Foto: AFP
A equipe de um zoológico no Paquistão descobriu que um homem havia sido morto por um dos tigres do local após flagrarem o animal com um sapato na boca.
Uma parte do corpo foi encontrado dentro da jaula quando a equipe foi limpar a área, segundo o jornal inglês Daily Mail. “Quando limparam o zoológico e as tocas, encontraram o animal segurando um sapato na boca. A equipe suspeitou e encontrou um corpo dentro da toca”, contou à imprensa Zaheer Anwar, funcionário do governo da cidade de Bahawalpur.
Anwar classificou a vítima do tigre como “lunática”. “Nossa avaliação até agora é que isso parece ser um lunático, porque uma pessoa sensata não pularia na toca. Você pode ver que a toca está segura. Há escadas atrás da sala, talvez ele tenha pulado de lá”.
As pernas do homem estavam “fortemente machucadas”. “Ainda não se sabe quem ele é e como chegou lá. Está sendo investigado. O corpo parecia estar no local há várias horas”, disse outro funcionário.
Informações UOL
Afirmação foi feita por uma representante do Ministério da Saúde de Israel em audiência no Parlamento hoje
O grupo terrorista Hamas deu tranquilizantes a alguns dos reféns antes de libertá-los da Faixa de Gaza na semana passada, para fazê-los parecerem mais relaxados e felizes, disse nesta terça-feira (5) uma representante do Ministério da Saúde de Israel.
A denúncia foi feita por Hagar Mizrahi, chefe da divisão médica da pasta de Saúde israelense, durante uma audiência do Comitê de Saúde do Knesset (Parlamento de Israel).
A médica afirmou que membros da organização terrorista administraram clonazepam — um benzodiazepínico conhecido no Brasil pelo nome Rivotril — a alguns reféns antes de entregá-los aos representantes da Cruz Vermelha, que os retiraram da Faixa de Gaza.
Essa droga, acrescentou, teria sido administrada a eles para que parecessem calmos, felizes e otimistas durante sua libertação, depois de terem passado mais de um mês e meio em cativeiro.
Hagar não informou, porém, se o uso de tranquilizantes foi confirmado por exames de sangue realizados nos reféns ou por depoimentos dos libertados.
Essas declarações são dadas poucos dias depois de ter terminado uma trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, durante a qual foram libertados 110 reféns levados pelos terroristas palestinos e 240 presos das prisões israelenses.
Ainda há 137 reféns dentro da Faixa de Gaza, embora 15 deles tenham sido confirmados mortos.
Israel declarou guerra ao Hamas em 7 de outubro, na sequência de um ataque do grupo terrorista que incluiu o lançamento de mais de 4.000 foguetes e a infiltração de cerca de 3.000 milicianos, que mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de 240 em comunidades israelenses próximas à Faixa de Gaza.
Informações R7
No dia em que a guerra chega ao 56º dia, Israel volta as operações de combate contra o Hamas em Gaza depois de acusar o grupo palestino extremista de disparar foguetes, de não seguir o acordo para libertar todas as mulheres mantidas como reféns e violar a trégua temporária.
Uma hora antes do fim do cessar-fogo, às 07h00, no horário local, Israel disse ter interceptado um foguete disparado de Gaza.Não houve comentários do Hamas ou reivindicação de responsabilidade pelo lançamento.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza disse que até o momento 32 palestinos foram mortos em ataques israelenses.
“Com o reinício dos combates, enfatizamos: o governo israelense está empenhado em alcançar os objetivos da guerra – libertar os nossos reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca representará uma ameaça para os residentes de Israel”, disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em um comunicado.
As Forças de Defesa de Israel afirmam que o Domo de Ferro não foi usado para interceptar os projéteis, pois eles se dirigiam para áreas desabitadas próxima da comunidade de Holit, no sul israelense, de acordo com o The Times Of Israel.
A pausa de sete dias, que começou na sexta-feira 24 de novembro, e foi prorrogada duas vezes, permitiu a troca de dezenas de reféns detidos em Gaza por centenas de prisioneiros palestinos e facilitou a entrada de ajuda humanitária na faixa costeira devastada.
“O que Israel não conseguiu durante os cinquenta dias antes da trégua, não conseguirá continuando a sua agressão após a trégua”, disse Ezzat El Rashq, membro do gabinete político do Hamas, no site do grupo.
A mídia palestina e o Ministério do Interior de Gaza relataram ataques aéreos e de artilharia israelenses em todo o enclave após o término da trégua, inclusive em Rafah, perto da fronteira com o Egito.
Em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, uma pessoa disse à Reuters que podia ouvir fortes bombardeios e ver fumaça subindo no leste da cidade. As pessoas estavam fugindo da área para campos no oeste de Khan Younis em busca de cobertura, acrescentou.
A rede de TV Al-Jazeera informou que várias pessoas foram mortas e feridas em ataques e bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Os militares de Israel confirmaram que os seus aviões militares atingiram alvos do Hamas em Gaza.
Os ataques aéreos israelenses atingiram o sul de Gaza, incluindo a comunidade de Abassan, a leste da cidade de Khan Younis, dizem autoridades do Hamas. Outro ataque atingiu uma casa a noroeste da Cidade de Gaza.
Imagens nas redes sociais mostraram grandes nuvens de fumaça escura subindo sobre o campo de refugiados de Jabalia, em Gaza.
Israel jurou aniquilar o Hamas, que governa Gaza, em resposta ao ataque cometidos pelo grupo militante em 7 de Outubro, quando Israel afirma que homens armados mataram 1.200 pessoas e fizeram 240 reféns.
Israel retaliou com bombardeios intensos e uma invasão terrestre. As autoridades de saúde palestinas consideradas confiáveis pelas Nações Unidas dizem que mais de 15.000 habitantes de Gaza foram mortos.
O Qatar e o Egito junto dos EUA têm feito esforços intensos para prolongar a trégua.Israel já tinha estabelecido a libertação de 10 reféns por dia como o mínimo que aceitaria para interromper o seu ataque terrestre e bombardeios.
Ontem, o Hamas libertou oito reféns israelenses sob um acordo de trégua, e Israel soltou 30 prisioneiros palestinos. Durante o cessar-fogo foram libertados 105 reféns que estavam em poder do grupo extremista e 240 presos palestinos.
UOL com Reuters
A UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) negou pedidos para manter um minuto de silêncio antes do início da partida entre Israel e Polônia em homenagem às vítimas do atentado feito pelo Hamas em 7 de outubro. Em resposta, os jogadores sub-21 de ambas as seleções ficaram parados no primeiro minuto da partida em respeito às vítimas.
De acordo com o Times of Israel, o fato ocorreu na cidade polonesa Lódz, neste sábado (18). A UEFA não se manifestou sobre o assunto até o momento e também não apresentou uma explicação por recusar as homenagens, como fez nas categorias profissionais.
Créditos: Boletim da Liberdade.
Após sete horas de atraso, 13 israelenses, sendo oito crianças e cinco mulheres, e sete estrangeiros, cujas nacionalidades não foram divulgadas, foram libertadas pelo Hamas neste sábado, como parte do cessar-fogo entre Israel e grupo terrorista palestino. A libertação do segundo grupo de reféns ocorreu após mediação do Catar, depois que o Hamas acusou Israel de “não cumprir os termos do acordo de trégua”, em vigor desde sexta-feira.
O Hamas também divulgou a lista de 39 prisioneiros que serão libertados em troca: serão seis mulheres e 33 menores de idade.
O entrave se deu após as Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, acusarem Israel de não permitir “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza”, indicou o grupo em um comunicado no Telegram, questionando também os critérios de seleção para a libertação dos presos palestinos. Segundo o Hamas, dos 340 caminhões de ajuda que entraram em Gaza desde sexta-feira, apenas 65 teriam chegado ao norte do enclave palestino, menos da metade do acordado.
Israel, por sua vez, chegou a ameaçar “retomar as operações de guerra” se o Hamas não cumprisse o acordo e soltasse os reféns até a meia-noite deste sábado (19h no horário de Brasília), disse o jornal israelense Ynet. Ainda segundo a publicação, Israel alegou que a demora na entrada de ajuda no enclave palestino teria ocorrido devido ao tamanho reduzido do cruzamento de Kerem Shalom, na fronteira entre Israel, Gaza e o Egito.
Após horas de espera, o Catar e o Egito — que estão envolvidos diretamente no acordo entre Israel e o Hamas, juntamente com os Estados Unidos — mediaram as negociações e os reféns puderam, enfim, ser entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
— Após um atraso na implementação da libertação de prisioneiros de ambos os lados, os obstáculos foram superados por meio de comunicações entre o Catar e o Egito com ambas as partes, e esta noite 39 civis palestinos serão libertados em troca da libertação de 13 detentos israelenses de Gaza, além de 7 estrangeiros fora do contexto do acordo — afirmou o porta-voz do Catar, Majed al-Ansari, horas antes da libertação.
Originalmente, o grupo teria 14 israelenses, em troca de 42 prisioneiros, mas a imprensa local já havia alertado mais cedo que os números poderiam ser reduzidos após entraves nas negociações com o Hamas. Ainda não há informações oficiais sobre o motivo das mudanças.
Mais cedo, pouco antes do comunicado do Hamas, fontes das Forças Armadas de Israel teriam afirmado a veículos de imprensa, como o jornal israelense Hareetz, a CNN americana e a agência AFP, que os reféns já haviam sido enviados para a Cruz Vermelha (CICV), iniciando o processo de transferência. Porém, poucos minutos depois, autoridades israelenses confirmaram à AFP que isso não havia ocorrido.
Por outro lado, uma fonte próxima ao Hamas afirmou à agência que o atraso se deu depois que o segundo grupo de reféns foi entregue ao CICV, mas que teria sido “parado em Khan Younis”, no Sul da Faixa de Gaza, “e não conseguiu partir para Rafah”, a passagem fronteiriça com o Egito.
Na sexta-feira, o Hamas entregou um primeiro grupo de 13 reféns israelenses — além de 10 tailandeses e um filipino que não faziam parte do acordo inicial — ao CICV para serem levados a Israel através do Egito. Por seu lado, Israel libertou 39 prisioneiros palestinos, um grupo composto por mulheres e menores de 18 anos.
A trégua de quatro dias, conquistada na quarta-feira, prevê a libertação de um total de 50 reféns israelenses, dos mais de 200 cativos em Gaza, e de 150 palestinos presos em Israel. Esta pausa nos combates inclui também a entrada humanitária e de combustível em Gaza.
Fonte: O Globo.
Os militares da China afirmaram neste sábado, 25, que o navio destróier norte-americano USS Hopper, uma embarcação de guerra, adentrou em águas territoriais chinesas sem autorização do governo.
Conforme uma publicação na conta oficial do WeChat do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação do Povo Chinês, as forças militares estão mobilizando recursos navais e aéreos para monitorar e alertar o navio.
Essa informação surge depois de o gigante asiático acusar as Filipinas de recrutarem “forças estrangeiras” para patrulhar o Mar da China Meridional. Tratar-se de uma referência às operações conjuntas que filipinos e norte-americanos realizaram na terça-feira.
Em comunicado, os militares chineses ainda afirmaram que o incidente “comprova que os Estados Unidos representam um verdadeiro ‘criador de riscos de segurança’ no Mar da China Meridional”.
No início do mês, Estados Unidos e China mantiveram diálogos sobre questões marítimas.
O principal avanço da reunião foi a retomada do contato entre os setores militares de ambos os países, proporcionando a reabertura para que os líderes possam voltar a dialogar diretamente.
O fechamento unilateral por parte da China desses canais, em meio ao aumento das interceptações de navios e aviões americanos em zonas internacionais próximas de Pequim, representava uma das principais preocupações de Washington.
Fonte: Revista Oeste.
O governo de Israel recebeu nesta sexta-feira, 24, os nomes da segunda lista de reféns que serão libertados pelo Hamas. Segundo o jornal Times of Israel, a relação já foi enviada ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A informação foi divulgada pelo perfil em hebraico do gabinete do primeiro-ministro no X (antigo Twitter).
Os nomes e o número de pessoas que serão resgatadas ainda não foram divulgados publicamente.
A lista está sob verificação das Forças de Defesa de Israel e do serviço de Inteligência israelense, o Mossad.
A estimativa é que os novos reféns sejam libertados no sábado 25 antes das 11 horas (horário de Brasília), de acordo com o jornal israelense Haaretz. Em seguida, o grupo seguirá para os arredores de Tel-Aviv.
Mais cedo, o grupo terrorista soltou 24 pessoas, sendo 13 mulheres e crianças israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino.
Os reféns libertados nesta sexta-feira, 24 foram levados para hospitais em Israel para realizarem exames médicos e se encontrarem com familiares.
Como contrapartida, Israel liberou 39 prisioneiros palestinos, entre mulheres e adolescentes, como parte do acordo de cessar-fogo de quatro dias.
O jornal Times of Israel também publicou que, depois de receber a lista, o governo israelense comunicou as famílias dos reféns.
A emissora Canal 12 de Israel afirmou que a nova leva conta com 13 nomes, assim como ocorreu nesta sexta-feira, 24. Porém, algumas crianças foram incluídas pelos terroristas de última hora, o que deve aumentar o número de libertados no sábado 25.
O gabinete do primeiro-ministro cobrou a imprensa local para evitar a divulgação do nome das pessoas que serão libertadas até que estejam em segurança no território israelense.
Informações Revista Oeste
Horas antes da pausa no conflito, as FDI também destruíram uma rede de túneis no Hospital Al-Shifa
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram, nesta quinta-feira, 23, que mataram o comandante das forças navais do Hamas, Amar Abu Jalalah. A eliminação do terrorista aconteceu horas antes do início da pausa temporária na guerra, em meio ao acordo de libertação dos reféns.
O exército israelense informou que o comandante do Hamas foi morto junto com outro membro das forças navais do grupo terrorista, durante um ataque aéreo noturno, em Khan Younis, na Faixa de Gaza.
De acordo com as Forças de Israel, Jalalah era “um operativo sênior nas forças navais do Hamas e estava envolvido na direção de vários ataques terroristas por mar que foram frustrados (por Israel).”
Na mesma noite, as tropas da Brigada Nahal, em ação terrestre, descobriram um túnel do Hamas dentro de uma mesquita e lançadores de foguetes próximos a residências. A ação aconteceu durante operações no campo de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza. Segundo as FDI, os soldados israelenses entraram em confronto com os membros do Hamas nos arredores da cidade palestina.
Também nesta sexta-feira, 24, as FDI divulgaram a destruição de uma rede de túneis do Hamas na área do hospital Al-Shifa, horas antes da pausa temporária no combate para a libertação dos primeiros reféns.
“Durante o último dia e a noite, as tropas das FDI no solo, no ar e no mar continuaram a atacar alvos terroristas, a operar diferentes áreas para localizar estruturas suspeitas”, disseram.
Os preparativos operacionais para a condução do cessar-fogo com o Hamas começaram às 7h no horário local (2h em Brasília). A trégua nos confrontos será de 4 dias. O primeiro grupo de reféns envolvidos nas negociações desse acordo de libertação serão entregues às 16h no horário local (12h em Brasília).
Informações Revista Oeste
Foto: Reprodução/YouTube
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira, 23, que solicitou mais informações ao governo da China sobre um crescimento nos casos de doenças respiratórias e de agrupamentos de casos pneumonia entre crianças do país.
“Desde meados de outubro, o norte da China relatou um aumento de doenças semelhantes à gripe em comparação com o mesmo período dos três anos anteriores”, disse a organização.
A Comissão Nacional de Saúde da China relatou no dia 13 de novembro um aumento na incidência de doenças respiratórias no país.
Já na terça-feira 21, veículos da mídia local e o Programa de Monitoramento de Doenças Emergentes da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas “relataram aglomerados de pneumonia não diagnosticada em crianças no norte da China”.
Segundo a OMS, ainda “não está claro” se os dois eventos estão relacionados e solicitou informações epidemiológicas e clínicas adicionais e resultados laboratoriais das crianças que apresentaram doenças respiratórias.
A organização solicitou ao governo chinês mais informações sobre as tendências recentes na circulação de agentes patogênicos conhecidos, incluindo gripe, Sars-CoV-2 (vírus causador da covid-19), vírus sincicial respiratório eMycoplasma pneumoniae(infecção bacteriana comum que normalmente afeta crianças).
“A OMS também está em contato com médicos e cientistas através das nossas parcerias e redes técnicas existentes na China”, declarou em comunicado.
Em declaração feita em 13 de novembro, as autoridades chinesas atribuíram o aumento dos casos de doenças respiratórias ao fim das restrições impostas para conter a covid-19 e à circulação de agentes patogênicos conhecidos.
A China manteve a política conhecida como “covid zero”, que foi marcada porlockdownse quarentenas rigorosas, testes em massa e rastreamento de contatos rigoroso.
As medidas anti-covid também limitam a propagação de germes mais comuns, o que, segundo especialistas, cria uma “lacuna de imunidade” que pode tornar as pessoas mais vulneráveis a infecções quando deixam de tomar tais precauções.
Informações TBN
Um museu deve renomear sua exposição sobre um imperador romano depois de concluir que ele era, na verdade, uma mulher trans.
O Museu North Hertfordshire agora se referirá ao imperador Heliogábalo com os pronomes femininos ela e dela.
Isso ocorre depois que textos clássicos afirmam que o imperador disse uma vez “não me chame de senhor, pois sou uma senhora”.
Um porta-voz do museu disse que seria “educado e respeitoso ser sensível à identificação de pronomes para pessoas do passado”.
O museu possui uma moeda de Heliogábalo, que é frequentemente exibida entre outros itens LGBTQIA+ de seu acervo.
O porta-voz disse que a instituição de caridade LGBTQIA+ Stonewall foi consultada para garantir que “as exibições, a publicidade e as palestras sejam tão atualizadas e inclusivas conforme for possível”.
Marco Aurélio Antonino, mais conhecido como Heliogábalo, governou o Império Romano por apenas quatro anos, de 218 DC até seu assassinato, aos 18 anos, em 222 DC.
Ele se tornou uma figura cada vez mais controversa durante seu curto reinado, desenvolvendo uma reputação de promiscuidade sexual.
Cassius Dio, senador e contemporâneo de Heliogábalo, escreve em suas crônicas históricas que o imperador foi casado cinco vezes – quatro vezes com mulheres, e uma vez com Hiercoles, um ex-escravizado e cocheiro.
Nesse último casamento, Dio escreve que o imperador “foi concedido em casamento e foi denominado esposa, amante e rainha”.
O debate sobre a identidade de gênero de Heliogábalo é antigo e muitas vezes divide os acadêmicos.
Shushma Malik, professor de clássicos da Universidade de Cambridge, disse à BBC que “as palavras que Dio usa não são uma citação direta de Heliogábalo e, no momento em que este artigo foi escrito, o imperador estaria no início da adolescência”.
“Há muitos exemplos na literatura romana de épocas em que linguagem e palavras efeminadas eram usadas como forma de criticar ou enfraquecer uma figura política.”
“Referências a Heliogábalo usando maquiagem, perucas e removendo pelos do corpo podem ter sido escritas para minar o impopular imperador.”
Malik acrescentou que embora os romanos estivessem conscientes da fluidez de gênero, e existam exemplos de pronomes alterados na literatura, “era geralmente usado em referência a mitos e religião, em vez de descrever pessoas vivas”.
No entanto, o vereador Keith Hoskins, membro executivo de Empresas e Artes do North Herts Council, disse que textos como o de Dio fornecem evidências “de que Heliogábalo definitivamente preferia o pronome ‘ela’ e, como tal, isso é algo que refletimos ao discuti-la nos tempos contemporâneos, como acreditamos ser uma prática padrão em outros lugares.”
“Sabemos que Heliogábalo se identificou como mulher e foi explícito sobre quais pronomes usar, o que mostra que os pronomes não são uma coisa nova”, acrescentou.
Informações BBC