O número de casos do novo coronavírus no mundo chegou a 10,11milhões, após o registro de 96.286 novas infecções nas últimas 24 horas. O número representa uma redução acentuada nos contágios diários, informou nesta terça-feira (30) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nos últimos dias, os casos confirmados por dia variaram de 130 mil a 160 mil, com um pico de 191 mil infecções em um único dia.
O banco de dados da OMS recebeu a confirmação de 502.278 mortes por Covid-19, o que significa 2.365 óbitos a mais do que no dia anterior.
Este é o menor número de mortes a nível mundial em semanas.
A tabela dos 12 países mais afetados do mundo permanece estável, com os Estados Unidos no topo, com mais de 2,54 milhões de casos, seguidos pelo Brasil, com 1,36 milhão.
Eles são seguidos, em ordem decrescente, pela Rússia, Índia, Reino Unido, Peru, Chile, Espanha, Itália, Irã, México e Paquistão.
*Com informações da agência EFE
Folhapress – Pesquisadores chineses identificaram uma nova variante do vírus da gripe, com potencial para se espalhar com facilidade entre a população mundial, no organismo de porcos criados em diversas províncias do país asiático.
O vírus suíno detectado pelos cientistas tem algumas características preocupantes. De um lado, as atuais vacinas contra gripe não parecem conferir proteção significativa contra ele; de outro, apesar da origem em animais, ele não tem dificuldades para infectar células humanas. Alguns dos criadores de porcos da China, ao que tudo indica, já pegaram o vírus e se recuperaram, a julgar pela presença de anticorpos em seu sangue.
Dados sobre a nova cepa do vírus influenza, como também é conhecido o causador da gripe, acabam de ser publicados na revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA (PNAS), em pesquisa coordenada por George Gao, do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças.
Gao e seus colegas integram um esforço de mapeamento epidemiológico dos vírus influenza em porcos que, entre 2011 e 2018, coletou quase 30 mil amostras de muco do focinho de porcos em dez províncias chinesas que abrigam grandes populações de suínos. Ironicamente, o trabalho foi encaminhado para publicação em dezembro de 2019, pouco antes que a crise de saúde pública causada pelo novo coronavírus ganhasse corpo na China.
Ficar de olho na evolução dos vírus de porcos é uma medida lógica porque o organismo desses mamíferos domésticos é considerado um “misturador” natural de diferentes cepas de gripe, como as que circulam em aves (tanto selvagens quanto domésticas) e em seres humanos.
Não é por acaso que a pandemia de influenza de 2009 ganhou o apelido de “gripe suína”, e sabe-se inclusive que, durante aquele episódio pandêmico, houve transmissão de mão dupla, com a gripe passando de humanos para porcos.
Diferentes formas do vírus da gripe frequentemente “embaralham” seu material genético dentro do organismo de seus hospedeiros, um processo que costuma dar origem a novas combinações, as quais podem pegar de surpresa as defesas de futuras vítimas. É o que parece ter acontecido com as novas variantes identificadas pelos pesquisadores chineses, apelidadas por eles de G4 (genótipo 4).
Assim como o vírus da gripe de 2009, os vírus G4 são classificados como H1N1 (sigla de duas moléculas importantes que compõem o vírus, responsáveis por sua entrada e saída das células infectadas). Mas eles sofreram tantas mutações que a vacina contra os vírus H1N1 já conhecidos não é capaz de neutralizá-los.
Além disso, outras moléculas do vírus vêm de misturas genéticas com duas outras cepas, uma similar à gripe de aves e outra que circulava na América do Norte. Trata-se, portanto, de uma junção de três formas anteriores do vírus influenza, numa combinação que não tinha sido vista até agora.
Experimentos feitos com células humanas e com furões (animais muito usados para estudar a evolução da gripe) mostraram que os vírus G4 infectam com facilidade esse tipo de célula e causam sintomas típicos de gripes relativamente graves. Uma análise de anticorpos no sangue dos que trabalham com criação de porcos nas mesmas províncias chineses, um grupo de mais de 300 pessoas, revelou que 10% delas parecia ter tido contato com a nova cepa.
Os especialistas defendem a intensificação do monitoramento e do controle entre suínos para evitar que o novo vírus, que tem potencial pandêmico, consiga se espalhar mais entre os seres humanos.
Nesta terça-feira (23) o presidente dos EUA, Donald Trump disse, ter determinado ao governo federal que prenda qualquer pessoa que destrua ou vandalize “qualquer monumento, estátua ou outra propriedade federal nos EUA”.
Trump afirmou que os acusados poderão pegar até dez anos de prisão, com base em uma lei criada em 2003, chamada de Veterans’ Memorial Preservation Act, que busca proteger homenagens a militares que lutaram em guerras.
Rotativo News/informações Pleno News
Foto: EFE/EPA/Jim Lo Scalzo
A Itália registrou uma significativa redução no número de novos casos de coronavírus, algo positivo para os moradores que, assim como o resto do mundo, vivem uma pandemia avassaladora.
Nesta sexta-feira (19), o país confirmou 47 mortes nas últimas 24 horas, contabilizando 34.561 vítimas para a Covid-19.
Entre quinta e sexta-feira foram confirmados 251 novos casos, sendo este o número mais baixo nos últimos três dias. No total, a Itália tem 238.011 pessoas infectadas desde o início da crise em fevereiro.
Rotativo News/ informações Pleno News
Foto: EFE/EPA/Claudio Peri
Durante quase 30 anos, autoridades de Berlim entregaram deliberadamente crianças órfãs a homens reconhecidamente pedófilos para adoção, segundo detalha um estudo divulgado nesta semana na Alemanha.
O experimento bizarro, comandado pelo professor Helmut Kentler, começou nos anos 1970, na então Berlim Ocidental, e foi tolerado por décadas pelas autoridades locais. O argumento era de que pedófilos se tornariam pais especialmente carinhosos.
O estudo conduzido pela Universidade de Hildesheim aprofunda o que se sabia sobre o projeto – um relatório de 2016, de outra universidade, já havia tornado pública a existência do experimento.
Helmut Kentler (1928-2008) ocupava uma posição de liderança no centro de pesquisa educacional de Berlim. Ele se dizia convencido de que o contato sexual entre adultos e crianças era inofensivo.
As agências de bem-estar infantil de Berlim e o governo estadual fizeram vista grossa ou até aprovaram as adoções.
Há alguns anos, duas das vítimas se apresentaram e contaram sua história. Desde então, os pesquisadores da Universidade de Hildesheim investigaram os arquivos do caso e conduziram entrevistas.
O que eles encontraram foi uma “rede entre instituições educacionais”, o escritório estadual de assistência juvenil e o governo de Berlim, na qual a pedofilia era “aceita, apoiada, defendida”.
O próprio Kentler estava em contato regular com as crianças e seus pais adotivos. Ele nunca foi processado: quando suas vítimas vieram à tona, um possível crime já havia prescrevido. Isso impediu até agora que as vítimas recebessem indenização.
Os pesquisadores descobriram que vários dos pais adotivos eram acadêmicos de alto nível. O estudo revela uma rede que incluiu altos membros do Instituto Max Planck, da Universidade Livre de Berlim, e da famosa Escola Odenwald, em Hessen, na Alemanha Ocidental, que esteve no centro de um grande escândalo de pedofilia vários anos atrás. Desde então está fechada.
A secretária estadual para questões de jovens e crianças de Berlim, Sandra Scheeres, chamou as descobertas de “chocantes e horripilantes”.
Um primeiro relatório sobre o “experimento Kentler” foi publicado em 2016 pela Universidade de Göttingen. Os pesquisadores afirmaram então que o governo estadual parecia não ter interesse em descobrir a verdade. Agora, as autoridades prometeram investigar o assunto mais a fundo.
Essa matéria foi extraída na íntegra do site https://www.dw.com/pt-br/por-30-anos-experimento-em-berlim-deu-%C3%B3rf%C3%A3os-a-ped%C3%B3filos/a-53855112?maca=pt-BR-Whatsapp-sharing
Os policiais de Bruxelas se manifestaram nesta sexta-feira (19) contra a discriminação sofrida por causa de algumas atuações vistas nos protestos derivados da morte de George Floyd, homem negro sufocado enquanto era detido por um agente branco em Minneapolis, nos Estados Unidos, no dia 25 de maio.
Cerca de 200 policiais de diferentes forças de segurança de Bruxelas se reuniram em frente ao Palácio da Justiça da capital belga, onde jogaram algemas no chão em ato simbólico.
Rotativo News/informações Pleno News
Foto: Olivier Hoslet
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse ontem (14) que está acelerando os planos de afrouxamento das medidas de isolamento impostas em função da pandemia do coronavírus no país, de modo a ressuscitar a segunda maior economia da zona do euro de maneira mais rápida.
Macron prometeu que o custo para manter as empresas em atividade e as pessoas empregadas durante a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial não será repassado às famílias através de impostos.
Restaurantes e cafés em Paris poderão reabrir totalmente a partir de hoje (15), disse Macron em um discurso televisionado, trazendo alívio ao setor de serviços tão prejudicado pela crise.
A crise do coronavírus expôs a forte dependência da França e da Europa em geral em relação às cadeias de suprimentos globais, da indústria automobilística aos smartphones e produtos farmacêuticos, que foram paralisadas quando a epidemia começou na China.
O Reino Unido também está revendo as regras de distanciamento social e de quarentena aos viajantes para estimular a economia. Ontem, o ministro das Finanças sinalizou a possibilidade como uma das soluções para o colapso financeiro causado pela pandemia do coronavírus.
Com o avanço no controle da epidemia, o Reino Unido pôde repensar na regra dos dois metros de distância. Segundo ele, muitos empresários estão dizendo que a determinação do distanciamento tem dificultado a retomada das atividades com a mesma produtividade antes da pandemia. Caso a determinação seja alterada, três quartos dos pubs britânicos poderiam ser reabertos, por exemplo. Somente um terço deles tem espaço suficiente para atender o espaçamento entre as pessoas.
Já em relação aos viajantes, Sunak disse que estuda mudar a regra do período de 14 dias de quarentena para os visitantes vindos de determinados países. A reabertura da economia será feita devagar e com segurança, começando pelo setor de varejo nesta semana. Enquanto o hoteleiro está previsto para retomar suas atividades no início do mês de julho.
O Reino Unido registra mais de 41 mil mortes pela Covid-19 e é o terceiro país com mais vítimas fatais. Ele perde apenas para os Estados Unidos, que lideram as estatísticas, e para o Brasil, que é o segundo.
Folhapress*
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, na live desta quinta-feira (11), a postura da Organização Mundial da Saúde na pandemia do novo coronavírus. Acompanhado de Filipe Martins, recém promovido a assessor chefe de Assuntos Internacionais, Bolsonaro apontou as contradições do órgão e disse que a OMS “perdeu a credibilidade”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem sido alvo de frequentes críticas nos últimos meses em razão da condução feita pela entidade da pandemia do novo coronavírus. Proximidade com a China, mudanças de posicionamento sobre a hidroxicloroquina e idas e vindas sobre a transmissibilidade da Covid-19 foram só alguns dos itens questionados.
Diante do quadro caótico, os Estados Unidos, maior financiador da entidade, anunciou que deixaria de apoiar a OMS. O presidente Donald Trump disse que o motivo da saída era a forte influência chinesa e a recusa da organização em promover as mudanças solicitadas pelos EUA.
Com toda essa situação, algumas pessoas começaram a se perguntar se poderia realmente existir algum alinhamento ideológico dentro da entidade. E bastou uma breve pesquisa na lista de financiadores para fazer com que a resposta fique muito próxima de confirmar que esse alinhamento realmente existe.
No último balanço de financiadores divulgados pela OMS em seu site, o maior patrocinador da organização após os Estados Unidos não é um país, mas a entidade privada Bill & Melinda Gates Foundation, responsável por 12,12% dos fundos da OMS, seguida por outra entidade privada, a Gavi Alliance, com 8,18%, uma organização que se classifica como uma aliança pela imunização no mundo.
Com informações do site Pleno News