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"100 anos de fracasso não se desfazem em um dia": Milei diz que terá desafios enormes mas que "hoje é o dia" de começar a superá-los; VEJA VÍDEO

Foto: Luis Robayo/AFP.

Como sempre, forte em suas palavras, Javier Milei enfatizou em seu discurso que seu governo é capaz de superar os desafios que se fazem presentes em uma Argentina que vinha se despedaçando nas mãos da esquerda. 

Ele diz que “Não será fácil. 100 anos de fracasso não se desfazem em um dia”. Mas afirma que hoje a Argentina começa a “sair do caminho da decadência” e começa a “trilhar o caminho da prosperidade”. 

Veja o trecho do discurso a seguir: 

https://www.instagram.com/reel/C0rykN6Rm7s/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading

Informações TBN


Milei assume Argentina com inflação em expansão e pobreza alta

O libertário Javier Milei, vitorioso nas eleições presidenciais na Argentina toma posse neste domingo (10.dez.2023) na Casa Rosada. Ele assumirá o governo do país com inflação em expansão e alto nível de pobreza. 

Milei venceu o governista peronista Sergio Massa no 2º turno em 19 de novembro. Terá que encontrar soluções para evitar que a inflação suba ainda mais. A taxa anual foi de 142,7% no acumulado de 12 meses até outubro. Subiu 50,3 pontos percentuais em 2023 e está acima de 3 dígitos há 9 meses. 

O próximo resultado de inflação será divulgado na 4ª feira (13.dez.2023) com a taxa acumulada em 12 meses até novembro. O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse que o país sofre consequências de “soluções fáceis” do passado que provocaram problemas no médio e longo prazo. Ele disse ter conversado com o futuro ministro da Economia do país, Luis Caputo, sobre o ajuste fiscal. 

“A Argentina é um exemplo de que abandonou meta fiscal e meta monetária. […] Retomar essa credibilidade é muito difícil porque vão ter uma parte [de ajuste] fiscal muito apertada e vai encostar na inviabilidade política em algum momento”, disse. 

Milei enviará ao Congresso da Argentina um texto para fazer uma reforma do Estado. Terá “todas as ações a serem realizadas, incluindo reformas profundas em diversos âmbitos: econômico, financeiro e político-laboral”. 

Milei prometeu durante a campanha eleitoral fechar o Banco Central, que é responsável pelo controle do poder de consumo das famílias. Apesar disso, ele indicou um presidente para assumir a autoridade monetária. Será Santiago Bausili. 

A perda do poder de compra levou o país a ter 40,1% da população em situação de pobreza. No 2º semestre, havia 11,8 milhões de pessoas que não tinham dinheiro suficiente para custear as próprias despesas. 

Para tentar controlar a trajetória explosiva de inflação, o Banco Central da Argentina aumentou a taxa de juros para 133% ao ano em 13 de outubro. Está acima de 3 dígitos desde agosto deste ano. 

DÍVIDA BRUTA E RESERVAS 

A dívida bruta do país foi de 88,4% do PIB no 2º trimestre de 2023, sendo que 57 pontos percentuais é em moeda estrangeira e 31,2 p.p. é doméstica. Era de 85,2% em 2022 (57 p.p. externa e 28,2 p.p. interna). 

O estoque baixo das reservas internacionais agrava ainda mais a situação. Há mais de 4 anos e meio (9 de abril de 2019), era de US$ 77,5,7 bilhões. Caiu para US$ 21,2 bilhões em novembro de 2023. 

Destaca-se que não é todo esse valor que está à disposição do governo. O Banco Central da Argentina não informa os dados líquidos das reservas cambiais. 

ATIVIDADE ECONÔMICA 

O mercado de trabalho argentino também não é aquecido. A taxa de desemprego registrado no 2º trimestre de 2023 foi de 6,2%. Está abaixo que o nível registrado no Brasil no trimestre encerrado em agosto de 2023, de 7,8%, mas há diferenças metodológicas que impedem comparações. 

Diferentemente do Brasil, o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) calcula a desocupação do país em 31 aglomerados urbanos, excluindo a população rural. 

A população do país está em processo de envelhecimento, com menos jovens. O número de pessoas que têm mais de 35 anos cresceu 17,3% de 2013 a 2022, segundo estimativa do Indec. Os argentinos com até 34 anos tiveram alta de 3,8% no mesmo período. 

A atividade econômica do país está em processo de desaceleração. O PIB (Produto Interno Bruto) caiu 2,8% no 2º trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Créditos: Poder 360.


A margem de erro da pesquisa feita pelo Wall Street Journal é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos

Foto: Tia Dufour/Fotos Públicas/Reprodução, redes sociais/Casa Branca

Pela primeira vez Donald Trump ultrapassou Joe Biden em uma pesquisa de intenção de voto para as eleições de 2024. De acordo com levantamento feito pelo Wall Street Journal divulgado neste sábado (9), o republicano com 37% das intenções de voto, seis pontos à frente do democrata, com 31%. Atrás vêm os pré-candidatos Robert F. Kennedy Jr. (8%), Joe Manchin (3%), Cornel West (3%), Jill Stein (2%) e Lars Mapstead (1%). Indecisos são 14%.

A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Limitando as opções apenas a Trump e Biden, o ex-presidente aparece com 47% das intenções de voto, enquanto o atual ocupante da Casa Branca tem 43%. A diferença, no entanto, está dentro da margem de erro.

O cenário reforça a preocupação de democratas com uma terceira via. Hillary Clinton, que perdeu a eleição para Trump em 2016, é uma das representantes mais vocais dessa corrente, ela atribui a Jill Stein, candidata do Partido Verde, parte da responsabilidade por sua derrota.

Nenhuma dessas opções alternativas a Biden e Trump tem chance de vencer, mas podem tirar votos essenciais dos candidatos em uma disputa que se desenha como apertada. A pesquisa divulgada neste sábado aponta que, até o momento, quem mais sofre com isso é o democrata.

Informações Bahia.ba


Zelensky confirma que irá a posse de Milei

Foto: President office of Ukraine.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (à esquerda na foto), afirmou neste sábado, 9, que está a caminho da Argentina para a posse de Javier Milei. 

Em publicação no X, ele confirmou sua viagem a Buenos Aires. 

“A caminho da Argentina, encontrei-me com o Primeiro Ministro de Cabo Verde Ulisses Correia. A primeira reunião de líderes na história das nossas relações bilaterais. A voz de Cabo Verde é de democracia e de apoio a nós na ONU, endossando resoluções que são cruciais para a Ucrânia”, escreveu. 

Além de Zelensky, também deverão comparecer à posse de Milei os presidentes do Paraguai, Santiago Peña, do Chile, Gabriel Boric, do Equador, Daniel Noboa. Felipe VI, rei da Espanha e Viktor Órban, primeiro-ministro da Hungria, também confirmaram presença. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro já está em Buenos Aires para tirar casquinha do presidente eleito da Argentina, Lula se limitará a enviar o chanceler Mauro Vieira. 

Fonte: O Antagonista.


Ex-presidente brasileiro irá acompanhar a posse presidencial na Argentina

Bolsonaro, Milei e Bia Kicis Foto: Reprodução/Instagram Bia Kicis 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou nesta sexta-feira (8), em Buenos Aires, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que tomará posse no próximo domingo (10).

Acompanhado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e de vários parlamentares que compõem sua comitiva, o ex-presidente chegou ao Hotel Libertador, na capital argentina, onde o líder da frente A Liberdade Avança instalou sua sede de campanha e onde reside e mantém seu escritório como presidente eleito.

Dentre os presentes no encontro estavam Patrícia Bullrich, candidata derrotada na eleição argentina e escolhida por Milei para ser ministra da Segurança, Valdemar Costa Neto (presidente do PL), o senador Ciro Nogueira (PP-PI), Fábio Wajngarten, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e Gilson Machado, ex-ministro do Turismo no governo Bolsonaro.

Além de Eduardo Bolsonaro ter viajado algumas vezes à Argentina para expressar apoio ao argentino, Milei não esconde sua afinidade com o ex-presidente brasileiro, o que ficou evidente em diversas manifestações e na recente conversa telefônica que tiveram quando o libertário venceu o segundo turno em 19 de dezembro.

Ambos conversaram por meio de chamada de vídeo logo após o resultado da eleição ser divulgado.

Bolsonaro compartilhou um vídeo com imagens do encontro em Buenos Aires nas redes sociais.

Confira:

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro)

*Com informações da EFE


Se for eleito, Trump promete caçada a seus adversários que usaram a justiça para prejudicá-lo

Foto: REUTERS/Carlos Barria.

O ex-presidente norte-americano Donald Trump afirmou que usaria “apenas o primeiro dia” de sua presidência para se aproveitar do cargo, se for eleito em 2024, agindo como um “ditador“. 

“Exceto no primeiro dia. Quero fechar a fronteira e quero perfurar, perfurar, perfurar”. O ex-presidente faz menção à crise de refugiados que lota a fronteira dos Estados Unidos com o México e à produção interna de petróleo do país. 

“Estamos fechando a fronteira e perfurando, perfurando, perfurando. Depois disso, não sou um ditador.” 

O comentário foi feito em um programa do canal Fox News. A fala de Trump ocorreu em meio a acusações da Casa Branca de que o republicano abusaria do poder caso volte a ser presidente dos Estados Unidos. 

Apesar das declarações, aliados e integrantes da campanha de Trump dizem que, se eleito, o republicano deve utilizar o poder executivo como nunca visto antes. 

O ex-presidente sugeriu que quem abusa dos poderes presidenciais é o atual mandatário norte-americano, Joe Biden. 

Em entrevista para a Fox News, Trump declarou que não acredita que Biden será seu adversário nas eleições pela idade do democrata. 

Processos de Trump

Trump enfrenta quatro processos criminais, dois deles acusado de uma suposta tentativa de reverter a derrota para Joe Biden em 2020, alegando que houve fraude eleitoral. 

Mesmo com os problemas na Justiça, Trump segue como líder absoluto nas pesquisas de intenção de voto nas primárias republicanas, processo em que o partido escolhe seu candidato na disputa. 

Nesta quarta-feira, 6, ocorreu um novo debate entre os candidatos republicanos pela vaga, mais uma vez sem a presença do ex-presidente. 

Porém, com a proximidade das votações, no próximo mês, a nomeação de Trump é dada praticamente como certa. 

Revista Oeste


Pleito abre caminho para que ele permaneça no poder pelo menos até 2030.

Vladimir Putin em imagem de 16 de junho de 2023 — Foto: Ramil Sitdikov/Reuters

Vladimir Putin em imagem de 16 de junho de 2023 — Foto: Ramil Sitdikov/Reuters 

O Parlamento russo determinou nesta quinta-feira (7) a data das eleições presidenciais de 2024 para 17 de março. 

O presidente Vladimir Putin, de 71 anos, ainda não anunciou a sua intenção de concorrer novamente, mas é provável que ele busque seu quinto mandato. As eleições de março abrem caminho para que ele permaneça no poder pelo menos até 2030.

De acordo com as reformas constitucionais — que ele próprio orquestrou —Putin está apto a concorrer a mais dois mandatos de seis anos, podendo permanecer no poder até 2036, se reeleito.

Tendo o controle do sistema político da Rússia, a vitória de Putin é praticamente garantida. Os principais opositores que poderiam desafiá-lo nas urnas estão presos ou vivendo no exterior, e a maioria dos meios de comunicação independentes foi proibida.

Nem a prolongada guerra na Ucrânia, nem umarebelião fracassada do Grupo mercenário Wagner parecem ter afetado os seus elevados índices de aprovação documentados por institutos de pesquisa independentes. 

Duas pessoas anunciaram planos de concorrer: o ex-deputado Boris Nadezhdin, vereador na região de Moscou, e Yekaterina Duntsova,jornalista e advogada da região de Tver, ao norte de Moscou, que já foi vereadora local. 

De acordo com as leis eleitorais russas, os candidatos nomeados por um partido que não esteja representado na câmara nacional ou em pelo menos um terço das cúpulas regionais têm de apresentar pelo menos 100 mil assinaturas de 40 ou mais regiões diferentes. Aqueles que concorrem de forma independente precisam de um mínimo de 300 mil assinaturas de 40 ou mais regiões diferentes.

Esses requisitos também se aplicam a Putin, que tem utilizado táticas diferentes ao longo dos anos. Ele concorreu como independente em 2018 e sua campanha reuniu assinaturas. Em 2012, concorreu como candidato do partido Rússia Unida do Kremlin. 

Este ano, é provável que ele concorra novamente como candidato independente, disse o analista político independente Dmitry Oreshkin para a agência de notícias Associated Press. 

“Será uma honra demais para o partido, ele se valoriza muito. Portanto, acho que ele concorrerá como candidato independente e provavelmente coletará assinaturas (…) Este será um bom pretexto para promover a campanha nas regiões”, disse ele.

Informações G1

Guiana coloca forças armadas em alerta máximo e vai ao conselho de segurança da ONU: "Venezuela é um estado fora da lei"

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, anunciou que o país irá acionar o Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira (6), após a Venezuela divulgar um novo mapa do país com a incorporação do território de Essequibo. 

Na terça-feira (5), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou uma série de medidas referentes ao tema e propôs uma lei para a criação da província “Guiana Esequiba”, anexando o território que pertence à Guiana. 

Ifaan Ali classificou as ações de Maduro como “desrespeito flagrante” a uma decisão da Corte Internacional de Justiça, que decidiu que a Venezuela não poderia tentar anexar o território de Essequibo. 

“A Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo. A Venezuela declarou-se claramente uma nação fora da lei”, afirmou o presidente da Guiana. 

Ali afirmou ainda que conversou com o secretário-geral da ONU, António Guterres. A hipótese de acionar o Conselho de Segurança já havia sido ventilada pelas autoridades do país caso a situação escalasse. 

Reservas de petróleo

Em um pronunciamento, Maduro anunciou que estava ordenando que a estatal petroleira venezuelana PDVSA conceda licenças para a exploração de petróleo e gás na região de Essequibo. Em 2015, foi descoberto petróleo na região. 

Estima-se que na Guiana existam reservas de 11 bilhões de barris, sendo que a parte mais significativa é “offshore”, ou seja, no mar, perto de Essequibo. Por causa do petróleo, a Guiana é o país sul-americano que mais cresce nos últimos anos. 

Um consórcio liderado pela Exxon Mobil começou a produzir petróleo na costa da Guiana no final de 2019, e as exportações começaram em 2020. 

O presidente da Guiana afirmou que os investidores do país não têm nada com que se preocupar. 

“Nossa mensagem é muito clara: seus investimentos estão seguros”, disse ele. “Os nossos parceiros internacionais e a comunidade internacional estão prontos e nos garantiram apoio.” 

Guiana — Foto: g1

G1


Argentina não vai "interagir" com Brasil, diz ministra cotada de Milei

Foto: Reprodução/Twitter

Diana Mondino, economista cotada para se tornar ministra das Relações Exteriores do governodo ultraliberal Javier Milei, eleitoneste domingo (19)como o próximo presidente da Argentina, disse que o país “pararia de interagir” com os governos da China e do Brasil. 

A declaração teria sido feita durante entrevista de Diana à agência de notícias estatal russa RIA Novosti. Ao ser perguntada se a Argentina incentivaria as exportações e as importações com esses países, ela respondeu que não pretendia interagir com os dois países. 

Em entrevista recente à agência de notícias Reuters, Mondino disse que a Argentina, sob o comando de Milei, não tinha intenção de se juntar ao grupo dos Brics, formado por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul. A Argentina está entre os seis países convidados a se tornarem novos membros do Brics. 

O agora presidente eleito da Argentina também criticou durante a campanha a China e o Brasil, que estão entre os parceiros comerciais mais importantes de seu país. Há alguns meses, Milei chegou a comparar o governo chinês a um “assassino” e disse que o povo da China “não era livre”. 

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, no entanto, acredita que as declarações de Mondino foram tiradas de contexto. “Mondino afirmou na entrevista que alguns no mundo interpretaram mal a política externa do presidente eleito Milei”, disse Mao, em entrevista à Reuters. 

“Nenhum país poderia sair das relações diplomáticas e ainda assim ser capaz de se envolver em comércio e cooperação econômica. Seria um grande erro de política externa para a Argentina cortar os laços com países importantes como a China ou o Brasil”, afirmou Mao. 

Mondino não respondeu a uma solicitação da Reuters para esclarecer seus comentários à RIA Novosti. Antes da eleição, Mondino disse que a Argentina não tinha problemas em negociar com o Brasil, e, com relação à China, Milei buscaria acabar com os acordos opacos entre Estados. 

“O que não vamos fazer são contratos secretos. A Argentina, este governo, nos últimos 20 anos, teve várias negociações secretas”, declarou ela. “Isso não é normal e é o que já dissemos que não faremos.” 

Informações TBN


Efeito Milei: Bolsa da Argentina sobe mais de 20% nas primeiras horas de negociação depois da eleição

Nesta terça-feira, 21, a Bolsa da Argentina abriu com alta de mais de 20% nas negociações depois da eleição de Javier Milei para a presidência do país no domingo 19. 

A alta foi de 21,23% aos 782.027 pontos segundo dados da Economática, conforme divulgado pela revista Exame. O efeito também foi positivo na Bolsa de Valores de Nova York. 

Ações de empresas argentinas sobem na Bolsa de Nova York um dia depois da eleição de Milei

Na segunda-feira 20, um dia depois da vitória de Milei, as ações de algumas empresas do país na Bolsa de Valores de Nova York acumularam alta de até 17% no “pré-market”, que antecede a abertura do pregão. Os títulos argentinos também tiveram alta de 6% depois que Milei virou o novo presidente eleito da Argentina. 

Enzo Pacheco, analista de mercados internacionais da Empiricus, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o desempenho positivo da Argentina na Bolsa está ligado à expectativa de que Milei coloque em prática as suas promessas liberais de campanha, que atingem diretamente a economia local. 

“Para as empresas, são medidas positivas, como a redução dos gastos públicos, maior participação do capital nos negócios e dolarização da economia”, disse Pacheco. 

Para o analista, ainda não é possível dizer se o desempenho positivo das empresas argentinas se manterá no longo prazo, devido aos possíveis obstáculos que Milei terá para implementar suas propostas. Ele classifica a alta das ações como “especulação” no mercado de capitais. 

“A respeito de dolarizar a economia, por exemplo, algumas estimativas apontam que ele deveria ter cerca de US$ 40 bilhões no Banco Central Argentino para conseguir colocar esse plano em prática”, explicou Enzo Pacheco. “Mas hoje a entidade monetária argentina está quase zerada de reservas de moeda americana.” 

O resultado positivo atual atingiu até mesmo as estatais. A YFP, do setor energético, disparou 17,71% com a eleição de Milei. Já a petroleira Vista teve alta de 3,42%. A Pampa Energía teve alta de 12,41% 

Revista Oeste

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