Ao menos 29 pessoas morreram e 40 ficaram feridas após a queda de um avião militar no sul das Filipinas. O acidente aconteceu neste domingo (4). Segundo comunicado do Ministro da Defesa filipino, a aeronave transportava 92 pessoas.
Até o início da manhã, equipes de resgate faziam operação de busca no local do impacto.
A aeronave C-130 da Força Aérea Filipina sofreu um acidente ao pousar na ilha de Jolo, informou a Força Aérea.
Muitos dos passageiros haviam se formado recentemente no treinamento militar básico e estavam sendo enviados para a ilha como parte de uma força conjunta que lutava contra grupos armados nesta região de maioria muçulmana.
O exército tem uma forte presença no sul das Filipinas, onde grupos como o Abu Sayyaf operam, muitas vezes realizando sequestros em troca de resgate.
*Metro1
Estrutura com centenas de quilômetros pode abrigar 120 mísseis balísticos intercontinentais e foi encontrada após comparação de fotos tiradas nos últimos meses
A China está construindo uma ampla rede do que parecem ser silos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) em seu deserto ocidental que, segundo analistas, pode mudar a equação para os analistas militares dos Estados Unidos na Ásia.
O provável campo de mísseis, compreendendo 120 silos que poderiam potencialmente abrigar armas capazes de atingir o território continental, foi documentado por pesquisadores do Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação usando imagens de satélite fornecidas pela empresa de satélite comerciais Planet Labs Inc.
Os pesquisadores compararam fotos de satélite tiradas durante os últimos quatro meses com imagens capturadas na semana passada, descobrindo o local do míssil cobrindo centenas de quilômetros quadrados na província chinesa de Gansu, disse o pesquisador Jeffrey Lewis, especialista chinês em armas nucleares que examinou as imagens com o colega Decker Eveleth, a primeira pessoa a avistar os silos.
As descobertas da dupla foram publicadas primeiro no jornal The Washington Post.
Lewis disse à CNN nesta sexta-feira (2) que a maior parte da construção do silo, que ainda não foi concluída, provavelmente ocorreu nos últimos seis meses.
“É realmente um ritmo de construção surpreendente”, disse ele, acrescentando que o escopo da construção também foi surpreendente.
“São muitos silos. É muito maior do que qualquer coisa que esperávamos ver”, disse Lewis.
Relatórios sobre o provável novo campo de mísseis surgiram apenas um dia antes do líder chinês Xi Jinping dizer em um discurso nacionalista no 100.º aniversário do Partido Comunista que a ascensão da China é uma “inevitabilidade histórica” e que não será mais “intimidada, oprimida ou subjugada” por países estrangeiros.
“Qualquer um que se atrever a tentar terá suas cabeças esmagadas contra uma grande parede de aço forjada por mais de 1,4 bilhão de chineses”, acrescentou Xi, em comentários que mais tarde pareceram suavizados na tradução do próprio governo para o inglês.
Embora os pesquisadores tenham identificado 120 prováveis silos, não há indicação de que eles estejam em uso ou que serão usados no futuro. No entanto, analistas disseram que os silos, colocados em um padrão de grade, a intervalos de 3 quilômetros, poderiam ser usados para abrigar mísseis balísticos intercontinentais DF-41 de fabricação chinesa.
O DF-41, também conhecido como CSS-X-20, tem um alcance estimado de 12.000 a 15.000 quilômetros e pode ser equipado com até 10 ogivas nucleares com alvos independentes, de acordo com o Projeto Ameaça de Mísseis no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.
“Ele foi projetado para atingir o território continental dos Estados Unidos em 30 minutos”, diz o site do projeto.
A China mostrou pela primeira vez o DF-41 em lançadores móveis em 2019, mas sua implantação real não foi confirmada.
“Os méritos relativos dos ICBMs móveis versus baseados em silos após o fim da Guerra Fria têm sido frequentemente debatidos; sistemas móveis simplistas são mais fáceis de esconder e dispersar, mas mais vulneráveis ??se encontrados, enquanto os silos são cada vez mais difíceis de esconder, mas mais difíceis desabilitar ou destruir “, disse Henry Boyd, pesquisador do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, de Londres.
“Se o Exército de Libertação do Povo (ELP) da China decidiu investir em um grande número de novos silos para sua força ICBM, isso pode sugerir uma mudança no pensamento de Pequim sobre o assunto”, disse Boyd.
Timothy Heath, pesquisador sênior de defesa internacional da Rand Corporation, um think tank sem fins lucrativos com sede nos EUA, disse que o desenvolvimento mostra que Pequim leva a sério o aumento de sua dissuasão nuclear – a ideia de que poderia resistir a um primeiro ataque nuclear de um adversário e ainda ter armas nucleares restantes que poderiam infligir perdas inaceitáveis ??ao oponente.
“Antes deste desenvolvimento, os militares dos EUA poderiam considerar o uso de armas nucleares em uma guerra perto da China para destruir um grande número de tropas e equipamentos do ELP”, disse Heath.
“A construção de 120 ou mais silos torna esse ataque preventivo muito mais difícil, já que os EUA teriam que visar todos os silos, bem como lançadores móveis. Em suma, a China está tentando aumentar o risco de uso de armas nucleares em um contingente próximo a um nível intoleravelmente alto”, disse ele.
Autoridades norte-americanas disseram que as imagens de satélite reafirmam as avaliações feitas no ano passado no Relatório do Poder Militar da China, do Departamento de Defesa, e repetidas várias vezes desde então.
“Vários líderes do Departamento de Defesa testemunharam e falaram publicamente sobre as crescentes capacidades nucleares da China, que esperamos dobrar ou mais na próxima década”, disse o porta-voz do Pentágono, John Supple.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, descreveu o aumento como preocupante, observando que levantava questões sobre as intenções da China.
“Para nós, isso reforça a importância de buscar medidas práticas para reduzir os riscos nucleares, apesar do que parece ser ofuscação da RPC”, disse Price, referindo-se à China por sua sigla formal, República Popular da China.
“Este rápido crescimento se tornou mais difícil de esconder e destaca como a RPC parece estar novamente se desviando de décadas de estratégia nuclear baseada em uma dissuasão mínima”, disse ele durante um briefing do Departamento de Estado na quinta-feira (1º).
Analistas acreditam que a China tenha um total de cerca de 350 armas nucleares, uma fração das 5.550 ogivas do arsenal nuclear dos Estados Unidos. As armas nucleares da China estão distribuídas entre lançadores terrestres móveis, uma pequena frota de submarinos de mísseis balísticos e seus bombardeiros com capacidade nuclear.
Portanto, é improvável que todos os 120 novos silos supostos recebam um ICBM com uma ogiva nuclear.
Em vez disso, a China poderia jogar um “jogo de arma de fogo” com os mísseis, disseram os analistas, movendo mísseis ativos entre os silos aleatoriamente.
Lewis, o especialista chinês em armas nucleares, disse que como os silos estão separados por 3 quilômetros, cada um teria que ser direcionado com uma arma do adversário para garantir a destruição do míssil dentro dele.
Mas a doutrina dos mísseis diz que cada silo teria que ser mirado duas vezes para garantir sua destruição, disse ele.
Heath, da Rand Corporation, disse que o novo campo de mísseis, que aumenta a capacidade da China de resistir a um ataque nuclear e retaliar, pode ter implicações para os aliados e parceiros dos EUA na Ásia, que conseguiram se proteger sob o guarda-chuva nuclear dos EUA.
“A possibilidade de escalada se torna muito mais perigosa agora”, disse ele. “Isso levanta questões adicionais sobre a disposição e capacidade dos EUA de manter seus compromissos de segurança com aliados e parceiros na Ásia. Os EUA terão que construir defesas antimísseis ou desenvolver outras formas de mitigar esse perigo se quiserem manter a credibilidade de seus compromissos de aliança na Ásia.”
Informações CNN
Promotores acusam suspeitos de roubar milhões de euros da Santa Sé
O tribunal criminal do Vaticano indiciou, neste sábado (3), nove pessoas e quatro empresas por acusações que incluem extorsão, abuso de poder e fraude em conexão com um investimento de 350 milhões de euros da Secretaria de Estado em um empreendimento imobiliário em Londres.
O presidente do tribunal, o juiz Giuseppe Pignatone, definiu 27 de julho como a data do julgamento, de acordo com um comunicado do Vaticano.
Quatro ex-funcionários do Vaticano, incluindo dois da Secretaria de Estado, foram indiciados, assim como empresários italianos que administraram o investimento em Londres. Também indiciado por supostas acusações de peculato, estava um especialista em inteligência italiano.
Os promotores do Vaticano acusam os suspeitos de roubar milhões de euros da Santa Sé em taxas e outras perdas relacionadas a outras negociações financeiras. Os suspeitos negaram as irregularidades.
*AE
No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado anualmente em 28 de junho, a dúvida de muita gente se concentra na “sopa de letrinhas” que não para de crescer.
A evolução da sigla para designar diversas minorias sexuais e de gênero é uma resposta ao tamanho do espectro e das demandas da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, pansexuais, agêneros, pessoas não binárias e intersexo por mais visibilidade.
O movimento se constituiu na Revolta de Stonewall, em Nova York, em 1969. Gays, lésbicas e travestis colocaram fim às agressões que sofriam em batidas policiais ocorridas naquele ano em um bar da cidade, o Stonewall Inn. O grupo resistiu por três dias, e o ato virou um marco por mais igualdade de direitos.
Na primeira sigla, GLS, o “S” representava os simpatizantes, pessoas aliadas à causa LGBTQIA+. Mas logo o acrônimo se mostrou ultrapassado e excludente porque deixava de fora as demais identidades.
A grande mudança na sigla ocorreu, depois, com o “L” passando a encabeçar a sequência de letras para dar mais visibilidade às demandas de mulheres lésbicas. A abreviação também ganhou o “B”, para bissexuais.
O “Q” (“questionando”, para uns; “queer”, termo genérico antes pejorativo, para outros) também surgiu, e o amontoado de letras continua a crescer.
Atitudes continuam a mudar, e a linguagem para orientação sexual e identidade de gênero também.
Eis, abaixo, um glossário incompleto.
Gay e lésbica
Quando “homossexual” passou a soar clínico e pejorativo, no fim dos anos 1960, “gay” virou o termo para pessoas atraídas por parceiros do mesmo sexo. Com o tempo, “gays e lésbicas” se popularizou para frisar questões distintas das mulheres, e “gay” hoje é mais usado para homens
Bissexual
Alguém atraído por pessoas de seu gênero e de outros. Estereótipos de que seria uma transição ou camuflagem para promiscuidade são alvo de debate nos círculos LGBTQIA+. Defensores criticam o questionamento da identidade bissexual, mas há pessoas que veem no prefixo “bi” o reforço do binômio masculino/feminino
Pansexual
Quem sente atração por gente de todas as identidades de gênero ou pelas qualidades de alguém independentemente da identidade de gênero. Antes termo acadêmico, ganhou aderência com visibilidade de celebridades como Miley Cyrus
Assexual
Alguém que sente pouca ou nenhuma atração sexual. Não equivale à falta de atração romântica (os “arromânticos”)
Cisgênero
Alguém cuja identidade de gênero se equipara ao sexo que lhe foi designado ao nascer
Transgênero
Termo amplo para pessoas cuja identidade ou expressão de gênero difere do sexo biológico designado ao nascer
Não conformidade de gênero
Quem expressa o gênero fora das normas convencionais de masculinidade ou feminilidade. Nem todos são transgênero, e alguns transgêneros se expressam da forma convencional masculina/feminina
Não binário
Pessoa que não se identifica como homem nem mulher e se vê fora do binômio de gênero, como o personagem Taylor Mason, da série “Billions”
Genderqueer
Outro termo para quem não se vê no binômio feminino/masculino e exibe características de um, de ambos ou nenhum
Fluidez de gênero
Termo usado por pessoas cuja identidade muda ou flutua. Às vezes podem se expressar como mais masculinas em um dia e mais femininas em outro
Neutralidade de gênero
Alguém que não se descreve por um gênero específico e opta pelo uso de pronomes neutros [em português, prevalece o uso de “x” ou “e” no lugar de “a” e “o”, como “elx”]
Intersexual
Pessoa com características sexuais biológicas não associadas tradicionalmente a corpos femininos ou masculinos
+
O sinal denota tudo no espectro do gênero e sexualidade que as letras não descrevem.
Informações: Folhapress
Mulher afirma que ainda não conseguiu ‘devolver’ o dinheiro ao banco
Uma mulher foi surpreendida, neste fim de semana, ao acessar sua conta bancária para sacar 20 dólares (cerca de R$ 100) e descobrir que havia um “pequeno” depósito de 1 bilhão de dólares (R$ 5 bilhões) na conta. O caso aconteceu na Flórida, nos Estados Unidos.
De acordo com Julia Yonkowski, ela havia ido ao caixa eletrônico para sacar uma pequena quantia de dinheiro. Então, foi informada pela máquina que receberia o valor mediante a cobrança de uma taxa extra, como se ela estivesse tentando sacar uma quantia acima do que tinha na conta.
– Quando eu solicitei os US$ 20, a máquina voltou e disse “nós daremos a você os US$ 20, mas isso será um saque a descoberto, e você será cobrada”; e eu disse: “Ah, esqueça” – recordou.
Neste momento, Julia puxou o extrato bancário e não acreditou na quantia exorbitante que havia em sua conta.
– Sei que a maioria das pessoas pensaria que ganhou na loteria, mas fiquei horrorizada, porque não era meu dinheiro – disse a idosa.
Ainda segundo Julia, ela dividia a conta com o marido, que morreu recentemente. Ela disse ainda que desconhece a origem do dinheiro e que não mexerá na conta enquanto não resolver a situação.
– Eu li histórias sobre pessoas que pegaram o dinheiro ou tiraram dinheiro, e então tiveram que reembolsar, e eu não faria isso de qualquer maneira porque não é meu dinheiro – explicou ela.
Julia ainda não conseguiu resolver a questão com o banco pelo telefone e afirmou que irá a uma agência física, para devolver o valor.
– Simplesmente não consigo falar com o banco. Fico presa ao sistema automatizado deles e não consigo encontrar uma pessoa para ajudar – afirmou ela.
Informações Pleno News
Decisão sobre presença de torcedores nos eventos sairá na segunda (21)
Especialistas médicos do Japão disseram nesta sexta-feira (18) que proibir espectadores na Olimpíada é a opção menos arriscada para se realizar os Jogos, apesar de parecerem resignados com a possibilidade da presença de torcedores nos locais de competição em plena pandemia de covid-19.
Há meses o governo e os organizadores da Tóquio 2020 postergam uma decisão sobre a permissão para espectadores locais – os torcedores estrangeiros já estão proibidos -, sublinhando seu desejo de salvar o evento em meio a uma oposição pública profunda.
O Japão tem evitado o tipo de surtos de coronavírus explosivos que abalaram muitos outros países, mas a distribuição de vacinas está lenta e o sistema médico está no limite em partes do país.
A insistência do governo em sediar os Jogos é criticada por hospitais e por sindicatos de médicos.
“Existe um risco de a movimentação das pessoas e as oportunidades de interagir durante a Olimpíada disseminarem infecções e pressionarem o sistema médico”, disseram os especialistas, liderados pelo principal conselheiro de saúde, Shigeru Omi, em um relatório divulgado nesta sexta-feira (18).
Eles disseram que realizar os Jogos sem espectadores é a opção “menos arriscada” e a desejável.
Mas os especialistas de Omi já aventam a possibilidade de os locais de competição receberem até 10 mil torcedores em áreas nas quais medidas de “quase-emergência”, como horários reduzidos de funcionamento de restaurantes, foram suspensas – o que aumentou a percepção de que a Olimpíada pode muito bem acontecer com público.
A decisão final é esperada após uma reunião entre organizadores, como a Tóquio 2020 e o Comitê Olímpico Internacional (COI), e representantes dos governos nacional e de Tóquio marcada para segunda-feira (21).
A presidente da Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, disse que, embora admita que a Olimpíada seria mais segura sem espectadores, os organizadores continuam procurando maneiras de receber torcedores com segurança nos locais de competição, assim como em outros eventos.
“Dado que outros eventos esportivos estão sendo realizados com espectadores, acho que também é trabalho da Tóquio 2020 continuar procurando maneiras de entender e diminuir os riscos de infecções na Olimpíada até termos esgotado todas as possibilidades”, disse ela em uma coletiva de imprensa após a divulgação do relatório de Omi.
Os Jogos foram adiados no ano passado por causa da pandemia. Um cancelamento definitivo custaria caro aos organizadores, ao governo de Tóquio, a patrocinadores e seguradoras.
Informações Agência Brasil
Canal italiano divulgou as imagens pela primeira vez
Nesta quarta-feira (16), o canal italiano TG3 divulgou pela primeira um vídeo em que mostra o teleférico que caiu no norte da Itália, no último dia 23 de maio, matando 14 pessoas. O único sobrevivente foi uma criança de 5 anos, que perdeu toda a família no acidente.
Nas imagens, o trajeto já estava sendo finalizado, com a cabine próxima ao desembarque. Como o sistema de trava de emergência estava desativado, a cabine desceu muito rapidamente com o rompimento de um cabo.
As imagens também mostram o desespero do funcionário que trabalhava no local no momento da tragédia.
Três responsáveis pelo teleférico chegaram a ser presos preventivamente, mas dois deles, Enrico Perocchi e Luigi Nerini, foram soltos pouco depois, enquanto o terceiro, Gabriele Tadini, foi colocado em detenção domiciliar.
Os investigadores estão analisando quem dera a ordem e os motivos para a medida ter sido adotada.
Informações Pleno News
Investigadores acreditam que restos mortais seriam de pelo menos 17 vítimas mortas por assassino em série
A polícia do México afirmou ter encontrado 3.787 pedaços de ossos humanos, no último sábado (12), embaixo da casa de um homem acusado de ser um assassino em série. De acordo com a agência de notícias Associated Press, a suspeita é de que o homem, que supostamente pratica canibalismo, teria guardado os restos mortais de pelo menos 17 vítimas.
Os investigadores estavam escavando o chão da casa do suspeito desde o último dia 17 de maio. Além dos pedaços pequenos de ossos, os agentes afirmam ter encontrado sapatos femininos, maquiagens, oito telefones celulares, uma lista de nomes e gravações de áudio e vídeo, sugerindo que ele pode ter gravado suas vítimas.
O homem de 72 anos, que é açougueiro aposentado, já foi condenado pelo assassinato da mulher de um policial em serviço. Questionado, o homem chegou a dizer em um tribunal que arrancou a pele do rosto de uma mulher pois a achava “muito bonita”.
Não há informações de homens que teriam sido vítimas do suposto assassino em série. Por outro lado, os policiais dizem ter encontrado carteiras de identidade de mulheres desaparecidas há anos durante as investigações na casa dele.
Os promotores do caso trabalham com a possibilidade de o açougueiro ter matado suas vítimas em parte de um ritual para comê-las. Apesar dos milhares de fragmentos de ossos encontrados, a polícia ainda não investigou a casa inteira do suspeito. Por conta disso, não há uma estimativa do total de vítimas que ele teria assassinado.
Informações Pleno News
Presidente americano disse que seu país responderá a ‘ações danosas’
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (14), que “não quer conflito” com a Rússia, mas garantiu que seu país responderá, caso Moscou mantenha “ações danosas”. Durante entrevista coletiva, ele disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) defenderá a “integridade territorial” da Ucrânia, reafirmando seu apoio “à soberania” desse país.
Biden se reúne nesta semana com o presidente russo, Vladimir Putin. A Rússia ocupou a Crimeia e agora controla a península no sul ucraniano.
O presidente americano disse que a cúpula da Otan realizada nesta segunda discutiu as “ameaças da Rússia”. Ele disse que “deixará claro” a Putin que há áreas em que é possível cooperar, como Putin já fez no passado, em questões de cibersegurança e “algumas outras atividades”. Biden ainda afirmou que deixará claro o que ele considera os limites que não podem ser cruzados, no comportamento russo.
O presidente americano afirmou que vários líderes de países da Otan elogiaram o fato de que ele pretende falar com Putin. Ainda na política externa, Biden afirmou estar confiante de que ainda será possível fazer “avanços reais” na relação com a Turquia. Ele revelou ter tido mais cedo conversas “positivas e produtivas” com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Questionado se a Ucrânia poderia entrar na Otan, Biden disse que isso poderá ocorrer no futuro, mas que o país precisa antes atender a requisitos do grupo, como enfrentar a corrupção interna.
Durante sua fala, Biden ainda voltou a insistir para que os americanos se vacinem contra a Covid-19. Segundo ele, a média atual de mortes nos EUA está em 370. O presidente americano lembrou que isso é bem inferior aos picos do país, mas considerou que “ainda é uma tragédia”, pedindo que os não vacinados se apressem para conseguir se imunizar.
*Estadão
Compromisso consta em documento final da reunião de líderes do grupo
Os líderes do G7, grupo de países que reúne sete das maiores economias do planeta, oficializaram neste domingo (13) a promessa de doar um total de 2 bilhões de doses de vacina contra a covid-19 para países pobres e em desenvolvimento, sendo 1 bilhão distribuídas até o final de 2022.
O compromisso consta na declaração finaldo encontro de cúpula, ocorrido na Baía de Carbis, na Cornualha, sudoeste do Reino Unido. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A reunião do G7 começou na última sexta-feira (11) e terminou hoje.
“Tenho o prazer de anunciar que os líderes do G7 prometeram mais de 1 bilhão de doses para os países mais pobres do mundo – outro grande passo para vacinar o mundo”, afirmou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, anfitrião do encontro, em postagem nas redes sociais.
“Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de 2 bilhões de doses de vacina, com os compromissos desde nosso último encontro em fevereiro de 2021, incluindo aqui na Baía de Carbis, prevendo 1 bilhão de doses no decorrer do próximo ano”, diz o documento oficial da reunião. Ainda não há detalhes sobre quais países serão beneficiados pela doação das vacinas.
Esse volume de vacinas a serem doadas pelo G7 já incluem as 500 milhões de doses anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, a serem distribuídas para mais de 90 países.
Além do esforço da doação de vacinas, o documento final do G7 aponta metas para fortalecer ações coletivas de defesa global na área da saúde, incluindo aumento da capacidade de fabricação de vacinas em todos os continentes, melhora dos sistemas de alerta precoce e suporte à ciência na tarefa de encurtar para até 100 dias o ciclo de desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes, tratamentos e testes.
Tema central do encontro, ao lado da pandemia, a questão ambiental também foi abordada no documento final do G7. Pelo texto, os países falam em apoiar uma “revolução verde que crie empregos, reduza as emissões com vistas a limitar o aumento das temperaturas globais em 1,5 graus [Celsius]”.
Entre os compromissos, está o de zerar as emissões até 2050, reduzindo pela metade as emissões coletivas até 2030. O documento menciona a necessidade de melhorar o financiamento do clima até 2025 para conservar e proteger pelos menos 30% das terras e oceanos até o final da década.
Em relação à economia, o G7 aponta a necessidade de uma reforma do sistema global de comércio, que torne a economia “mais resiliente”, incluindo um novo sistema tributário mundial. Essa proposta, encabeçada principalmente pelos Estados Unidos, tem o objetivo de criar uma alíquota global mínima que as maiores multinacionais, com atuação global, deverão pagar. O objetivo é romper com a lógica de concessões tributárias que essas empresas gozam ao longo de décadas para atuar em determinados países.
Informações Agência Brasil