Por maioria, o TCU (Tribunal de Contas da União) entendeu que o relógio de luxo recebido pelo presidente Lula (PT) em 2005 na França além de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros mandatários não precisam ser devolvidos enquanto não houver lei específica sobre isso.
TCU julgou nesta quarta-feira pedido para que petista devolvesse presente. A ação foi apresentada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e pedia que Lula fosse obrigado a devolver o relógio de ouro avaliado em R$ 60 mil que ganhou de presente da marca francesa Cartier em 2005. Para o parlamentar, bem deveria ser encaminhado ao acervo público da Presidência da República.
Relator do caso, ministro Antônio Anastasia entendeu que presidente não precisa devolver presente. Ele seguiu o entendimento da área técnica do tribunal de que, quando Lula recebeu o relógio, ainda não estava em vigor a decisão do TCU que trouxe regras mais claras sobre o assunto. A procuradora-geral do MP junto ao TCU, Cristina Machado de Costa e Silva, endossou o entendimento. Na prática Anastasia defendeu que a resolução de 2016 que estabelece algumas regras sobre presentes é valida, mas que não poderia ser aplicada em 2005.
Coube ao ministro revisor, Walton Alencar, abrir a divergência e defender que Lula deveria, sim, devolver o relógio. Ele considerou que, além do Cartier, também deveria ser devolvido por Lula um relógio Piaget recebido de presente por ele também em 2005. Na avaliação dele, seria necessário que as situações semelhantes envolvendo outros ex-presidentes fossem “corrigidas”, isto é, todos os presentes de alto valor recebidos por ex-presidentes durante seus mandatos deveriam ser devolvidos.
Na avaliação do ministro revisor, situação levaria a “duplicidade de visão do Estado”. Como antecipou o UOL, o ministro argumentou que a eventual liberação do presente para Lula geraria uma situação desigual em relação a Bolsonaro, que é acusado pela PF de desviar dinheiro de bens que deveriam ser considerados públicos.
Ministro Jorge Oliveira, por sua vez, apresentou uma terceira proposta. No entendimento dele, como não existe uma lei específica sobre presentes recebidos por presidentes da República, não caberia ao TCU editar uma norma a respeito e, portanto, decidir sobre eventual devolução ou não de presentes. A resolução do TCU sobre o tema de 2016 leva em consideração uma legislação sobre o acervo presidencial e não especificamente sobre recebimento de presentes.
A maioria dos ministros acabou seguindo a proposta de Jorge Oliveira. Acompanharam ele os ministros Jhonatan de Jesus, Vital do Rêgo, Aroldo Cedraz e Augusto Nardes. O ministro Marcos Bemquerer seguiu a proposta do ministro Anastasia, que diferente de Jorge Oliveira entende que a decisão de 2016 do tribunal é válida, mas não pode retroagir. Ao todo o TCU tem nove ministros, sendo que o presidente só vota em caso de empate.
Haveria clara duplicidade de visão do estado em relação ao tema para um presidente e crime de peculato, para outro presidente, direito reconhecido pelo plenário do TCU.
Ministro Walton Alencar, do TCU, ao votar pela devolução dos bens de Lula
[Este processo] Muito dirá sobre o processo civilizatório do país como um todo, não somos uma ditadura cujo ditador confunde seu patrimônio com o do próprio pais.
Ministro Walton Alencar, do TCU, ao votar pela devolução dos bensContinua após a publicidade
As normas mencionadas não se aplicam a presentes e, até que se tenha uma norma, não caberia ao tribunal fazer [a determinação para devolver o relógio].
Ministro Jorge Oliveira, ao votar pela manutenção dos presentes de todos os presidentes e ex-presidentes
Julgamento é central para a defesa de Bolsonaro. Ex-presidente foi indiciado pela Polícia Federal por desvio de dinheiro devido aos episódios de venda no exterior de joias e presentes recebidos por ele enquanto era presidente. Na sexta-feira (2), a defesa de Bolsonaro pediu ao STF(Supremo Tribunal Federal) o arquivamento do caso alegando que não cometeu nenhuma ilegalidade e que caberia ao TCU analisar primeiro o pedido de devolução do relógio de Lula, antes de as investigações avançarem.
Para os investigadores, vendas e tentativas de vendas realizadas pelos auxiliares de Bolsonaro configuram crime. Isso segue entendimento do TCU estabelecido em 2016 de que os bens vendidos pertenceriam ao patrimônio público. A defesa do ex-presidente, porém, entende que a situação dele é a mesma de Lula, que não devolveu o presente recebido em 2005.
Relógio de Lula foi uma homenagem a Santos Dumont. O modelo foi um presente da fabricante Cartier durante uma visita do presidente a Paris. Ele é feito de ouro branco 16 quilates e prata 750.
Área técnica foi contra devolução. Em maio, os técnicos do TCU divulgaram parecer defendendo que Lula fique com o relógio porque não existia, em 2005, a regra que hoje obriga o presidente da República a esperar o fim do mandato para ficar com os chamados itens personalíssimos —ou seja, presentes de uso pessoal de baixo valor. Essa regra só entrou em vigor em 2016, quando TCU estabeleceu critérios claros para orientar a Presidência da República.
Informações UOL
Pioneira em atendimento digital segue inovando e elevando o padrão de atendimento no mercado global
Já estamos no segundo semestre de 2024, ano em que as previsões para investimentos em Inteligência Artificial, poderão chegar a US$150 bilhões para o software empresarial global, segundo projeções da Goldman Sachs, empresa bancária de investimento. É inegável que a tecnologia e a inteligência artificial têm se mostrado grandes aliadas na transformação de negócios e na conexão entre pessoas e organizações.
A evolução constante dessas áreas está presente no dia a dia, desde assistentes virtuais até sistemas complexos de automação, demonstrando que, quando bem utilizada, a tecnologia é uma parceira indispensável para o crescimento das empresas.
É com essa visão que a Huggy, pioneira em atendimento digital, comemora seus 9 anos de história. Fundada em 2015, a Huggy evoluiu e se tornou uma referência em soluções para facilitar a comunicação e transformar negócios. Desde sua criação, ela tem utilizado a tecnologia para oferecer um atendimento digital eficiente e escalável, aproximando organizações e pessoas.
Ao longo dos anos, a Huggy passou por grandes transformações, adotando o compromisso em oferecer uma comunicação que valoriza o tempo e a forma como as pessoas merecem ser atendidas.
“É com imenso orgulho que testemunho a jornada da Huggy, desde seu começo como Power Zap até sua consolidação como líder em atendimento digital. Nossa determinação e paixão pela inovação nos levaram além das fronteiras nacionais, criando um ecossistema forte”, afirma Diego Freire, CEO da Huggy.
A empresa conta com diversas soluções, desde Chatbots que vão além da automação, integração de atendimento via WhatsApp, gatilhos do Instagram com respostas imediatas, análise de resultados do desempenho de atendimento e outros.
Com todas essas soluções, a Huggy consolidou seu posicionamento no mercado, atraindo grandes marcas como Unimed, Bayer, Vivo, Sebrae, Positivo e StartSe, que confiaram na Huggy para transformar o atendimento de seus negócios.
Conexão entre empresas e pessoas
Conexões entre empresas e pessoas precisam ser descomplicadas e uso de ferramentas que facilitem a comunicação e o contato entre clientes e empresas, torna o processo mais fácil. O objetivo da Huggy é possibilitar uma comunicação eficiente e personalizada, que transforme a experiência do cliente. Guilherme Ribas, Gerente Comercial da Elite Futevôlei, destaca essa importância.
“A Elite Ftv é mais que uma escola de Futevôlei, é uma comunidade que une pessoas de diversos locais e diversas sedes sob um nome só. A Huggy hoje faz parte disso, através de suas ferramentas, integrações e automações eficientes nos ajudou a cada vez mais aproximar nosso público em um só canal.”
Reconhecimento
Com mais de 3 mil negócios atendidos, 4 bilhões de mensagens processadas e uma equipe de mais de 100 colaboradores distribuídos pelo Brasil, a Huggy continua a trilhar um caminho de grande expansão. “Hoje, somos reconhecidos como pioneiros e criadores do termo ‘atendimento digital’. Continuaremos a trilhar novos caminhos, sempre mantendo nossa missão de aproximar organizações e pessoas, elevando o padrão do atendimento digital em todo o mundo”, enfatiza Diego Freire.
Olhando para o futuro
O governo do Brasil anunciou nesta terça-feira (30) uma proposta de R$ 23 bilhões destinada a um plano de investimento em inteligência artificial (IA), visando o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e direcionadas à sociedade. Um sinal de que os investimentos na área estão a todo vapor, comprovando que o cenário e a presença da AI é uma realidade que veio para ficar.
“Podemos notar que o mercado de Inteligência Artificial está cada vez mais aquecido e os investimentos estão sendo feitos tanto pelo governo, quanto por empresas privadas. Diante disso, queremos levar nossa mensagem e nosso propósito de utilizar a tecnologia para criar conexões reais, construindo soluções estratégicas para seguir em escala global”, conclui Diego.
Com uma base sólida estabelecida no mercado nacional, a Huggy tem seus olhos voltados para o futuro, buscando excelência em suas soluções. A história da Huggy destaca o poder da inovação, visão estratégica e dedicação em transformar e impactar negócios. Ao celebrar seus 9 anos, a Huggy reafirma seu compromisso em continuar revolucionando o atendimento digital e conectando pessoas e organizações.
Foto: Reprodução.
As eleições presidenciais na Venezuela foram marcadas por uma grande controvérsia. Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter anunciado a vitória de Nicolás Maduro, diversas reações surgiram tanto interna quanto externamente. O coletivo de hackers Anonymous foi um dos grupos que se manifestou de forma enfática sobre o resultado.
O grupo de hackers e ativistas digitais, considerado descentralizado e com membros espalhados pelo mundo, acusou Maduro de fraude eleitoral. As acusações geraram grande burburinho e levantaram questões sobre a legitimidade do processo eleitoral no país. Anonymous fez uma série de declarações e ações online para chamar atenção às suas acusações.
Em uma mensagem divulgada via redes sociais, Anonymous expressou seu apoio à democracia na Venezuela. Eles afirmaram estar solidários aos venezuelanos e destacaram que o regime de Maduro viola os princípios democráticos e suprime a liberdade de voto.
Em um comunicado, o grupo afirmou: “Nós, o coletivo Anonymous, estamos unidos contra a tiranía do regime de Maduro. O descarado fraude eleitoral, a violação dos princípios democráticos e a supressão da liberdade de votar não podem nem serão tolerados”. Além disso, eles reiteraram seu compromisso em lutar pela liberdade e democracia na Venezuela.
As acusações de fraude eleitoral levantadas pelo Anonymous não são isoladas. Vários especialistas e entidades internacionais também expressaram preocupações sobre a transparência e a legitimidade das eleições na Venezuela. O processo eleitoral foi marcado por denúncias de irregularidades, intimidação de eleitores e falta de observadores internacionais independentes.
A situação na Venezuela continua a evoluir, com protestos e manifestações ocorrem quase diariamente. A comunidade internacional, incluindo organizações como a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos (OEA), tem chamado por um processo eleitoral justo e transparente.
Os venezuelanos estão divididos entre os que apoiam Maduro e os que buscam mudanças significativas no governo. Enquanto isso, Anonymous e outros grupos ativistas prometem continuar suas ações para expor o regime e apoiar a luta pela democracia e justiça no país.
Com as tensões crescentes e os olhares do mundo voltados para a Venezuela, permanece a pergunta: como o país conseguirá se mover em direção a uma verdadeira democracia? A resposta a essa questão ainda está em aberto, mas a pressão interna e externa sugere que uma transformação pode estar no horizonte.
Acompanhe mais notícias e desenvolvimentos sobre a situação da Venezuela e as ações do Anonymous. O futuro político do país depende de uma série de fatores, e a busca por justiça e transparência continua.
Informações TBN
O deputado federal Ricardo Salles obteve uma decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que autoriza sua desfiliação do Partido Liberal (PL).
Presidido por Valdemar Costa Neto, o PL autorizou Salles a deixar o partido e concedeu ao parlamentar uma carta de anuência. Com a liminar, o deputado não perde o mandato por infidelidade partidária e poderá se filiar ao Novo, conforme já anunciou o partido comandado por Eduardo Ribeiro.
A decisão foi proferida na sexta-feira, 2, pelo ministro André Ramos Tavares, do TSE.
“Em primeira análise da carta de anuência juntada aos autos, assinada pelo Presidente Nacional do Partido Liberal, verifico sua higidez, o que sustenta a probabilidade do direito. Anoto, ainda, que monocraticamente julguei procedentes pedidos de reconhecimento de justa causa com base em cartas de anuência também oriundas da mesma agremiação, em contornos fáticos muito semelhantes à presente demanda”, escreveu Tavares.
Interlocutores informaram a Oeste que a filiação deve ocorrer ainda neste ano. Em 5 de maio, o parlamentar — que é ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro — anunciou que havia recebido formalmente o convite do Novo para se filiar à legenda e concorrer ao Senado em 2026.
“Seis anos depois de ter sido expulso pelo Amoedo [fundador do Novo] por ter me tornado, com muito orgulho, ministro do Bolsonaro, com quem estive, estou e sempre estarei junto”, escreveu Salles no Twitter/X na ocasião.
A ideia é que o Novo tenha cinco parlamentares eleitos quando as eleições municipais, de fato, começarem. Desse modo, os candidatos do Novo nesse pleito podem ser chamados para participar de debates na TV, de acordo com a lei eleitoral.
Conforme apurou Oeste, a permissão para foi do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora Salles poderá mudar de partido sem perder o mandato por risco de infidelidade partidária.
Informações Revista Oeste
Ele demonstrou mágoa pela forma como se deu sua saída, com o que ele classificou como um “pontapé na bunda”. “Construímos aquela coisa e demos para eles (a família Marinho) de presente. Eu merecia um ‘carinhozinho’, um afago. Não precisava ser um jantar de 400 pessoas, mas precisava que passasse a mão na minha cabeça ou que desse um tapinha nas minhas costas e me dissesse um ‘obrigado’, mas eu não recebi tapinha nas costas, recebi um pontapé na bunda”.
O pai de Boninho também disse que não preparou um sucesso porque não encontrou alguém capaz de substituí-lo. “Sem modéstia nenhuma, por motivos acidentais, não tinha outro Boni. Todo o planejamento de toda a estrutura da eletrônica sempre passou pela minha mão. Eu tinha uma cultura geral dos ingredientes necessários para se fazer televisão que outras pessoas não tinham. Eu conversava com engenheiros, conversava com jornalistas, conversava com cenógrafos, autores, de igual para igual. Não tinha como eu montar um cara para substituir isso aí”.
Boni saiu da Globo em 1997, mas mantém laços com a emissora. Seu filho mais famoso, Boninho, é um dos principais nomes da empresa atualmente. Além disso, Boni é sócio da TV Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.
Informações UOL
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta quinta-feira (1º) que os Estados Unidosdevem “tirar seus narizes” da Venezuela, em resposta ao reconhecimento de Edmundo González Urrutia como vencedor da eleição presidencial do último domingo, apesar do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter anunciado a reeleição do chavista.
“Os EUA deveriam tirar seus narizes da Venezuela, porque é o povo soberano que governa na Venezuela, que coloca, que escolhe, que diz, que decide”, afirmou Maduro em um discurso inflamado. Pouco antes, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, divulgou um comunicado afirmando que o governo americano concluiu, com base em “provas contundentes”, que González foi o vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho.
Em uma resposta direta, Maduro afirmou: “O processo na Venezuela, legal, constitucional e institucionalmente, ainda não foi concluído, e os EUA dizem que têm as atas e as provas”. Ele reiterou que o sistema eleitoral “sofreu um ataque brutal” que teve como objetivo “impedir os resultados das eleições” e, por isso, apresentou um recurso à Câmara Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para esclarecer “tudo o que precisa ser esclarecido” sobre as eleições.
Nesta quinta-feira, a Câmara Eleitoral do mais alto tribunal venezuelano aceitou o recurso e anunciou uma investigação para “certificar, de forma irrestrita, os resultados” das eleições, convocando os 10 candidatos a comparecerem em 2 de agosto. Maduro disse que espera que “todos compareçam” e fez uma referência especial a González: “Espero que esse senhor tenha a coragem mínima (…) necessária para assumir posições políticas e comparecer à convocação obrigatória do TSJ, onde veremos os rostos uns dos outros”.
A maior coalizão de oposição da Venezuela, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), afirmou que possui mais de 80% das folhas de contagem das seções eleitorais, graças ao trabalho de testemunhas e membros das seções eleitorais, e que essas folhas apontam a vitória de González Urrutia.
Maduro também mencionou que, em uma conversa com a presidente do Supremo e chefe da Câmara Eleitoral, Caryslia Rodríguez, as autoridades estão “preparadas” para apresentar todas as atas de votação, “até a última”. Caryslia Rodríguez é uma simpatizante declarada do regime e entusiasta do chavismo.
Especialistas em política latino-americana observam que a situação na Venezuela continua complexa e volátil. Alguns acreditam que o reconhecimento de González pelos EUA pode aumentar a pressão internacional sobre Maduro, enquanto outros veem a ação do TSJ como um movimento para ganhar tempo e validar a reeleição do ditador.
Em suma, a tensão política na Venezuela permanece alta e o futuro do país sul-americano é incerto. Os desdobramentos das investigações do TSJ e as reações tanto internas quanto externas serão cruciais para determinar se haverá uma nova direção ou se a crise política continuará.
Informações TBN
Em luta conta a israelense Raz Hershko, Bia Souza venceu a final da categoria acima dos 78kg no judô e ganhou a 1ª medalha de ouro do Brasil
O Brasil é medalha de ouro no judô. Nesta sexta-feira (2/8), Beatriz Souza derrotou a israelense Raz Hershko na final categoria acima dos 78kg feminina nas Olimpíadas de Paris 2024. Este o primeiro ouro olímpico do Brasil na capital francesa.
Bia Souza saiu à frente na luta após aplicar waza-ari contra a israelense e garantiu o primeiro ponto do combate. A brasileira começou bem e ditava o jogo do embate. Beatriz seguiu tentando o ataque contra a adversária, mas Hershko se defendia bem. A brasileira segurou bem até o final, e garantiu a medalha de ouro.
Na estreia da brasileira em Paris, Bia venceu com ippon relâmpago, após apenas 40 segundos de luta, Izayana Marenco, do Nicarágua. Nas quartas de final, a atleta venceu a sul-coreana Kim Ha-yun.
Informações Metrópoles
Foto: Redes Sociais/Reprodução
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta-feira, dia 2, o julgamento da ação penal contra Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida popularmente como “Fátima de Tubarão”. Ela é acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram invasões e depredações nas sedes dos Três Poderes.
Em vídeos que viralizaram na época, Fátima, que atualmente tem 65 anos, é vista incitando a violência e referindo-se diretamente ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Em uma das gravações, a idosa afirma: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”. Em outro vídeo, ela declara que “estava quebrando tudo”.
Nas acusações, a Procuradoria-Geral da República aponta Maria de Fátima como participante ativa nos tumultos de 8 de janeiro. Este evento ficou marcado pela tentativa de invasão ao Palácio do Planalto e outras sedes governamentais, resultando em grandes prejuízos materiais e simbólicos para o país.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação de Fátima a 17 anos de prisão e pelo pagamento de uma indenização de R$ 30 milhões. Segundo a PGR, os crimes imputados à acusada são graves e variam desde atos contra o Estado Democrático de Direito até a desordem pública.
Maria de Fátima é acusada de cinco crimes específicos pela PGR:
Maria de Fátima, conhecida como “Fátima de Tubarão”, está presa desde janeiro de 2023. Em agosto do mesmo ano, a Procuradoria-Geral da República apresentou as acusações formais contra ela. A defesa, por sua vez, nega todas as acusações, afirmando que o caso não deveria ser julgado pela Corte e pedindo a rejeição do processo.
O processo já passou pela fase de coleta de provas e, agora, os ministros do STF analisam o mérito da acusação. Isso significa que eles vão avaliar a real participação de Fátima nos eventos de 8 de janeiro e decidir se ela deve ser absolvida ou condenada. Caso seja condenada, a pena será determinada com base no caso específico dela. Da decisão ainda cabe recurso.
O julgamento está sendo realizado no plenário virtual do STF, onde os ministros apresentam seus votos em uma página eletrônica da Corte. O prazo para conclusão do julgamento é dia 9 de agosto, a menos que haja pedido de vista ou de destaque para levar o caso a julgamento presencial.
O desfecho deste julgamento é aguardado com grande expectativa, não apenas pela gravidade das acusações, mas também pelo impacto social e político que isso pode gerar. A condenação ou absolvição de Fátima de Tubarão será um marco importante na história recente do Brasil.
Informações TBN
Em um cenário tenso de crise política na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro procurou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma conversa telefônica. O pedido foi feito diretamente ao Palácio do Planalto. A crise envolve acusações de fraude eleitoral por parte do regime chavista, que continua a levantar debates e preocupações internacionalmente.
Segundo informações da Presidência da República, ainda não há uma previsão para que ocorra a conversa entre Lula e Maduro. Caso a ligação seja realizada, marcará o primeiro contato direto entre ambos desde a controversa eleição presidencial na Venezuela, ocorrida no último domingo, dia 28 de julho.
Desde a votação, que gerou acusações de manipulação e fraude, Maduro busca apoio de seus aliados na América Latina. Lula, que anteriormente promoveu uma recuperação política de Maduro em 2023, agora manifesta preocupações pontuais e públicas sobre a condução do processo eleitoral na Venezuela.
A recente declaração de Maduro, insinuando um possível “banho de sangue” caso não fosse o vitorioso, acentuou a tensão. Em resposta impensada, Maduro até recomendou que Lula tomasse chá de camomila, alimentando mais o desgaste nas relações. É notável o esforço diplomático de ambas as partes para evitar uma escalada do conflito.
A situação na Venezuela reverbera por toda a América Latina. No momento, os líderes regionais, incluindo o presidente colombiano Gustavo Petro, têm mantido conversas frequentes com Maduro. Petro, que também é aliado de Maduro, propôs uma negociação que garantisse a segurança dos derrotados no pleito.
Os observadores internacionais, como o Centro Carter, foram categóricos ao afirmar que a eleição não teve um caráter democrático. Países como Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina questionam a legitimidade do resultado proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
O ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor especial de Lula, retornou de Caracas recentemente após liderar uma missão para manter contatos diplomáticos. Amorim confirmou a disposição do governo brasileiro em pressionar por transparência e legitimidade nos resultados eleitorais.
O Itamaraty continua a fazer pressão para que o regime de Maduro permita uma “verificação imparcial dos resultados”. Esta postura visa garantir a credibilidade e legitimidade do processo eleitoral, fator considerado essencial tanto pelo governo brasileiro quanto por outras nações observadoras.
Diversos governos, como os dos Estados Unidos e da União Europeia, acompanharam de perto os eventos na Venezuela. A administração de Joe Biden deixou claro que a “paciência está acabando” quanto à espera dos dados eleitorais completos.
A União Europeia também declarou que não reconhecerá o resultado das eleições sem a devida transparência. Este alinhamento entre nações é crucial para formar uma pressão internacional coesa contra as práticas autoritárias do regime chavista.
Com estas movimentações acontecendo, resta aguardar a evolução das negociações e o possível diálogo entre Lula e Maduro. O impacto das eleições venezuelanas promete continuar a influenciar as dinâmicas políticas da América Latina nos próximos dias e meses.
Informações TBN
Com a medalha conquistada nesta quinta-feira (1°/8), Rebeca Andrade se isolou como a mulher com mais medalhas olímpicas do Brasil
Após embate fenomenal contra Simone Biles na Bercy Arena, Rebeca Andrade levou a medalha de prata e traz um recorde histórico para casa. Em Paris, a ginasta brasileira conquistou um bronze e uma prata, na final por equipes e individual geral, e se tornou a maior atleta olímpica da história do Brasil.
Rebeca já havia igualado o recorde, da jogadora de vôlei, Fofão, e da judoca, Mayra Aguiar, na última terça-feira (30/7). O bronze inédito na final por equipes fez com que a ginasta chegasse à sua 3ª medalha olímpica, mesmo número das duas atletas.
Magnânima, a ginasta é a maior medalhista olímpica mulher da história do Brasil após o pódio desta quinta-feira (1°/8). Com a prata no individual geral, Rebeca chegou a quatro medalhas olímpicas, ultrapassando a marca de Fofão e Mayra Aguiar.
Em Paris, Rebeca ainda disputa três finais por aparelho na ginástica artística feminina e tem chance de pódio em todas as categorias a serem disputadas. Caso leve a medalha em pelo menos uma das três decisões, a ginasta pode igualar o recorde geral brasileiro de maiores medalhistas olímpicos.
Se subir ao pódio em mais duas ocasiões, Rebeca se tornará a atleta brasileira mais condecorada da história das olimpíadas. Até o momento, o recorde pertence aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco medalhas olímpicas para cada.
Informações Metrópoles