Três astronautas chineses começaram hoje (18) a fazer da nova estação espacial da China o seu lar, depois de terem chegado nessa quinta-feira (17), em um lançamento bem-sucedido, que marcou novo avanço no ambicioso programa espacial do país.
A nave Shenzhou-12 atracou à estação espacial da China cerca de seis horas depois de partir do centro de lançamentos de Jiuquan, na orla do deserto de Gobi, no noroeste da China.
Cerca de três horas depois, o comandante Nie Haisheng, seguido por Liu Boming e o estreante Tang Hongbo, abriram as escotilhas e flutuaram para o módulo residencial da estação Tianhe-1.
As fotos divulgadas pela China mostram os astronautas a desempacotar equipamento e a saudar o público na Terra.
“Trata-se da primeira vez que os chineses entram na sua própria estação espacial”, disse a emissora estatal CCTV, à noite.
Com a operação de ontem, a China aumentou para 14 o número de astronautas que lançou para o espaço, desde a primeira vez em 2003, tornando-se o terceiro país a fazê-lo, depois da antiga União Soviética e dos Estados Unidos.
Embora o contato entre o programa espacial chinês e a agência espacial norte-americana seja restringido pelo governo dos Estados Unidos, o administrador da Nasa, Bill Nelson, deu os parabéns à China pelo lançamento bem-sucedido. “Estou ansioso pelas descobertas científicas que daí virão”, afirmou na mensagem.
A missão é a terceira de 11 planejadas até o próximo ano, para ligar a Tianhe-1 a dois módulos de laboratório e enviar equipes e suprimentos.
A atual tripulação vai realizar experiências científicas, trabalhos de manutenção, caminhadas espaciais e preparar a instalação de dois módulos adicionais.
Uma nova tripulação e suprimentos serão enviados em três meses. Cada tripulação terá três elementos, com capacidade para seis na estação, no momento da troca de tripulações. Dois dos antigos astronautas da China eram mulheres, e as futuras tripulações da estação vão incluí-las, segundo a agência espacial chinesa.
Cerca de meia dúzia de ajustes ajudaram a alinhar a nave para atracar com o módulo Tianhe-1, ou Harmonia Celestial.
O tempo de viagem diminuiu em relação aos dois dias necessários para chegar às primeiras estações espaciais experimentais da China, resultado de “muitos avanços e inovações”, disse o vice-chefe da missão, Gao Xu, à emissora estatal CCTV. “Assim, os astronautas podem ter um bom descanso no espaço”, afirmou.
Outras melhorias incluem um aumento no número de sistemas automatizados e controlados remotamente, que devem “diminuir significativamente a pressão sobre os astronautas”, acrescentou.
As autoridades chinesas também disseram que estrangeiros podem fazer parte de futuras equipes na estação, depois de as instalações estarem concluídas, no próximo ano.
O programa espacial da China, que inclui ainda a exploração do sistema solar com naves espaciais robóticas, tem sido grande fonte de orgulho nacional, ilustrando a ascensão do país à segunda maior economia do mundo nas últimas quatro décadas.
No mês passado, o país pousou uma sonda em Marte, que transportou um rover para realizar uma série de tarefas, procurando principalmente por água congelada, que poderia fornecer sinais de vida antiga no planeta vermelho.
Antes, a China fez pousar uma sonda e um over no lado oculto da Lua. O país também trouxe as primeiras amostras lunares do programa espacial desde os anos 70, e as autoridades dizem que querem enviar astronautas chineses à Lua e, eventualmente, construir ali uma base para pesquisas.
Informações Agência Brasil
Autoridades de saúde do Chile anunciaram a ampliação, por três meses, de um alerta sanitário, diante do aumento no número de contágios pela covid-19.
Na semana passada, subprefeituras da capital Santiago, que haviam saído da quarentena, voltaram ao confinamento por causa do número crescente de casos, mesmo com o plano de vacinação levado adiante pelo país desde fevereiro.
“O alerta sanitário, que dura até 30 de junho, será estendido por três meses, até 30 de setembro”, disse a subsecretária de Saúde, Paula Daza, na entrega do relatório da pandemia.
As autoridades insistem no apelo pela vacinação, e embora os retardatários no programa tenham caído pela metade, cerca de 412 mil pessoas, entre 23 e 39 anos, “continua sendo um número que consideramos importante”, afirmou a funcionária.
Já tomaram a primeira dose 75,8% da população apta à vacinação – 11,4 milhões de pessoas – e 59,2% já completaram o programa.
Especialistas criticaram medidas como o “passe de mobilidade” lançado pelo governo, que permite maior liberdade às pessoas vacinadas, inclusive em cidades mais pobres.
Informações Agência Brasil
Expectativa é que cheguem cerca de 11 mil estrangeiros ao Japão para o evento
A Olimpíada de Tóquio se aproxima e os moradores da capital japonesa estão assustados. A nova onda de contaminação pela Covid-19, com o aumento do número de mortes comparado à lentidão das campanhas de vacinação, é o motivo. Ainda mais com a iminente chegada de 11 mil estrangeiros ao país.
A reportagem do Estadão andou pelos bairros e ruas de Tóquio, nas proximidades das arenas esportivas dos Jogos e centros comerciais da cidade para flagrar o comportamento dos japoneses comuns com a aproximação do grande evento. Constatou a enorme preocupação com a ‘invasão’ de atletas e membros de delegações de outros países.
Há um sentimento forte de que os Jogos Olímpicos deveriam ser cancelados. As ruas não estão como antes. Nem as empresas, os restaurantes e os parques da cidade. Estão mais vazias e tristes O transporte público reduz o número de ônibus, metrôs e trens nos fins de semana para forçar o cidadão da capital a ficar em casa. Tudo por causa da pandemia. Há muito medo no ar.
Um recorrente aumento da epidemia está colocando a opinião pública contra a realização dos Jogos. A capital e outras nove províncias estão em estado de emergência. Os governos do Japão e de Tóquio, no entanto, aceitam o desafio de realizar o evento para, segundo o Comitê Organizador, “iniciar a vitória sobre o vírus a partir da conformidade e do respeito ao próximo”, valores presentes na cultura japonesa.
Na teoria, isso é lindo. Na prática, o cidadão comum, que depende do sistema de saúde público, vê a aproximação dos Jogos com reticência. Por causa das novas variantes do vírus, a epidemia que parecia estar controlada no fim do inverno (fevereiro), volta a crescer. A média diária de casos é de cinco mil novos contaminados em todo o país, sendo 700 na capital japonesa, que já está enfeitada para a competição, cuja abertura está marcada para 23 de julho.
O clima é de muita desconfiança.
Pesquisas de opinião mostram que posições contrárias à competição agora são de 60% a 65%, no momento em que mobilizações contra sua realização ganham força nas mídias sociais e em locais movimentados como Shibuya e Shinjuku. Manifestações e abaixo-assinados são cada vez mais frequentes pedindo o cancelamento da Olimpíada. Jornais locais, como Japan Times e Asahi Shimbun, têm revelado pesquisas em diversos segmentos da sociedade.
Os empresários japoneses defendem que os Jogos devem ser adiados (32%) ou cancelados (37%). O clamor dos populares segue na mesma linha. Cerca de 43% das pessoas pedem o cancelamento da Olimpíada e 40%, o seu adiamento. No geral, 65% das pessoas não aprovam a disputa. O COI e o Comitê Olímpico Local não admitem nem uma coisa nem outra.
O adiamento dos Jogos elevou seu custo de US$ 12,6 bilhões (cerca de R$ 66,4 bilhões) para US$ 15,4 bilhões (aproximadamente R$ 80,6 bilhões). O valor é US$ 2,8 bilhões (R$ 14,5 bilhões) superior, sendo que a ausência de turistas não trará dividendos ao Japão. Os Jogos do Rio-2016 custaram US$ 13,2 bilhões (cerca de R$ 43,3 bilhões).
DIVISÃO
Daiki Kino, de 42 anos, estava ensinando sua filha a engatinhar no gramado próximo à praça dos monumentos olímpicos, que inclui a pira olímpica de Tóquio-1964. Ele concorda com a decisão de executar o plano inicial.
– Gostaria que a Olimpíada fosse realizada. Não é necessário cancelar se fizerem com menos espectadores. Grandes estruturas foram construídas e renovadas e seria um desperdício ter de cancelar tudo – comentou.
Na ensolarada tarde de um domingo de maio, Naoki Sakuma, de 58 anos, acompanhado de sua mulher, testava sua câmera ‘mirrorless’ Ele se declara contrário à realização da Olimpíada. Citando o recente recrutamento de enfermeiras para trabalho voluntário nos Jogos, comenta ser impossível realizar um evento deste tamanho devido à atual situação.
– Médicos e enfermeiras são, de verdade, muito importantes para os cidadãos do país. A sociedade não pode ser deixada em segundo plano em detrimento de um evento esportivo mundial – disse.
Ele demonstra apreensão com a atual decisão do governo e do Comitê Olímpico Internacional (COI).
– Seria bom que o evento fosse bem-sucedido, mas no caso de insucesso, a esperança de vencer a pandemia vai diminuir – previu Naoki.
Kyosuke Chikayama, de 38 anos, argumentou que os casos da doença estão aumentando de novo, depois de breve redução no fim de abril.
– Agora eu sou contra – disse.
Amigo de Kyosuke, o australiano Thomas Griffits, de 29 anos, é neutro.
– Para mim, tanto faz. Eu gosto de natação, mas não tenho muito interesse na Olimpíada. E se por causa disso a epidemia aumentar em Tóquio? Será que vale a pena correr o risco? – questionou.
Porém, não faltam razões para que a Olimpíada tenha a simpatia das pessoas. No centro de Shinjuku, Midori Ishii, de 19 anos, pensa no sentimento dos atletas paralímpicos.
– Se eles perderem esta oportunidade, suas condições podem ser agravadas por depressão e talvez eles não tenham nova oportunidade – preocupa-se a jovem.
As pessoas que saem às ruas não desperdiçam a chance de fazer selfies e fotos ao lado dos monumentos olímpicos. Ao pensar em Tóquio, a imagem de uma multidão atravessando o cruzamento agilmente, apressada, logo vem à cabeça. Mas, devido ao estado de emergência, caminhar nas ruas da capital japonesa já não é a experiência efusiva de antes. Bares e restaurantes fecham às oito da noite e não abrem nos fins de semana. Lojas de departamentos tiveram os horários limitados das 10 da manhã às 6 da tarde.
Lugares como o distrito de Ginza, que estariam repletos de gente num domingo de sol, foram flagrados com poucas pessoas e muito espaço entre elas. É até mesmo possível descobrir novos detalhes dos belos passeios públicos dos arredores da estação de Tóquio.
Existem estabelecimentos comerciais noturnos, como os populares bares de hostess (acompanhantes) que não respeitam o estado de emergência, manifestações de grupos que negam a existência da doença e não usam máscaras porque “não há motivos para isso”. Pela constituição japonesa, não há o que proibir nesses casos. A polícia não trata esses grupos ou estabelecimentos como “foras da lei”.
Não há qualquer tipo de repressão nem multas.
*Estadão
O presidente francês, Emmanuel Macron, foi agredido com um tapa no rosto nesta terça-feira (8), durante uma visita ao departamento de Drôme, no município de Tain-l’Hermitage, ao sul da França. De acordo com as autoridades locais, ao menos duas pessoas foram presas.
Macron conversava com cidadãos, próximo a um cercado que o separava da população, quando um homem de camisa verde o segurou com seu braço esquerdo e lhe desferiu um tapa com a mão direita, logo após gritar “a baixo à Macronia” (a bas la Macronie), em protesto contra o governo do presidente.
Agentes de segurança agiram rapidamente e separaram o agressor do mandatário. O homem foi detido, e sua identidade não foi divulgada.
A cena foi registrada em vídeo por pessoas que estavam no local e divulgada por emissoras de rádio e televisão.
Macron está em tour pela França, que terá eleições presidenciais no primeiro semestre do ano que vem.
Informações: Pleno News
Relatório diz que impedir crianças de acessarem pornografia online pode violar seus direitos humanos
Um relatório recém publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) causou revolta entre o mundo acadêmico e especialistas após sustentar que não há evidências de que crianças expostas à pornografia sejam prejudicadas.
O estudo feito em 19 países da União Europeia declara que qualquer esforço para impedir que crianças acessem pornografia online pode violar seus direitos humanos.
A conclusão do estudo alegou que 39% das crianças expostas à pornografia ficaram “felizes”, enquanto muitas outras ficaram indiferentes.
O objetivo da pesquisa, segundo seus organizadores, era compreender a aplicação de políticas públicas na proteção de crianças a conteúdos nocivos. O conteúdo foi publicado no site da Center For Family and Human Rights.
A vice-presidente e diretora do Instituto de Pesquisa do Centro Nacional de Exploração Sexual, Lisa Thompson, porém, chamou atenção para inúmeras pesquisas anteriores que já atestaram os efeitos prejudiciais da pornografia infantil.
– O relatório da UNICEF ignora todos os estudos que demonstram e comprovam os danos que a pornografia causa nas crianças. Ao ignorá-los, o UNICEF joga uma verdadeira “roleta russa” com a saúde e segurança das crianças – apontou a especialista, segundo informações do portal R7.
Outras pesquisas atestam que o consumo de pornografia é altamente viciante para jovens e adultos, pois seu conteúdo afeta o cérebro do mesmo modo que drogas como cocaína. Deve-se ressaltar também que há grande divulgação de sequestro de crianças e tráfico de drogas em sites pornográficos.
O relatório do UNICEF veio à público após a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional renovar a sua parceria com a entidade, adicionando 300 milhões de dólares (o equivalente a 1,5 bilhão de reais) em financiamento ao órgão.
Informações Pleno News
O presidente Joe Biden ampliou a lista de empresas chinesas que não podem receber investimentos dos EUA, já que são acusadas por Washington de terem laços com os militares chineses, anunciou a Casa Branca nesta quinta-feira (3).
“Este decreto autoriza os Estados Unidos a proibir – de maneira seletiva e circunscrita – os investimentos americanos em empresas chinesas que violem a segurança ou os valores democráticos dos Estados Unidos e de nossos aliados”, disse o comunicado.
A lista passa de 31 para 59 empresas, marcadas por apoiar o complexo militar e de segurança chinês.
Essa expansão afeta empresas ligadas à tecnologia de vigilância chinesa usada para “facilitar a repressão ou graves abusos dos direitos humanos”, que “minam a segurança ou os valores democráticos dos Estados Unidos e de nossos aliados”, segundo o comunicado da Casa Branca.
A lista, iniciada durante a administração de Donald Trump (2017-2020), inclui grandes grupos de vários setores, como a fabricante de telefones Huawei, a petrolífera CNOOC, a China Railway Construction, a China Mobile, a China Telecom e até mesmo a empresa de videovigilância Hikvision.
Informações G1
Repórter do New York Times revelou expectativa do ex-presidente
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump tem afirmado a apoiadores que espera retornar ao poder na Casa Branca ainda em agosto deste ano, segundo a repórter Maggie Haberman, do New York Times.
Trump deixou a presidência dos EUA, no início do ano, em meio a acusações de que a vitória do democrata Joe Biden teria sido fraudada.
Segundo Haberman, ela obteve um vídeo feito por seguidores da teoria QAnon em que eles apoiam um golpe de Estado contra Biden. A QAnon é um grupo que acredita que existe uma poderosa elite infiltrada em todas as esferas do poder norte-americano que controla um rede tráfico sexual infantil e que manipulou as eleições de 2020 para que Trump não fosse reeleito.
– Trump tem dito a várias pessoas com quem está em contato que espera ser reintegrado em agosto – postou a repórter no Twitter, completando entre parênteses: “Não, não é assim que funciona, mas estou simplesmente compartilhando as informações”.
No último fim de semana, defensores da QAnon realizaram uma conferência em Dallas, no Texas.
O empresário Mike Lindel, fundador do MyPillow e anunciante da Fox News, chegou a dizer ao ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, que “Donald Trump estará de volta ao cargo em agosto”, após abrir um processo que confirmará as “evidências de fraude eleitoral” durante as eleições de 2020.
Outros apoiadores, incluindo membros do governo Trump, também indicaram a mesma possibilidade.
Informações Pleno News
A Organização Mundial da Saúde conduziu uma investigação sobre as origens da pandemia e concluiu em um relatório que o risco de um acidente era “extremamente baixo”. O relatório disse que não houve “nenhum relato de doença respiratória compatível com Covid-19 durante as semanas / meses anteriores a dezembro de 2019, e nenhuma evidência sorológica de infecção em trabalhadores por meio de triagem de sorologia específica para SARS-CoV-2”.
O ecologista de doenças Peter Daszak, que trabalhou na equipe da OMS, disse ao correspondente médico-chefe da CNN, Dr. Sanjay Gupta, em fevereiro, que “ainda não há evidências de que isso tenha vindo de um laboratório”. Ele observou que os pesquisadores foram testados e não foram encontradas evidências de anticorpos de Covid-19, e disse que o laboratório estava “muito bem administrado”.
“Não é um descarte completo dessa hipótese”, disse Daszak. “É uma conclusão extremamente improvável e existem hipóteses muito mais prováveis por aí.”
Mas a investigação da OMS foi amplamente criticada pelos EUA, Reino Unido e outros governos por seu acesso limitado a “dados e amostras originais e completos”.
Membros do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, que há muito tempo investigam as origens da pandemia, receberam um dossiê confidencial sobre o assunto na semana passada, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
A fonte se recusou a dizer se o relatório de inteligência mencionando os pesquisadores hospitalizados foi discutido.
Funcionários da inteligência atuais e antigos dizem que a ideia de que o vírus foi acidentalmente liberado do laboratório de Wuhan é razoável, embora alertem que não há uma avaliação confiável sobre essa possibilidade.
Nos últimos dias do governo Trump, o ex-secretário de Estado Mike Pompeo se inclinou para a possibilidade de o vírus vazar do Instituto de Virologia de Wuhan, ou WIV. Apesar de a inteligência ser inconclusiva, Pompeo divulgou um informativo que dizia que os EUA tinham evidências de que os pesquisadores da WIV adoeceram no outono de 2019 com sintomas semelhantes aos da Covid-19 e que o laboratório, onde o coronavírus foi estudado em morcegos, tinha uma história da pesquisa militar.
Um dos desafios para concluir qualquer estudo é o acesso ao próprio laboratório. A China atrasou o acesso a investigadores internacionais por meses após o surto inicial, garantindo que o laboratório tivesse sido profundamente limpo antes que qualquer análise forense pudesse ser feita.
Os investigadores também não foram autorizados a visualizar registros de dados originais, que os cientistas dizem que seriam essenciais para a compreensão das origens do vírus.
Um caminho para encontrar uma resposta seria executar o sequenciamento genético nas amostras originais nas quais a equipe do laboratório de Wuhan estava trabalhando. Mas “os chineses nunca permitirão isso”, disse uma fonte próxima da equipe de inteligência.
“Minha convicção pessoal é que nunca saberemos a resposta para isso”, disse a fonte. “E a resposta não será descoberta pela CIA, porque isso sugeriria que os chineses também estão investigando”, mas não estão, segundo a fonte.
“Se a resposta existe, ela não será encontrada pelo serviço de inteligência tradicional”, acrescentou.
Informações: CNN Brasil
O Zhurong, que pesa 240 kg e tem seis instrumentos científicos
Um rover chinês, controlado a distância, desceu a rampa de sua cápsula de pouso neste sábado (22) e entrou na superfície de Marte, tornando a China a primeira nação a orbitar, pousar e lançar um veículo terrestre em sua primeira missão no planeta vermelho.
Zhurong, batizado em homenagem ao mítico deus chinês do fogo, dirigiu pela superfície de Marte pela primeira vez às 10h40 no horário de Pequim (23h40 da sexta-feira (21) no horário de Brasília), de acordo com relato oficial da mídia social chinesa que acompanha as movimentações do rover.
A China se juntou aos Estados Unidos como a única nação a implantar veículos terrestres em Marte. A antiga União Soviética pousou uma nave em 1971, mas perdeu a comunicação segundos depois.
O Zhurong, que pesa 240 kg e tem seis instrumentos científicos, incluindo uma câmera de topografia de alta resolução, estudará a superfície do solo e a atmosfera do planeta vizinho. Alimentado por energia solar, Zhurong também irá procurar por sinais de vida antiga, incluindo qualquer água subterrânea e gelo, usando um radar de penetração no solo durante a missão exploratória que durará 90 dias na superfície marciana.
O rover irá se mover lentamente, com intervalos. A expectativa é que em cada etapa cubra apenas 10 metros em três dias, de acordo com o jornal China Space News.
“O lento progresso do rover foi devido à compreensão limitada do ambiente marciano, então este modo de trabalho relativamente conservador foi projetado com cautela”, disse Jia Yang, engenheiro envolvido na missão, ao China Space News.
Jia disse que não descartaria um ritmo mais rápido no estágio posterior da missão do rover, dependendo de sua situação operacional no momento.
Informações Agência Brasil
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, hoje (21), que a União Europeia pretende doar ao menos 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para países de baixa e média renda até o fim de 2021.
O anúncio foi feito esta manhã, durante a abertura da Cúpula Global de Saúde do G20, da qual participam, remotamente, representantes dos países que integram o G20 (grupo das 20 maiores economias mundiais) e de organismos multilaterais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. E no qual o governo chinês prometeu doar US$ 3 bilhões a países em desenvolvimento.
Ursula confirmou a intenção da Comissão Europeia em sua conta pessoal no Twitter, onde classificou a realização da cúpula como um “novo capítulo na história da saúde pública global”.
Organizado pelo governo italiano, que, atualmente, preside o G20, e pela Comissão Europeia, o evento propõe que os líderes globais discutam maneiras de garantir que as vacinas contra a covid-19 cheguem rapidamente a todo os países. Não à toa, pedidos por mais cooperação e solidariedade deram o tom dos discursos de abertura do evento.
Em resposta, a China prometeu conceder, nos próximos três anos, mais US$ 3 bilhões para iniciativas que ajudem os países em desenvolvimento a lutar contra a covid-19 e superar a crise econômica decorrente da pandemia. Além disso, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar os laboratórios farmacêuticos chineses a transferirem conhecimento tecnológico para outros países e, “na medida de nossas possibilidades”, oferecer mais vacinas ao restante do globo.
Xi Jinping assegurou que a China já forneceu mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para outros países e já se manifestou favorável para discutir a possível quebra de patentes dos imunizantes. “Apoiaremos a Organização Mundial do Comércio e outras organizações internacionais a tomar uma decisão a respeito [deste assunto] com a maior brevidade possível”, garantiu o presidente chinês antes de propor a criação de um foro de cooperação internacional para “explorar formas de promover a distribuição equitativa e razoável das vacinas”.
Ao discursar, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou que pessoas continuarão a morrer em todo o globo enquanto a disparidade em termos de distribuição de vacinas persistir. “O rápido desenvolvimento das vacinas é um triunfo da ciência, mas a distribuição desigual é um fracasso para a humanidade”, afirmou Adhanon, enfatizando que a pandemia só será superada quando todos os países tiverem “as ferramentas para impedi-la”, o que, além dos imunizantes, exige outras medidas sanitárias.
Agência Brasil