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Ministro da Economia e candidato ‘anarcocapitalista’ se enfrentarão nas urnas no domingo (17), nas eleições mais tensas da Argentina nas últimas décadas e em meio à inflação recorde.

Candidatos na Argentina encerram campanha sob clima de incerteza e forte rejeição

Candidatos na Argentina encerram campanha sob clima de incerteza e forte rejeição 

Depois de meses de uma campanha incendiária, os dois candidatos à presidência da Argentinaque se enfrentarão nas urnas no próximo domingo (19) encerraram nesta sexta-feira (17) suas campanhas. 

Em atos na quinta-feira (16), o peronista Sergio Massa e ultraliberal Javier Milei centraram discursos em tentar convencer eleitores ainda indecisos, que podem ser determinantes para os resultados diante de um cenário incerto

A dois dias do segundo turno das eleições, as principais pesquisas de intenção de voto mostram resultados apertados, com empate técnico e uma ligeira vantagem para Milei. 

Além da incerteza, os eleitores também irão às urnas sob o clima de medo e raiva, de ambos os lados. Os índices de rejeição dos dois candidatos passa de 50%

“Estamos diante de uma das campanhas mais agressivas já presenciadas, e a sociedade ficou ainda mais polarizada”, declarou à AFP Paola Zubán, diretora da consultoria ‘Zubán, Córdoba y Asociados’, que prevê um resultado muito apertado. “Será uma eleição voto a voto.”

Sergio Massa segura um leão de pelúcia durante ato de encerramento de campanha em uma escola de Buenos Aires, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Ministério da Economia da Argentina via Reuters

Sergio Massa segura um leão de pelúcia durante ato de encerramento de campanha em uma escola de Buenos Aires, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Ministério da Economia da Argentina via Reuters 

Para fechar sua campanha, Sergio Massa optou por uma série de atos em Buenos Aires direcionados a jovens e idosos. Conversou com estudantes de uma escola no centro da capital e visitou uma idosa de 104 anos. 

Já Javier Milei, da coligação Liberdade Avança, viajou à província de Córdoba, onde há uma forte oposição ao peronismo e, portanto, ao atual governo. 

Lá, o candidato opositor liderou um comício na companhia de Patrícia Bullrich, candidata da direita que terminou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições e, dias depois, declarou apoio a Milei. 

O candidato à presidência da Argentina Javier Milei durante ato de encerramento da campanha do 2º turno em Córdoba, na Argentina, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Matias Baglietto/ Reuters

O candidato à presidência da Argentina Javier Milei durante ato de encerramento da campanha do 2º turno em Córdoba, na Argentina, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Matias Baglietto/ Reuters 

Durante a campanha do segundo turno, Javier Milei, o polêmico candidato que se define como “anarcocapitalista” e promete dolarizar a economia, além de ter propostas que diminuem o papel do Estado em áreas como saúde e educação, tentou moderar o tom

Já Sergio Massa, o candidato peronista, apoiado pelo governo atual, do qual faz parte como titular da pasta da Economia, buscou sair do alvo dos ataques que marcou sua campanha no primeiro turno, principalmente por comandar a pasta da Economia durante uma das crises econômicas mais graves da história recente do país. 

No último debate entre os dois candidatos, no domingo (12), especialistas e a imprensa do país indicaram uma vitória clara de Sergio Massa, que adotou um tom mais sóbrio e desafiador, colocando Milei contra a parede e conseguindo desmontar argumentos de seu rival raivoso e sem conseguir concluir seus próprios argumentos. 

Mas há dúvidas se o debate, uma semana antes do pleito, ainda refletirá nas urnas. 

Sergio Massa (esquerda) e Javier Milei disputam segundo turno das eleições presidenciais na Argentina neste domingo (18) — Foto: JUAN MABROMATA, Tomas CUESTA / AFP

Sergio Massa (esquerda) e Javier Milei disputam segundo turno das eleições presidenciais na Argentina neste domingo (18) — Foto: JUAN MABROMATA, Tomas CUESTA / AFP 

Na quinta-feira (16), horas antes do encerramento oficial da campanha eleitoral, o partido de Milei denunciou na Justiça Eleitoral argentina uma suposta tentativa de fraudar urnas durante o primeiro turno por parte de forças policiais do país e a favor de Sergio Massa. 

Na denúncia, encabeçada pela irmã de Milei, a sigla pede medidas cautelares de proteção às urnas, mas, segundo a imprensa local, não apresentou provas da suposta fraude.

Informações G1

Artigo: A guerra da desinformação
17 de Novembro de 2023

Imagem: Forças de Defesa de Isra

As mortes de inocentes devem ser lamentadas e condenadas, sejam de israelenses ou de palestinos. As guerras são sempre tristes, porque vidas humanas são perdidas e famílias destroçadas. Compreender a realidade é o único caminho para a solução do conflito. Para isso, a informação desempenha um papel fundamental.

Até quinta-feira, as operações provocadas pelos mais recentes atos terroristas do Hamas haviam resultado na morte de 51 soldados israelenses. Além deles, mil e quatrocentos inocentes foram assassinados e outros duzentos sequestrados. Seus nomes e fotos continuam sendo publicados pelos jornais israelenses e mundo afora.

Do outro lado, em nenhum momento o Hamas divulga quantos de seus combatentes foram mortos nos confrontos. Se comporta como se eles não existissem. De fato, o que ocorre na Faixa de Gaza é uma guerra entre um exército e um grupo terrorista fortemente armado, que usa sua população como escudo e que se orgulha de ter disparado contra alvos civis em Israel, em um único dia, mais de 5 mil mísseis. Nessa guerra, o Hamas não é vítima. É agressor. O Hamas não representa as legítimas aspirações do povo palestino. Financiado pelo Irã e por outras ditaduras, o grupo terrorista despejou milhões de dólares em armas sofisticadas, com o objetivo de destruir a única democracia do Oriente Médio. Um cálculo simples permite afirmar que, se essa fortuna tivesse sido investida em educação, saúde e infraestrutura, os problemas humanitários da Faixa de Gaza já estariam resolvidos há décadas. Mas a paz não interessa ao Hamas, que usa a mentira para enganar e para camuflar seus objetivos antidemocráticos.

A desinformação, definitivamente, passou a ser uma arma poderosa. Pode ser definida como “a utilização das técnicas de comunicação para induzir a erro ou dar uma falsa imagem da realidade, mediante a supressão ou ocultação de informações, minimização da sua importância ou modificação do seu sentido”. Nisso, o Hamas, que se esconde sobre o falso manto da resistência e da vitimização, é extremamente eficiente.

Não apenas nesse caso, mas em outros tantos usos indevidos de dados e de palavras. Uma delas é ?genocídio?. Basta olhar para os números do crescimento da população palestina nas últimas décadas para compreender que não existe nada sequer parecido com um extermínio em massa naquela região. Insisto: não se trata aqui de minimizar, justificar ou relativizar as mortes de inocentes. Ao contrário. Por respeito à memória dos que se foram, a dor alheia não pode ser pretexto para mentir. O uso inadequado da palavra genocídio nada mais é do que uma tentativa de comparar o extermínio de seis milhões de judeus pelos nazistas com as tristes consequências de um conflito armado que não foi iniciado por Israel.

Hoje, o campo de batalha ultrapassou as fronteiras do Oriente Médio. As redes sociais criaram um espaço no qual qualquer pessoa pode, além de opinar sobre a guerra, participar dela. Enquanto isso, a desinformação segue fazendo vítimas. Dar o mesmo peso de credibilidade para as informações vindas de um país democrático e para as mentiras de um grupo terrorista pode ser qualquer coisa, menos equilíbrio e isenção. As maiores democracias do mundo já se deram conta da ameaça representada pelo Hamas e por seus aliados. Enquanto isso, no Brasil, o oportunismo político tenta equiparar o terrorismo à reação de uma democracia, que luta pelo seu direito a existir. Me inspiro em um pensamento do escritor e teólogo norte-americano James Freeman Clarke para afirmar: quem comete esse erro, com certeza, está mais preocupado com a próxima eleição do que com a próxima geração.

*Claudio Lottenberg é Presidente da Confederação Israelita do Brasil

Informações UOL


EUA atestam que Hamas usa hospital como centro de comando

O governo dos Estados Unidos atestou nesta quinta-feira, 16, que o Hamas utiliza o Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, como centro de comando. Com base em informações da inteligência americana, a Casa Branca disse que a unidade de saúde também é usada para a instalação de armamentos do grupo terrorista. 

“Temos a nossa própria inteligência que nos convence de que o Hamas estava usando Al-Shifa como centro de comando – e muito provavelmente também como instalação de armazenamento”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby. 

A inteligência americana mostrou que o Hamas“estava se abrigando em um hospital, usando o hospital como escudo contra ações militares e colocando os pacientes e a equipe médica em maior risco”, acrescentou.“Ainda estamos convencidos da solidez dessa informação”

O porta-voz, no entanto, não forneceu detalhes sobre quais informações apoiavam a avaliação da Casa Branca. 

“Não vou falar de inteligência específica que pode passar entre nós. Vou apenas voltar ao que disse antes, e ao que disse no avião que vinha para cá: a nossa própria avaliação de inteligência é que o Hamas está usando o Al-Shifa como um centro de comando e controle e potencialmente como uma instalação de armazenamento para apoiar o planejamento e a execução de ataques terroristas na região”, afirmou. 

Kirby já havia dito, na terça, 14, que a Casa Branca tinha informações que confirmavam ouso de hospitais em Gaza como centro de comando e controle

Ontem,as Forças de Defesa de Israel expuseram armamentos encontrados em hospital Al-Shifa, em Gaza. 

“Durante buscas dentro de uma das enfermarias do hospital, os combatentes localizaram uma sala contendo meios tecnológicos únicos, equipamentos de combate e equipamentos militares utilizados pela organização terrorista Hamas. Num outro departamento, foram localizados um quartel-general operacional e meios tecnológicos pertencentes à organização terrorista Hamas que testemunham a utilização do hospital pela organização terrorista para fins terroristas”, diz a nota das FDI. 

Em meio às queixas de escassez de suprimentos hospitalares, oHospital Al-Shifa esconde a principal base de operações do Hamas, em Gaza. O Exército de Israel diz ter provas concretas de que centenas de terroristas utilizam a unidade de saúde – com 1.500 leitos e cerca de 4.000 funcionários – comoescudo humano.

Informações TBN


EUA retiram sanções contra instituto chinês acusado de violar os direitos dos uigures

Foto: EFE/XINHUA/LI XUEREN

Os Estados Unidos retiraram nesta quinta-feira (16) as sanções comerciais impostas ao Instituto de Ciência Forense do Ministério da Segurança Pública do regime da China. A decisão faz parte de uma estratégia do governo americano, comandado pelo democrata Joe Biden, para obter uma maior cooperação de Pequim no combate ao tráfico do fentanil para os Estados Unidos. 

Em 2020, Washington incluiu o instituto em sua lista de sanções devido a alegados abusos perpetrados por membros dele contra os direitos dos uigures e outros grupos minoritários que residem na China comunista, o que o impediu de receber a maioria dos produtos de fornecedores norte-americanos. 

Durante a reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o ditador da China, Xi Jinping, em São Francisco,no estado americano da Califórnia nesta quarta-feira (15), ficou acordado a criação de um grupo de trabalho que irá tratar sobre cooperação antidrogas entre as duas potências. 

A decisão de retirar as sanções foi alvo de críticas por parte de ativistas de direitos humanos e membros do Partido Republicano, que acusaram o governo de Biden de ser “condescendente com Pequim em relação aos abusos de direitos humanos perpetrados contra os uigures”. À agênciaReuters, Rayhan Asat, advogada de direitos humanos de origem uigur, destacou a urgência do problema do fentanil no EUA, mas questionou o compromisso dos americanos em lidar com os abusos dos direitos humanos na China. 

A retirada das sanções ocorre em meio aos esforços de Washington para combater as mortes por overdose relacionadas ao fentanil. O bloqueio dos produtos químicos precursores do fentanil tem sido uma prioridade para as autoridades norte-americanas. 

O encontro entre Biden e Xi nesta quarta-feira foi visto como uma tentativa dos EUA de “melhorar” as tensas relações bilaterais com os chineses, marcadas por disputas comerciais, direitos humanos e questões regionais. 

Em uma coletiva após o encontro, no entanto, Biden se referiu a Xi novamente como ditador. O presidente dos EUA disse que Xi “governa um país comunista com um sistema de governo totalmente diferente do americano”. 

A declaração irritou o regime chinês, que a chamou nesta quinta-feira (16) de “extremamente errônea” e “manipulação política irresponsável”. 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse nesta quinta que “há pessoas com segundas intenções que tentam incitar e prejudicar as relações entre os dois países”.

Gazeta do Povo 


Nas principais pesquisas eleitorais, diferença entre os candidatos é bem pequena

Javier Milei
Javier Milei criticou seu concorrente, Sergio Massa, por usar o medo para se promover na campanha eleitoral na Argentina | Foto: Reprodução/Wikipedia

Na reta final da corrida presidencial da Argentina, o candidato Javier Milei (La Libertad Avanza) criticou seu opositor, o ministro da Economia Sergio Massa (Unión por la Patria), por usar o medo para se promover na campanha.

Em discurso feito na cidade de Rosário, a segunda maior da Argentina, Milei afirmou que os argentinos são mais aterrorizados pelos altos índices de pobreza provocados pela crise econômica que assola o país.

“Com 45% de pobres, 10% de indigentes, de que medo eles falam? Isso é que o verdadeiro terror. Por isso que eu digo: não se deixem levar pelo medo, não deem lugar ao medo”, afirmou.

Milei voltou a declarar que Sergio Massa não representa uma ruptura ao sistema político que possa mudar a situação no país.

“Esse domingo o que teremos que decidir é se queremos o populismo ou a República”, afirmou.

“Temos que saber que é impossível termos resultados diferentes fazendo as mesmas coisas dos últimos cem anos.”

Javier Milei
Milei voltou a declarar que Sergio Massa não representa uma ruptura ao sistema político que possa mudar a situação na Argentina | Foto: Reprodução/Wikipedia

Mais uma vez, o candidato libertário acusou Massa de ir contra suas ideias nacionalistas ao contratar brasileiros para atuar em sua campanha.

Uma equipe de marqueteiros do Brasil foi escalada pelo ministro da Economia para trabalhar em sua campanha.

Disputa acirrada entre Milei e Massa

As principais pesquisas eleitorais na Argentina apontam um grande equilíbrio entre Milei e Massa faltando apenas quatro dias para as eleições.

Nos 12 levantamentos mais recentes, a diferença não passava dos seis pontos percentuais.

As eleições na Argentina serão realizadas no próximo domingo e as pesquisas eleitorais já foram suspensas.

Câmbio descongela e dólar sobe

Depois de manter o câmbio congelado desde agosto, o governo da Argentina aumentou a cotação oficial do dólar nesta quarta-feira, 15. Com a medida, a cotação do dólar passou de 350 para 353,05 pesos.

A mudança já era esperada e faz parte do plano anunciado pelo Ministério da Economia.

Em outubro, o secretário de Política Econômica da Argentina, Gabriel Rubinstein, disse que a depreciação seria em torno de 3% ao mês.

Segundo informações publicadas pelo jornal Clarín, as mudanças vão ocorrer diariamente, mas ainda não se sabe qual será o ritmo dessas alterações.

Na Argentina, o dólar estava congelado em 350 pesos desde 14 de agosto, dia seguinte ao primeiro turno da eleição.

Informações Revista Oeste


Ilan Gerby, pai de dois jovens sequestrados pelo Hamas
Imagem: Jamil Chade / Colunista do UOL


Ilan Regev Gerby confessa que tem muito medo. Mas disse ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que quer que o governo de seu país vá “até o fim” em sua campanha militar contra o Hamas.

Gerby é pai de Maya, 21 anos, e Itay, com 18. Ambos foram sequestrados pelos extremistas na Nova Party, a festa que ocorria no dia 7 de outubro no sul de Israel.

Desde aquele momento, a resposta israelense fez mais de 11 mil mortos em Gaza e levou a ONU a alertar para a possibilidade de crimes de guerra cometidos contra os palestinos. Recordes de mortes de funcionários da ONU, de crianças e de jornalistas foram registrados nas últimas semanas, enquanto o cerco contra Gaza deixou milhões sem abastecimento e a indignação de líderes mundiais.

O Hamas vem insistindo que está disposto a devolver os reféns israelenses, desde que seus militantes presos em Israel sejam liberados.

Mas, para o pai de Maya e Itay, trata-se de uma manipulação.

“Hamas não negocia”, alertou o pai dos reféns, em entrevista ao UOL. “Estive com o primeiro-ministro. Olhei em seus olhos e disse para ele que sou pai, tenho dois filhos sequestrados. Fui ao inferno buscá-los. Estou com medo. Mas não pare, por favor. Faça seu trabalho. Esse é o único meio de trazê-los de volta”, contou.

“Não saia de Gaza. Vá até o fim”, insistiu.

Ele conta que perguntou a Netanyahu se ele estaria disposto a fazer a troca proposta pelo Hamas. Mas ouviu do chefe do governo israelense que não há como confiar no grupo palestino. “Veja o que fazem com sua população”, comentou.

Ilan Gerby está em Genebra nesta semana para reuniões com uma delegação oficial do governo de Israel, para falar com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, ONU e OMS.

Os detalhes aquele dia 7 de outubro

“Acordei cedo com outro filho meu dizendo que as sirenes estavam soando”, disse.

Logo depois, sua filha que estava na festa mandou uma mensagem informando que os mísseis estavam sendo disparados, mas que ela estava a caminho de casa. “Neste momento, liguei a televisão e vi os carros do Hamas dentro de Israel. Não conseguia acreditar”, disse.

O último contato que ele manteve com a filha foi naquela manhã, às 8h42. No celular, ele ainda guarda a gravação da chamada. No áudio, gritos desesperados e uma frase: “Eu te amo, papai. Eles vão nos matar”.

“Era o inferno. Essa foi a última vez que falamos”, disse o pai. Gerby relata que pegou sua arma e dirigiu para o sul, mas não encontrou qualquer sinal deles.

Mais de 12 horas depois, encontrou imagens de Itay nas redes sociais, como um dos sequestrados. No dia seguinte, um soldado israelense comunicou à família que Maya também havia sido levada. “Desde então, não sabemos de nada. São quase seis semanas. Não consigo encontrar palavra para descrever esse grupo (Hamas)”, disse.

Cessar-fogo unicamente para negociar reféns

A desconfiança em relação ao Hamas também está presente entre outras famílias. Ofri Bibas Levy é a irmã de Yarden, pai de duas crianças (uma de 10 meses e outra de quatro anos) e casado com Shiri. Todos os quatro foram levados de sua casa, no Kibbutz Nir-Oz.

Ao UOL, ela admite que Israel terá de negociar. Mas, se houver um cessar-fogo, o único objetivo deve ser o de abrir espaço para a devolução dos reféns.

Para Israel, um cessar-fogo não é a melhor solução. Se ele existir, precisa ser apenas com o objetivo de negociar a entrega dos reféns. Qualquer outro cessar-fogo, como uma pausa humanitária, vai apenas servir para fortalecer o Hamas.
Ofri Bibas Levy, que tem familiares reféns

Contrariando os relatos oficiais da ONU, Ofri destaca como Israel tem feito “gestos humanitários”. “E, em troca, não ganhamos nada. Nem mesmo informação sobre onde estão as famílias”, criticou.

Em sua avaliação, os verdadeiros escudos humanos usados pelo Hamas não são os palestinos. Mas, sim, os reféns israelenses. “Trata-se da carta mais poderosa nessa guerra. Eles não ligam para os palestinos”, disse.

Críticas contra Israel são “injustas”

A irmã do israelense levado pelos palestinos comenta que o país está sendo injustamente criticado pela comunidade internacional. “Israel está fazendo o que pode para minimizar o impacto humanitário”, justificou.

Segundo ela, “Israel está acostumado a ser criticado”. “Mas o mundo precisa entender que estamos lutando contra terroristas”, insistiu.

“Precisamos de mais apoio. Estamos tentando agir de forma humanitária numa situação muito desumana. As críticas e protestos são injustos”, lamentou.

Questionada sobre as imagens que circulam o mundo com crianças morrendo em Gaza, ela declara que não há ninguém em Israel que esteja comemorando a situação. Mas justifica que, numa guerra, “civis sempre são feridos”.

“Não há ninguém em Israel que comemore a morte desses bebês. Não é quem somos. Mas essa é a nossa diferença do Hamas.”

“Sabemos que civis estão sendo feridos. Mas não foi Israel quem atacou. Estamos nos defendendo”, argumentou, sem referência ao fato de que o conflito já dura mais de 50 anos.

Para Ofri Levy, neste momento é difícil imaginar ver israelenses voltando a falar sobre a possibilidade de viver lado a lado com um estado palestino ou um acordo de paz.

“Israel está traumatizado e sangrando. Pode levar muito tempo para voltar a falar sobre isso de novo”, completou.

Informações UOL


Argentina enfrenta recorde estrondoso de inflação e número é o maior desde 1991; VEJA

Foto: TOMAS CUESTA / AFP.

Seis dias antes do segundo turno nas eleições presidenciais, a inflação na Argentina chegou em 142,7% no acumulado dos últimos 12 meses, a mais alta dos últimos 32 anos. 

Os dados sobre a inflação argentina em outubro foram divulgados nesta segunda-feira, 13, pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), o equivalente ao IBGE local. 

Segundo o Indec, no mês passado a inflação foi de 8,3%. De janeiro até outubro, a inflação acumulada foi de 120%. 

Os dados de outubro 2023 superam largamente o recorde do ano anterior. Em Outubro de 2022 a inflação tinha chegado em 6,3%. Com isso, a inflação chegou em seu valor mais elevado desde 1991, quando em agosto daquele ano tinha sido de 144,4%. 

As maiores altas no último mês foram registradas nos segmentos de:

Por outro lado, ficaram abaixo da média os preços de:

Inflação na Argentina deve chegar em 200% este ano

Para a agência de classificação Moody’s, a inflação argentina vai terminar 2023 em 200% este ano e 350% em 2024, independentemente de quem ganhe as eleições. 

Na sexta-feira, o Ministério da Economia divulgou o seu próprio índice e indicou que na primeira semana de novembro a inflação chegou em 2,3% .Na semana anterior o aumento dos preços tinha sido de 2,2%. 

A Secretaria de Política Econômica liderada pelo vice de Sergio Massa, Gabriel Rubinstein, também especificou que a inflação acumulada nas últimas quatro semanas é de 9,2%. 

Revista Oeste


Audiência histórica realizada no Capitólio pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara condenando o preconceito da ONU contra Israel

A Comissão de Relações Exteriores e Saúde Global do Capitólio, liderada pelo deputado Chris Smith (R-NJ), realizou uma audiência na quarta-feira, 8 de novembro, com o objetivo de denunciar o viés duradouro da ONU contra Israel. O foco principal desse encontro foi a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) e sua preocupante promoção do antissemitismo entre a juventude palestina. 

“Não se engane, o antissemitismo está no cerne da hostilidade da ONU contra Israel, é repugnante, maligno e se manifesta em quase todas as entidades da ONU”, disse Smith, que presidiu a audiência e é autor da lei que criou o Enviado Especial para Monitorar e Combater o Antissemitismo no Departamento de Estado dos EUA, além de outra lei que promoveu e fortaleceu o status do Enviado Especial para o cargo de Embaixador, reportando diretamente ao Secretário de Estado. 

“A ONU é, inquestionavelmente, a principal legitimadora do antissemitismo no mundo, incluindo em suas formas mais virulentas e violentas”, disse Smith, presidente da Audiência sobre Direitos exteriores e presidente do Subcomitê de Direitos Humanos Globais da Câmara dos Representantes dos EUA. 

O deputado Smith transmitiu uma mensagem poderosa, destacando a urgência de lidar com essa questão. Ele enfatizou a necessidade de os Estados Unidos e a comunidade internacional responsabilizarem a ONU por suas ações e exigirem o fim dessas práticas tendenciosas. Smith apontou para as recentes atrocidades genocidas cometidas pelo Hamas, incluindo atos de terrorismo e ataques indiscriminados com mísseis, como resultado direto do antissemitismo desenfreado fomentado e permitido pela ONU. Ele também enfatizou que Israel tem o direito absoluto de se defender contra essas invasões covardes e massacres. 

A audiência contou com a participação de destacados representantes da Câmara, incluindo a deputada Kathy Manning (D-NC), o deputado Joseph Markowitz (R-FL), o deputado Brad Schneider (D-IL), a deputada Susan Wild (D-PA), o deputado French Hill (R-AR), o deputado Mike James (R-MO) e o deputado Joe Wilson (R-SC). Eles enviaram uma mensagem contundente condenando a constante discriminação da ONU contra Israel e pedindo uma mudança na perspectiva da comunidade internacional. 

Entre as testemunhas que depuseram, estava Hillel Neuer, diretor executivo do UN Watch, que pediu a demissão de Francesca Albanese, Relatora Especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos na Palestina. Smith chamou a atenção, durante a audiência, para as “preocupantes declarações recentes” de Albanese sobre o direito de autodefesa de Israel. Ela argumentou que Israel não possui tal direito, o que é absurdo e perigoso. 

Durante a audiência, foi dada atenção ao problema da UNRWA e das crianças expostas ao ódio antissemita. Foi destacado que os Estados Unidos, sob o presidente Joe Biden, contribuem com 1 bilhão de dólares destinados à UNRWA, apesar de a administração anterior ter interrompido esse financiamento devido a preocupações com a prevalência de antissemitismo nessas instituições. 

Manning ressaltou como o viés anti-Israel da ONU mina as perspectivas de paz na região, isolando injustamente o Estado judeu. Outros representantes expressaram sentimentos semelhantes, destacando a necessidade de equidade e justiça nos fóruns internacionais. Schneider chamou a atenção para a falta de ação da ONU em questões críticas, como a situação de reféns em Gaza, ressaltando ainda mais as deficiências da organização. 

Smith revelou o papel da UNRWA na perpetuação do ódio contra os judeus entre a juventude palestina. Ele mencionou relatórios do UN Watch e do IMPACT-SE que documentam a contratação deliberada de professores pela UNRWA que elogiam Hitler, glorificam ataques terroristas contra crianças israelenses e propagam teorias da conspiração antissemitas. 

A Câmara de Comércio Judaica Ortodoxa, representada por seu fundador e CEO, Duvi Honig, enviou um depoimento à Comissão de Relações Exteriores, destacando o tratamento injusto que Israel recebe da ONU. Honig ressaltou como o propósito original da ONU, de promover a paz e a segurança global, tem sido cada vez mais minado pelo viés contra Israel. 

A nomeação do Irã para chefiar o Comitê de Direitos Humanos da ONU, apesar das violações de direitos humanos do próprio país, ao mesmo tempo em que condena Israel por suas ações, levanta questionamentos sobre o compromisso da ONU com a justiça, afirmou Honig. 

Essa audiência histórica realizada pela Comissão de Relações Exteriores e Saúde Global da Câmara dos Representantes dos EUA representa um momento crucial na luta pelos verdadeiros direitos humanos e serve como um lembrete do compromisso inabalável dos Estados Unidos em promover a justiça e a igualdade nos assuntos internacionais. Com isso, a Câmara está enviando uma mensagem forte de que os EUA e a comunidade internacional devem defender os verdadeiros direitos humanos, denunciar, retirar financiamento do terror e tratar todas as nações de forma justa e igualitária. 

Jerusalém Post


Banhista fica com dentes de tubarão-branco cravados no seu crânio após ataque

Uma banhista foi brutalmente atacada por um tubarão-branco na sexta-feira (10/11), em Port Noarlunga, Adelaide (Austrália). 

Bridgette O’Shannessy, de 32 anos, estava nadando com o seu namorado quando foi repentinamente atacada pelo predador. No ataque, a australiana, que é mergulhadora esportiva e consultora ambiental da Universidade Flinders, ficou com graves ferimentos no rosto. Ela perdeu alguns dentes e sofreu sérios danos aos nervos. Um membro da equipe de resgate que atendeu Bridgette relatou que havia dentes do tubarão cravados no crânio da banhista. 

Bridgette O'Shannessy é socorrida na areia de praia na Austrália — Foto: Reprodução

A australiana só sobreviveu graças à intervenção do namorado, que golpeou o tubarão e levou a vítima à areia da praia. Bridgette foi atendida no local e transferida às pressas para o Flinders Medical Center, de acordo com o canal 7News. 

O estado de saúde de Bridgette é estável. Cirurgiões conseguiram remover com sucesso todos os dentes do tubarão cravados no crânio da paciente. 

Bridgette O'Shannessy — Foto: Reprodução/Facebook

“Infelizmente, Bridgette foi atacada por tubarão-branco no recife de Port Noarlunga”, escreveu o namorado, Brian Gordon Roberts , em rede social. “Ela está muito bem, considerando as circunstâncias, e obrigado por todos os votos de recuperação”, prosseguiu ele. 

A praia onde se deu o ataque está fechada. Especialistas não conseguiram rastrear o tubarão. 

A Austrália só fica atrás dos EUA em número de casos de ataque de tubarão. África do Sul e Brasil completam a lista de países com mais ocorrências. 

Créditos: EXTRA.


Urgente: Brasileiros são autorizados a deixar Gaza e chegam ao Egito

Um grupo de 32 brasileiros e familiares finalmente deixaram a Faixa de Gaza neste domingo, 12, e conseguiram chegar ao Egito, informa o Itamaraty. 

Duas pessoas do grupo que constava da lista original, com 34 nomes, desistiram da repatriação e permaneceram em Gaza. 

“Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”, diz nota do Itamaraty. 

A previsão inicial é de que o grupo durma no Egito neste domingo. O avião enviado pelo governo brasileiro está no Aeroporto do Cairo à espera do grupo que será repatriado. 

Créditos: O Antagonista.

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