Foto: Bloomberg
A icônica marca Tupperware se viu obrigada a tomar medidas drásticas após anos tentando reativar seu negócio em meio à queda na demanda. Segundo fontes internas, a empresa está se preparando para pedir falência, o que resultou em uma queda de mais de 50% nas ações.
A Tupperware, conhecida por seus potes e vasilhas de armazenamento de alimentos, tem enfrentado dificuldades para manter-se em operação. A empresa já contratou consultores jurídicos e financeiros para lidar com a situação, após violar os termos de sua dívida.
Os preparativos para a falência envolvem negociações contínuas entre a Tupperware e seus credores, com uma dívida de mais de US$ 700 milhões. Apesar de os credores terem concedido certa flexibilidade nos termos do empréstimo, a situação da empresa continua a se deteriorar.
As ações da Tupperware caíram drasticamente com as notícias da possível falência, refletindo a gravidade da situação. A empresa já alertava há anos sobre sua incapacidade de se manter no mercado.
Em um esforço para reverter o cenário desastroso, a Tupperware fez várias mudanças em sua gestão. No ano passado, o CEO Miguel Fernandez foi substituído, juntamente com vários membros do conselho. Laurie Ann Goldman foi nomeada a nova CEO, mas as dificuldades persistem.
Além disso, a empresa anunciou o fechamento de sua única fábrica nos EUA e a demissão de quase 150 funcionários, evidenciando a gravidade da crise. Essas medidas foram tentativas de diminuir custos e ajustar a operação à nova realidade do mercado.
A Tupperware foi introduzida ao mercado em 1946, com um selo hermético flexível criado por Earl Tupper. A marca se popularizou rapidamente nos lares americanos, principalmente através de festas de vendas conduzidas por mulheres suburbanas. Até 2022, a empresa ainda contava com mais de 300 mil vendedores independentes, o que evidencia sua grande dependência de vendas diretas.
No entanto, mesmo com uma história sólida e uma presença marcante no mercado, a queda na demanda e os desafios financeiros se mostraram insuperáveis. O futuro da Tupperware permanece incerto, e o próximo passo pode ser realmente a declaração de falência.
A situação da Tupperware levanta questões sobre a sobrevivência das marcas tradicionais em um mercado que se transforma rapidamente. Será um grande desafio para a empresa se adaptar às novas demandas dos consumidores e ao cenário econômico global. Aguardemos as decisões finais para entender o impacto total dessa possível falência no mercado e nos consumidores.
Informações TBN
Em impasse com Celso Amorim, José Múcio Monteiro diz que aquisição de equipamentos não vai financiar ataques à Faixa de Gaza
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, propôs ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma solução para destravar a compra de obuseiros da empresa de Israel Elbit Systems.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, em vez de comprar as 36 viaturas blindadas de obuseiro 155 mm, como previsto na licitação, o Exército pegaria somente duas unidades do equipamento.
Caso o produto-teste fosse aprovado, o Brasil poderia acionar uma cláusula para compra dos demais 34 obuseiros, com a exigência de que todo o armamento fosse produzido no Brasil.
De acordo com a Folha, a transação envolveria as empresas brasileiras Ares Aeroespacial e AEL Sistema e a promessa de criação de 400 empregos diretos.
Entretanto, a proposta enfrenta resistência de petistas e do assessor para assuntos internacionais de Lula, Celso Amorim.
“Com todo respeito, as pessoas que estão contra são por motivos políticos, ideológicos”, disse o ministro da Defesa em entrevista à Folha. “Eu estou defendendo o Exército, e que a gente tenha oportunidade de dotar o Exército Brasileiro de equipamentos mais modernos.”
Os opositores à compra argumentam que não é razoável o governo brasileiro adquirir equipamentos militares de um país cuja ação militar na Faixa de Gaza é criticada por Lula. Eles dizem que a compra dos obuseiros, por quase R$ 1 bilhão, poderia financiar os ataques de Israel aos palestinos.
“A gente está brigando com uma coisa simples, coisa boba”, argumenta o ministro à Folha. “Não estamos fazendo uma compra gigantesca de Israel […]. Precisava provar que foi o dinheiro dos obuseiros que financiou aquela guerra. Dois obuseiros não movimentam absolutamente nada.”
A assinatura do contrato foi adiada em maio por decisão de Lula, sem previsão de conclusão. O contexto era o avanço de operações de Tel-Aviv na Faixa de Gaza.
Lula ouviu a proposta de Mucio e pediu mais tempo para decidir, segundo dois generais com conhecimento do assunto, ouvidos pela Folha. A posição vencedora, por ora, é a capitaneada por Celso Amorim.
“Ele tem uma posição igual à minha: firme”, disse Mucio, ao comentar o impasse com Amorim. O ministro afirma cumprir seu papel de representar as Forças Armadas e diz que o conselheiro de Lula, por sua vez, o faz com foco na diplomacia.
“Eu não acho que isso seja um problema diplomático —a diplomacia está lá, nós ainda temos relações diplomáticas com Israel”, afirmou. “Se o presidente [primeiro-ministro Netanyahu] foi desatencioso [ao declarar Lula como persona non grata], o presidente não representa todo mundo de lá. Eu estou admitindo que eu estou com a banda boa [de Israel].”
Celso Amorim foi procurado pela Folha, mas não se manifestou sobre esse tema.
Informações Revista Oeste
A campanha do candidato Pablo Marçal (PRTB), que disputa a prefeitura de São Paulo, registrou um boletim de ocorrência após o seu concorrente, o apresentador José Luiz Datena (PSDB), arremessar uma cadeira contra o ex-coach durante debate promovido pela TV Cultura.
No documento, o advogado do postulante, Tássio Renam, afirmar que Marçal foi atingido “na região da cabeça e também torácica e costelas” após a agressão, que aconteceu na noite de domingo (15). O caso foi registrado como lesão corporal e injúria no 78º Distrito Policial (DP), nos Jardins, zona oeste da cidade.
Mais cedo, Tássio informou aos jornalistas no Hospital Sírio-Libanês, onde Marçal foi levado após o ato, que a campanha pediria um exame de corpo de delito.
“Estou me deslocando para a delegacia para colocar ali as queixas e pedir um exame de corpo de delito, porque realmente foi algo muito grave o que aconteceu ali”, afirmou o advogado. “Todas as medidas serão tomadas. Nós temos que punir essa injusta agressão do candidato Datena”, disse.
Informações Bahia.ba
O presidente do conselho de diretores do Al-Ahli, Khaled Al-Issa, revelou recentemente que o clube da Arábia Saudita tentou contratar o atacante brasileiro Vinicius Jr. na última janela de transferências. Em uma entrevista ao programa de TV Koora Rotana, ele detalhou as negociações e os obstáculos que surgiram durante o processo.
Segundo o dirigente, o Al-Ahli tinha um grande interesse em trazer uma ponta de destaque, e Vinicius Jr. era o nome desejado. No entanto, durante as tratativas, os jogadores sauditas começaram a se profissionalizar conforme o programa de bolsas oferecido pelo governo, o que mudou as prioridades do clube.
Com essa mudança de estratégia, o foco do Al-Ahli passou a ser a contratação de um centroavante, o que levou o clube a negociar com Toney e Osimhen. A operação por Vinicius Jr. foi iniciada após a saída do atacante francês Saint-Maximin para o Fenerbahçe.
Embora os valores não tenham sido revelados oficialmente, o jornal ÁS, da Espanha, informou que o contrato oferecido ao brasileiro era de 1 bilhão de euros por cinco anos. Mesmo com essa oferta astronômica, o Real Madrid e Vinicius Jr. recusaram a proposta.
De acordo com Khaled Al-Issa, fatores internos e mudanças de prioridade no clube impediram que a negociação fosse concretizada. A necessidade de um centroavante de ponta acabou sendo mais urgente para a equipe do Al-Ahli.
Apesar da tentativa frustrada, o Al-Ahli continua em busca de um jogador de destaque para o ataque. “Se Deus quiser, no inverno contrataremos um atacante que supere as expectativas”, afirmou Khaled Al-Issa. Isso demonstra a determinação do clube em reforçar seu elenco e continuar investindo em grandes nomes do futebol internacional.
Aparentemente, a vontade de trazer Vinicius Jr. para a Arábia Saudita ainda não foi completamente descartada. Segundo reportagens do diário espanhol ÁS, o brasileiro continua sendo um alvo importante para impulsionar o futebol no país.
Essa decisão estratégica do Al-Ahli mostra o quanto o clube está disposto a investir para se destacar no cenário do futebol mundial. A vinda de um jogador do calibre de Vinicius Jr. poderia não só elevar o nível do time, mas também atrair mais olhos para o futebol saudita, impulsionando seu desenvolvimento e popularidade.
Enquanto aguardam a próxima janela de transferências, a equipe de Al-Issa deve continuar monitorando o mercado de futebol internacional em busca de oportunidades. Contratar um atacante de renome ainda é o objetivo principal, e os olhos estão voltados para o inverno.
Com essa atitude proativa, o Al-Ahli visa consolidar seu lugar entre os grandes clubes, não só na Ásia, mas também no panorama global do futebol. E, claro, o nome de Vinicius Jr. continua rondando as metas ambiciosas da equipe árabe.
Informações TBN
A Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou, nesta sexta-feira (13/9), pelo não conhecimento de ação e pelo indeferimento de medida cautelar proposta pelo partido Novo contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o bloqueio da plataforma X no Brasil. A AGU se posicionou após pedido do ministro Nunes Marques, relator da ação no STF.
O parecer assinado por Jorge Messias demonstra mesmo entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que também se posiciona pela rejeição da ação.
Os posicionamentos da PGR e da AGU estão disponíveis na ação oito dias após o ministro Kassio Nunes Marques pedir parecer nas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 1188 e 1190, apresentadas, respectivamente, pelo partido Novo e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O partido questiona a decisão do ministro Alexandre de Moraes – confirmada pela Primeira Turma do Tribunal – que suspendeu a plataforma em todo o país após o reiterado descumprimento, pela empresa, de decisões da Corte e o não pagamento de multas fixadas.
No despacho, o ministro Nunes Marques considerou que a controvérsia constitucional objeto das ações é sensível e tem repercussão para a ordem pública e social. Nunes Marques ressaltou, inclusive, que o caso envolve pronunciamento da Primeira Turma do STF, e, portanto, eventual decisão deve ser tomada com maior cautela e após as manifestações de autoridades e do Ministério Público Federal.
A PGR considerou que “nem sequer em tese é admissível a arguição de descumprimento de preceito fundamental contra decisão judicial do Supremo Tribunal Federal. Sendo essa a conclusão, as arguições em epígrafes merecem o mesmo desfecho do não conhecimento, cabendo a extinção dos feitos sem exame de mérito, com prejuízo do pedido de liminar”.
A AGU ressaltou que “eventual restabelecimento da Rede X em território nacional, sem que a empresa tenha cumprido as obrigações legais e determinações judiciais, tais como a indicação de representante legal no país, o pagamento da totalidade das multas por desatendimento às ordens do Supremo Tribunal Federal, e o bloqueio dos perfis de utilizados por investigados pela prática de crimes, revigorará o quadro anterior de insegurança e desrespeito ao Poder Judiciário brasileiro”.
O X, anteriormente conhecido como Twitter, está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto, quando Alexandre de Moraes determinou a suspensão da plataforma em todo o país.
A decisão foi tomada após uma série de descumprimentos de ordens judiciais por parte do bilionário Elon Musk, dono da rede social, e de sua equipe. A determinação foi encaminhada à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e às operadoras de serviços digitais.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou, em 2 de setembro, maioria para referendar a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear o X no Brasil.
Informações Metrópoles
O governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), se assustou com a presença do candidato a prefeito de Feira, José Ronaldo (UB), em programa de rádio da Princesa FM. O vídeo que circula nas redes sociais mostra, em tom de brincadeira, o momento em que Jerônimo volta atrás quando percebe que Ronaldo está dando entrevista, o momento virou meme e foi compartilhado diversas vezes.
Veja o vídeo que se tornou meme nas redes sociais:
Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos por participação na morte dos pais, está prestando concurso público para trabalhar no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Ela se inscreveu para a função de escrevente técnico judiciário, com salário inicial de R$ 6.043 —mais auxílio alimentação, saúde e transporte.
A prova de 100 questões foi aplicada no domingo, mas ainda há uma etapa prática de digitação. Suzane se inscreveu com o nome que usa atualmente, Suzane Louise Magnani Muniz, sem o von Richthofen.
Edital do Tribunal diz que não. O TJ-SP informou ao UOL que, para uma pessoa ser empossada como escrevente técnico judiciário no tribunal, é preciso ser aprovada em concurso público e cumprir requisitos como “ter boa conduta”.
É necessário apresentar atestado de antecedentes criminais, certidões de distribuição de processos em cartórios e de execuções criminais. O TJ-SP não se manifesta sobre casos específicos.
Suzane tem os direitos políticos suspensos. Também é pedida uma declaração de próprio punho, informando se a pessoa responde ou respondeu a inquérito policial, já que o candidato precisa estar em pleno gozo dos direitos políticos. No caso de Suzane, devido à condenação, seus direitos políticos estão suspensos até o cumprimento integral da sentença, o que deve ocorrer apenas em fevereiro de 2038.
Para o STF, porém, os direitos civis se sobrepõem. Suzane pode ser beneficiada por uma decisão de outubro de 2023 do STF pela qual condenados aprovados em concursos públicos podem ser nomeados e empossados, desde que não haja incompatibilidade entre o cargo a ser exercido e o crime cometido e nem conflito de horário entre a jornada de trabalho e o regime de cumprimento da pena.
Suzane pode trabalhar. Cumprindo pena em liberdade, Suzane é obrigada a ficar em casa entre as 20 horas e as 6 da manhã, mas pode trabalhar fora no restante do dia.
O STF entendeu que a suspensão dos direitos políticos não alcança os direitos civis, inclusive de tomar posse em cargo público após aprovação em concurso. O que pode ocorrer é que o Tribunal entenda que o crime é incompatível com a função.
Floriano de Azevedo Marques, professor de direito público da USP
O que seria crime incompatível com a função? O professor de direito público da USP Floriano de Azevedo Marques dá alguns exemplos. “Não creio que alguém ainda cumprindo pena possa ser empossado em cargo de agente penitenciário. Ou alguém cumprindo pena por estelionato possa ser empossado em cargo que envolva manejo de valores.”
Se for aprovada e o TJ-SP barrar a nomeação, Suzane precisará recorrer à Justiça. “É provável que a candidata tenha de judicializar a questão para provar inexistir a incompatibilidade do crime ou da pena com o cargo em questão. O problema é que, inicialmente, ela terá de litigar [questionar] no foro estadual de São Paulo perante o mesmo Tribunal de Justiça que promove o concurso”, pondera Marques.
O escrevente judiciário é o servidor que organiza os serviços administrativos e técnicos no fórum da comarca. Ele acompanha o andamento de processos e faz atendimento ao público. Além disso, o funcionário elabora e confere documentos e controla o material de expediente.
Média é de 318 candidatos por vaga. De acordo com o TJ-SP, estão sendo oferecidas 572 vagas para as circunscrições judiciárias de todas as regiões do estado, sendo 300 vagas para a capital. Os candidatos precisam ter mais de 18 anos e o ensino médio completo. Atualmente, Suzane faz curso superior de direito no campus de Bragança Paulista, onde reside. Foram 181.966 candidatos inscritos.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Refrigerante possui mais açúcar que cerveja: 10g por 100ml, contra 4g na cerveja.
Cerveja contém álcool, que em excesso pode causar doenças cardiovasculares e câncer.
Para eventos sociais, consumo moderado de cerveja é menos prejudicial; detalhes completos abaixo.
A dupla refrigerante e cerveja reina absoluta nas festas, mas também é conhecida por seu alto teor calórico e outros problemas para a saúde. E muita gente fica em dúvida sobre qual deve escolher.
Se o questionamento levar em consideração a quantidade de açúcar, a cerveja leva a melhor. Em média, um refrigerante tem em média 10 gramas de açúcar por 100 ml a depender do tipo e da marca, enquanto uma cerveja, em geral, contém aproximadamente 4 gramas de açúcar por 100 ml.
Apesar de conter açúcar, a quantidade presente na cerveja é bem pequena. Isso porque, durante o processo de fermentação, os açúcares presentes nos ingredientes (como a cevada) são convertidos em álcool e dióxido de carbono. No entanto, ainda restam alguns açúcares residuais na cerveja finalizada.
Mas há outros pontos a serem levados em consideração nessa comparação. No caso da cerveja, há o álcool, que, em excesso, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Sendo assim, é possível escolher um item que seja “menos pior” em eventos sociais? Se levarmos em consideração um consumo considerado moderado, o refrigerante traz mais prejuízos do que a cerveja.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que o consumo moderado de álcool (o equivalente a uma latinha por dia para mulheres e duas para homens) não leva a riscos à saúde.
Já no caso do refrigerante, a dose diária recomendada pela OMS deve ser de 5% do seu consumo de calorias no dia. Uma lata de 350 ml tem em média 37 g de açúcar, quando o indicado é não consumir mais de 25 g por dia. Por isso, para sua saúde, uma cerveja vale mais do que um refrigerante. Veja abaixo benefícios e malefícios de cada um.
A bebida é fruto da fermentação de cereais — principalmente cevada e trigo — por fungos do tipo levedura. Embora as calorias da cerveja e do refrigerante sejam parecidas, a absorção dela é um pouco mais lenta por conta dos cereais. Além disso, eles têm antioxidantes, que também fazem bem a sua saúde.
Cada grama de álcool presente na cerveja equivale a 7 calorias, enquanto o carboidrato, que ela também carrega, tem 4 calorias por grama. Assim, uma latinha tem calorias parecidas com as de um pão francês, 150. Mesmo as cervejas sem álcool têm carboidratos e possuem bastante caloria.
A cerveja tem um índice glicêmico alto, o que significa que muita glicose é liberada de uma vez na corrente sanguínea — apesar de ser menor do que a do refrigerante. O lado “bom” é que ela, em geral, não contém açúcar adicionado e algumas marcas não têm conservantes como o refrigerante.
O limite de consumo varia muito, de acordo com fatores como peso, altura e estado de saúde, mas como dito, a recomendação é um consumo moderado, de uma latinha por dia para mulheres e duas para homens. E não adianta “economizar” a dose diária para o final de semana.
O maior problema da cerveja é o álcool — o teor alcoólico de uma lata é de 6% em média. Alguns estudos demonstraram recentemente que ingerir qualquer nível de álcool já pode aumentar a mortalidade. As bebedeiras ocasionais intensas estão ligadas a alguns tipos de câncer e problemas no fígado e na memória. E como o álcool afeta o sistema nervoso, é mais fácil perder as contas de quantas latinhas foram ingeridas.
O refrigerante é uma bebida com muitas calorias e nenhum nutriente, o que é comumente chamado de caloria vazia. O principal ponto de críticas dele é o açúcar adicionado. A sacarose e xarope de milho, frequentemente utilizados para adoçar os refrigerantes, são moléculas simples, absorvidas prontamente pelo organismo e que provocam picos de glicose na corrente sanguínea. Se o indivíduo saudável está toda hora exposto a esse aumento, pode desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro. Uma latinha tem cerca de 150 calorias.
Os altos níveis de doçura podem ainda fazer com que comamos mais numa festa. Depois do pico de glicose, há uma queda rápida e o indivíduo sente fome de novo. A falta de mastigação também prejudica o envio do sinal para o cérebro de que é hora de parar de comer.
E não adianta recorrer aos zero açúcar, que levam adoçante no lugar do açúcar. O gosto doce dele tem efeitos semelhantes ao do açúcar no cérebro: prejudica a saciedade e aumenta a compulsão por alimentos açucarados. Ou seja, também é um mau negócio.
Outro ponto de atenção comum aos refrigerantes (não importa se contenham açúcares ou adoçantes) é a acidez elevada, que prejudica a flora intestinal e, consequentemente, a saúde. A recomendação é que se corte o máximo possível, já que não traz benefícios.
De qualquer modo, todos os especialistas consultados pelo VivaBem foram enfáticos: havendo uma terceira opção, o melhor é evitar as duas bebidas.
A regra geral é que, dentro de uma alimentação equilibrada e uma vida saudável tudo cabe, com moderação. Até mesmo porque festas são ocasiões importantes para a vida social, e a privação de momentos de diversão não faz bem nem para a dieta nem para a saúde mental.
Aposte em medidas de redução de danos para estes momentos, como usar copos menores e beber água. Outra estratégia interessante é não beber de barriga vazia, pois os nutrientes da comida, como fibras e proteínas, desaceleram a digestão e evitam os picos de insulina. Mas atenção com os petiscos gordurosos, que podem sobrecarregar o fígado, já responsável por metabolizar o álcool (no caso da cerveja) ou por processar o açúcar excedente em circulação (pensando nos refrigerantes).
Fontes: Carolina Pimentel, nutricionista e doutora em Ciências da Nutrição pela USP; Clarissa Fujiwara, nutricionista da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica); Gabriela Cilla, nutricionista; Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês.
Informações UOL
Elaine Souza Garcia, a mulher gravada em vídeo com fuzil sob orientação de um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) é citada em documento do Ministério Público como uma das lideranças de uma quadrilha especializada em ações de “novo cangaço” ou “domínio de cidades”. Ela foi presa preventivamente nesta terça-feira (10) por suspeita de manter conexões com o PCC.
Pix para “Elaine Patroa”. Investigação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público rastreou transação bancária feita por uma pessoa suspeita de ser uma das operadoras financeiras da quadrilha como sendo mais um indício para indicar a posição de liderança da mulher gravada em treinamento com fuzil na organização criminosa.
Elaine não era apenas a companheira de Delvane Lacerda, um dos líderes do grupo criminoso, mas também exercia papel de destaque e comando na organização (…). Não à toa, era tratada por “Elaine Patroa” (…). E não se tratava de mero apelido. Elaine era informada acerca da movimentação financeira oriunda do tráfico de drogas.
Trecho de documento do MP com denúncia que liga a organização criminosa ao PCC
“Atiradora de elite”. Em vídeo anexado à investigação que mostra o treino dado por Otávio Magalhães, que possui registro de CAC, Elaine é elogiada pela precisão ao atirar contra o alvo com um fuzil com mira telescópica em um estande de tiro a céu aberto. “Acertou! Olha a precisão da mulher atirando! Atiradora de elite!”, elogia um homem, em áudio captado no vídeo.
Diálogos mencionando assassinatos e envolvimento com o tráfico. Em documento que embasou o pedido de prisão de Elaine e de outros integrantes do grupo, o MP cita conversas de Elaine sobre homicídios e ligação com a venda de drogas.
Elaine foi denunciada por suspeita de participação em crimes como organização criminosa e lavagem de capitais. O UOLnão localizou a defesa de Elaine, de Delvane e de Otávio para que se posicionassem sobre o caso.
Elaine assumiu o controle da quadrilha após a prisão de seu companheiro, diz MP. De acordo com a investigação, ela passou a coordenar as ações do grupo após a captura do seu companheiro Delvane Lacerda, o Pantera, preso em maio deste ano.
Anteriormente, o grupo era chefiado pelo irmão de Pantera. Mas Fleques Pereira Lacerda foi assassinado em dezembro de 2023 em uma emboscada em um salão de beleza na cidade de Osasco (SC), dando início a uma série de homicídios em represália à morte dele, segundo indicam investigações. Segundo o MP, Fleques e Pantera foram precursores do PCC no Piauí.
Após a morte de Fleques, Elaine discutiu com Pantera sobre o “espólio” do crime, que incluía armas, munição, dinheiro e veículos. Como resposta à preocupação demonstrada pela companheira, Pantera disse ter recebido um carregamento de uma tonelada de drogas, indicam as investigações.
Homem é suspeito de fornecer armas à quadrilha, diz investigação. Jakson Oliveira Santos, o Dako, foi preso em uma força-tarefa do MP e da PM em uma casa de luxo em Valinhos (SP), em fevereiro deste ano. Envolvido em ataques para invadir municípios, render as forças de segurança e roubar bancos, ele já foi condenado a cinco anos e três meses de prisão por associação para o tráfico.
Os agentes apreenderam roupa de camuflagem para áreas de mata, luneta, pistola e equipamentos usados em fuzis na casa de luxo onde ele estava. O material é compatível ao usado por quadrilhas especializadas em mega-assaltos, como ações de “domínio de cidades” e “novo cangaço”.
Dako é investigado por suspeita de participação em um mega-assalto em Araçatuba (SP), em agosto de 2021. Na ocasião, criminosos armados com fuzis explodiram caixas eletrônicos, usaram reféns como escudos humanos, espalharam explosivos, incendiaram veículos e ainda usaram drones para monitorar a ação. O alvo era uma agência com R$ 90 milhões em cédulas.
Informações UOL
O piloto brasileiro Pedro Rodrigues Parente Neto, conhecido como Pedro Buta, 37, está desaparecido desde 1º de setembro em território venezuelano. Ele foi visto pela última vez na cidade de Caicara del Orinoco, situada na região central da Venezuela.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o último registro do plano de voo da aeronave monomotor Bellanca Aircraft, matrícula PP-ICO, a qual Buta pilotava, ocorreu em 17 de agosto. O voo partiu de Boa Vista (RR), às 8h17, com destino à Fazenda Flores, no município de Amajari (RR), próximo à fronteira com a Venezuela.
Segundo a FAB, o sinal da aeronave foi perdido ao entrar em espaço aéreo sem cobertura de radar, e não há registros de nova decolagem do avião. O órgão tomou conhecimento do desaparecimento do piloto depois de fazer contato de sua mãe, Maria Eugenia Buta, em 4 de setembro.
Desde então, a FAB iniciou a busca por informações sobre o possível voo ou acidente envolvendo a aeronave e o piloto.
“Até o momento, as informações são insuficientes para que seja possível realizar buscas utilizando meios aéreos”, disse o órgão em nota.
A FAB, por meio do Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (Salvaero), também ressaltou que segue em busca de informações sobre o caso.
Pedro Buta foi contratado no mês passado para buscar o empresário do ramo da mineração Daniel Seabra de Souza, dono da aeronave, na Venezuela. Souza, que ainda está no país vizinho, afirmou à TV Globo que manteve contato com o piloto até o dia 1º. depois dessa data, Buta parou de responder suas mensagens.
Souza mencionou que recebeu a informação de que o piloto teria decolado com outra pessoa antes de desaparecer. No entanto, a mãe do piloto contestou essa informação e perguntou como um avião poderia decolar sem ser visto.
A família obteve uma troca de mensagens entre Buta e Souza, na qual o piloto afirmou que desligaria o transponder da aeronave em território brasileiro antes de seguir para a Venezuela, indicando que não tinha autorização para esse destino.
O empresário negou ter combinado o desligamento do transponder e afirmou que enviará as mensagens completas para a Polícia Federal. A Folha tentou contatar a Polícia Federal e o Ministério das Relações Exteriores, mas não obteve resposta até a publicação da notícia.
Informações Revista Oeste