O Brasil superou mais uma vez o número de mortes registradas em um dia, atingiu 1.188. Com este acréscimo, o total chegou a 20.047. O resultado representou um aumento de 6,2% em relação a ontem(20), quando foram contabilizados 18.859 mil falecimentos por covid-19.
O país passou da casa dos 300 mil casos confirmados do novo coronavírus, de acordo com o balanço do Ministério da Saúde divulgado hoje (21). Foram registrados 18.508 novas pessoas infectadas por covid-19, totalizando 310.087. O resultado marcou um acréscimo de 6,3% em relação a ontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 291.579.
Do total de casos confirmados, 164.080 (53%) estão em acompanhamento e 125.960 (40,6%) foram recuperados. Há ainda 3.534 óbitos em investigação.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (5.558). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (3.412), Ceará (2.161), Pernambuco (1.925) e Pará (1.852).
Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (1.620), Maranhão (663), Bahia (376), Espírito Santo (363), Alagoas (262), Paraíba (245), Minas Gerais (191), Rio Grande do Norte (178), Rio Grande do Sul (166), Amapá (151), Paraná (141), Rondônia (101), Santa Catarina (98), Piauí (91), Goiás (85), Acre (78), Distrito Federal (84), Sergipe (76), Roraima (72), Tocantins (47), Mato Grosso (34) e Mato Grosso do Sul (17).
Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (73.739), Rio de Janeiro (32.089), Ceará (31.413), Amazonas (25.367) e Pernambuco (23.911). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (19.756), Maranhão (16.058), Bahia (11.941), Espírito Santo (8.878) e Paraíba (6.238).
Rotativo News/Agência Brasil
Foto: Agência Petrobras
De acordo com os dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde, nesta quinta-feira (21) foram confirmados 27 novos casos de coronavírus na cidade. São 12 homens e 15 mulheres. 271 casos até o momento.
Rotativo News/Rafael Marques/informações Ascom Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Nesta quarta-feira (21), o prefeito de Feira de Santana Colbert Martins Filho foi entrevistado pelo jornalista Joilton Freitas, no programa Rotativo News.
Durante a entrevista o gestor do município falou sobre as medidas recentes que decidiu tomar para frear o crescimento de casos da COVID-19, a exemplo do fechamento do comércio da cidade nesta quinta-feira (21).
Questionado como equacionar a folha de pagamento dos sevidores municipais da prefeitura, Colbert respondeu o seguinte: “podemos reduzir despesas ao máximo, as que pudermos diminuir, iremos fazer. Esta é a forma que utilizamos em nossas casas quando decidimos apertar o cinto. De qualquer jeito o que temos feito neste momento foi um esforço para adequar o que recebemos e o que gastamos”, afirmou.
Outra questão abordada por Colbert foi o uso da cloroquina. “Enquanto o mundo todo está testando vacina, a gente discute uso de Hidroxicloroquina?, criticou. Temos que olhar para o que é mais importante neste tipo de situação de epidemia viral, que é buscar a vacina. Se a cloroquina fosse a solução garanto que a China já teria produzido trilhões de comprimidos”.
O jornalista Joilton Freitas perguntou ao prefeito Colbert Filho, se caso ele fosse infectado pela COVID-19 a qual tratamento aceitaria ser submetido. “Azitromicina por exemplo, que é muito importante. Temos vários medicamentos, mas o que eu estou querendo dizer é que neste momento nenhum outro país está discutindo o uso da cloroquina, só aqui no Brasil”, finalizou Colbert.
Rotativo News/Rafael Marques
Foto: Reprodução/Instagram
Uma mulher de 51 anos, portadora de diabetes, hipertensão e doença renal crônica, é a quarta pessoa residente em Feira de Santana a vir a óbito em decorrência de coronavírus. Ela faleceu em um hospital de Salvador, onde se encontrava internada desde março.
A mulher foi regulada de Feira de Santana para uma unidade de saúde da capital por problemas de saúde não relacionados com a Covid-19. De acordo com diagnóstico médico datado do dia 9 de março, ela sofria de “insuficiência cardíaca descompensada”.
Segundo informações obtidas pela Vigilância Epidemiológica Municipal, a mulher começou a apresentar sintomas da Covid-19 dia 23 de abril quando já se encontrava internada na capital. E somente no dia 28, quase dois meses depois do internamento dela, saiu resultado do exame com diagnóstico positivo. Configura-se que o local de infecção para coronavírus foi Salvador mas o caso entra para as estatísticas de Feira pelo critério de origem do domicílio.
Rotativo News/informações assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde
Foto: Reprodução
Em um vídeo publicado em suas redes sociais na última terça-feira (19), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, trouxe seu posicionamento sobre as medidas que têm sido determinadas pelo governador João Doria no estado paulista.
Crítico da manutenção do fechamento generalizado da economia, ele declarou que as medidas tomadas pela administração estadual têm prejudicado todos os empreendedores. Na opinião de Skaf, as decisões devem ser analisadas de forma local.
Essas medidas que o governo do Estado de São Paulo vem tomando de forma horizontal tratando todos os municípios da mesma forma prejudica todo mundo. Se nós temos 645 cidades em São Paulo são 645 histórias – disse.
O empresário também afirmou que as últimas decisões, como a antecipação dos feriados e o megarrodízio de veículos aplicado na capital, foram medidas ruins e “sem planejamento”.
Cada município deveria ter liberdade. Vamos completar 70 dias parados. Não conheço nenhum país do mundo que tenha passado de 70 dias. Essa antecipação dos feriados é mais uma medida improvisada e sem planejamento destacou.
Rotativo News/informações Pleno News
Foto: Rovena Rosa
A condução e as decisões administrativas tomadas pelo prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, frente à calamidade de saúde pública por causa da pandemia da Covid-19, tem a aprovação de 77,1% dos feirenses. Deste universo de opiniões, 12,6% consideram as medidas ótimas, para 27,8% são boas, outros 36,7% afirmaram serem regulares.
O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 9 deste mês. É o que aponta pesquisa realizada pelo jornal Folha do Estado e pelo site Bahia na Política, divulgada nesta semana. Foram ouvidas mil moradores de 30 bairros e de cinco distritos.
Os pesquisadores também ouviram as opiniões dos entrevistados sobre o funcionamento do comércio da cidade, que ficou alguns dias fechado, e depois foi reaberto parcialmente – lojas com até 200 metros quadrados de área foram autorizadas a funcionar. Para 36,3% dos consultados, o comércio deveria ser fechado, outros 39,5% opinaram que este setor deveria ter parte aberta e outros 16,1% todo comércio deveria funcionar normalmente e 8,1% não souberam responder.
O atendimento vai ser novamente suspenso entre os dias 21 e 1º de junho, devido ao crescimento do número de casos positivos da doença, exceto estabelecimentos que prestem serviços considerados essenciais, como farmácias e postos de gasolina.
Rotativo News/SECOM/PMFS
Foto: Divulgação/SECOM/PMFS
Apesar de haver discordâncias sobre como o nazismo dizimou milhões de seres humanos durante a Segunda Guerra Mundial, em uma coisa todos concordam: a propaganda do ministro de Hitler, Joseph Goebbels, foi altamente eficiente. Tanto que vários de seus princípios são utilizados até hoje e, mais atualmente, no enfrentamento ao novo coronavírus.
Um deles é o da “simplificação do inimigo único”, onde tudo se resume a uma só ameaça, ignorando os males de qualquer outro adversário. Por conta da pandemia, 70% das cirurgias de câncer foram adiadas e 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados, segundo as Sociedades Brasileiras de Patologia e de Cirurgia Oncológica. Mas o que vai acontecer com essas pessoas e com tantas outras que tiveram diversos tipos de tratamentos interrompidos não importa, afinal, todos os esforços estão voltados ao “inimigo único”.
Outro princípio é o do “contágio”, que consiste em divulgar com empenho a capacidade de disseminação, preferencialmente, confundindo as pessoas para deixá-las o mais inseguras possível. Hoje, querem nos fazer crer que sair de casa é caminhar para a morte. Porém, se usar máscara e a saída for para ir ao mercado ou à farmácia, tudo bem. Dizem que o vírus vai desaparecer se todo mundo se isolar e também afirmam que a ameaça desaparecerá quando 70% da população for contaminada. Mas, como ser contaminado se estamos “protegidos” em casa? Não, espere! Não estamos mais protegidos, afinal, 66% das pessoas diagnosticadas com Covid-19 na cidade de Nova York estavam dentro de casa. Até a Claudia Raia e toda sua família contraíram o vírus dentro de casa… E agora? Estamos perdidos!
Mais um dos princípios da propaganda nazista está sendo executado com maestria: o da “exageração e desfiguração”, que consiste em exagerar nas más notícias criando um clima de terror generalizado, onde um acontecimento negativo deve repercutir como se fossem mil. No Brasil, a taxa de letalidade do coronavírus está na casa dos 6%, enquanto apenas o câncer de próstata mata 14% dos pacientes. Mas, e daí? Câncer não pega, ou melhor, só pega nos outros.
E se há um princípio praticado à perfeição é o da “orquestração”, que consiste em compartilhar notícias falsas até que se tornem “verdades inquestionáveis”. Uma delas é que o país precisa parar e que a economia se recupera depois. Ora, uma pessoa que dedicou anos da sua vida a um negócio, que colocou todas as suas economias, sua energia, seu trabalho e que, há meses não fatura um real, mas tem de continuar pagando despesas, funcionários e tributos, sem saber quando poderá voltar a abrir as portas não se recupera. Simples assim. E os números estão aí para confirmar. Enquanto temos um acumulado de 271.628 casos de coronavírus – com 106.794 pacientes já recuperados – 600 mil empresas fecharam as portas definitivamente. Esses empreendedores estão sem trabalho, sem capital e, em sua maioria com um histórico – bem como um CPF – negativo, o que os impede de se recuperar tão facilmente como tem sido propagado aos quatro ventos.
Aliado a esses princípios está o da “renovação”, que visa reforçar as más notícias 24 horas por dia até que o assunto penetre no mais profundo da mente das pessoas fazendo-as pensar apenas no único inimigo. Comentários sobre esse aspecto são totalmente dispensáveis.
Ainda temos o princípio do “verossímil”, que busca especialistas para reforçar o poder destrutivo do inimigo único, que geralmente é combinado com o princípio do “silêncio”, que oculta todas as demais informações e cala qualquer fonte de esperança. Basta divulgar apenas o trecho de uma fala afirmando que o inimigo pode matar – o que é verdade ¬– silenciando os que lembram que há outros que matam muito mais e que não estão sendo combatidos. É só acusá-los de monstros insensíveis, que não ligam a mínima para os mortos pela Covid-19. Todas as demais mortes podem esperar neste momento em que o mundo inteiro se volta para o inimigo único.
E tudo isso converge para o objetivo maior que é chegar ao princípio da “unanimidade”, quando a maior parte da população se vê acuada, temerosa, insegura e totalmente submissa para aceitar toda e qualquer ordem governamental, ainda que seja desastrosa e sem nexo, a exemplo do mega rodízio na cidade de São Paulo, quando o prefeito tirou os carros das ruas e superlotou o transporte público, expondo as pessoas a uma probabilidade de contágio muito maior. Daqui alguns dias veremos o resultado dessa mega aglomeração e, quem sabe, o “aumento da curva” que ela pode causar seja jogado sobre as pessoas que não ficaram em casa, “provando” que o lockdown – que tanto o governo de São Paulo almeja – seja a “solução final”.
Para terminar, deixo uma das frases que foi exaustivamente utilizada pela propaganda nazista e que se encaixa perfeitamente como uma tentativa de justificar os desmandos dos dias de hoje: “für ihre sicherheit”, ou seja, tudo isso é para a sua segurança.
Rotativo News/R7/Patrícia Lages.
Foto: Reprodução
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adiado “de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais”, de acordo com decisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Ministério da Educação (MEC).
A decisão ocorre depois de o governo enfrentar questionamentos judicias cobrando o adiamento da prova por causa dos efeitos da pandemia da Covid-19, que levaram escolas a suspender as aulas presenciais. O debate sobre o adiamento da prova chegou ao Congresso: na terça-feira (19), o Senado aprovou projeto que adia Enem, e o texto seguiu para avaliação da Câmara dos Deputados.
No mês passado, o Inep adiou apenas a versão digital, que seria realizada nos dias 11 e 18 de outubro e passou para os dias 22 e 29 de novembro. A aplicação da prova impressa estava prevista para 1º e 8 de novembro.
As novas datas não foram divulgadas.
Ministro cita líderes do Centro
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, adotou posição contrária ao adiamento desde que foi acionado por órgãos e entidades como a Defensoria Pública da União (DPU) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). No começo do mês, chegou a afirmar para os senadores que reavaliaria a situação do Enem novamente apenas em agosto.
Entretanto, nesta manhã, Weintraub disse que considerou a movimentação no Congresso e ouviu os líderes do Centro para decidir pelo adiamento.
Rotativo News/G1
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