O presidente da França, Emmanuel Macron, disse ontem (14) que está acelerando os planos de afrouxamento das medidas de isolamento impostas em função da pandemia do coronavírus no país, de modo a ressuscitar a segunda maior economia da zona do euro de maneira mais rápida.
Macron prometeu que o custo para manter as empresas em atividade e as pessoas empregadas durante a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial não será repassado às famílias através de impostos.
Restaurantes e cafés em Paris poderão reabrir totalmente a partir de hoje (15), disse Macron em um discurso televisionado, trazendo alívio ao setor de serviços tão prejudicado pela crise.
A crise do coronavírus expôs a forte dependência da França e da Europa em geral em relação às cadeias de suprimentos globais, da indústria automobilística aos smartphones e produtos farmacêuticos, que foram paralisadas quando a epidemia começou na China.
O Reino Unido também está revendo as regras de distanciamento social e de quarentena aos viajantes para estimular a economia. Ontem, o ministro das Finanças sinalizou a possibilidade como uma das soluções para o colapso financeiro causado pela pandemia do coronavírus.
Com o avanço no controle da epidemia, o Reino Unido pôde repensar na regra dos dois metros de distância. Segundo ele, muitos empresários estão dizendo que a determinação do distanciamento tem dificultado a retomada das atividades com a mesma produtividade antes da pandemia. Caso a determinação seja alterada, três quartos dos pubs britânicos poderiam ser reabertos, por exemplo. Somente um terço deles tem espaço suficiente para atender o espaçamento entre as pessoas.
Já em relação aos viajantes, Sunak disse que estuda mudar a regra do período de 14 dias de quarentena para os visitantes vindos de determinados países. A reabertura da economia será feita devagar e com segurança, começando pelo setor de varejo nesta semana. Enquanto o hoteleiro está previsto para retomar suas atividades no início do mês de julho.
O Reino Unido registra mais de 41 mil mortes pela Covid-19 e é o terceiro país com mais vítimas fatais. Ele perde apenas para os Estados Unidos, que lideram as estatísticas, e para o Brasil, que é o segundo.
Folhapress*
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, na live desta quinta-feira (11), a postura da Organização Mundial da Saúde na pandemia do novo coronavírus. Acompanhado de Filipe Martins, recém promovido a assessor chefe de Assuntos Internacionais, Bolsonaro apontou as contradições do órgão e disse que a OMS “perdeu a credibilidade”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem sido alvo de frequentes críticas nos últimos meses em razão da condução feita pela entidade da pandemia do novo coronavírus. Proximidade com a China, mudanças de posicionamento sobre a hidroxicloroquina e idas e vindas sobre a transmissibilidade da Covid-19 foram só alguns dos itens questionados.
Diante do quadro caótico, os Estados Unidos, maior financiador da entidade, anunciou que deixaria de apoiar a OMS. O presidente Donald Trump disse que o motivo da saída era a forte influência chinesa e a recusa da organização em promover as mudanças solicitadas pelos EUA.
Com toda essa situação, algumas pessoas começaram a se perguntar se poderia realmente existir algum alinhamento ideológico dentro da entidade. E bastou uma breve pesquisa na lista de financiadores para fazer com que a resposta fique muito próxima de confirmar que esse alinhamento realmente existe.
No último balanço de financiadores divulgados pela OMS em seu site, o maior patrocinador da organização após os Estados Unidos não é um país, mas a entidade privada Bill & Melinda Gates Foundation, responsável por 12,12% dos fundos da OMS, seguida por outra entidade privada, a Gavi Alliance, com 8,18%, uma organização que se classifica como uma aliança pela imunização no mundo.
Com informações do site Pleno News