de informações antes de convocar o ministro da Defesa.
– Criar um factoide político e não termos questionamentos, esta conclusão da CPI, me parece a construção inoportuna diante de um cenário político nacional – disse o emedebista.
Otto Alencar (PSD-BA) disse que a melhor decisão seria adiar a convocação.
*AE
José Ronaldo enfatiza que o objetivo é a candidatura ao Senado ou a vice-governador, mesmo que precise deixar o DEM
Cortejado por vários partidos, o ex-prefeito José Ronaldo admitiu, nesta terça (3), que mantém conversas com outros partidos, caso seja necessário deixar o DEM. Ele também desfez, na manhã desta terça (3), mais uma fake news sobre suposta ida para o PDT, segundo um site de Salvador.
Em entrevista ao jornalista Luiz Santos, do Programa Levante a Voz, da Rádio Sociedade News, José Ronaldo fez algumas revelações e análises. “Não conversei com a direção do PDT. Mas, não nego, mantenho conversas com outros partidos”, diz.
“Possibilidade de mudar de partido existe. ACM Neto é do DEM, também. É melhor estar em outro partido para formar uma chapa majoritária, para que some, dentro do grupo, uma outra legenda. Não posso negar que conversas existem com outros partidos. De forma gradual, educada, com dignidade e respeito. Mas com o PDT não conversei”, crava.
Perguntado sobre quais partidos mantém conversas neste momento, José Ronaldo mostrou prudência. “Aí guardo sigilo. São conversas privadas, que não podem ser, ainda, reveladas em público. Eu mesmo que promovo essas conversas com a classe política. São intensas, de domingo a domingo, assim como as viagens”, pondera.
José Ronaldo repetiu que trabalha, apenas, com a hipótese de candidatura ao Senado ou a vice-governador. E, mais uma vez, cravou ACM Neto como potencial candidato do DEM ao governo do estado. “Tudo caminho para isso. O que o grupo entender que é o melhor, eu aceito”, acentua.
Sobre a hipótese de uma candidatura a deputado, mais uma vez Ronaldo descartou. “Não é meu desejo. Tenho pessoas amigas que são candidatos a deputado. Eu trabalho apenas na hipótese da chapa majoritária. O momento é bom e importante. As coisas estão fluindo com naturalidade”, pontua.
Em relação à especulação de o ministro João Roma (Republicano) marchar junto na chapa do DEM ao governo, Ronaldo diz o seguinte: “Eu estou buscando o nosso espaço. João é deputado de primeiro mandato, bem avaliado e faz um bom trabalho. Tanto que foi convidado para ser ministro. O futuro a Deus pertence. Essas decisões têm que sair não apenas da cabeça e do coração do político, mas, também, das alianças, da base. No caso de João Roma, entendo que se ele resolver ser candidato a deputado, tem grandes chances de vitória”, analisa.
Informações O Protagonista
Nesta terça-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro propôs uma manifestação na Avenida Paulista com a sua presença, como forma de dar um “último recado” acerca do voto impresso auditável.
– Se o ministro Barroso continuar sendo insensível, como parece que está sendo insensível, se o povo assim desejar, porque eu devo lealdade ao povo brasileiro, [haverá] uma concentração na Paulista para darmos o último recado para aqueles que ousam açoitar a democracia. Repito: o último recado, para que eles entendam o que está acontecendo, e passem a ouvir o povo, e passem a entender que o Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados, e não um pedacinho dentro do DF. Eu estarei lá – declarou o presidente em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
O chefe do Executivo afirmou que, se o povo estiver com ele, a vontade popular será cumprida.
– Se o povo estiver comigo, nós vamos fazer [com] que a vontade popular seja cumprida. Até porque, senhor ministro Barroso, a própria Constituição diz que todo poder emana do povo. Eu li a Constituição, [a] interpretei e [a] respeito. Eu jogo dentro das quatro linhas da Constituição, e o Barroso, tenho certeza, joga fora. Eu não vou deixar de cumprir o meu dever de presidente da República.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui a mudança no sistema de votos do Brasil está prevista para ser votada pela Câmara dos Deputados na próxima quinta-feira (5).
Informações: Pleno News
‘Se eu errar, não precisa de impeachment, vou embora’, destacou ainda o presidente da República
Durante evento em Brasília, nesta segunda-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que, se errar, “vai embora”. Ele deu declarações durante assinatura do acordo de cooperação técnica Água nas Escolas.
– É uma briga para se manter no poder, para cumprir a missão. Se eu errar um dia, não precisa de processo de impeachment, eu vou embora. Agora, estamos vendo usarem as armas da democracia para açoitá-la. Todos nós temos limites. Chefes de Poder têm limite. Devemos lealdade ao povo e temos obrigação de garantir a nossa democracia – declarou.
O chefe do Executivo destacou ainda que só Deus pode tirá-lo da Presidência.
– Parece que não se pode falar a verdade. É ameaça de processo, até de impeachment. Só Deus me tira daqui. Não errei. Dei o melhor de ‘si’, juntamente com meus ministros. Temos um compromisso.
Bolsonaro afirmou ainda que sua vitória nas eleições de 2018 foi um “milagre” e que ele “não tinha nada para ser eleito”. Ele também se definiu como “um presidente fora do padrão”.
Nesta segunda-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro voltou a disparar duras críticas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O magistrado, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trava uma disputa pública contra Bolsonaro, que defende o voto impresso e auditável.
Em entrevista à rádio ABC de Novo Hamburgo, do Rio Grande do Sul, Bolsonaro questionou a lisura de Barroso como presidente do TSE. O presidente disse que não poderia admitir é que o mesmo ministro que ajudou a tornar Lula elegível participasse da contagem de votos.
– Ninguém ‘tá falando que não quer eleição. Mas queremos eleições limpas. O que não podemos admitir é que o ministro Barroso participe da soltura do Lula e, depois, participe também de uma forma de torná-lo elegível. E ele mesmo é que vai contar secretamente os votos em uma sala no TSE – apontou.
Bolsonaro ainda questionou os limites dos poderes de Barroso. Segundo o presidente, o ministro deveria “baixar a crista”.
– Sem eleições limpas e democráticas não tem eleições de verdade. Tem uma farsa. Tem algo que pode se chamar de tudo, não de eleições. O Barroso deveria estar do lado do povo brasileiro. Quem ele pensa que é para dizer que a vontade dele vale para o Brasil? Ele é o dono da verdade? Quem o senhor Barroso pensa que é? Ele tem que baixar a crista dele um pouquinho e se adequar à realidade – complementou.
Informações: Pleno News