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O cantor Eric Carmen, conhecido pela música “All By Myself” morreu aos 74 anos de idade durante o final de semana. Seu falecimento foi confirmado por sua esposa Amy Carmen na segunda-feira (11). Ainda não há informações sobre a causa da morte.

“Nosso doce, amoroso e talentoso Eric faleceu enquanto dormia, no fim de semana. “Para ele, foi uma grande alegria saber que, durante décadas, sua música tocou tantas pessoas e será seu legado duradouro” disse através do site oficial do cantor.

Eric iniciou sua carreira com a banda Raspberries, em 1975 a banda se separou e ele seguiu carreira solo. O artista ganhou fama após lançar “All By Myself” nos anos 1970. Ela chegou a alcançar o segundo lugar da parada de sucessos dos Estaods Unidos. O artista também teve diversos outros hits como “Make Me Lose Control” e “Hungry Eyes” música escrita para o longa-metragem “Dirty Dancing” de 1987.

*Metro1
Foto: Divulgação


A Suprema Corte dos Estados Unidos votou que o nome do ex-presidente Donald Trump poderá voltar às urnas eleitorais do Colorado, decidindo que os estados não têm autoridade para rejeitar candidatos presidenciais sob o argumento de que eles se envolveram em rebelião ou insurreição contra os EUA. Dessa forma, o ex-chefe do Executivo poderá disputar as eleições presidenciais contra Joe Biden.

A decisão põe fim a uma série de contestações eleitorais que argumentavam que Trump seria inelegível em função de uma disposição constitucional que proíbe ex-funcionários públicos que se envolveram em insurreições ou rebeliões de ocuparem cargos públicos novamente. Trata-se da Seção 3 da 14ª Emenda da Constituição, que foi ratificada após a Guerra Civil.

O processo movido por um grupo de eleitores republicanos e independentes no Colorado alegava que Trump estava desqualificado por ter incitado a invasão ao Capitólio americano de 6 de janeiro de 2021 com o objetivo de impedir a certificação do Congresso da eleição do atual presidente Joe Biden em 2020. A mais alta Corte do Colorado concordou em uma decisão de dezembro, mas o argumento foi derrubado pela Suprema Corte nesta segunda-feira (4).

Além do Colorado, o secretário de estado do Maine proibiu Trump de concorrer às eleições, e um juiz estadual em Illinois também concluiu recentemente que Trump deveria ser desqualificado, anulando o conselho eleitoral estadual.

Uma série de desafios tem se espalhado por outros estados. Algumas autoridades e juízes se recusaram a considerar Trump, o principal candidato republicano, inelegível, dizendo que não cabia a eles tomar essa decisão.

Trump foi acusado, mas não chegou a ser indiciado pelo crime federal específico de insurreição, que acarreta pena máxima de dez anos e proibição automática de ocupando cargo federal.

*AE
Foto: EFE/EPA/CJ Gunther


O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nesta sexta-feira (1º) uma nota condenando a crise humanitária na Faixa de Gaza e o ataque a tiros que deixou mais de 100 palestinos mortos durante uma distribuição de comida e itens básicos nesta quinta-feira (29).

“As aglomerações em torno dos caminhões que transportavam a ajuda humanitária demonstram a situação desesperadora a que está submetida a população civil da Faixa de Gaza. Trata-se de uma situação intolerável, que vai muito além da necessária apuração de responsabilidades pelos mortos e feridos de ontem”, disse o governo em nota.

O Itamaraty tambpem classificou a situação como “intolerável” e criticou a inércia da comunidade internacional com os ataques de Israel. “A inação da comunidade internacional diante dessa tragédia humanitária continua a servir como velado incentivo para que o governo Netanyahu continue a atingir civis inocentes e a ignorar regras básicas do direito humanitário internacional”.

“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal. E cabe à comunidade internacional dar um basta para, somente assim, evitar novas atrocidades. A cada dia de hesitação, mais inocentes A humanidade está falhando com os civis de Gaza. E é hora de evitar novos massacres”, acrescentou.

*Metro1
Foto: Reprodução/Youtube Aljazeera


Em pronunciamentos recentes, administração municipal afirma que a cidade não tem espaço para receber mais pessoas

cidades ultrarricos
Medida vai atingir cerca de 3,6 mil estrangeiros que estão vivendo ilegalmente na cidade | Foto: Reprodução/Pixabay 

A Prefeitura de Nova York, nos Estados Unidos, decidiu expandir um toque de recolher noturno que foi criado no mês passado. A medida é direcionada a abrigos que recebem imigrantes ilegais. As restrições foram implementadas depois dos recentes atentados a tiros envolvendo estrangeiros.

O toque de recolher imposto pelo prefeito democrata Eric Adams funciona das 23h às 6h e atinge cerca de 3,6 mil imigrantes. Os estrangeiros estão em mais de uma dúzia de locais de emergência de Preservação e Desenvolvimento Habitacional nos distritos de Manhattan, Queens, Brooklyn e Bronx. A informação foi dada pela porta-voz da prefeitura, Kayla Mamelak Altus.

Em comunicado, a administração municipal de Nova York afirmou que a cidade lidera o país na gestão da “crise humanitária nacional” que os EUA vem enfrentando nos últimos anos. Segundo a prefeitura, as autoridades buscam priorizar a saúde e segurança tanto dos nova-iorquinos quanto dos imigrantes que buscam asilo na cidade.

No mês passado, um grupo de imigrantes ilegais atacou dois policiais na Times Square, um dos locais mais famosos da cidade norte-americana. Um vídeo publicado no Twitter/X mostra a ação criminosa, na qual os detidos chutam a dupla de policiais.

Sete acusados de envolvimento no ataque foram indiciados. Cinco foram efetivamente presos. No entanto, devido às leis locais, a maioria foi libertada sem fiança, segundo o portal National Review.

Na sexta-feira 9, um adolescente venezuelano de 15 anos foi preso após abrir fogo dentro de uma loja de artigos esportivos. A motivação do crime seria a confrontação do segurança do estabelecimento por uma tentativa de furto do infrator. O episódio deixou uma turista brasileira ferida.

O detido chegou a Nova York em 2023. Ele estava hospedado em um abrigo para imigrantes em Manhattan.

Desde 2022, mais de 150 mil imigrantes ilegais chegaram a Nova York em busca de asilo depois de cruzarem a fronteira dos EUA com o México. Mais de 67 mil estão no sistema de abrigo da cidade.

Não há mais espaço em Nova York

O prefeito de Nova York, Eric Adams, se diz preocupado com o bem-estar de nova-iorquinos e imigrantes | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

O prefeito de Nova York, Eric Adams, vem demonstrado preocupação com o aumento da população em situação de rua na cidade. 

Em uma entrevista recente para o site Fox Nation, Adams afirmou que os corações dos cidadãos nova-iorquinos são “infinitos”, mas que os recursos da cidade não são. Ele também disse que, apesar de Nova York ser historicamente uma cidade composta por imigrantes, o município não tem capacidade de assumir a responsabilidade por um problema nacional.

Segundo a prefeitura, não há mais espaço na cidade. Caso continuem chegando, imigrantes terão de dormir nas ruas.

Nova York se encaixa num grupo de cidades nomeadas como “santuários de imigrantes”. Essas cidades permitem que imigrantes possam obter certos direitos como circular, trabalhar e abrir uma conta no banco sem a necessidade de comprovar residência.

A política das cidades santuário é controversa nos EUA e é apontada por alguns como um dos principais fatores para a atual crise imigratória.

Informações Revista Oeste


Kent Nishimura / Los Angeles Times via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, afirmou que o país não apoia a independência de Taiwan. A fala veio após o político ser questionado sobre as eleições realizadas na ilha neste sábado (13/1).

A votação elegeu o candidato pró-independência e atual vice-presidente, Lai Ching-te. Nome do governista Partido Democrático Progressista (DPP), ele venceu as eleições presidenciais de Taiwan com 40,2% dos votos, segundo os últimos números divulgados pela Comissão Eleitoral Central (CEC).

Nas propostas, Ching-te prometeu seguir nas negociações manter a ilha independente da China, mas não terá apoio dos EUA. Hoje, o país comandado por Biden é o principal fornecedor de armas de Taiwan, mas também tenta melhorar relações com a China.

O país reivindica o território taiwanês, que vive em regime democrático com eleições diretas desde 1996.

Fonte: Metrópoles.


País pode ter acesso a crédito de mais de US$ 4 bilhões se conselho executivo do órgão aceitar a proposta

Javier Milei
A Argentina chegou a um acordo com o FMI revisão para pagar uma dívida de US$ 44 bilhões | Foto: Divulgação/Lanoticiaweb

Argentina chegou a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quarta-feira, 10, na sétima revisão para pagar uma dívida de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões) do país.

A assessoria de imprensa do presidente da Argentina, Javier Milei, disse que os detalhes do acordo serão anunciados ainda nesta quarta-feira, 10, assim que as últimas questões forem definidas.

Segundo comunicado do FMI, o acerto de “nível técnico” será apresentado para aprovação de seu conselho executivo nas próximas semanas. Caso seja aceito, o país vizinho terá acesso a mais US$ 4,7 bilhões (quase R$ 23 bilhões) ao programa de dívida com o órgão.

O acordo foi negociado pelos ministros da Economia, Luís Caputo, e da Casa Civil, Nicolás Posse. Os representantes se reuniram com emissários do FMI na segunda-feira 8 na Casa Rosada, sede do governo argentino.

Javier Milei
Como parte do acordo, o FMI teria concordado em liberar US$ 3,3 bilhões à Argentina, que estavam bloqueados desde novembro | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Dívida da Argentina com FMI

A dívida do país vizinho junto ao FMI é parte de um empréstimo feito em 2018 pelo ex-presidente Mauricio Macri.

Em 2022, para aliviar a situação econômica, o então presidente, Alberto Fernández, fez um novo acordo com a instituição que permitiu a rolagem da dívida contraída pelo país na época.

O contrato também determina que o país comece a pagar a dívida apenas em 2026.

A Argentina, que luta contra uma inflação que se aproxima de 200% e com reservas líquidas de moeda estrangeira em território negativo, precisa retomar o enorme acordo com o Fundo, depois que o governo anterior não cumpriu várias metas econômicas ligadas ao programa.

Informações Revista Oeste


O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou, nesta segunda-feira (8), que decretou estado de exceção para todo o país, incluindo o sistema penitenciário, após a fuga do chefe da maior quadrilha criminosa de um presídio em Guayaquil (veja mais abaixo).
O estado de exceção no Equador permite que as Forças Armadas vão às ruas apoiar o trabalho da polícia. O decreto é justificado pela grave comoção interna no país. O estado de exceção tem vigência de 60 dias. Nesse período, estão restritos os seguintes direitos no Equador:
Direito de locomoção, há toque de recolher entre 23h e 5h.
Direito de reunião.
Direito a privacidade de domicílio e de correspondência (ou seja, não é preciso uma ordem judicial para que as autoridades entrem nas casas das pessoas).
Noboa está no cargo há menos de dois meses. Essa é a primeira vez que ele decretou estado de exceção. No entanto, no passado recente já houve uma situação semelhante no Equador: o governo de Guillermo Lasso, usou o decreto pelo menos duas vezes.

No Brasil, há três tipos de estado de exceção: estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal, em situações específicas de guerra ou grave ameaça. O primeiro deles, o estado de defesa, impõe restrições aos direitos de reunião, sigilo de correspondência e de comunicação telefônica e telegráfica, e ocupação e uso de bens públicos. Estabelece ainda o direito de prender pessoas que atentem contra o estado. Ele requer consulta ao Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional e precisa ser submetido ao Congresso em 24 horas. Além disso, tem validade máxima de 30 dias. O presidente não tem autonomia para decretar estado de sítio e a intervenção federal; precisa de maioria absoluta no Congresso.

No domingo (7) à noite, o Ministério Público do Equador anunciou que um dos principais criminosos do país, José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito, não foi encontrado na prisão onde ele deveria estar cumprindo pena.
Fito, de 44 anos, é um dos líderes do grupo Los Choneros e considera-se que ele é um dos criminosos mais perigosos do Equador.
O comandante da polícia, César Zapata, disse que as autoridades se deram conta da “não presença” de Fito na prisão da cidade de Guayaquil onde ele cumpria pena, segundo texto do “El País”.
A polícia e o exército convocaram mais de 3.000 homens para tentar encontrar Fito, mas, até agora, o paradeiro dele continua desconhecido.
O Los Choneros começou suas atividades como um grupo de matadores de aluguel. Eles ampliaram sua atuação e passaram a também traficar drogas e praticar roubos. No Equador, os Choneros são considerados os primeiros a se associar com um grupo estrangeiro –no caso, o cartel de Sinaloa, do México.

*g1
Foto: Reprodução/@ffaaecuador


Reprodução/ Redes Sociais

O presidente da Argentina, Javier Milei (foto), divulgou uma mensagem de Ano Novo e alertou que o país enfrentará “uma catástrofey social de proporções bíblicas”, caso o Congresso não aprove as medidas enviadas por seu governo.

“Estamos em uma situação de emergência nacional, que requer a utilização de todos os recursos e ferramentas possíveis, como fizemos nessas três primeiras semanas de governo”, disse em vídeo compartilhado nas redes sociais.

Em seu discurso, Milei afirmou que os decretos econômicos “são o primeiro passo” para o país se afastar do modelo que “empobreceu” os argentinos nas gestões anteriores.

“Estes são os primeiros passos para virar a página e deixar para trás de uma vez por todas o modelo econômico, a casta que mergulhou os argentinos na miséria durante mais de cem anos. A mudança radical deste modelo empobrecedor é um compromisso inegociável que assumi com todos os argentinos. No entanto, o problema herdado é muito profundo.”

Milei anunciou na semana passada um decreto que cortará sete mil empregos públicos. O objetivo é reduzir o tamanho da máquina estatal argentina e realizar uma auditoria sobre o total do funcionalismo público do país.

O governo também estuda a implementação de um congelamento salarial e redução de até 15% na remuneração para a elite do funcionalismo público do país.

No comunicado de fim de ano, o presidente cobra os argentinos a pressionarem o Congresso para aprovar essas e outras medidas.

“A Pátria precisa dela. Se todos os atores políticos, empresariais e sindicais aprovarem nosso programa, haverá luz”, afirmou.

Ao final da mensagem, afirmou que o objetivo da nova legislação é “voltar a ser um país livre, limitando o poder do Estado, focando na defesa da vida, liberdade e propriedade dos argentinos”.

“Onde todos sejam livres para trabalhar, produzir, empregar, comercializar, importar e exportar como considerem melhor, e não como um burocrata ditando as regras de um escritório governamental. Quem pode preferir o país devastado de hoje ao país próspero que propomos?”, questionou.

Fonte: O Antagonista.


De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), medidas são “ousadas” e constituem “passo importante” para recuperar a economia do país

O presidente da Argentina, Javier Milei, faz um discurso após sua cerimônia de posse no Congresso Nacional em 10 de dezembro de 2023 em Buenos Aires, Argentina

O Fundo Monetário Internacional (FMI) manifestou apoio ao pacote de medidas anunciado pelo novo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, na terça-feira (12/12).

De acordo com a instituição, as propostas apresentadas pela equipe econômica do presidente Javier Milei, que tomou posse no domingo (10/12) para um mandato de quatro anos na Casa Rosada, são “ousadas” e constituem “um passo importante” para recuperar a economia do país.

“Eu saúdo as medidas decisivas anunciadas pelo presidente Milei e sua equipe econômica para enfrentar os desafios econômicos significativos da Argentina. Um passo importante para restaurar a estabilidade e reconstruir o potencial econômico do país”, escreveu a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em uma breve em mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter).

A diretora de Comunicações do FMI, Julie Kozack, também elogiou o pacote econômico do novo governo argentino. Para ela, são medidas “ousadas” que devem “melhorar significativamente as finanças públicas de uma forma que proteja os mais vulneráveis da sociedade e fortaleça o regime cambial”.

“Depois das graves revelações na política econômica dos últimos meses, esse novo pacote de medidas constitui uma boa base para prosseguir as discussões encaminhadas e reconduzir o atual programa respaldado pelo fundo”, afirmou Kozack.

Em outubro, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), a inflação anual na Argentina chegou a 142,7%, o maior patamar desde 1991. A taxa de juros subiu de 118% para 133%, uma alta de 15 pontos percentuais. Dados do Indec referentes a setembro mostram que quatro de cada 10 argentinos viviam em situação de pobreza.

O plano de “choque”, como vem sendo tratado pela imprensa argentina, conta com uma série de medidas que confluem, basicamente, em pilares como diminuição da máquina do Estado, corte de gastos, aumento de impostos para importação e desvalorização do peso.

Principais pontos

A primeira medida tem como objetivo incentivar os setores produtivos (como o agrícola) a aumentar sua produção. A taxa de câmbio será rastreada mensalmente, acompanhada por ajustes temporários no imposto sobre importações e retenções na fonte.

A segunda trata da proposta de contratos de trabalho do Estado com menos de um ano não serem renovados, para evitar práticas nepotistas comuns no período próximo ao fim do mandato governamental. Outra proposta que busca cercear a atuação política de recursos é a que minimiza as transferências discricionárias do Estado para as províncias.

Há, ainda, a suspensão das orientações oficiais para a comunicação social por um ano, sob o argumento da necessidade de reduzir gastos significativos, e o corte de gastos por meio de obras públicas (o que envolve o cancelamento de concursos dessa área), além da redução dos subsídios à energia e aos transportes.

Veja os ajustes anunciados:

Informações Metrópoles


EXTRA URGENTE: incêndio de grandes proporções atinge prédio do Poder Judiciário na Argentina; VEJA VÍDEO

Foto: Reprodução/Twitter.

Um incêndio ocorreu na tarde desta terça-feira no sexto e sétimo andares de um prédio adjacente ao Ministério do Trabalho, localizado no centro de Buenos Aires, na Argentina. O fogo teria iniciado em escritórios do Poder Judiciário, de acordo com o La Nación. As pessoas foram evacuadas e receberam assistência com oxigênio. Agora, está em curso o resgate de ao menos sete pessoas que estão presas no 10º e 12º andares. 

No local, estão trabalhando oito ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Emergência (SAME), além de equipes dos bombeiros e da polícia da cidade. Em imagens que circulam pelas redes sociais, é possível ver as chamas surgindo do sexto andar e se espalhando rapidamente para o sétimo, enquanto uma grande coluna de fumaça preta se eleva sobre o prédio de 14 andares. 

Incêndio atinge prédio ao lado do Ministério do Trabalho na Argentina

O SAME também afirmou que 10 pessoas foram assistidas no local, das quais cinco receberam oxigênio e cinco foram transferidas. Destes últimos, uma mãe e um bebê foram levados para o Hospital Elizalde, e três adultos para o Hospital Argerich. 

Primeiro protesto contra Milei

Mais cedo, o Movimento pela Dignidade Juvenil de Esquerda (MIJD, em espanhol), liderado pelo piqueteiro Raúl Aníbal Castells, concentrou-se na porta do antigo Ministério do Trabalho — agora rebaixado à Secretaria — com uma demanda: elevar o salário mínimo vital e móvel para 350 mil pesos (R$ 4,7 mil). A manifestação durou pacificamente até o momento em que o incêndio começou. 

— Estamos pedindo que as negociações salariais sejam abertas em todos os sindicatos. Porque o aumento dos preços, especialmente dos alimentos, é tal que exige que os salários, os programas sociais e as aposentadorias sejam corrigidos — disse Castells. — Faltam 12 dias para a véspera de Natal. Para 25 milhões de pessoas neste país, não há a possibilidade de montar uma mesa com comida para as festas. 

Este é o primeiro desafio para o governo de Javier Milei, que alertou em seu discurso de posse que “quem bloqueia as ruas não recebe”. Algo que foi reforçado ainda hoje pelo porta-voz presidencial, Manuel Adorni, em sua segunda coletiva de imprensa. Quando questionado sobre a conflitividade social nas ruas, ele disse: “Dentro da lei, tudo; fora da lei, nada”. Nesta terça, os manifestantes permaneceram nas calçadas. 

Na véspera das eleições de novembro que consagraram Milei como presidente, o ex-ministro e ex-candidato da União pela Pátria, Sergio Massa, anunciou a transferência da administração dos programas sociais do Ministério do Desenvolvimento Social para a atual Secretaria do Trabalho. Como o presidente ratificou a transferência, o grupo de Castells se dirigiu à sede. 

O Globo

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