O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, exigiu nesta segunda-feira (29) uma recontagem “justa e transparente” dos votos das eleições presidenciais da Venezuela, nas quais Nicolás Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Em um comunicado, Blinken destacou a importância de um processo eleitoral transparente que reflita a verdadeira vontade do povo venezuelano. Ele chamou a atenção para a necessidade urgente de uma recontagem detalhada de cada voto.
No pronunciamento, Antony Blinken enfatizou a importância de assegurar que cada voto seja contado de maneira justa. “Convocamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para assegurar a transparência e a prestação de contas”, disse.
A demanda por transparência veio após a declaração de vitória de Nicolás Maduro, que foi reeleito com 51,2% dos votos sobre seu adversário, Edmundo González Urrutia, que obteve 44,2%, de acordo com o presidente do CNE, Elvis Amoroso.
Para Blinken, a recontagem é essencial não só para garantir a clareza do resultado, mas também para manter a legitimidade do processo eleitoral no país. Ele aplaudiu o povo venezuelano por sua participação e destacou a coragem demonstrada diante dos desafios.
Apesar das sérias preocupações sobre o processo, o povo venezuelano mostrou empenho em exercer seu direito de voto. “Elogiamos sua coragem e seu compromisso com os princípios democráticos frente à repressão e à adversidade”, afirmou Blinken.
Além disso, a campanha opositora liderada por Edmundo González Urrutia levantou questões sobre possíveis irregularidades na apuração dos votos, o que reforça a necessidade de uma recontagem transparente e justa.
A possibilidade de irregularidades verificadas durante as eleições tem o potencial de causar instabilidade política na Venezuela. Autoridades eleitorais alinhadas ao governo declararam vitória antes mesmo de contar todos os votos, levantando suspeitas sobre a integridade do processo.
Essa situação coloca a Venezuela em um momento crítico de sua história política, onde a transparência e legitimidade do processo eleitoral são fundamentais para a construção de um futuro democrático.
Observadores internacionais desempenham um papel vital em garantir a integridade das eleições. A demanda de Antony Blinken por uma recontagem justa e transparente é um lembrete da importância da vigilância internacional em processos eleitorais suspeitos.
Informações TBN
O ditador da Venezuela Nicolás Maduro retirou o convite que tinha enviado para o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández para acompanhar as eleições no país, marcadas para este domingo, 28.
A informação foi divulgada pelo próprio Fernández em sua conta na rede social X/Twitter. Na postagem, o peronista incluiu a carta em que Maduro convidava o ex-presidente argentino para o pleito.
“Como se pode verificar na nota apresentada, o Conselho Nacional Eleitoral da República Bolivariana da Venezuela me convocou para participar como observador das eleições que serão realizadas naquele país no próximo domingo”, escreveu Fernández.
“Ontem, o governo nacional venezuelano me transmitiu o desejo de que eu não viaje e desista de cumprir a tarefa que me foi confiada pelo Conselho Nacional Eleitoral”, acrescentou.
Segundo Alberto Fernández, o motivo para a reirada do convite estaria relacionada a declarações feitas por ele a um meio de comunicação nacional que, segundo ele, causaram “desconforto” e levantaram dúvidas sobre a “imparcialidade” do ex-presidente argentino.
“Eles entenderam que a coincidência com o que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, havia expressado um dia antes, gerou uma espécie de desestabilização do processo eleitoral”, afirmou.
“Devo esclarecer que não entendo tal desconforto”, continuou. “Eu apenas disse que numa democracia, quando o povo vota, ‘quem ganha, ganha e quem perde, perde’ e se o partido no poder fosse eventualmente derrotado, teria de aceitar o veredicto popular. A oposição deverá fazer o mesmo caso o resultado seja adverso.”
Fernández afirmou ainda que recebeu a notícia com “grande pesar”, mas expressou seus “melhores votos” para que a Venezuela tenha um futuro melhor.
“O meu maior desejo é que a Venezuela, que nos últimos anos foi assediada por ameaças de invasão e a sua economia prejudicada por um bloqueio brutal, possa realizar as suas eleições de forma transparente e que o veredicto popular seja respeitado seja qual for o resultado”, escreveu.
“Se este objetivo for alcançado, o povo venezuelano recuperará a convivência democrática e os milhões de venezuelanos que tiveram que emigrar poderão regressar àquela terra maravilhosa onde nasceram”, concluiu.
Informações Revista Oeste
Recentemente, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, proferiu críticas ao sistema eleitoral brasileiro em um comício no estado de Aragua. As declarações aconteceram nessa terça-feira (23), trazendo à tona questões sobre a transparência e auditabilidade dos processos eleitorais na região.
Maduro, sem apresentar evidências, alegou em suas declarações que as urnas eletrônicas do Brasil não passam por auditorias. Tal alegação, claro, gerou repercussões imediatas, tendo em vista a robustez do sistema de votação brasileiro.
Vídeo: Metrópoles
Contrariando as afirmações de Nicolás Maduro, o Brasil possui um meticuloso sistema de auditoria para as urnas eletrônicas. Este sistema permite que partidos políticos, coligações e federações partidárias tenham a capacidade de monitorar todas as etapas do processo eleitoral.
No Brasil, a auditoria das urnas eletrônicas começa 30 dias antes da eleição com a nomeação de uma Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Existem várias etapas envolvidas que garantem a transparência e segurança do processo:
Em resposta às críticas feitas pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, Maduro fez um comentário emblemático, sugerindo que aqueles assustados com suas declarações deveriam “tomar uma camomila”. Tal retórica destaca o clima tenso entre as lideranças, mas também sublinha a defensiva posição de Maduro a respeito das eleições venezuelanas, marcadas para o fim da mesma semana das declarações.
Informações TBN
Recentemente, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, proferiu críticas ao sistema eleitoral brasileiro em um comício no estado de Aragua. As declarações aconteceram nessa terça-feira (23), trazendo à tona questões sobre a transparência e auditabilidade dos processos eleitorais na região.
Maduro, sem apresentar evidências, alegou em suas declarações que as urnas eletrônicas do Brasil não passam por auditorias. Tal alegação, claro, gerou repercussões imediatas, tendo em vista a robustez do sistema de votação brasileiro.
Fonte: Site Terra Brasil Notícias
A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimerly Cheatle, disse, nesta segunda-feira (22/7), que a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump durante comício foi “a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.
A afirmação de Cheatle ocorreu no decorrer de audiência realizada pelo Comitê da Câmara sobre a tentativa de assassinato de Trump.
“A tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em 13 de julho é a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas.”
Algumas testemunhas relataram ter visto um homem com um rifle no telhado minutos antes do ataque.
“Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança”, disse Cheatle.
O presidente do Comitê da Câmara, James Comer, pressionou a diretora sobre o motivo de não haver nenhum agente no telhado durante o comício. Kimerly Cheatle respondeu que havia um plano para fornecer vigilância e que ainda estão “avaliando as responsabilidades e quem deveria fornecer vigilância”.
Na semana passada, a diretora disse que havia três agentes da polícia local no prédio, porém a informação foi rebatida pelas demais forças de segurança que patrulhavam o comício.
“Ainda estamos analisando o processo de avanço e as decisões que foram tomadas. O prédio estava fora do perímetro no dia da visita, mas, mais uma vez, essa é uma das coisas que, durante a investigação, queremos examinar.”
Pontuou ainda a rápida ação dos agentes do Serviço Secreto para proteger Trump assim que os disparos foram ouvidos. Ela disse que está orgulhosa das ações tomadas pela equipe do ex-presidente, pela equipe de contra-atiradores que neutralizou o atirador e pela equipe tática que deu cobertura durante a evacuação.
Cheatle foi questionada sobre por que Donald Trump foi autorizado a subir no palco mesmo após algumas indicações de que havia um personagem suspeito na multidão. Segundo ela, há uma diferença entre “suspeita” e “ameaça”.
“Se o destacamento tivesse recebido a informação de que havia uma ameaça, ele jamais teria levado o ex-presidente ao palco. Há várias ocasiões em eventos de proteção em que pessoas suspeitas são identificadas, e esses indivíduos precisam ser investigados [para determinar se representam uma ameaça real].”
Após o atentado, descobriu-se que a polícia avistou o atirador, Thomas Matthew Crooks, com um telêmetro, mas o perdeu de vista antes de ele surgir em um telhado próximo, atirando com seu refile do tipo AR.
Informações Metrópoles
Em uma movimentação política recente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o seu apoio à Kamala Harris para a corrida presidencial do próximo ano. Através de uma carta publicada em suas redes sociais, Biden revelou que não disputará a reeleição, optando por concentrar suas energias no exercício de suas funções presidenciais até o final de seu mandato.
“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei”, enfatizou Joe Biden em sua mensagem ao partido democrata. Esta decisão marca um momento decisivo na política americana, mostrando a importância e a influência que Harris tem dentro do partido.
Este respaldo não só solidifica a posição de Harris como uma forte concorrente nas próximas eleições, mas também reforça a união dentro do Partido Democrata. “Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, declarou Biden.
Normalmente, um apoio deste calibre pode alterar significativamente as tendências nas pesquisas eleitorais. Analistas políticos já começam a avaliar como esse apoio pode incentivar outros líderes democratas a seguir o mesmo caminho e apoiar Harris, aumentando suas chances de uma vitória significativa contra oponentes republicanos em 2025.
Com Harris possivelmente no comando, muitos se perguntam quais seriam as mudanças nas políticas internas e externas dos EUA. Conhecida por sua postura firme em assuntos de justiça social e igualdade, a candidatura de Kamala Harris pode significar um novo capítulo para questões como direitos civis e política externa, particularmente na maneira como os EUA interagem com outras nações.
Informações TBN
O coordenador da campanha do ditador Nicolás Maduro, Jorge Rodríguez, afirmou, nesta sexta-feira, 19, que a oposição não vai aceitar o resultado eleitoral da disputa pela Presidência da República.
“Está claro que alguns atores não têm intenção de participar de maneira legal da eleição”, disse o chavista, durante uma entrevista coletiva. “Trata-se de um plano estabelecido para não reconhecer os resultados eleitorais.”
Segundo Rodríguez, o posicionamento da ditadura será diferente. “Vamos reconhecer o resultado da Conselho Nacional Eleitoral (CNE)”, garantiu. Equivalente ao Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, o CNE é totalmente controlado por chavistas.
“Depois que o CNE publicar o seu primeiro boletim, iremos às ruas de toda a Venezuela para defender a nossa vitória, mesmo com as nossas próprias vidas”, prometeu o chavista. Ainda de acordo com Rodríguez, “a essa altura os resultados estão muito claros para nós, que nos apegamos à verdade”.
No meio da semana, Maduro subiu o tom da campanha presidencial. “No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, garantamos o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo”, disse Maduro, em Paróquia La Vega.
As mais recentes pesquisas eleitorais mostram o chavista 47 pontos atrás do ex-diplomata Edmundo González, candidato da oposição.
O atual presidente dos Estados Unidos e ainda pré-candidato à reeleição pelo partido Democrata, Joe Biden, vem sofrendo forte pressão para largar a disputa presidencial contra o ex-presidente Donald Trump. O assunto ganhou destaque com o mau desempenho que o democrata teve no debate contra o republicano e cresceu com outras gafes do presidente, que reforçam a ideia de fragilidade física e mental advindas da idade. Ele está com 81 anos.
A grande mudança no cenário se deu na própria fala de Biden. Anteriormente, ele afirmou que seria o “único candidato capaz de derrotar Donald Trump, porque já fiz uma vez” e que só sairia da disputa se “Deus quisesse”. Já na quarta-feira (17/7), em entrevista à BET News, canal forte entre a comunidade afrodescendente nos EUA, Biden afirmou que desistiria da candidatura caso tivesse diagnisticado algum problema que impossibilitasse sua capacidade de concorrer e governar.
Poucas horas depois, Joe Biden, testou positivo para Covid-19. Segundo a Casa Branca, o candidato à presidência ficará em isolamento. Consequentemente, ele precisou cancelar discurso que realizaria em um evento em Las Vegas.
A imprensa norte-americana está apostando que Joe Biden deve largar a cadidatura devido à crescente pressão que está sofrendo de líderes do partido Democrata no Congresso e, também, de amigos próximos.
Segundo o portal Axios, o discurso mais forte entre os que buscam convencer o presidente é de que Biden precisa fazer uma escolha de como ficará lembrado pela história.
“A escolha dele é ser um dos heróis da história, ou ter certeza do fato de que nunca haverá uma biblioteca presidencial de Biden. Rezo para que ele faça a coisa certa. Ele está indo nessa direção”, disse um amigo próximo de Joe Biden.
O portal ainda afirma que Joe Biden estaria resignado com a desistência devido às pressões, aos resultados ruins nas pesquisas e à opinião pública sobre a sua permanência na campanha. Ele também tem sido muito alertado sobre os possíveis danos que sua permanência pode causar ao partido como um todo até em termos de cadeiras dos democratas no Congresso.
Pesquisa realizada pela AP, na quarta-feira, mostra que aproximadamente dois terços dos democratas querem que Biden se retire da corrida presidencial. O resultado teria abalado muito a equipe do presidente na Casa Branca.
Os analistas políticos dos EUA dizem que os democratas não querem tornar pública a pressão contra o presidente norte-americano, pois “eles amam e respeitam Biden e apreciam suas realizações históricas”.
Mesmo assessores da campanha de Joe Biden dizem que a questão deixou de ser “se” o presidente irá desistir, mas “quando” ele 0 fará.
Outro fator que chama atenção é que ele, nos últimos dias, está “ouvindo mais” e “perguntando mais” sobre as chances da vice-presidente Kamala Harris vencer Donald Trump nas eleições.
Segundo analistas, Kamala teria vantagens grandes no partido democrata devido ao apoio de Biden, dos Obamas e dos Clintons. A isso também é adicionada o suporte da bancada negra no Congresso, mas ainda não é possível cravar que a opção do partido seja seguir com ela como cabeça de chapa.
Informações Metrópoles
Foto: Reprodução/YouTube
Na noite de quinta-feira, 18 de julho, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retomou seu espaço público com um discurso marcante durante a Convenção Republicana em Milwaukee, Wisconsin. Este foi seu primeiro compromisso oficial desde o ataque que sofreu no último sábado, gerando grande expectativa sobre suas palavras e posicionamentos futuros.
No evento, Trump abordou detalhes do ataque sofrido, transformando o momento em um apelo por união nacional e respeito ao debate político saudável. Ressaltou a necessidade de cessar as hostilidades partidárias exacerbadas, especialmente entre os grandes partidos, enfatizando a importância de se respeitar as diferentes vozes dentro da democracia.
Veja o vídeo:
Em um pronunciamento que durou cerca de uma hora e meia, Donald Trumpnão apenas relatou as adversidades enfrentadas no recente atentado, como também se propôs a redefinir elementos da sua campanha presidencial. Evitou críticas diretas ao seu oponente Joe Biden, preferindo enfocar nas políticas que, segundo ele, seriam necessárias para restaurar a integridade e segurança dos Estados Unidos.
O ex-presidente prometeu, entre outras coisas, retomar e concluir a construção de um muro na fronteira com o México, um tema recorrente em suas campanhas anteriores. Declarou que este seria um movimento inicial e imediato, já no primeiro dia de uma possível nova administração. Além disso, Trump expressou preocupação com o cenário internacional, chegando a mencionar riscos relacionados a uma terceira guerra mundial e desestabilizações decorrentes de políticas externas anteriores.
O momento mais emocionante do discurso foi quando Trump detalhou a tentativa de assassinato que sofreu. Segundo ele, tudo ocorreu muito rápido e apenas a “graça de Deus” o salvou de uma morte certa. A narração do incidente foi poderosa e destacou a seriedade das ameaças que líderes políticos podem enfrentar em tempos de grande polarização.
Ao descrever as circunstâncias dramáticas, Trump também homenageou um bombeiro, Corey Comperator, que faleceu no ataque. Esse momento foi notavelmente sombrio e reflexivo, com Trump reconhecendo os riscos enfrentados por aqueles que colocam suas vidas em risco por seus líderes e seu país.
Entre homenagens e promessas, o evento capturou a complexidade de uma figura política que continua a polarizar a opinião pública americana, mas que, indiscutivelmente, desempenha um papel central no cenário político dos Estados Unidos. Com a eleição se aproximando, a campanha de Trump parece mais focada do que nunca em reconquistar a Casa Branca, prometendo um retorno às políticas de ‘America First’ que caracterizaram seu mandato anterior.
Informações TBN
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama sugeriu que o presidente Joe Biden deve reconsiderar a viabilidade de sua candidatura. Nesta quinta-feira, 18, o jornal The Washington Post informou que Obama teria dito a aliados que as chances de reeleição de Biden diminuíram significativamente.
De acordo com o jornal, Barack Obama conversou com Joe Biden apenas uma vez depois do debate e disse que a decisão sobre a candidatura é exclusiva do presidente. Ele destacou que está preocupado em proteger Biden e seu legado e rebateu a ideia de que pode influenciar diretamente a decisão do chefe do Executivo.
Nos bastidores, Obama tem participado ativamente de discussões sobre a campanha de Biden. Ele recebe ligações de democratas preocupados, o que inclui a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi.
Ao The Washington Post, fontes envolvidas nas conversas confirmam que Obama compartilhou suas preocupações sobre os desafios enfrentados por Biden.
Um porta-voz de Obama se recusou a comentar o assunto. O ex-presidente vê seu papel como conselheiro de Biden. Ele afirmou a aliados que quer proteger as conquistas do presidente, que poderiam estar em risco se os republicanos controlarem a Casa Branca e o Congresso no próximo ano.
Em conversas, Obama teria expressado preocupação com a queda de Biden nas pesquisas, com o crescimento do apoio a Donald Trump e com o abandono de doadores. Publicamente, o presidente e seus assessores de campanha permanecem firmes e afirmaram que ele não sairá da corrida presidencial.
Nesta quarta-feira, 17, Biden interrompeu uma campanha em Las Vegas, depois de testar positivo para covid-19. Ele voltou para Rehoboth Beach para se isolar. O vice-gerente de campanha, Quentin Fulks, disse na quinta-feira 5 que a campanha de Biden continua.
“Ele não está hesitando em nada”, disse Fulks. “O presidente tomou sua decisão. Não quero ser rude, mas não sei quantas vezes mais podemos responder a isso.”
A preocupação de Obama ocorre em meio a uma ansiedade crescente no Partido Democrata sobre as perspectivas de Joe Biden e o impacto potencial em outros candidatos.
Segundo o jornal, doadores, ativistas e oficiais eleitos democratas buscam cada vez mais a orientação de líderes veteranos. Eles querem superar a crise gerada pelo fraco desempenho de Biden no debate presidencial.
Os principais democratas no Congresso, o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, e o líder da maioria no Senado, Charles E. Schumer, conversaram diretamente com Biden na última semana.
De acordo com o The Washington Post, os parlamentares demonstraram preocupação com o impacto da candidatura de Biden no Legislativo. Para eles, o fraco desempenho do presidente nas eleições pode prejudicar as chances de controle do Partido Democrata nas Casas Legislativas, no próximo ano.
A ex-presidente da Câmara Pelosi tem desempenhado um papel ainda mais ativo nos bastidores. Ela resiste aos esforços de Joe Biden para encerrar a discussão sobre sua candidatura, conforme fontes anônimas disseram ao jornal norte-americano. Obama, uma figura reverenciada no partido, tem mantido um perfil discreto, mas sua amizade de longa data com Biden o torna um conselheiro importante.
Ex-assessores de Obama, como David Axelrod, e membros do Crooked Media, têm sido os democratas mais vocais ao argumentar que Biden pode não ter mais um caminho para a vitória. Desde o debate, pesquisas nacionais mostram Biden em queda nos Estados decisivos do norte.
Estrategistas temem que Trump ganhe mais apoio depois sua convenção de nomeação, como em 2016 e 2020. Eles também veem um possível aumento em sua popularidade depois da tentativa de assassinato, que ocorreu no último sábado, 29.
Informações Revista Oeste