Medida deve ser anunciada esta semana; viajantes terão que estar vacinados e não precisarão fazer o teste RT-PCR, mais caro
O Reino Unido vai retirar a exigência de quarentena obrigatória para pessoas vindas do Brasil. A flexibilização deve ser divulgada ainda esta semana pelo primeiro-ministro, Boris Johnson,conforme o jornal “The Sunday Telegraph”.
A medida vai valer também para outros 45 países e deve entrar em vigor ainda este mês. Haverá exigência de que quem entrar no Reino Unido esteja vacinado e faça o teste para averiguar se não contraiu a Covid-19, mas não será necessário o RT-PCR – será possível optar por outro teste mais barato.
Atualmente, os viajantes são obrigados a passar 10 dias de confinamento em hotéis britânicos – os preços do “pacote” chegam a 2.285 libras (cerca de R$ 17 mil) por adulto. O governo britânico espera que as liberações reaqueçam a economia do país e aumentem as vendas de passagens aéreas.
Informações Reuters.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu acionar a Justiça para tentar reaver sua conta do Twitter. Nesta sexta-feira (1º), o empresário entrou com uma liminar exigindo que a rede social devolva seu perfil na plataforma.
Em seu pedido, Trump afirma que o Twitter cancelou sua conta em janeiro devido a uma “pressão” de rivais políticos no Congresso. Ele pretende obter o acesso temporário ao seu perfil enquanto a Justiça não decide sobre um retorno permanente, o que levará mais tempo.
Em sua solicitação, o ex-presidente apontou que o Twitter possui um grande controle sobre o debate político nos EUA, o que é “incomensurável, historicamente sem precedentes e profundamente perigoso para abrir o debate democrático”.
A ação de Trump foi apresentada a um tribunal da Flórida, estado em que reside.
A rede social decidiu banir Trump da plataforma afirmando que suas mensagens que inflamaram seus apoiadores e a defesa de pautas conservadoras violavam as políticas da plataforma. Na ocasião, o perfil do ex-presidente dos EUA contava com mais de 88 milhões de seguidores.
Informações: Pleno.News
Não é a primeira vez que Emmanuel Macron é atacado por pessoas insatisfeitas com o governo
O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu nesta segunda-feira (27) uma ovada durante um evento no país.
Câmeras flagraram o momento em que Macron, acompanhado de seguranças, é atingido por um ovo em meio à multidão, na cidade de Lyon.
O alimento não quebrou ao tocar o presidente. O líder francês foi escoltado pelos guarda-costas e passa bem.
O responsável pelo ataque foi preso no local. Ao jogar o ovo, ele teria gritado “viva a revolução”.
Não é a primeira vez que Macron é atacado por pessoas insatisfeitas com o governo. Em junho, ele chegou a levar um tapa na cara durante uma caminhada.
Assista:
Informações CNN
‘Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada’, afirmou o presidente sobre tratamento anti-Covid
O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura oficial da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, nesta terça-feira (21), que acontece em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
– O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição, valoriza a família e deve lealdade ao seu povo. Isso é muito. É uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo – disse Bolsonaro no início do seu discurso.
O líder brasileiro também falou sobre os esforços em tornar o Brasil um polo de investimentos atraente aos estrangeiros e sobre a política de preservação ambiental do Brasil, que, segundo ele, deveria servir de “exemplo para o mundo”. E Bolsonaro convidou os líderes mundiais a visitar a Amazônia.
Bolsonaro lamentou as mortes causadas pela Covid-19 e citou o trabalho do governo durante a pandemia.
– Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial nos gêneros alimentícios, no mundo todo – disse.
Ele também reclamou da obrigatoriedade da vacinação.
– Apoiamos a vacinação. Contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina. Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina – afirmou.
Antes do discurso de Bolsonaro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu a necessidade de “um plano global de vacinas”. Guterres pregou que os países mais ricos devem ajudar e financiar o envio de vacinas a países mais pobres.
Bolsonaro chegou ao encontro de líderes acompanhado pela primeira-dama, Michele Bolsonaro, e por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além da companhia de ministros de Estado, como Marcelo Queiroga (Saúde), Augusto Heleno (GSI) e Anderson Torres (Justiça).
Informações: Pleno News
O jornalista Guga Chacra, declaradamente crítico de Jair Bolsonaro, procurou demonstrar coerência nas redes sociais na noite deste domingo (19). Ao aparecer comendo pizza com ministros em uma calçada de Nova Iorque, o chefe do Executivo virou alvo de internautas e veículos de imprensa, que atribuíram o gesto ao fato de que o presidente ainda não tomou a vacina contra a Covid-19.De acordo com regras nova-iorquinas, restaurantes da cidade exigem que os clientes comprovem que estão vacinados para terem acesso aos estabelecimentos. Para muitos, o gesto de Jair Bolsonaro em nada tem a ver com “simplicidade”, mas sim com “evitar regras”.
No entanto, Chacra, que é correspondente internacional da GloboNews e, por isso, mora há anos na cidade, elucidou em uma publicação que Bolsonaro poderia ser atendido em um restaurante com mesas externas, se quisesse.
– Não é necessário apresentar comprovante de vacinação para comer nas mesas externas dos restaurantes em NY. Apenas na parte interna. A imensa maioria têm mesas do lado de fora. Logo, Bolsonaro não seria impedido de comer no lado externo dos restaurantes. Foi à pizzaria por opção – escreveu o jornalista.
Informações: Pleno.News
Em Nova Iorque, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou a noite do domingo (19) para comer pizza na calçada de um restaurante próximo ao local em que está hospedado. A pizzaria não possui espaço interno para refeições. Os clientes fazem os pedidos no balcão e retiram os produtos para viagem. No jantar, Bolsonaro esteve acompanhado de parte da comitiva que o acompanha na viagem.
O grupo está na cidade para participar da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU). As imagens do presidente e seus auxiliares comendo pizza na calçada foram publicadas pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, nas redes sociais.
Além dele, também participaram do jantar o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o ministro da Justiça, Anderson Torres, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.
As regras nova-iorquinas estabelecem que restaurantes da cidade confiram se os clientes estão vacinados contra a Covid-19 antes de atendê-los em espaços internos.
Informações: Pleno.News
“Me prenda e esta noite eu irei comer”, grita a mulher com policiais
Em mais um triste episódio da crise na Argentina, uma enfermeira se acorrenta no portão da Casa Rosada, sede da presidência da República do país, em Buenos Aires, pedindo para ser presa. Ela não cometeu nenhum delito, mas precisa comer e acredita que apenas na prisão terá esse direito.
– Me prendam! O que vocês querem? Que eu assalte um banco? Eu quero comer! – gritou a mulher a policiais e seguranças que tentavam contê-la.
A enfermeira conta que é diabética e, na prisão, além de comida, receberia os medicamentos que precisa. Em desespero, ela também reclama que seus anos de profissão não a ajudaram a ter condições financeiras melhores.
– Desde os 20 anos eu estudo enfermagem . Estudo, estudo e estudo. Trabalho na UTI, salvo vidas, a sua [do policial] e a de qualquer um que receber um disparo. Já atendi policiais e salvei a vida deles. Ajudei a trazer vidas ao mundo. Me prenda e esta noite eu irei comer – disse.
O presidente Alberto Fernández sofreu uma dura derrota nas eleições primárias do último domingo (12), o que demonstrou o descontentamento crescente com os rumos do governo nos últimos meses: inflação, desemprego e a relação com o Fundo Monetário Internacional [FMI]. Essas questões despertam a ira da povo, que vivem os reflexos de uma recessão no país há três anos e meio.
Informações Pleno News
Iniciativa deixou 10 civis mortos
Nesta sexta-feira (17), o chefe do Comando Central dos EUA, general Frank McKenzie, afirmou que um ataque com drones realizado no Afeganistão no dia 29 de agosto “foi um erro”. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva.
Na ocasião, o ataque deixou dez pessoas de uma mesma família mortas, sendo sete delas crianças. Durante a coletiva, o general afirmou que a ação acabou não atingido alvos do Estado Islâmico, como pretendido.
– O ataque ocorreu com a convicção de que poderia evitar uma ameaça iminente a nossas forças e aos que tentavam fugir [do Afeganistão] pelo aeroporto, mas foi um erro e ofereço minhas mais sinceras desculpas – afirmou.
Dois dias antes do ataque com drones, o Estado Islâmico realizou um atentado no aeroporto de Cabul, matando cerca de 180 pessoas.
Ainda nesta sexta, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, falou sobre o ataque em uma nota enviada a imprensa e também se desculpou pelo ataque.
– Nós pedimos desculpas, e vamos nos esforçar para aprender lições deste erro horrível (…) Quando temos razões para acreditar que tiramos as vidas de inocentes, nós investigamos e, se foi o caso, admitimos. Mas também precisamos trabalhar duro para evitar repetições [destes casos] — não importando as circunstâncias, o fluxo de inteligência e as pressões operacionais sob as quais trabalhamos (…) Devemos isso às vítimas e às pessoas que as amavam, ao povo americano e a nós mesmos – destacou.
O jornal The New York Times informou que os americanos acreditavam que um carro parado na residência da família continha explosivos que seriam utilizados em um novo ataque do Estado Islâmico. A informação, no entanto, estava errada.
Informações Pleno News
O que começou como uma preocupação de um grupo de ambientalistas do Texas levou à criação de uma lei estadual para proteger a “infraestrutura crítica” contra “nações hostis” aos Estados Unidos.
A chamada Lei de Proteção de Infraestrutura Lone Star, que entrou em vigor em julho, cobre especificamente empresas da China, Rússia, Coreia do Norte e Irã, e as proíbe de acessar infraestruturas como a rede elétrica, o sistema de água e a cibersegurança.
No entanto, a coautora da lei, a senadora estadual Donna Campbell, não faz segredo de que a ideia veio especificamente da presença do magnata chinês Sun Guangxin no Condado de Val Verde, próximo à fronteira mexicana.
Desde 2016, o empresário e ex-militar comprou 140 mil hectares em uma área cruzada pelo Devils, um dos rios mais intactos do Texas e que abriga várias espécies ameaçadas de extinção, e onde também fica a Base Aérea de Laughlin, um campo de treinamento para pilotos militares.
O preço estimado do terreno é de US$ 110 milhões, de acordo com um relatório recente da Forbes.
Depois de investigar os investimentos de Sun em Val Verde, Campbell concluiu que a investida “parece um cavalo de Troia”, disse ela à rede norte-americana CNBC.
E acrescentou: “Se países hostis invadirem nossa infraestrutura, pode ser catastrófico.”
De acordo com a Forbes, Sun é um exemplo de bilionário que fez sua própria fortuna.
Ele nasceu em 1962 em Xinjiang, região do noroeste do país que nos últimos anos tem sido notícia por acusações de abusos e até genocídio contra a etnia uigur muçulmana por parte do governo chinês.
Ele serviu no exército e em 1979 lutou na Guerra Sino-Vietnamita, na qual chegou ao posto de capitão.
GettySun Guangxin
El “mil millonario reservado”
Fuente: Forbes
Após seu retorno, ele se estabeleceu em Urumchi, capital de Xinjiang, e se tornou um empresário do setor gastronômico. Em seguida, ele diversificou sua carteira de investimentos para áreas tão diversas quanto importação de equipamentos de perfuração de petróleo e imóveis.
O fator comum sempre foram seus contatos com empresários, militares e membros influentes do Partido Comunista, ao qual Sun pertence, escreve James Millward, professor de história da Universidade de Georgetown, nos EUA, em seu recente livro Eurasian Crossroads(“Encruzilhadas da Eurásia”, em tradução livre).
Sun virou presidente do Grupo Guanghui, “um conglomerado em expansão que gerou mais de US$ 29 bilhões em receitas no ano passado e que emprega mais de 108 mil pessoas”, diz Forbes.
A revista, que o chama de “bilionário secreto”, estima o patrimônio líquido da Sun em US$ 2,1 bilhões, colocando-o na posição 1.750 na lista das pessoas mais ricas do mundo e em 293 na lista chinesa.
Os primeiros a notar a presença de Sun foram os ambientalistas do grupo Devils River Conservation (RDC), que em 2017 ficaram alarmados com algo que à primeira vista pode parecer benéfico ao meio ambiente: a criação de um parque eólico.
Segundo a RDC, eles não se opõem às energias renováveis, mas sim à localização do projeto em uma área de interesse natural
Como a RDC explica em um comunicado publicado em junho, eles estavam inicialmente preocupados com “os impactos sobre um aquífero (recurso de água subterrânea) local, espécies ameaçadas, bacias de observação da natureza selvagem, valores de propriedade privada, céus escuros, pássaros migratórios e morcegos”.
No entanto, mais tarde eles ampliaram suas preocupações para “questões de segurança nacional, com a base da Força Aérea e a rede Ercot”, isto é, a organização que opera a rede elétrica do Texas.
Foram esses argumentos que finalmente chamaram a atenção dos políticos.
Desde o ano passado, diversos parlamentares estaduais e nacionais declararam à imprensa que os cataventos buscam desde a coleta de inteligência militar até a prevenção do treinamento de pilotos, ou que conectando-se o parque eólico à rede elétrica do Texas seria possível desencadear um ciberataque, alterar o fornecimento de energia e causar interrupções deliberadas.
Em julho de 2020, por exemplo, os senadores texanos Ted Cruz e John Cornyn, junto com o ex-congressista Will Hurd, enviaram uma carta ao então secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, pedindo que investigasse o parque eólico.
“Há preocupação com um projeto ligado ao Partido Comunista da China que fica tão perto da área de treinamento dos pilotos que pode ameaçar nossa vantagem competitiva e nossa segurança nacional”, diz a carta.
Especificamente, se pediu que o Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos (Cfius) investigasse os riscos potenciais à segurança nacional, o que foi feito. Mas, para descontentamento das autoridades locais, o projeto foi aprovado nas fiscalizações federais no final do ano.
“Por que permitimos que uma empresa chinesa faça esse projeto nos EUA? Um ex-general americano não poderia fazer esse tipo de projeto na China”, disse Hurd à revista Foreign Policy no ano passado.
O senador americano Ted Cruz é um dos políticos que se manifestou contra o parque eólico de Sun
Stephen Lindsey, porta-voz de uma das subsidiárias americanas do Guanghui Group, a GH America, disse à Forbes que o parque eólico de Sun recebeu aprovação federal por que cumpria a estrutura regulatória do Estado.
Por sua vez, Lindsey disse que a GH America espera que a nova lei do Texas não afete seu plano de negócios.
Nesse sentido, Campbell reconheceu à imprensa que a lei não é retroativa, mas afirma estar trabalhando para barrar o projeto, que ela considera preocupante.
Durante anos, a ostentação era vista como algo negativo na China. Ainda hoje, os empresários milionários enfrentam regulamentações governamentais cada vez mais severas.
O caso mais famoso é o de Jack Ma e seu gigante do comércio eletrônico Alibaba, que em abril foi multado em US$ 2,8 bilhões por abusar de sua posição no mercado chinês durante anos.
Tal é a influência desta e de outras empresas que diversos analistas disseram à BBC que há uma mensagem política por trás do crescente antagonismo do governo com empreendimentos privados: nada pode ser maior ou mais poderoso na vida dos cidadãos chineses do que o Partido Comunista.
É por isso que o jornalista John Hyatt, um especialista bilionário da Forbes, especula: “Sun pode apenas estar querendo tirar dinheiro da China, como muitos de seus compatriotas”.
Informações BBC