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O embaixador de Israel merece ganhar uma medalha

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles.

Eu gostaria de entender qual foi a linha que o embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, cruzou ao encontrar-se com Jair Bolsonaro e deputados bolsonaristas na Câmara do Deputados. Dois dias antes, a embaixada havia convidado 300 parlamentares de todo o espectro político-ideológico para assistir ao vídeo do massacre perpetrado pelo Hamas em Israel, ocasião que propiciou o encontro que não estava previsto por Daniel Zonshine da forma que aconteceu. “Não estive na entrada da (sala onde ocorreu a reunião) para saber quem está chegando e quem não está chegando. Não foi nenhum encontro agendado dessa maneira. Não tem nenhuma história aqui. Não tem nenhuma causa política aqui”, disse ele à jornalista Raquel Landim. 

Havia algum parlamentar do PT presente à sessão do vídeo? Não. Por quê? Porque o governo petista, bem de acordo com o antissemitismo professado pela esquerda mundial, acusa Israel de praticar genocídio em Gaza. Ou seja, acusa um estado democrático, atacado covardemente por terroristas que usam civis como escudos, de praticar crime contra a humanidade. Não é pouco, senhoras e senhores. 

Acusações duras (e mentirosas) requerem respostas duras (e verdadeiras). Daniel Zonshine não está a passeio no Brasil, representa desde 7 de outubro um país em guerra declarada contra um grupo terrorista que o governo brasileiro não reconhece como grupo terrorista. Se Israel tivesse um primeiro-ministro de esquerda, e não o direitista Benjamin Netanyahu, as reações do seu embaixador aos destemperos do Palácio do Planalto e do partido que está no poder seriam as mesmas ou até mais enfáticas. 

Daniel Zonshine tem sido tépido nas suas respostas. Ao comentar a nota do Itamaraty sobre o massacre de civis perpetrado pelo Hamas em território israelense, ele se limitou a dizer que faltou sensibilidade ao governo brasileiro por não ter classificado como terrorista o ato que cabe integralmente na definição de terrorismo. 

Indagado sobre o comunicado desmiolado do PT sobre o conflito, no qual o partido afirma que Israel comete genocídio em Gaza — acusação repetida dias depois por Lula e nesta semana por Celso Amorim —, o embaixador de Israel foi elegante: 

“Isso é maneira (de falar) de um partido que fala de direitos humanos? São direitos humanos matar crianças e estuprar mulheres? Esses são os valores que o PT apoia? O apoio aos palestinos é uma coisa, podemos discutir isso, mas apoiar o Hamas?” 

O governo do PT recrimina também o fato de Daniel Zonshine ter participado de uma reunião com parlamentares do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel, formado por muitos deputados críticos à postura do governo Lula em relação à guerra dos israelenses contra o Hamas. Chega a ser divertida, convenhamos, a ideia de que o embaixador de Israel não possa encontrar-se com o Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel. 

Ainda em outubro, para mostrar o seu desagrado, o Palácio do Planalto mandou o Itamaraty convocar Daniel Zonshine para lhe passar um pito e deixar claro que as relações de Israel com o governo brasileiro estão estremecidas. Mas quem estremeceu as relações? Um país que acusa mentirosamente outro país de cometer crime contra a humanidade, delito de enorme gravidade, ou o país que se defende da acusação sem afirmar expressamente que o acusador é um mentiroso leviano? 

Temos, ainda, a questão dos facínoras brasileiros que foram aliciados pelo Hezbollah libanês. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi quem anunciou que o Mossad, o serviço secreto israelense, ajudou a Polícia Federal a prender os integrantes da célula terrorista que atacariam entidades judaicas e sinagogas no Brasil. Daniel Zonshine disse, então, o óbvio à jornalista Eliane Oliveira: 

“O interesse do Hezbollah em qualquer lugar do mundo é matar os judeus. Se escolheram o Brasil, é porque tem gente que os ajuda.” 

O anúncio de Benjamin Netanyahu e a fala do embaixador fizeram o combativo ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino, subir no salto plataforma X, como se o governo de Israel tivesse usurpado a soberania do Brasil, porque o político Benjamin Netanyahu explorou o fato politicamente (pois é, nenhum político faz isso) e houvesse implicações ideológicas na cooperação policial entre os dois países. 

Entre outras delicadezas, o ministro postou que “nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil e nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”. 

Também escreveu que “quando legalmente oportuno, a Polícia Federal apresentará ao Poder Judiciário do Brasil os resultados da investigação técnica, isenta e com o apoio em provas analisadas EXCLUSIVAMENTE pelas autoridades brasileiras”. Espera-se que o grito em maiúsculas do Ipiranga não resulte na liberdade dos terroristas sob os auspícios do notável Estado de Direito em vigor no país. 

Por fim, temos a questão dos cidadãos brasileiros que ainda estão em Gaza. Pode ser que, quando este artigo estiver publicado, eles já tenham conseguido passar pela fronteira com o Egito — que é controlada pelos egípcios, veja só. Acusa-se Israel, que inspeciona com a concordância do Egito a saída de estrangeiros do enclave palestino, de estar segurando os brasileiros. 

Não é bem segurar. A fronteira abre e fecha a depender das circunstâncias, e a saída é a conta-gotas para todo mundo, porque o exército israelense verifica se há infiltrados do Hamas entre os estrangeiros nem tão estrangeiros, estrangeiros de passaporte. 

Dito isso, ninguém precisa se preocupar mais do que o necessário: os diplomatas de verdade trabalharam para superar as dificuldades criadas por Celso Amorim e os seus ideólogos e, daqui a pouco, os brasileiros de passaporte chegarão ao Bananão, dando graças a Deus de estarem neste país abençoado de 47,5 mil homicídios por ano. 

Lula poderá, assim, fazer a sua política com o resgate, da mesma forma que Benjamin Netanyahu fez a dele com os brasileiros do Hezbollah. Celso Amorim e os seus ideólogos: certamente, os refugiados teriam tido mais atenção de Tel-Aviv se o governo brasileiro não fosse tão hostil a Israel, mas ninguém segura ninguém, só não temos a preferência por estarmos na segunda classe. É desse jeito que o mundo funciona, sabe? 

O embaixador Daniel Zonshine está sendo fritado pelo Palácio do Planalto, via Itamaraty. “Perdeu a condição de ser interlocutor” é a frase dita em Brasília. Pode ser que, diante da pressão, Israel ache por bem que ele volte para Tel-Aviv. A qualquer tempo, contudo, o embaixador merece ser condecorado por ter servido em um país cujo governo acha que judeu bom é judeu que suporta tudo calado. 

Créditos: Metrópoles.


Ahmed Siam
Ahmed Siam mantinha cerca de 1 mil reféns em um hospital na Faixa de Gaza como escudos humanos | Foto: Reprodução/ FDI

As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram, neste sábado, 11, que mataram Ahmed Siam, comandante da companhia Naser Radwan do Hamas.

Segundo o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, o terrorista mantinha presas mil pessoas no hospital Rantisi em Gaza, para servirem de escudo humano. Além disso, o extremista impedia a saída delas em direção ao sul, onde a ameaça é menor.

De acordo com um comunicado dos militares israelenses, agentes de inteligência do serviço secreto Shin Bet localizaram Siam. Tropas terrestres e caças participaram da operação de hoje.

tropas Israel Jabalia
Tropas terrestres e caças de Israel participaram da operação que culminou na morte do terrorista Ahmed Siam, na Faixa de Gaza | Foto: Reprodução/Twitter/X

Eliminação de liderança do Hamas por Israel

O terrorista era um alvo conhecido e monitorado por Israel. A informação segundo a qual mantinha reféns no hospital já havia sido veiculada, na quinta-feira 9, pelas FDI.

Conforme o porta-voz das FDI, Siam estava escondido na escola al-Buraq no momento do ataque. Ele teria sido morto com outros terroristas que atuavam sob seu comando.

A imagem de Siam foi veiculada por Israel, na publicação na qual anunciou sua morte. O post está no perfil das forças de defesa.

Perdas do Hamas

Até o momento, as FDI reivindicam ter assumido controle de 11 posições na Faixa de Gaza que pertenciam ao Hamas.

Nos últimos dias, houve o anúncio de destruição de infraestruturas e armas do grupo terroristas.

Os militares israelenses também anunciaram ter eliminado três batalhões do Hamas, durante a ofensiva no oeste da Faixa de Gaza. Túneis usados pelo grupo teriam sido destruídos durante estas operações.

Em 27 de outubro, as forças de Israel acusaram o Hamas de “travar uma guerra a partir de hospitais” na Faixa de Gaza, o que o grupo terrorista negou veementemente.

Informações Pleno News


Justiça espanhola validou sexo oral como forma de pagamento de dívida

Foto: Reprodução/Correio Braziliense/Tánia Tápia. 

Um caso da Suprema Corte Espanhola chamou atenção pelo fator inusitado. A Justiça do país validou o pedido de uma mulher que teria pago uma dívida que tinha com seu ex-cunhado com sexo oral. 

O valor da dívida era de R$ 96,3 mil, e a Justiça já tinha autorizado o “pagamento” com sexo oral — desde que a relação fosse consensual. Posteriormente, contudo, a mulher resolveu entrar na justiça novamente, já que quando ela decidiu parar de realizar o ato com o ex-cunhado, ele pediu que o resto da dívida fosse paga em dinheiro. 

Tendo como base que a mulher nunca procurou as autoridades para denunciar o homem por coerção sexual, a Justiça concluiu que os atos foram consensuais e que a dívida estava paga. Já a mulher defendeu que só prestou queixas depois do ocorrido, pois teria recebido um telefonema do ex-cunhado pedindo o pagamento em dinheiro. 

O caso ocorreu em 2019, mas foi relembrado pela imprensa neste sábado (11). 

Créditos: Correio Braziliense. 


A volta dos cidadãos deve ocorrer no sábado 11

Brasileiros Gaza
Palestinos olham para os escombros, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza , em 7 de novembro de 2023 | Mohammed Salem/Reuters

Os brasileiros que ainda estão na Faixa de Gaza receberam autorização para deixar a zona de conflito. Ao todo, 34 pessoas serão contempladas. O nome dos cidadãos deve aparecer na lista que será divulgada na sexta-feira 10. 

De acordo com a CNN Brasil, o governo brasileiro recebeu o sinal verde dos países e dos grupos que elaboram as listas, como Israel, Estados Unidos, Catar e Hamas.

O grupo de 34 pessoas é formado por 24 brasileiros e dez palestinos. Eles aguardam o aval para a saída de Gaza pela Passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que está no Cairo, no Egito, irá ao encontro do grupo. A volta deve ocorrer no sábado 11.

Os brasileiros ficaram de fora das seis primeiras listas. A última delas, divulgada pela Embaixada do Brasil na Palestina, inclui 601 estrangeiros:

brasileiros gaza
Brasileiros em Rafah: segundo o governo, 24 brasileiros e 10 palestinos pediram autorização para deixar Gaza e voltar para o Brasil | Foto: Divulgação/Itamaraty

A expectativa dos brasileiros de deixarem Gaza

Havia esperança de que o grupo de brasileiros, com 34 pessoas, pudesse deixar a região nesta quinta-feira, 9. Mas, com o fechamento de Rafah, a saída teria de ser adiada por dois ou três dias.

“Estou na fronteira de novo”, disse a brasileira-palestina Shahed Al Banna, de 18 anos, em entrevista para a CNN. “Está cheio de gente, a maioria é de estrangeiro, outros egípcios. Ninguém conseguiu entrar, nem sair.”

A passagem havia sido reaberta na terça-feira 7, depois de dois dias fechada.

Os 34 brasileiros e familiares estão em Rafah e Khan Younes. A primeira cidade fica na fronteira com o Egito, que liberou a saída de cerca de 500 pessoas por dia. Khan Younes fica a 10 quilômetros de Rafah.

Até o momento, aproximadamente 3,4 mil pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza. Confira a lista:

Informações Revista Oeste


O anúncio, validado pelo líder da Igreja Católica, foi em resposta às perguntas enviadas por um bispo do Brasil

Papa Francisco
O texto, assinado pelo papa Francisco, de 86 anos, contêm 3 páginas entre perguntas e respostas | Foto: Reprodução/Rede Social/Papa Francisco 

A Igreja Católica liberou trans para serem batizadas e apadrinhar casamentos. A decisão, em resposta às perguntas sobre pessoas nessa condição enviadas pelo bispo José Negri, da diocese de Santo Amaro (SP). Natural da Itália, Negri está há anos no Brasil.

A medida foi assinada pelo papa Francisco e escrita pelo cardeal argentino Víctor Manuel Fernández.

O texto foi divulgado, nesta quarta-feira, 8, no site do Dicastério para a Doutrina da Fé, departamento cujo prefeito é o cardeal Víctor. A publicação, porém, aconteceu em 31 de outubro. 

O Vaticano afirma que “um transexual, que também tenha sido submetido a tratamento hormonal ou cirurgia de redesignação sexual, pode receber o batismo nas mesmas condições que o resto dos fiéis”.

A decisão, entretanto, traz uma ressalva: transgêneros podem ser batizados e serem padrinhos de casamento desde que “não existam situações em que haja risco de gerar escândalo público ou desorientar os fiéis.” A igreja só não entrou em detalhes sobre a especificação do que consideraria como sendo um “escândalo”.

Bipo Dom José Negri
Dom José Negri, de 64 anos, é italiano radicado no Brasil; está há oito anos como bispo titular em Santo Amaro | Foto: Reprodução/Instagram/Dom José Negri

Quanto ao questionamento se pessoas transgênero podem ser padrinhos de batismo e de casamentos, o papa não proibiu, deixando a decisão a critério dos padres. O texto apenas pediu que eles tenham “prudência” ao tomar suas decisões. Mas uma vez, o Vaticano não especificou o que define como “prudência”.

Sobre crianças ou adolescentes com “problemas de natureza transexual”, o Vaticano explicou que “se estiverem bem preparados e dispostos poderão receber o batismo”.

O Dicastério considera que, quando há dúvidas “sobre a situação moral objetiva” de uma pessoa, a Igreja Católica ensina que “ao receber o sacramento sem arrependimento pelos pecados graves, o sujeito não recebe a graça santificante, apesar de receber o seu caráter sacramental”.

Entre as seis perguntas sobre pessoas LGBT feitas pelo bispo do Brasil, uma não teve resposta clara: se casais do mesmo sexo podem batizar uma criança adotada por eles ou concebida por meio de uma barriga solidária.

As justificativas da igreja para as decisões 

O antigo Santo Ofício esclareceu que as respostas “repropõem, em grande medida, os conteúdos fundamentais do que já foi afirmado sobre esta matéria no passado”. O texto se refere a um documento de dezembro de 2018 feito pela congregação.

Na justificativa para a posição da igreja, foram citados São Tomás de Aquino e Santo Agostinho. O próprio papa Francisco também foi usado como argumento por defender que o batismo “é a porta que permite a Cristo estabelecer-se na pessoa”.

Informações Revista Oeste


Lula diz não aceitar ocupação de Gaza e pode entrar no conflito entre Israel e grupo terrorista

Foto: Sérgio Lima/Poder360.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está muito irritado com a demora de Israel em liberar a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza. Mas a ordem no governo é não reclamar publicamente, pelo menos enquanto houver expectativa de liberação da passagem pela fronteira com o Egito. 

Se a liberação não ocorrer nos próximos dias, aí sim, o governo brasileiro tomará medidas mais duras contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu seguindo os exemplos de Bolívia, Chile e Colômbia. A Bolívia rompeu relações com Israel em protesto contra a ofensiva na Faixa de Gaza. Colômbia e Chile convocaram seus embaixadores em Tel Aviv para consultas. 

Uma decisão já está tomada: Lula disse a auxiliares que o Brasil irá se posicionar, nos fóruns internacionais, frontalmente contrário à permanência de Israel no território da Faixa de Gaza após o final da guerra. 

Netanyahu declarou que Israel estuda manter a ocupação militar sobre a Faixa de Gaza por um período indefinido após a guerra. 

Há no Palácio do Planalto e na diplomacia brasileira um convencimento de que nenhum dos 32 brasileiros e afins que esperam deixar Gaza rumo ao Brasil ainda não foram liberados para cruzar a fronteira com o Egito por mera retaliação. 

Radicais do governo Netanyahu não aceitam o fato de o Brasil ter-se posicionado junto à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo cessar-fogo em Gaza. 

Para a diplomacia brasileira, são esses mesmos radicais que defendem a manutenção da ocupação militar sobre a Faixa de Gaza. Haveria, inclusive, planos de, após a guerra, o governo de Israel permitir ou incentivar a instalação de colonos na região, da mesma forma que foi feita na Cisjordânia. 

Até hoje a ONU é contrária às colônias israelenses em território palestino, mas Israel ignora os apelos internacionais. 

Agora, no entanto, a expectativa entre os diplomatas é de que a reação internacional será muito mais forte, se Israel insistir na ocupação. 

Diplomatas brasileiros lembram que o Brasil foi decisivo na criação do Estado de Israel. Foi um diplomata do Brasil, Oswaldo Aranha, quem presidiu a 2ª Assembleia Geral da ONU, justamente aquela que votou o plano de partição da Palestina para criação do Estado de Israel. 

A resolução estava longe de ser um consenso, mas as articulações do brasileiro foram consideradas decisivas. Tanto que, hoje, há ruas com seu nome em Tel-Aviv, Bersebá e Ramat Gan, em Israel. E uma Praça Oswaldo Aranha em Jerusalém. 

UOL/Tales Faria


Candidato afirma que recebeu denúncias de aliados de Jair Bolsonaro e de alguns jornalistas de que o presidente brasileiro estaria financiando campanha negativa contra ele

Javier Milei
O candidato à presidência argentina, Javier Milei, disse que Lula está interferindo nas eleições de seu país ao promover o medo na sociedade civil local | Foto: Reprodução/ YouTube

O candidato à presidência da Argentina Javier Milei declarou nesta segunda-feira, 6, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está interferindo nas eleições argentinas ao promover medo na sociedade civil em seu país.

Milei fez a acusação em uma entrevista à emissora La Nación+, depois de desmentir rumores de que, em caso de vitória nas eleições de 19 de novembro, os preços das passagens de transporte público vão aumentar.

“Na verdade, a comitiva de [Jair] Bolsonaro e alguns jornalistas brasileiros denunciaram que Lula está interferindo nesta campanha, financiando parte dela”, afirmou Milei.

O candidato argentino também disse que “há um conjunto de consultores brasileiros que são os melhores especialistas em campanha negativa”.

Javier Milei
Milei afirmou que apoiadores de Jair Bolsonaro e alguns jornalistas brasileiros denunciaram que Lula está interferindo nesta campanha e financiando parte dela | Foto: Reprodução/ YouTube

Apoio de Lula a Massa

No domingo 5, Lula publicou uma nota declarando seu apoio a Massa no segundo turno da eleição à presidência na Argentina.

Se, por um lado, ainda não há provas de que o presidente brasileiro tenha colaborado com a campanha do candidato peronista, um empréstimo de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,9 bilhões) feito em julho pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina à Argentina foi alvo de especulações.

Depois, ficou comprovado que a iniciativa foi do Brasil e de alguns outros países que fazem parte da organização.

A campanha de Massa conta com a participação de marqueteiros brasileiros. A equipe de marketing do peronista conta com Chico Kertész, que trabalhou com Lula em 2022; Otávio Antunes e Raul Rabelo, que fizeram parte de campanhas do ministro Fernando Haddad (PT); e Harley Arrais, que atendeu o ex-deputado Edegar Pretto (PT-RS).

Acusações de Milei

Milei destacou a gravidade institucional dessa situação, ressaltando que Massa estaria utilizando recursos do Estado para realizar um ataque às instituições e promover uma campanha negativa contra outros candidatos.

As acusações revelam a tensão política presente na campanha presidencial argentina e levantam questões sobre a integridade do processo eleitoral e a utilização de recursos do Estado para fins políticos.

A um pouco mais de duas semanas para o segundo turno das eleições na Argentina, as pesquisas indicam que Milei lidera as intenções de voto, com 52%, enquanto Massa está com 48%.

Informações Revista Oeste


Gaza, Brasileiros
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está concentrando informações sobre a retirada dos brasileiros de Gaza | Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Nenhum brasileiro está na quinta lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza. A relação, publicada nesta terça-feira, 7, pela embaixada do Brasil na Palestina, inclui pessoas de oito nacionalidades.

Isso significa que até agora, a diplomacia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva falhou ao negociar com o Hamas, organização terrorista que controla a Faixa de Gaza, a liberação dos brasileiros. Na segunda-feira 6, mais de 400 estrangeiros, da primeira lista, deixaram Gaza.

Desde que a guerra começou, em 7 de outubro, 1.135 brasileiros foram repatriados de Israel. Porém, 34 brasileiros e parentes próximos seguem na região controlada pelo Hamas, aguardando liberação para voltar ao país. Eles estão nas cidades de Rafah e Khan Younes, na fronteira com o Egito.

A quinta lista, divulgada pela embaixada, contempla cidadão de oito países:

São cerca de 7,5 mil estrangeiros de 44 nacionalidades esperando autorização para deixar Gaza. O Egito deve liberar a passagem de cerca de 500 pessoas por dia.

Até o momento, aproximadamente 2,8 mil pessoas foram autorizadas a deixar a Faixa de Gaza, e nenhuma delas é brasileira:

Itamaraty retira prazo para resgatar brasileiros em Gaza

Itamaraty brasileiros Gaza
O Itamaraty desistiu de fixar um prazo para trazer brasileiros de Gaza | Foto: Agência Brasil

Depois dos sucessivos fracassos em retirar os brasileiros de Gaza, o Ministério das Relações Exteriores de Lula desistiu de estabelecer prazos públicos para a saída dos 34 brasileiros da Faixa de Gaza. 

Desde o início da guerra iniciada pelo Hamas, o Itamaraty estabeleceu datas que nunca foram cumpridas. Na sexta-feira 3, por exemplo, o chanceler Mauro Vieira havia dito que todos os brasileiros poderiam sair de Gaza e entrar no Egito até a próxima quarta-feira 8.

Agora, diante de mais um erro de previsão e para evitar mais desgaste, apenas Vieira irá fazer declarações públicas sobre o assunto. A justificativa para a demora é que há um impasse entre Israel e a Palestina que impede a saída dos brasileiros. 

Informações Revista Oeste


Partido do presidente Lula já ajuda candidato peronista

Lula empréstimo argentina
Governo Lula negociou empréstimo para ajudar Sergio Massa a vencer a eleição presidencial na Argentina | Foto: Reprodução/Governo Argentina

O PT, que informalmente já apoiava a candidatura de Sergio Massa à Presidência da Argentina, formalizou no domingo 5 o apoio à campanha do ministro da Economia do governo esquerdista de Alberto Fernández, amigo e aliado do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota oficial, o partido de Lula fala em combater a “extrema direita” ao se referir à candidatura de Javier Milei, candidato liberal que ficou em segundo lugar no primeiro turno com cerca de 30% dos votos, ante 36% de Massa. De acordo com a imprensa argentina, as pesquisas para a votação no segundo turno, em 19 de novembro, mostram uma disputa acirrada.

“Não temos dúvida em apoiar a candidatura de Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, no nosso país irmão”, diz a nota do PT, assinada pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e pelo Secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

O partido prossegue, na nota: “Justamente nesse contexto dois projetos de sociedade se enfrentam: um, representado pela candidatura presidencial de Sergio Massa, de perfil democrático e popular, com um programa de governo de desenvolvimento e justiça social; e outro, do candidato Javier Milei, representando a extrema direita e o ultraneoliberalismo econômico do salve-se quem puder.”

Esquerda mergulhou Argentina em crise econômica

argentina
O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante encontro que firmou acordo bilionário entre Brasil e Argentina – 28/08/2023 | Foto: Reprodução/Sergio Massa/Twitter

O perfil “democrático e popular” do atual governo da Argentina, do qual Massa faz parte, levou mais de 40% da população para a pobreza, de acordo com pesquisa divulgada em setembro pelo governo argentino. A inflação anual é de 138%, o que representa uma taxa mensal superior a 11%. A título de comparação, no Brasil, a taxa mensal da inflação em setembro foi de 0,26% e a taxa anual é de 5,19%.

Em oposição ao projeto esquerdista do atual governo argentino, Milei defende propostas liberais para sair da crise na qual o peronismo mergulhou a Argentina, como a dolarização da economia, a redução dos gastos públicos e de impostos. O candidato oposicionista também é a favor da desregulamentação do porte de armas e a militarização das prisões.

“Nós, brasileiros e brasileiras, conhecemos bem essa segunda alternativa de extrema direita, que também governou nosso país no período anterior. Conhecemos toda a dor e o sofrimento que o descaso com a vida do povo significou para nosso país”, segue o texto do PT, fazendo referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

PT já ajuda Massa para derrotar Milei

Argentina
Lula com Alberto Fernández, durante visita à Argentina | Foto: Divulgação/Casa Rosada

Até agora, o PT não tinha manifestado apoio formal a Massa e Lula também evitou qualquer pronunciamento público sobre as eleições no país vizinho. Porém, o governo brasileiro vem ajudando a esquerda argentina. No fim de agosto, Lula se reuniu em Brasília com Massa, que também foi recebido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Nessa última reunião, os dois países anunciaram um acordo de US$ 600 milhões para garantir o financiamento das exportações brasileiras ao país vizinho, que sofre com a falta de dólares.

Lula atuou na operação para liberar um empréstimo de US$ 1 bilhão do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) à Argentina, de modo que a Casa Rosada pudesse pagar uma dívida anterior com o Fundo Monetário Internacional (FMI), conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo em setembro.

Além disso, marqueteiros ligados ao PT também estão na Argentina atuando na campanha de Massa. Eles exploram temas que os petistas costumam usar no Brasil, como o resgate da autoestima e o sentimento de unidade nacional e se referem a propostas de Milei como um governo do “salve-se quem puder”, sem regras nem leis.

Informações Revista Oeste


Anúncio de militares americanos no domingo (5) sobre operações da frota de submarinos é considerado raro; administração Biden tenta evitar conflito mais amplo em meio à guerra entre Israel e Hamas

Imagem divulgada pelo Comando Central dos EUA parece mostrar um submarino com mísseis guiados no Canal de Suez passando sob a ponte Al Salam, a nordeste do Cairo Comando Central dos EUA 

Num raro anúncio, os militares dos EUA disseram que um submarino de mísseis guiados chegou ao Oriente Médio, uma mensagem de dissuasão claramente dirigida aos adversários regionais, enquanto a administração de Joe Biden tenta evitar um conflito mais amplo em meio à guerra entre Israel e Hamas.

O Comando Central dos EUA disse no domingo (5) que um submarino da classe Ohio estava entrando em sua área de responsabilidade. A imagem postada no anúncio parecia mostrar o submarino no Canal de Suez, a nordeste do Cairo.

A postagem não mencionou o nome do submarino, mas a Marinha dos EUA tem quatro submarinos de mísseis guiados da classe Ohio, ou SSGNs, que são antigos submarinos de mísseis balísticos convertidos para disparar mísseis de cruzeiro Tomahawk em vez de mísseis balísticos com ponta nuclear.

Cada SSGN pode transportar 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk, 50% mais do que o pacote dos destroieres de mísseis guiados dos EUA e quase quatro vezes o que os mais novos submarinos de ataque da Marinha dos EUA estão armados.

Veja também: EUA dizem que não há registros de que Hamas esteja bloqueando ajuda a civis

Cada Tomahawk pode transportar mais de 450 kg de ogivas altamente explosivas.

“Os SSGNs podem fornecer muito poder de fogo muito rapidamente”, disse Carl Schuster, ex-diretor de operações do Centro Conjunto de Inteligência do Comando do Pacífico dos EUA, à CNN, em 2021.

“Cento e cinquenta e quatro Tomahawks entregam com precisão muito poder. Nenhum oponente dos EUA pode ignorar a ameaça.”

A magnitude desse poder de fogo foi demonstrada em março de 2011, quando o submarino de mísseis guiados USS Florida disparou quase 100 Tomahawks contra alvos na Líbia durante a Operação Odyssey Dawn. O ataque marcou a primeira vez que os SSGNs foram usados ​​em combate.

Os militares raramente anunciam os movimentos ou operações da sua frota de submarinos de mísseis balísticos e guiados. Em vez disso, as embarcações movidas a energia nuclear operam em sigilo quase total.

O anúncio é uma mensagem clara de dissuasão dirigida ao Irã e aos seus representantes na região. O submarino se junta a uma série de outros meios da Marinha dos EUA já na área, incluindo dois grupos de ataque de porta-aviões e um grupo anfíbio pronto.

Em abril, a Marinha anunciou que o USS Florida, um dos dois SSGNs situados na Costa Leste, estava operando no Oriente Médio.

Em junho, a Marinha divulgou a visita à Coreia do Sul de um dos seus dois SSGN na Costa Oeste, o USS Michigan, como uma demonstração do compromisso dos EUA com os seus aliados do Indo-Pacífico.

O anúncio de um submarino com mísseis guiados na região ocorre no momento em que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, realiza uma série de reuniões com parceiros dos EUA no Oriente Médio. Numa viagem rápida, Blinken visitou a Turquia, o Iraque, Israel, a Cisjordânia, a Jordânia e Chipre.

No domingo, o secretário da Defesa, Lloyd Austin, conversou com o seu homólogo israelense, o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

Além de enfatizar a necessidade de proteger os civis e fornecer assistência humanitária a Gaza, Austin disse que os EUA estavam empenhados em dissuadir “qualquer ator estatal ou não-estatal que procure escalar este conflito”, uma referência clara ao Irã e ao Hezbollah, o grupo grupo armado apoiado pelos iranianos.

Frequentes ataques de baixa intensidade têm sido lançados contra as forças dos EUA no Iraque e na Síria por parte de grupos apoiados pelo Irã, mas os EUA têm deixado claro que ataques mais amplos provocariam uma resposta importante.

Austin disse este mês que as forças adicionais na área tinham como objetivo “reforçar os esforços de dissuasão regional, aumentar a proteção das forças dos EUA na região e ajudar na defesa de Israel”.

“Faremos tudo e tomaremos todas as medidas necessárias para proteger as forças dos EUA e os nossos interesses no exterior”, disse o brigadeiro- general Pat Ryder, secretário de imprensa do Pentágono, em 23 de outubro. “Mais uma vez, ninguém quer ver um conflito cada vez maior, e esse é o nosso objetivo principal, mas também nunca hesitaremos em proteger as nossas forças.”

Informações CNN

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