O caso já figura entre as tragédias mais mortais entre pessoas que tentam cruzar a fronteira entre os Estados Unidos e o México
Ao menos 46 pessoas foram encontradas mortas dentro e próximas a um caminhão, e outras 16 foram levadas para hospitais, em uma suposta tentativa de contrabando de imigrantes para os Estados Unidos. As informações foram divulgadas na noite desta segunda-feira (27) por autoridades de San Antonio, no Texas.
O veículo foi achado próximo a trilhos de trem na região de Southwest Side, em San Antonio. A cidade fica a cerca de 250 quilômetros da fronteira entre Estados Unidos e México. A polícia local segue nas buscas pelo motorista do caminhão, que teria abandonado o veículo. Ao todo, três pessoas foram detidas, mas ainda não há informações sobre a relação delas com o caso.
O caso já figura entre as tragédias mais mortais entre aqueles que tentam cruzar a fronteira entre os Estados Unidos e o México nas últimas décadas. Em 2017, dez pessoas morreram depois de ficarem presas dentro de um caminhão estacionado em um Walmart em San Antonio. Em 2003, 19 pessoas foram encontradas em um caminhão a sudeste da cidade.
Os caminhões surgiram como um método popular de imigração ilegal no início dos anos 90, em meio a um aumento na fiscalização das fronteiras dos EUA em San Diego e El Paso, no Texas, que eram os corredores mais movimentados para travessias ilegais. O calor representa um sério perigo, especialmente quando as temperaturas podem subir severamente dentro dos veículos.
O governador do Texas, Greg Abbott, foi contundente em um tuíte e atribuiu a culpa das mortes ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
– Essas mortes estão com Biden. Elas são o resultado de suas políticas mortais de fronteiras abertas – escreveu.
*Com informações AE
Reprodução/Telegram/@zelenskiyMíssil russo atinge shopping center no centro da Ucrânia
Um míssil russo atingiu um shopping center lotado nesta segunda-feira, 27, na cidade de Kremenchuk, na Ucrânia. Segundo um comunicado do presidente Volodymyr Zelensky, mais de mil civil estavam no local na hora do ataque. “Os ocupantes dispararam foguetes contra o shopping”, escreveu em sua conta no Telegram. “Está pegando fogo, os socorristas estão combatendo o fogo, o número de vítimas é impossível de imaginar”, acrescentou. De acordo com Dmytro Lunin, que chefia o governo regional de Poltava, há pelo menos “dez mortos e mais de 40 feridos. Esta é a situação atual em Kremenchuk por causa do ataque com mísseis”. Porém, ele alerta que o saldo pode se agravar.
Vitali Maletsky, prefeito de Kremenchuk, informou em sua conta no Facebook que “o tiro de míssil atingiu um local muito movimentado sem qualquer relação com as hostilidades”. Segundo o líder ucraniano, a região não apresenta “nenhum perigo para o exército russo” e é sem “valor estratégico”. O governador regional, Dmytro Lunin, denunciou um “crime de guerra” e um “crime contra a humanidade”, bem como um “ate de terror não dissimulado e cínico contra a população civil”. Zelensky criticou esse ataque e disse que Kremenchuk é um local em que as pessoas “tentam levar uma vida normal” e isso irrita os russos. Além disse, declarou que a “Rússia continua a colocar sua impotência nos cidadãos comuns” e que é “inútil esperar adequação e humanidade da parte dela”. Kremenchuk é a cidade em que fica a maior refinaria de petróleo na Ucrânia e antes da guerra tinha 220 mil habitantes.
Informações Jovem Pam
O príncipe Charles, futuro rei da Inglaterra, recebeu uma mala de dinheiro com um montante equivalente a 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,54 milhões), oferecida pelo ex-primeiro ministro do Catar, Hamad bin Jassim. A informação foi divulgada pelo jornal Sunday Times, neste domingo (26/6).
Segundo a reportagem, esta foi a terceira contribuição em dinheiro do antigo premiê ao filho da rainha Elizabeth II. Juntas, as doações somam o equivalente a 3 milhões de euros (R$ 16,6 milhões). Instituições filantrópicas de Charles estão na mira das autoridades após suspeita de recebimento de doações em troca de concessão de títulos honoríficos concedidos pela Coroa.
A assessoria de imprensa do príncipe informou à publicação que as doações foram repassadas “imediatamente” para uma das instituições de caridade apoiadas pela Prince of Wales’s Charitable Fund, instituição de caridade de Charles, e ressaltou que “todos os processos adequados foram seguidos”.
Não há indícios claros de irregularidades. Em nota, a instituição de caridade afirma que a doação é legítima e que os auditores da organização aprovaram a doação.
Segundo o Sunday Times, o príncipe Charles compareceu pessoalmente para receber as três doações em dinheiro do ex-primeiro ministro do Catar, entregues entre 2011 e 2015.
Desta vez, o montante foi entregue em uma mala. Nas outras duas ocasiões, esteve contido em uma bolsa e em uma sacola da loja de departamentos Fortnum and Mason.
As instituições de caridade do príncipe Charles estão sob os holofotes há alguns meses. Em fevereiro, a polícia metropolitana de Londres anunciou que abriu uma investigação para apurar suspeitas de que a The Prince’s Foundation teria recebido altas quantias de dinheiro em troca de honrarias e concessões de cidadania britânica.
Nas denúncias, um bilionário saudita teria oferecido dinheiro em troca de cidadania e uma condecoração do Reino Unido.
À época, a assessoria do herdeiro do trono defendeu que: “O Príncipe de Gales não tinha conhecimento da suposta oferta de honras ou cidadania britânica com base na doação para suas instituições de caridade”. Também procurado, um porta-voz da The Prince’s Foundation disse: “Seria inapropriado comentar sobre uma investigação em andamento”.
Após a investigação, a polícia concluiu que não havia evidências de que os administradores da fundação estivessem cientes do ocorrido.
Créditos: Metrópoles.
Presidente vizinho pediu ajuda para montar ‘resposta simétrica’ à Otan.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou no sábado (25) ao governo de Belarus que fornecerá sistemas de mísseis capazes de transportar armas nucleares. A informação é do Ministério das Relações Exteriores russo.
Em uma reunião em São Petersburgo, o líder de Belarus, Alexander Lukashenko, expressou preocupação com as políticas “agressivas”, “confrontativas” e “repulsivas” de seus vizinhos ocidentais Lituânia e Polônia.
Ele pediu a Putin que o ajude a montar uma “resposta simétrica” ao que disse serem voos com armas nucleares da aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que é liderada pelos Estados Unidos.
Em resposta, o mandatário russo avaliou não ser necessário uma resposta simétrica, mas que os jatos Su-25, fabricados na Rússia e de propriedade de Belarus, poderiam ser atualizados em fábricas russas.
“Vamos transferir os sistemas de mísseis táticos Iskander-M para Belarus, que podem usar tanto mísseis balísticos e de cruzeiro, tanto em versões convencionais quanto nucleares”, declarou Putin em um resumo divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
O Iskander-M, um sistema móvel de mísseis guiados com o codinome SS-26 Stone pela Otan, substituiu o Scud soviético. Seus dois mísseis guiados têm alcance de até 500 km (300 milhas) e podem transportar ogivas convencionais ou nucleares.
Foto: Embaixada brasileira em Kiev
Tropas russas intensificaram neste fim de semana os bombardeios na cidade de Severodonetsk, na região de Luhansk, leste da Ucrânia. Autoridades ucranianas disseram que o Kremlin tenta bloquear a rodovia Lisichansk-Bakhmut, importante para o abastecimento da cidade.
Serhi Haidai, governador regional de Luhansk, informou que a Rússia ainda não tem o controle total de Severodonetsk, mas continua a bombardear áreas ao redor da cidade. Em publicação no Telegram neste domingo (19.jun.2022), ele falou que “a batalha por Donbass não se desenrola de acordo com o cenário do inimigo”.
Segundo ele, “o inimigo controla a maior parte de Severodonetsk”, mas “os russos, pelo 4º mês seguido, não podem capturar uma pequena parte de Luhansk”
A situação da cidade, conforme o governador, é “muito difícil”. Ele disse que os russos destruíram 3 pontes na última semana, impossibilitando a retirada de civis e a entrega de suprimentos. Haidai falou ainda que “o inimigo realiza reconhecimento aéreo 24 horas por dia, via drones” e se ajusta “rapidamente às mudanças nos redutos de defesa”. Ele informou terem sido destruídos postos de controle e estações de tratamento de esgoto.
Luhansk e Donetsk fazem parte da região separatista do Donbass –que está quase toda sob controle dos russos. Em 19 de abril, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início de uma “nova fase” da guerra na Ucrânia, focada no Donbass.
Estima-se que 10.000 pessoas ainda estejam em Severodonetsk –centenas escondidas em bunkers em uma fábrica sob bombardeio quase constante. A Ucrânia disse ser impossível realizar evacuações em larga escala.
Russos tentam se aproximar de Kharkiv, 2ª maior cidade do país, localizada a noroeste de Luhansk. O Kremlin pretende, segundo funcionário do Ministério do Interior ucraniano citado pela Reuters, transformar o local em uma “cidade da linha de frente” da batalha.
*Bahia.ba
Foto: EFE/EPA/ALEXANDER BECHER
Nesta quinta-feira (16), o empresário Elon Musk participou de uma reunião com funcionários do Twitter. E de acordo com o o jornal digital Axios, o bilionário garantiu que pretende transformar a rede social em um “um refúgio para a liberdade de expressão”.
Em abril, Elon Musk ofereceu 44 bilhões de dólares para adquirir a empresa. O negócio não chegou a ser concretizado, já que o bilionário suspendeu a compra da empresa em março por causa de detalhes a respeito de contas falsas na plataforma.
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (10), durante discurso na segunda sessão plenária da 9ª Cúpula das Américas, que, com um potencial de produção excedente de energia eólica no mar “equivalente a 50 usinas de Itaipu”, o Brasil terá condições de ser um grande exportador de hidrogênio e amônia verdes.
Bolsonaro lembrou que o Brasil sempre foi pioneiro na transição energética, “tendo iniciado a descarbonização há quase meio século, com biocombustíveis e outras fontes”. “Em 2021, batemos recordes de instalação de energia eólica, com 21 gigawatts (GW), e solar, com 14 gigawatts (GW). Hoje, 85% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis”, acrescentou antes de falar sobre as expectativas de geração eólica com as offshores a serem instaladas no mar.
“Temos o potencial de produção excedente de energia eólica no mar, na ordem de 700 GW, equivalente a quatro vezes nossa atual capacidade instalada, ou a 50 Itaipus. As eólicas na costa do nosso Nordeste poderão produzir hidrogênio e amônia verde para exportação. Nesse momento em que países desenvolvidos recorrem a combustíveis fósseis, o Brasil assume papel fundamental como fornecedor de energia totalmente limpa, rumo a uma nova economia neutra em emissões”, discursou o presidente brasileiro.
O hidrogênio é um combustível que requer uma grande quantidade de energia para ser produzido. Caso o processo de produção desse hidrogênio não faça uso de fontes energéticas danosas ao meio ambiente, dá-se a ele o nome de “hidrogênio verde”. O Brasil pretende usar a energia obtida a partir de offshores (energia eólica gerada a partir de estruturas instaladas no mar), para a produção desse hidrogênio combustível.
Encontro com Biden
Bolsonaro falou também sobre as conversas que teve no dia anterior com o presidente norte-americano, Joe Biden, em uma reunião bilateral ampliada “e em uma mais reservada” que durou 30 minutos. “A experiência de ontem com o Biden foi simplesmente fantástica. Estou realmente maravilhado e acreditando nas suas palavras e naquilo que foi tratado reservadamente entre nós”, disse.
“Senti muita sinceridade e muita vontade em resolver certos problemas que fogem de total responsabilidade de cada um de nós, mas juntos poderemos buscar alternativas para pôr um fim nesses conflitos”, disse ele sem deixar claro se o conflito em questão seria o entre Rússia e Ucrânia.
Jornalista e indigenista desaparecidos
Bolsonaro falou também sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Os dois foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), na região da Terra Indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares, quando se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.
“Desde o primeiro momento, nossas Forças Armadas e a Polícia Federal têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida”, disse.
Ações humanitárias
Bolsonaro destacou, como ações humanitárias desenvolvidas pelo Brasil, concessão de vistos a afegãos, haitianos, ucranianos, sírios e venezuelanos. Dirigindo-se ao governo argentino, garantiu que dará continuidade ao “Acordo de Vaca Muerta”, que prevê a compra de gás e petróleo extraídos dessa região localizada no país vizinho. “Será bom para nossos países”, disse o presidente brasileiro ao complementar que continuará importando também gás produzido na Bolívia.
“Aos presidentes da Guiana e do Suriname, quero dizer que nossa ida recentemente a seus países visa colaborar na exploração de petróleo e gás em seus países. Os senhores têm algo fantástico que Deus lhes deu: reservas de petróleo e gás equivalentes a 90% das reservas brasileiras. Tenho certeza de que, juntos e com parceiros de bem, escolhidos, seus países despontarão no cenário econômico mundial.”
*Agência Brasil
A transmissão da varíola dos macacos por meio de pequenas partículas de vírus que permanecem no ar “não foi relatada”, disseram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, em orientações publicadas na quinta-feira (9).
O vírus pode se espalhar através de “saliva ou secreções respiratórias” durante o contato próximo, mas essas secreções “caem do ar rapidamente”, e estudos indicaram que esse método de transmissão parece incomum.
Ao contrário de outras doenças virais como a Covid-19 e o sarampo, o vírus da varíola dos macacos não está sujeito à “transmissão aérea”, que envolve pequenas partículas que permanecem no ar ou se espalham nas correntes de ar, observa o CDC.
“Nos casos em que as pessoas que têm varíola dos macacos viajaram de avião, nenhum caso conhecido de varíola ocorreu em pessoas sentadas ao seu redor, mesmo em longos voos internacionais”.
Mas, devido ao potencial da varíola dos macacos se espalhar pelas secreções respiratórias, a agência “recomenda que as pessoas infectadas com varíola dos macacos usem máscara se precisarem estar perto de outras pessoas em suas casas, se houver probabilidade de contato próximo e cara a cara”.
As máscaras também são recomendadas para profissionais de saúde e outras pessoas que possam estar em contato próximo com uma pessoa infectada.
A orientação anterior do CDC havia dito que usar uma máscara poderia ajudar a proteger os viajantes da varíola, mas essa recomendação foi removida na segunda-feira (6) porque “causou confusão”, disse a agência.
O vírus se espalha principalmente através do contato direto com fluidos corporais ou lesões de uma pessoa infectada, ou com materiais contaminados, como roupas de cama, observam as notas de orientação.
Os pesquisadores ainda estão aprendendo sobre outros métodos de transmissão em potencial, como contato com o sêmen de uma pessoa infectada ou contato com uma pessoa infectada que não apresenta sintomas.
Na tarde de quinta-feira, o CDC relatou 45 casos prováveis ou confirmados de varíola em 15 estados e no Distrito de Columbia. O CDC tem relatos de 1.356 casos confirmados em 31 países onde o vírus não é endêmico.
*CNN
Em nota divulgada após a reunião entre os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Joe Biden, a Casa Branca informou, de maneira genérica, que os líderes falaram em “apoiar a renovação democrática”, sem citar se a conversa foi específica com o Brasil.
O norte-americano, Joe Biden, fez da questão do apoio à democracia uma pauta central no encontro. As notas escritas divulgadas pela Casa Branca após bilaterais indicam o tom que Washington quer dar aos encontros de Biden.
Ainda segundo o governo norte-americano, os EUA e Brasil também se comprometeram a “seguir com colaboração contínua em assuntos comerciais, inclusive, por meio do apoio dos EUA à candidatura do Brasil à OCDE”.
Washington também informou que Biden e Bolsonaro discutiram redução de desmatamento na Amazônia, a coordenação no Conselho de Segurança da ONU a respeito da invasão da Ucrânia.
A reunião bilateral com ministros dos dois países foi curta. Biden começou fazendo um mea culpa histórico e falou que os EUA há séculos não se preocuparam em preservar suas florestas e falou que, atualmente, o país trabalha pela preservação ambiental.
O norte-americano seguiu com falas genéricas, segundo uma fonte, e falou de geopolítica mundial. Já Bolsonaro, também segundo relatos, focou na agenda nacional e falou que a democracia brasileira não está em risco.
Na reunião, o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira não foi abordado.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, no entanto, teve reunião com John Kerry, principal assessor de Biden para meio ambiente, e com diplomatas do Reino Unido. Todos pediram que o Brasil esgote as possibilidades na investigação do caso.
Depois de pouco mais de 20 minutos, Bolsonaro disse a Biden que gostaria de ter uma conversa reservada com o norte-americano. Ficaram na sala apenas os dois presidentes, o chanceler, Carlos França, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, e os intérpretes.
O tête-à-tête também durou cerca de 20 minutos.
*AE
O papa Francisco afirmou neste sábado (4) que se reunirá em breve com autoridades ucranianas para discutir a possibilidade de uma visita ao país.
Francisco revelou a futura reunião em uma sessão de perguntas e respostas com crianças em um dos principais pátios do Vaticano. Um garoto ucraniano chamado Sachar perguntou: “Você pode vir à Ucrânia para salvar todas as crianças que estão sofrendo lá agora?”.
Aos 85 anos, o papa tem usado uma cadeira de rodas por causa de dores no joelho. Ao garoto, ele respondeu que pensa com frequência nas crianças ucranianas e que queria visitar o país, mas tinha que escolher a hora certa.
*Metro1