O diabetes é um problema extremamente comum entre a população. Dados do IDF (International Diabetes Federation) apontam que uma a cada 10 pessoas vive com a condição, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
De acordo com a endocrinologista Tassiane Alvarenga, no diabetes tipo 1, há a falta de insulina, e corresponde de 5% a 10% dos casos, ocorrendo, principalmente, entre crianças e adultos jovens. Já no tipo 2, ocorre a resistência ao hormônio geralmente a maioria dos pacientes é assintomática, sendo pacientes com sobrepeso, obesidade e um estilo de vida ruim, incluindo uma dieta rica em calorias e gordura, além da falta de atividade física.
A endocrinologista Thais Mussi, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), afirma que embora a diabetes tipo 1 e tipo 2 compartilhem muitos sintomas em comum, elas têm origens diferentes e podem apresentar algumas particularidades nos sintomas. “O diabetes tipo 1 se manifesta rapidamente, em algumas semanas; gera rápida perda de peso devido à falta de insulina; e pode causar cetoacidose diabética, com sintomas como respiração rápida e hálito com odor de frutas. Já o tipo 2 acontece gradualmente, geralmente em anos, com sintomas leves ou imperceptíveis”.
Entre os sinais que a doença pode apresentar, a endocrinologista Isis Toledo cita urinar com frequência; sentir mais sede que o normal; perda de peso sem a intenção; sensação de fraqueza e cansaço; irritação ou alterações de humor; visão embaçada; feridas com cura lenta; infecções frequentes, como nas gengivas, pele e vaginais.
Thais explica que os sintomas podem ser confundidos com os de outros problemas por não serem específicos. “A sede excessiva, fome e micção frequente podem ser associadas a problemas renais, infecções do trato urinário ou ao uso de certos medicamentos diuréticos. A fadiga pode ser atribuída a condições como hipotireoidismo, anemia ou síndrome da fadiga crônica. Perda de peso inexplicada pode ser erroneamente vinculada a distúrbios metabólicos, problemas digestivos ou até a certos tipos de câncer. Visão embaçada pode ser confundida com problemas oculares naturais do envelhecimento ou outras doenças oculares”.
O diabetes pode causar sintomas como urina, sede e fome excessivas devido ao açúcar elevado no sangue. O corpo tenta eliminar o excesso de açúcar na urina, o que leva ao aumento do volume urinário, resultando em desidratação e, consequentemente, na sensação de sede intensa por parte do paciente, esclarece Tassiane. “No entanto, ainda não há insulina para carregar o açúcar para dentro da célula, mas ela continua precisando de combustível. O corpo, então, sente mais fome para que o indivíduo se alimente e supra suas necessidades”, completa Isis.
“A tontura e as mudanças de humor associadas ao diabetes decorrem de variações nos níveis de glicose no sangue. Quando a glicose está baixa (hipoglicemia), o cérebro não recebe energia suficiente para funcionar adequadamente, causando sintomas como tontura, confusão mental e irritabilidade. Em contrapartida, quando a glicose está alta (hiperglicemia), pode ocorrer um excesso de fluidos sendo excretados pelos rins, levando à desidratação e, consequentemente, tontura. Além disso, níveis cronicamente elevados de glicose podem afetar a função cerebral e o equilíbrio de neurotransmissores, contribuindo para alterações de humor, como irritabilidade e depressão”, afirma Thais.
Thais alega que “o diabetes influencia o peso devido à maneira como afeta o metabolismo da glicose e a ação da insulina. Quando o corpo não consegue usar adequadamente a glicose por falta ou resistência à insulina, ele recorre a reservas de gordura e músculo para energia, levando à perda de peso. No diabetes tipo 2, a glicose não usada pode ser convertida e armazenada como gordura, contribuindo para o ganho de peso. Além disso, tratamentos que envolvem insulina ou medicamentos que aumentam sua quantidade podem promover o armazenamento de glicose, resultando em ganho de peso. Portanto, a relação entre diabetes e peso é complexa, com potencial para causar tanto perda quanto ganho, dependendo da situação e do controle glicêmico”.
O diagnóstico de diabetes requer que sejam feitos alguns exames. Os mais comuns são a glicemia de jejum, que mede os níveis de glicose após 8 a 12 horas de jejum. Um valor igual ou superior a 126 mg/dL em duas ocasiões indica diabetes; O TOTG (Teste Oral de Tolerância à Glicose) em que, após o jejum, o paciente consome uma solução com glicose e suas concentrações sanguíneas são medidas em intervalos. Um valor de 2 horas igual ou superior a 200 mg/dL indica diabetes.
Podem ser solicitados, também, os exames de hemoglobina glicada (A1c), que reflete a média dos níveis de glicose nos últimos 2 a 3 meses, onde um valor igual ou superior a 6.5% sugere diabetes; e a glicemia aleatória, medindo a glicose em qualquer momento do dia, independentemente da última refeição. Um valor igual ou superior a 200 mg/dL pode indicar diabetes, especialmente se acompanhado de sintomas.
R7
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou sobre não prender o presidente russo Vladimir Putin, no caso de o líder viajar ao Brasil para participar da próxima reunião do G20. Durante uma entrevista no fim de semana, o petista disse que Putin não seria preso, mas em coletiva nesta segunda-feira (11/9), afirmou que isso depende da Justiça.
Momento em que Lula fala sobre o tribunal
“Eu nem sabia da existência desse tribunal”, diz Lula sobre o Tribunal Penal Internacional.
A polêmica ocorre por conta do Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão para Putin sob acusação de deportação forçada de crianças ucranianas, país contra o qual a Rússia mantém uma guerra.
Na teoria, a ordem do tribunal obriga as autoridades de todos os países signatários do Tribunal Penal Internacional, como é o caso do Brasil, a entregarem o presidente caso ele compareça ao país deles.
Apesar disso, o mandatário brasileiro afirmou que prefere optar por ver o desenrolar da situação, já que “quem decide é a Justiça”, mas destacou que não pretende tomar nenhuma atitude que visa a retirada da participação do Brasil no TPI.
“Eu não sei se o tribunal, não sei se a Justiça brasileira vai prender. Isso quem decide é a Justiça, não é o governo [brasileiro], nem o Parlamento. É importante. Eu inclusive quero muito estudar essa questão desse Tribunal Penal [Internacional] porque os Estados Unidos não são signatário dele, a Rússia não é signatária dele também. Então, eu quero saber por que o Brasil é signatário de um tribunal que os EUA não aceitam”, compartilhou Lula.
Lula continuou a critica no Tribunal Internacional. Caracterizou os signatários, inclusive, com o “bagrinhos”, ou seja, países que não têm grande força na geopolítica mundial.
“Eu não estou dizendo que vou sair de um tribunal. […] Eu quero saber qual é a grandeza que fez o Brasil tomar essa decisão de ser signatário. […] Porque me parece que os países do Conselho de Segurança da ONU não são signatários, só os ‘bagrinhos’”, completou o mandatário.
No fim de semana, Lula havia dito que o russo não seria preso no Brasil, caso viesse a comparecer a reunião do G20, que ocorre no Rio de Janeiro, no próximo ano. As declarações ocorreram durante uma coletiva de imprensa na Índia.
“A gente gosta de tratar bem as pessoas. Então, acredito que o Putin pode ir facilmente ao Brasil. Eu posso te dizer que, se eu sou o presidente do Brasil e se ele vem para o Brasil, não tem porque ele ser preso”, afirmou Lula.
Segundo Lula, ele mesmo iria à Rússia antes da reunião do G20 no Brasil.
“Ele será convidado porque no ano que vem teremos os Brics na Rússia. Antes do G20 no Brasil, teremos os Brics na Rússia e eu vou nos Brics na Rússia no próximo ano. (…) Todo mundo vai para a reunião dos Brics e espero que também venham para o G20 no Brasil”, pontuou Lula ao canal Firstpost, da Índia, no fim de semana.
Metrópoles
Foto: 8/1/2023 REUTERS/Adriano Machado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga a partir de quarta-feira (13) os primeiros quatro réus pelos atos de 8 de janeiro. As análises começarão às 9h30.
A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, marcou duas sessões extras do plenário no período da manhã, na quarta (14) e quinta-feira (14), para tratar dos casos. As sessões no período da tarde ficaram mantidas. As informações são da CNN Brasil.
Assim, os ministros terão quatro sessões para julgar as primeiras ações penais dos envolvidos nos ataques que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Os primeiros réus a serem julgados são acusados de participar da execução do vandalismo. Três deles continuam presos de forma preventiva.
São eles: Aécio Lucio Costa Pereira; Thiago De Assis Mathar; Moacir Jose Dos Santos;Matheus Lima De Carvalho Lázaro.
Aécio Pereira foi preso em flagrante dentro do Senado. Thiago Mathar e Moacir dos Santos, no Palácio do Planalto –este último teve a prisão revogada no começo de agosto. Já Matheus Lázaro invadiu o Congresso, mas foi preso na região da Praça do Buriti, a cerca de 5 quilômetros da Praça dos Três Poderes.
Os quatro respondem pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.
Somadas, as penas podem chegar a 30 anos de reclusão. As acusações foram apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O relator de todas as ações é o ministro Alexandre de Moraes. O revisor é Nunes Marques. O julgamento se dará de forma individualizada. Ou seja, cada réu responde a uma ação penal específica.
Moraes vai ler o relatório, que é um resumo do caso e das movimentações do processo. Na sequência, Nunes pode completar o relatório com pontos que entender relevante. A PGR se manifestará pela acusação e os advogados, pela de defesa dos réus. Depois, os ministros votam, começando por Moraes.
Matheus, Aécio, Thiago e Moacir serão julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de quarta-feira (13) / Reprodução
Morador de Diadema (SP), Aécio Pereira tem 51 anos e é técnico em sistemas de saneamento da Sabesp. Estava de férias quando veio a Brasília em um ônibus fretado por um grupo chamado “Patriotas”.
Chegou na capital federal na manhã de 7 de janeiro e ficou na região do Quartel-General do Exército, no acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em depoimento à polícia e no interrogatório aos juízes auxiliares do gabinete de Moraes, ele disse que pagou pela viagem e que seu objetivo ao chegar a Brasília era “lutar pela liberdade”.
Aécio afirmou que no começo da tarde do dia 8 de janeiro, “o grupo que liderava” o acampamento no QG deu início à caminhada em direção a Esplanada dos Ministérios. O réu disse que não havia bloqueios que impedissem a entrada no Congresso e que, quando lá chegou, estava “tudo aberto”. Ele afirmou que, já dentro do Senado, entrou no Salão Negro e acessou outras galerias.
Segundo seu depoimento, ele não causou nenhum dano ao patrimônio público. No Senado, ele se filmou na mesa do plenário mandando um recado para seus contatos, dizendo: “Amigos da Sabesp que não acreditou. Estamos aqui. Quem não acreditou também estou aqui por você, porra. Olha onde eu estou. Na mesa do Presidente. Vilsão, Roni. Estamos aqui porra. Marcelão, estamos aqui caralho. Vai dar certo. Não desistam. Saiam às ruas. Parem as avenidas. Dê corroboro para nós.”
Conforme seu relato, ele tentou sair do Congresso, mas disse ter visto várias pessoas quebrando vidros. Aécio então decidiu retornar para onde estava. Acabou sendo preso em flagrante pela Polícia Legislativa do Senado. Procurada, a defesa não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
Preso em flagrante dentro do Palácio do Planalto em 8 de janeiro, Thiago de Assis Mathar tem 43 anos e mora em São José do Rio Preto (SP). Ele trabalha como autônomo fazendo manutenções domésticas elétricas e hidráulicas.
Em depoimento, ele disse que veio a Brasília de ônibus em uma caravana que partiu de Penápolis e passou por Rio Preto. Mathar afirmou que seu intuito era participar de manifestações pacíficas na capital federal. Disse que entrou no Planalto para se abrigar dos conflitos que se davam do lado de fora e que, uma vez dentro do palácio, não depredou nenhum bem público.
Na audiência aos juízes do gabinete de Moraes, declarou que ajudou a estender cortinas do Planalto que estavam arrancadas e jogadas no chão para que pessoas que estavam passando mal pudessem se deitar.Preso a oito meses, disse que emagreceu cerca de 18 quilos na cadeia e que seus dois filhos, de quatro e seis anos, acham que ele morreu.
À CNN, o advogado Hery Waldir Kattwinkel, responsável pela defesa do réu, disse que não existem provas de que Thiago Mattar depredou bem público ou participou de vandalismo. “[Ele] apenas estava na hora errada no momento errado”, disse.
Leia a íntegra da nota da defesa:
“A gente vai lutar pela justiça. Entendo que não pode se inverter os princípios constitucionais penais, da presunção da inocência, pois estão usando a presunção da culpabilidade, e o princípio da individualização da conduta. Está sendo pego de maneira genérica e usando como tema para poder usar como exemplo essas pessoas e poder coibir eventuais manifestações pacíficas. O Thiago, no caso específico, nenhuma testemunha o reconheceu nos atos de 8 de janeiro depredando nada. Nenhum tipo de líquido inflamável foi pego com ele, nenhum tipo de faixa, todo ambiente do Palácio do Planalto é monitorado e não tem uma imagem do Thiago depredando ou destruindo nada, pelo contrário. O que se tem são provas do que ele não fez. Não podemos inverter o princípio da presunção de inocência, e colocar o princípio da presunção da culpabilidade. Até porque todo mundo é inocente até que se prove o contrário. E não há nenhum tipo de provas. Pelo contrário, as provas demonstram que o Thiago não participou de qualquer tipo de vandalismo. Apenas estava na hora errada no momento errado. E ele foi de fato para uma manifestação pacífica. O que mais me dói é saber que os filhos acreditam até agora, depois de quase nove meses, acreditam que o pai esteja morto.”
Paranaense de Cascavel, Moacir dos Santos, de 52 anos, foi preso em flagrante dentro do Palácio do Planalto. Veio para Brasília em um ônibus fretado com mais de 60 pessoas, e não pagou pela viagem.
Em depoimento, disse que entrou no Palácio quando percebeu que as portas já estavam abertas e havia muitas pessoas lá dentro. Também disse não ter praticado atos de violência contra agentes de segurança e nem danificado nenhum bem.
Em manifestação, sua defesa afirmou que o réu entrou no Palácio “tomado pelo instinto humano de se proteger das bombas de gás” e que “os próprios policiais acenavam” para que os manifestantes entrassem no prédio.
Em seu interrogatório, disse que veio participar de uma manifestação pacífica e que ele buscava um Brasil “melhor” e que “defendia os ideais das escrituras sagradas e da moral”. Investigadores da Polícia Federal encontraram em seu celular vídeos e fotos com cenas de destruição no Palácio do Planalto.
Na ação em que responde no STF, peritos da PF incluíram também um laudo que comprova ser seu um material genético coletado na sede do Executivo.
Moacir dos Santos teve a prisão revogada em 8 de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. Está proibido de sair de casa à noite nos finais de semana, precisa se apresentar a um juiz toda segunda-feira, não pode sair do país, usar redes sociais ou conversar com qualquer envolvido com os atos.
Procurada, a defesa não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
Com 24 anos de idade, Matheus Lázaro mora em Apucarana (PR) onde trabalha de entregador. Veio de ônibus de sua cidade até Brasília, e disse em depoimento que pagou pelas despesas da viagem.
Chegou na capital federal na manhã de sábado de janeiro, e montou acampamento na região do QG do Exército. A alimentação ficou por conta dos organizadores, que forneciam comida em refeições periódicas servidas em barracas no local.
No domingo, 8 de janeiro, caminhou em udireção à Esplanada dos Ministérios. Ele disse que já havia muitas pessoas na Praça dos Três Poderes e dentro do Congresso, no momento em que chegou no local. Ele subiu a rampa da sede do Legislativo e ficou no teto do edifício, ao lado das cúpulas, orando e registrando o movimento com celular.
Em audiência, disse que não participou do ato com intuito de invadir os prédios públicos, e sim de uma manifestação pacífica.“Eu vim para uma marcha da liberdade”, disse durante audiência.
“Sou contra aborto, contra drogas, por isso que a gente veio manifestar. Para que não fosse pautado isso, para virar banheiro masculino junto com homem e mulher, liberação de droga. Foi isso que a gente veio lutar”, afirmou.
Lázaro também entrou no Congresso quando o local já estava tomado por manifestantes. Ele circulou dentro de algumas salas. Quando policiais começaram a jogar bombas, ele resolveu voltar ao acampamento, subindo de volta pelo Eixo Monumental pelo mesmo caminho que havia feito horas antes.
Na altura do estádio Mané Garrincha, Lázaro foi abordado por policiais militares e começou a correr. Foi preso por policiais na região da Praça do Buriti. Ele estava carregando um canivete.
Em seu celular, os investigadores encontraram conversas dele com sua esposa, na época grávida. A mulher demonstrou preocupação com os desdobramentos dos ataques que acompanhava pela televisão.
Em áudio enviado às 16h36, Lázaro disse para ela que “tem que quebrar tudo, pra ter reforma, pra ter guerra … Pro exército entrar”.”A gente tem que fazer isso aí pro exército entrar, e todo mundo ficar tranquilo. O exército tem que entrar pra dentro”, afirmou na ocasião.
Ele também disse à mulher que era preciso uma intervenção militar para o Exército tomar o poder. Lázaro segue preso. De dentro da Papuda, não viu o nascimento do seu primeiro filho, em 29 de junho.
Procurada, a defesa não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
Até o momento, a PGR apresentou 1.409 denúncias relacionadas ao 8 de janeiro e ao contexto de acirramento de atos de bolsonaristas. O STF já recebeu 1.365 delas.
Para 1.156 réus pelos crimes menos graves, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que a PGR avalie a possibilidade de oferecer um acordo de não persecução penal (ANPP).
Caso sejam preenchidos requisitos e o magistrado valide as tratativas, o acordo pode livrar os acusados do julgamento e, consequentemente, de eventual cumprimento de pena pelos crimes imputados.
Caso o acordo seja homologado, pode haver a determinação para pagamento de multa, por exemplo. O grupo que pode ser beneficiada pelo acordo é o de pessoas que respondem pela incitação dos atos de 8 de janeiro.
São pessoas que foram presas na manhã de 9 de janeiro, no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
CNN Brasil
A presidente do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, na sigla em inglês), ou Banco dos Brics, Dilma Rousseff (PT), recebeu o presidente venezuelano Nicolás Maduro neste domingo (10.set.2023) na sede da instituição, em Xangai (China).
O chefe do Executivo descreveu a reunião como “extraordinária” e exaltou o Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). “Na Venezuela [o banco] tem um parceiro, um aliado e um amigo”, escreveu em seu perfil no X (ex-Twitter).
A ex-presidente do Brasil recebeu Maduro com um abraço e um aperto de mão. Depois, participaram de reunião que contou com representantes do banco e integrantes da comitiva venezuelana na China.
Maduro disse querer estreitar as relações de seu país com o banco de modo a possibilitar mais transações digitais e conseguir novas formas de financiamento para a Venezuela.
O presidente também compartilhou um vídeo de divulgação do encontro que teve com Dilma. As imagens mostram que eles conversaram nos corredores do NDB e foram recebidos pela imprensa do país antes de iniciarem a reunião.
Maduro veio ao Brasil para a posse da ex-presidente em 2015. Depois, voltou a Brasília em 2023, para um encontro com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio. O venezuelano ficou proibido de entrar no país durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Maduro desembarcou na nação asiática na 6ª feira (8.set.2023) para uma viagem com duração de 6 dias. O objetivo é estreitar relações bilaterais. Foi à China na semana da cúpula do G20 –grupo que reúne as principais economias do mundo mais a União Europeia– que foi realizada em Nova Délhi (Índia).
A Venezuela vive sob uma autocracia, comandada por Nicolás Maduro Moros, 60 anos. Não há liberdade de imprensa. Pessoas podem ser presas por “crimes políticos”. A OEA publicou relatório sobre a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatou abusos em outubro de 2022, novembro de 2022 e março de 2023.
Poder 360
Lula recua e diz que cabe à Justiça do Brasil definir se Putin seria preso no país.
Presidente afirmou que vai “estudar” motivos pelos quais o Brasil é signatário do Tribunal Penal Internacional.
“Países emergentes são signatários de coisas que prejudicam eles mesmos”, afirmou.
Informações TBN
Artigo do projeto de compensação do ICMS em tramitação na Câmara entra em conflito com texto da reforma tributária aprovada pela Casa
De acordo com o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o projeto de lei complementar da compensação das perdas de ICMS, cuja urgência foi aprovada pela Câmara na última terça-feira (5), ‘bate cabeça’ com a PEC da reforma tributária aprovada pela Casa, segundo técnicos legislativos. Gadelha aponta que o imbróglio está no artigo 13º do projeto. Já que segundo os técnicos, o artigo revoga uma série de dispositivos na lei complementar que trata da alíquota fixa e uniforme para os combustíveis.
Essa lei complementar, aprovada em 2022, diz que o imposto sobre combustíveis será aplicado uma única vez, logo no início da cadeia produtiva, e com alíquota uniforme em todo território nacional. Ainda segundo o colunista, o texto da reforma tributária aprovado pela Câmara dos Deputados em julho deste ano trabalha justamente essas regras, que poderão ser revogadas caso o projeto da compensação do ICMS seja aprovado. Em tramitação no Senado, PEC prevê, em seu capítulo que trata dos impostos dos estados, que tributos sobre combustíveis serão cobrados apenas uma vez e com alíquota uniforme.
Informações Bahia.ba
Foto: Reprodução/X (ex-Twitter).
O senador dos EUA Ted Cruz questionou na 5ª feira (7.set.2023) o Secretário de Estado Adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental Brian Nichols a respeito das possíveis sanções que o governo norte-americano poderia aplicar ao Brasil por causa da atracação de 2 navios de guerra iranianos no porto do Rio de Janeiro em fevereiro.
À época, os Estados Unidos se manifestaram contrários à permissão da Marinha brasileira. “Esses navios, no passado, facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas e já tiveram sanções da ONU [Organização das Nações Unidas]. O Brasil é um país soberano, mas acreditamos fortemente que esses navios não deveriam atracar em qualquer lugar”, disse a embaixadora norte-americana no Brasil, Elizabeth Bagley.
A porta-voz da Casa Branca Karine Jean-Pierre também foi contra a decisão brasileira de receber as embarcações iranianas. “Hospedar embarcações navais iranianas pertencentes a um regime que está reprimindo brutalmente seu próprio povo, fornecendo armas à Rússia para uso em sua guerra contra a Ucrânia, se envolvendo em terrorismo e na proliferação de armas em todo o mundo envia a mensagem errada”, disse.
Ao questionar o secretário de Estado na 5ª (7.set), Ted Cruz declarou que o presidente Joe Biden utilizou sanções anteriormente contra outros países ocidentais que descumpriram leis norte-americanas, mas, segundo o senador, agora estaria protegendo “seu autoproclamado amigo próximo”.
Em sua resposta, o secretário Brian Nichols afirmou que o governo norte-americano ficou “profundamente desapontado” com o Brasil por receber os navios do Irã. Ao ser pressionado pelo senador se houve sanção, o secretário disse não ter conhecimento de quaisquer penalidades relativas ao caso.
Em seu pronunciamento, Ted Cruz também afirmou estar “profundamente preocupado” que o Ocidente esteja “sobrecarregado pelo antiamericanismo” e por países da região estarem “se alinhando” com adversários dos EUA.
Segundo Cruz, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “um chavista antiamericano que abraça o Partido Comunista Chinês, Vladimir Putin e o regime iraniano”, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “um líder pró-americano”.
Fonte: Poder 360.
Foto: Reprodução/Youtube/TV Mundial.
Espaços que eram usados como apartamentos residenciais, auditórios, salas de aula e um estacionamento para 800 veículos fazem parte do templo da Igreja Mundial do Reino de Deus, do pastor Valdemiro Santiago, que será leiloado para quitar dívidas da denominação. O espaço de 46 mil metros quadrados está avaliado em R$ 38,5 milhões, valor do lance inicial para as ofertas, que começam em outubro.
O Tribunal de Justiça de São Paulo registrou 1,1 mil ações contra a igreja, a maioria por cobrança de dívidas. Representantes da denominação afirmam que as dívidas decorreram do fechamento dos templos durante a pandemia e que os dízimos são a única fonte de renda da igreja.
A penhora do templo foi determinada pela Justiça para quitar um débito de R$ 881 mil de uma outra igreja, em Ubatuba, no litoral do estado. A Mundial foi condenada em primeira e em segunda instâncias e não pode mais recorrer. Em abril de 2022, a Justiça já havia autorizado o leilão. O templo estava fechado havia dois anos.
De acordo com a descrição do imóvel, disponível no site Superbid Exchange, responsável pelo leilão, o empreendimento tem três ambientes: o prédio administrativo, com 5 pavimentos, um galpão com 17 mil metros quadrados e pé-direito de 10 metros, além de estacionamento para 813 automóveis e 162 motos.
No endereço em Santo Amaro, na Zona Sul da capital paulista, cabem 20 mil pessoas, 13,5 mil sentadas. Pastores mais antigos da igreja contaram ao Estadão que o templo, inaugurado em 2014, tem salas que eram usadas como apartamentos, com camas, TVs e guarda-roupas.
Fonte: Pleno News.
Tecnologia é instalada na parede do estômago e, futuramente, pode se tornar alternativa a outros métodos de combate à obesidade, como balão gástrico. Estudos com animais devem seguir por 2 anos.
Dispositivo criado na Unicamp pode ajudar a controlar quadros de obesidade severa — Foto: rawpixel.com
Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um dispositivo gástrico capaz de estimular os hormônios que promovem a sensação de saciedade e, assim, ajudar a controlar quadros de obesidade severa.
Nesta reportagem você vai ver:
Responsável pela equipe envolvida no estudo, a professora e pesquisadora Raquel Leal, do departamento de Cirurgia e Coloproctologia da Unicamp, explica que o equipamento foi desenvolvido a partir da proposta de uma empresa de Florianópolis (SC) para criar um eletroestimulador.
“O dispositivo é composto por eletrodos e gerador com bateria, e os eletrodos são instalados na parede gástrica anterior. Os experimentos ainda estão em andamento para entender por qual mecanismo o sinal elétrico deflagrado leva à perda de peso”, explica Leal.
Na prática, o aparelho faz uma conexão entre a atividade elétrica do estômago e as respostas hormonais do sistema nervoso central. Ele consegue controlar, gerar e conduzir os sinais necessários para estimular a parede gástrica do paciente.
Para a primeira fase de experimentos, os pesquisadores observaram três grupos de porcos pelo período de 30 dias, divididos da seguinte forma:
Os dois primeiros grupos passaram por cirurgias de laparotomia, nas quais os dispositivos foram implantados por meio de um corte no abdômen.
O eletrodo responsável pelos estímulos foi colocado na parede do estômago, e um cabo conetou a tecnologia a um gerador de energia sob a musculatura.
Durante a fase de testes, a equipe observou que os porcos do primeiro grupo deixaram de ganhar peso dentro da curva de crescimento, mesmo recebendo a mesma alimentação que os demais.
Parte da equipe responsável pelo desenvolvimento do dispositivo: Elinton Chaim, à esqueda; Raquel Leal, ao centro; e Fábio Chaim, à direita. Pesquisadores estão em frente ao Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades, coordenado por Lício Velloso. — Foto: Pedro Amatuzzi/Inova Unicamp
Segundo Leal, o desenvolvimento da tecnologia partiu da observação do aumento da incidência e prevalência da obesidade em quase todo o mundo, inclusive em pessoas mais jovens, impactando em todos os serviços de saúde.
“Além das comorbidades que acompanham a obesidade como hipertensão arterial, diabete, problemas osteoarticulares, os indivíduos com alto índice de massa corpórea têm maior risco de desenvolver câncer, principalmente do trato gastrointestinal”, afirma.
A partir disso, os pesquisadores criaram um dispositivo que pode ser uma alternativa para casos de obesidade grave e que não respondem a tratamentos convencionais, como reeducação alimentar, atividade física e acompanhamento nutricional para perda de peso.
A pesquisadora afirma que, para alguns pacientes, seria possível. “A ideia é que ele seja menos invasivo que a cirurgia bariátrica, e mais eficiente que o balão gástrico”, complementa Leal.
No futuro, a expectativa do grupo é que o eletroestimulador seja implantado em pacientes por meio de videolaparoscopia, um procedimento pouco invasivo realizado com a ajuda de uma pequena câmera no abdômen.
Vista aérea da Unicamp, em Campinas — Foto: Antoninho Perri/Ascom/Unicamp
“Neste momento estamos fazendo uma segunda rodada de experimentos, principalmente para entendermos se a eletroestimulação gástrica modula os hormônios da fome e da saciedade, e se tem outros mecanismos envolvidos neste processo”, destaca a professora.
Leal reforça que o estudo segue na fase de testes experimentais em animais, e que a tecnologia “demanda grande tempo” até chegar a ser aplicada em seres humanos. A patente da tecnologia, porém, já foi obtida e depositada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
A nova fase de estudos deve durar pelo menos dois anos. Agora, os testes serão aplicados em porcos adultos, com cerca de 50 kg. Na primeira etapa, os animais estudados ainda estavam em fase de crescimento e pesavam cerca de 15 kg.
Informações G1
Foto: Reprodução/The New York Times.
Num momento em que muitas exportações da China estão diminuindo e seus consumidores estão gastando menos, o país está inundando o mundo com carros.
A demanda no exterior por veículos baratos fabricados na China – principalmente modelos movidos a gasolina, que os consumidores chineses agora evitam em favor de carros elétricos – é tão grande que o maior obstáculo para vender mais carros no exterior é a falta de navios especializados para transportá-los.
Montadoras chinesas têm dominado o mercado na Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, transportando carros por trem.
As empresas também conquistaram grandes parcelas de mercados no sudeste asiático, na Austrália, na América do Sul e no México. Com tarifas da era Trump ainda limitando as vendas para os Estados Unidos, as montadoras chinesas estão se preparando para uma grande expansão na Europa – assim que tiverem navios suficientes.
Estaleiros ao longo do rio Yangtzé estão construindo uma frota de navios de transporte de carros que funcionam como enormes estacionamentos flutuantes, capazes de transportar 5.000 ou mais carros por vez.
O estaleiro Jinling, em Yizheng, uma cidade próxima a Nanquim, “está ocupado o tempo todo, com turnos noturnos todos os dias”, disse Feng Wanyou, um soldador de navios, durante um intervalo para o almoço.
As exportações totais de bens chineses, desde móveis até eletrônicos de consumo, caíram 5,5% nos primeiros oito meses deste ano. Mas a indústria automobilística da China quadruplicou as exportações em apenas três anos, ultrapassando o Japão como líder mundial. Neste ano, as exportações de carros aumentaram 86% até julho.
A propensão das famílias chinesas a gastar – com carros novos e quase tudo o mais – diminuiu à medida que os preços dos imóveis caíram. A confiança do consumidor mostrou poucos sinais de recuperação mesmo após o levantamento das rígidas políticas de “covid zero”, que duraram quase três anos.
Quando as famílias chinesas compram carros, cada vez mais escolhem veículos elétricos de fabricantes locais, que lideram a produção global desse tipo de carro. O resultado é um enorme excesso de modelos a gasolina que os consumidores chineses não querem mais, mas que ainda vendem no exterior.
As montadoras chinesas têm hoje uma capacidade não utilizada para produzir cerca de 15 milhões de carros a gasolina por ano. Elas responderam a isso, neste ano, enviando mais de 4 milhões de carros para mercados estrangeiros, a preços baixos.
“Por que elas se voltaram para as exportações? Porque elas precisam. O que vão fazer? Fechar uma fábrica?” disse Bill Russo, ex-CEO da Chrysler China e hoje CEO da Automobility, uma consultoria em Xangai.
Em todo o mundo, montadoras chinesas estão conquistando participação de mercado. O aço e a eletrônica usados em carros são baratos na China, o que dá às montadoras do país uma vantagem. Governos locais também concedem às empresas terras praticamente gratuitas, empréstimos a juros quase zero e outros subsídios.
Após anos de ganhos de qualidade e melhorias tecnológicas, os carros chineses, mesmo os com motores a combustão fora de moda, estão chamando a atenção em eventos do setor, como o Salão do Automóvel de Munique.
Na Austrália, montadoras chinesas superaram os rivais sul-coreanos em vendas e estão se aproximando dos concorrentes japoneses.
A China também expandiu rapidamente as exportações para o México e o Reino Unido e está começando a aumentar os envios para a Bélgica e a Espanha, que têm importantes portos de desembarque de carros que servem de porta de entrada para outros países da União Europeia.
A falta de navios, no entanto, tem impedido a China de exportar ainda mais.
“Estão construindo carros muito mais rápido do que estão construindo navios”, disse Michael Dunne, ex-presidente da General Motors na Indonésia.
Isso deve começar a mudar.
Montadoras chinesas como BYD e Chery, ao lado de empresas de transporte de carros europeias e de Cingapura, já fizeram quase todos os pedidos pendentes em todo o mundo para 170 navios de transporte de veículos.
Antes do boom de exportações de carros da China, apenas quatro eram encomendados por ano, de acordo com Daniel Nash, chefe de transportadores de veículos da VesselsValue, uma empresa de dados de transporte marítimo em Londres.
Estaleiros ao longo do rio Yangtzé, com milhares de trabalhadores, martelam e fazem barulho desde o amanhecer até bem tarde da noite.
A agitação é visível no estaleiro Jinling, onde os trabalhadores estão quase terminando dois navios de transporte de carros para a Eastern Pacific Shipping, de Cingapura.
Li Cha, um soldador, disse trabalhar em turnos de 12 horas com um intervalo de duas horas ao meio-dia para ir de bicicleta para casa almoçar. Holofotes iluminam o estaleiro à noite para que as equipes possam realizar tarefas especialmente urgentes, como a instalação de sistemas elétricos.
O incentivo para construir mais navios é evidente. O custo diário para um fabricante de automóveis alugar um navio de transporte de carros subiu para US$ 105 mil, ante US$ 16 mil há dois anos, segundo Nash.
A BYD está gastando cerca de US$ 100 milhões em cada um dos seis maiores transportadores de carros já construídos. A maioria dos navios está programada para ser concluída nos próximos três anos.
A Europa está se tornando o principal alvo para as montadoras chinesas. Elas usam marcas como Volvo e MG, adquiridas há muitos anos, para ganhar maior aceitação no continente.
A estatal Shanghai Automotive Industry Corp., que adquiriu a lendária marca MG da Inglaterra em 2007, está exportando carros baratos da China não apenas para a Inglaterra, mas também para a Austrália. A MG ressurgiu na Austrália este ano como uma das marcas de carros mais vendidas do país.
A joint venture da General Motors com a SAIC começou a enviar carros subcompactos Chevrolet Aveo para o México, com vendas previstas para junho, a partir de US$ 16,3 mil.
Um grande mercado, porém, não aparece entre os principais destinos das exportações de carros chineses: os Estados Unidos. Quase nenhum carro chinês está indo para lá agora, e poucos são esperados.
Quando a administração Trump impôs tarifas sobre importações da China em 2018 e 2019, o primeiro lote incluiu taxas de 25% para carros movidos a gasolina e elétricos, bem como para motores a gasolina e baterias de carros elétricos.
Não apenas as tarifas ainda estão em vigor, mas também foram emitidas sob legislação que concede ampla discricionariedade ao representante de comércio dos Estados Unidos, atualmente Katherine Tai, para aumentá-las, se necessário.
Créditos: Estadão.