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"É o começo do fim do Hamas": Netanyahu se pronuncia sobre rendição de terroristas e envia recado ao Hamas; Veja

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), afirmou neste domingo, 10, que a rendição de vários terroristas do Hamas nos últimos dias mostra o fracasso do grupo e sua luta contra Israel. 

“Nos últimos dias, dezenas de terroristas do Hamas se renderam perante as nossas forças. Eles largaram as armas e se entregaram aos nossos bravos combatentes”, afirmou Netanyahu em vídeo. 

“Vai levar mais tempo, a guerra ainda está com força total, mas este é o começo do fim do Hamas”, acrescentou. 

Netanyahu também enviou uma mensagem aos membros do Hamas: “Eu digo aos terroristas do Hamas: acabou. Não morra por [Yahya] Sinwar. Renda-se agora.” 

Líder do Hamas, Yahya Sinwar é uma figura central na perpetuação do conflito Israel-Palestina. 

No sábado, o porta-voz militar Daniel Hagari, afirmou que muitos dos terroristas que se renderam nos últimos dias forneceram informações importantes sobre o funcionamento do grupo. 

De acordo com o porta-voz militar, eles têm se queixado “de que a liderança do Hamas está fora de sintonia com a difícil situação em que se encontram no terreno”. 

Fonte: O Antagonista.


País vai multar e expulsar pessoas “fedorentas” de bibliotecas públicas

A prefeitura de Montreal, no Canadá, decidiu que irá expulsar pessoas que estiverem “fedidas” e “fedorentas” das 45 bibliotecas públicas da cidade. Os indivíduos que forem flagrados em situação de mau cheiro poderão ser multados. A medida valerá a partir de 1° de janeiro de 2024. 

A decisão integra um novo projeto de regulamento do uso das bibliotecas que Montreal está adotando. A partir do ano que vem, será proibido que a falta de higiene incomode ou atrapalhe os frequentadores ou funcionários locais, segundo informações do jornal La Presse. 

“É ultrajante!”, afirmou, ao periódico, Annie Savage, diretora de uma instituição que apoia moradores em situação de rua. “É uma tendência, em muitos locais públicos, portanto pagos com os nossos fundos, dizer que não é seu papel acolher pessoas sem abrigo. Isto é extremamente chocante e alarmante”, acrescentou. 

Oito conselhos distritais concordaram com a medida, enquanto nove devem julgá-la até meados de dezembro. Os dois últimos distritos apresentarão uma moção em breve. Questionada pelo jornal La Presse, a prefeita Valérie Plante — que concordou com a decisão — disse que aceitaria discutir a medida, mas não indicou qualquer recuo. 

Ainda de acordo com o jornal canadense, a prefeitura de Montreal quer fornecer “um guia de apoio aos gestores, permitindo-lhes aplicar a regulamentação de forma humana, sensível e respeitosa em todos os momentos”. 

Metrópoles


URGENTE: Maduro anuncia "novo mapa" da Venezuela e designa General como “autoridade única da Guiana Essequiba”; VEJA VÍDEO

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anuncioua criação de uma província na região de Essequibo, região que fica na Guiana e está prestes a ser invadida. 

Falando a Assembleia Nacional venezuelana, Maduro fez uma série de decretos. 

Em vídeo, Maduro designou um General como “autoridade única da Guiana Essequiba” e anunciou a criação de “zona militar de defesa”. Além disso, ele também apresentou “novo mapa” da Venezuela, com território que hoje pertence à Guiana. 

Informações TBN


Realizar ‘privatizações corajosas’ está entre os desafios a serem encarados pelo presidente eleito, afirma o colunista Ubiratan Jorge Iorio

Javier Milei - argentina
Javier Milei é o presidente eleito da Argentina | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons/Adrián Escandar 

Em artigo publicado na Edição 193 da Revista Oeste, o economista e professor Ubiratan Jorge Iorio afirma que, com a eleição de Javier Milei, o povo da Argentina fez sua “aposta na liberdade”.

No texto, Iorio afirma que o político libertário terá de seguir uma “receita” para voltar a colocar nos trilhos a economia do país sul-americano. De acordo com ele, essa tarefa conta com 11 “ingredientes”.

Leia um trecho da coluna de Ubiratan Jorge Iorio sobre os desafios de Milei no comando da Argentina

milei economia
Milei vai reduzir os ministérios da Argentina de 18 para 8 | Foto: Reprodução/Instagram/@javiermilei

De acordo com Iorio, para recuperar a economia da Argentina, Milei terá de trabalhar em prol das seguintes ações:

  1. reformas vigorosas no Estado para enxugá-lo;
  2. responsabilidade fiscal permanente;
  3. intolerância absoluta com a inflação;
  4. taxa de câmbio realista;
  5. desregulamentação substancial;
  6. privatizações corajosas;
  7. abertura econômica arrojada;
  8. estímulos ousados à competição;
  9. liberdade de entrada e de saída em todos os mercados;
  10. reescalonamento da dívida externa; e
  11. respeito absoluto aos direitos de propriedade.

“Com tal agenda, a economia argentina tem tudo para acordar de sua octogenária letargia, levantar-se e arrancar”, afirma o colunista de Oeste. “Por ser um país potencialmente rico e porque está demonstrado historicamente que esse é o único caminho possível para a prosperidade, o mesmo que foi percorrido no Brasil entre 2019 e 2022, com bons resultados, apesar dos estragos causados pela pandemia, mas que foi jogado fora pela administração desastrosa atual.”

Informações Revista Oeste


Ministra de Milei anuncia que Argentina não vai integrar o Brics

Futura ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino afirmou que o seu país não vai entrar no grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30). 

Em agosto, durante uma reunião entre os líderes dos países do Brics, foi anunciado que havia outras nações haviam sido convidadas para fazer parte do bloco. 

Foram anunciados os seguintes países:Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. 

Os novos participantes do Brics passariam a fazer parte dos Brics em 1º de janeiro. No entanto, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, assume no dia 10 de dezembro. 

Sua posse acontece semanas antes da data programada para o ingresso dos novos países ao Brics. 

Gazeta Brasil

Argentinos estocam comida
18 de Novembro de 2023

Argentinos estocam comida

Foto: Luciana Taddeo.

Na porta de um atacadista, Ana e sua filha seguram um pacote com 40 rolos de papel higiênico, um carrinho de feira e três ecobags cheias de produtos, enquanto esperam um motorista de aplicativo. É a segunda vez que a cena se repete em poucas semanas. Agora, elas contam com estoque de compras para três ou quatro meses – e pelo menos quanto aos produtos básicos, conseguirão se proteger da disparada de preços que os argentinos esperam após as eleições presidenciais de domingo (19). 

Nas sacolas, há produtos de limpeza e de higiene pessoal, leite, bolachas e salgadinhos. “Teria comprado também papel toalha, mas estava em falta”, conta Ana. Ela começou a frequentar o atacadista há um ano, diante da alta dos preços – a inflação argentina é de quase 143% em 12 meses. “Estou sempre fazendo contas e conheço bem a realidade, é a maneira de me proteger”, diz. 

Muitos argentinos adquiriram o hábito de comprar mais do que precisam para a semana ou o mês, em uma tentativa de serem mais rápidos do que o avanço dos preços. Para Guillermo Oliveto, especialista em consumo, humor social e marcas, a ideia de “economizar consumindo” responde ao cenário de incerteza em que o país está imerso, além da brusca perda de poder aquisitivo. 

“A sensação é de que não se deixa para amanhã o que pode ser comprado hoje, porque amanhã vai ser mais caro e talvez nem queiram te vender”. (Guillermo Oliveto, especialista em consumo). 

No dia seguinte às eleições primárias de agosto, quando o ultradireitista Javier Milei teve mais votos do que políticos tradicionais do país, o governo desvalorizou o peso em 22%, o dólar disparou no mercado paralelo, os preços foram remarcados e o abastecimento de certos produtos foi interrompido por alguns dias. Como resultado, a inflação passou de 12% em agosto e setembro. 

A população, acostumada a impactos bruscos na economia após resultados eleitorais surpreendentes, correu para lojas e supermercados para se resguardar para o primeiro turno, realizado em 22 de outubro. Agora, compra o que consegue pensando no segundo. 

Para conter a disparada do dólar no mercado paralelo, o câmbio oficial ficou congelado desde agosto. Além disso, antes e depois do primeiro turno, o governo levou a cabo fiscalizações em casas de câmbio ilegais para evitar especulações durante o processo eleitoral. 

Agora, a estratégia para minimizar o impacto na cotação do peso após o pleito de domingo, começaram a ser realizadas “micro-desvalorizações” diárias, iniciadas nesta quarta (15), até chegar a uma desvalorização de 3% por mês. 

Ansiedade no ar e efeito “act now”

A ansiedade, no entanto, paira no ar. “Diante da sensação de que alguma coisa grave vá acontecer, a população enche o freezer e a despensa. Uns compram óleo de cozinha, outros carne, vinho, massa, arroz. Quem consegue compra televisores ou passagens aéreas”, diz Oliveto. “Como é muito difícil economizar, é melhor gastar agora. Por isso, as compras em ‘modo bunker’”. 

Com a queda do poder aquisitivo da população e a dificuldade de ter acesso a propriedades, automóveis ou realizar viagens ao exterior, o argentino consome o que consegue. Em 2017, o salário médio no país era de US$ 1.800; hoje, ronda US$ 400, considerando a cotação do mercado paralelo. 

Devido ao efeito “act now”, o consumo não caiu, avalia Santiago Manoukian, chefe de research da consultoria Ecolatina. Apesar da perda de poder de compra e do crescimento da pobreza, que chegou a 40% no primeiro semestre, as políticas públicas de distribuição de renda – incrementadas pelo ministro da Economia e candidato Sergio Massa após as primárias – e a urgência de se livrar rapidamente dos pesos, antes que percam valor, ajudaram a manter a atividade econômica. 

Já do ponto de vista da oferta, segundo Manoukian, o ritmo permaneceu porque o governo “forçou” empresas importadoras a recorrer a créditos comerciais, que aumentaram em US$ 13 bilhões em 2023. Para o especialista, é um problema. 

“Os níveis de pagamentos pendentes geram o risco de que [os importadores] parem de receber mercadorias. Os fornecedores estão pedindo pagamentos de dívidas para somente depois reestabelecer os negócios”. (Santiago Manoukian, chefe de research da Ecolatina). 

Devido à falta de dólares no Banco Central, o governo argentino apertou o cerco contra as importações. De janeiro a setembro, as importações argentinas caíram 10,1% em relação ao ano anterior. Segundo Manoukian, o governo argentino também pagou parte das importações e da dívida privada com empréstimos da ordem de US$ 11,5 bilhões da China. 

O contexto é ruim, mas a previsão da Ecolatina é de que a atividade econômica caia somente 1,5% neste ano. 

Estoques de bem-estar e prazer

A sensação de que os “pesos queimam” nas mãos também leva o argentino a formar “estoques de bem-estar e prazer”. Segundo Oliveto, em um contexto de impacto psicológico gerado pela longa quarentena no país durante a pandemia, somado à incerteza econômica, o consumo atua como um “ansiolítico”. 

Não à toa, shows internacionais recentes no país tiveram todos os ingressos vendidos (como os três de Taylor Swift nos últimos dias e os dez do Coldplay no ano passado), estádios de futebol estão sempre cheios, há recordes de presença em teatros e o turismo interno se intensifica. 

“Primeiro as pessoas estocam bens, alimentos. Depois saem sábado à noite, vão ao bar, comem uma pizza com amigos para esquecer a realidade. É a construção de bolhas de bem estar, e é transversal entre as classes sociais. Alguns comem em restaurante de luxo, outros fazem piquenique ao lado da estrada”, pontua. 

“Há muito medo do que pode acontecer depois das eleições, ganhe quem ganhar. Por isso, a sociedade está na defensiva e nessa situação de estocar bens e bons momentos”. (Guillermo Oliveto, especialista em consumo). 

Facundo Kelemen é dono do Mengano, um reconhecido restaurante de Palermo, em Buenos Aires, com capacidade para 40 comensais – que lota em plena terça-feira. Como os fornecedores reajustam os preços, ele costuma fazer correções mensais nos pratos. Por isso, o cardápio físico já não apresenta valores (só o digital). 

Apesar do contexto econômico, a prosperidade do local já faz com que ele planeje a abertura de um bar. “Estamos indo bem e temos que aproveitar. É preciso continuar”, diz. 

Para iniciar o novo empreendimento, porém, ele precisa esperar a incerteza sobre o que acontecerá com os preços a partir da semana que vem passar. “Há várias semanas pedimos orçamentos para construtoras e não enviam. Ninguém quer se arriscar”. 

Fonte: InfoMoney.


Argentina não paga bananas em calote na Bolívia e Paraguai

Bananeiros do Paraguai e da Bolívia disseram basta à Argentina. Com mais de US$ 20 milhões a receber dos argentinos, os fornecedores da fruta desses dois países decidiram suspender as exportações e, a partir dessa semana, caminhões não vão mais cruzar a fronteira. 

A medida foi acompanhada por um protesto. Em Assunção, bananeiros paraguaios fizeram um “bananaço” na terça-feira (15) em frente à Embaixada da Argentina. Aos motoristas e pedestres, os cachos que deveriam estar nos supermercados em Buenos Aires, Córdoba e Mendonza eram distribuídos gratuitamente. 

A Câmara Paraguaia de Banana e Abacaxi (Capabap) estima que compradores argentinos devem mais de US$ 10 milhões por frutas exportadas, mas não pagas. A mesma situação acontece na Bolívia, onde a dívida somaria valor semelhante. 

Do Paraguai, anualmente cerca de 3.200 caminhões cruzam a fronteira por ano para entregar bananas ao mercado argentino. O plantio e comercialização da fruta emprega cerca de 2.500 famílias paraguaias e dá cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos, estima a Capabap. 

A falta de pagamento aos bananeiros é apenas uma amostra da dificuldade do comércio exterior da Argentina na atual crise que tem alta inflação e falta de dólares. 

Para importar, empresas argentinas precisam registrar as operações no SIRA, o Sistema de Importações da República Argentina. Com os dados no sistema, as importações são aprovadas ou não pelo governo. 

Uma amostra do funcionamento desse sistema aconteceu no último dia 4 de setembro. Nessa data, é comemorado o Dia da Indústria na Argentina. Em um evento do setor industrial, o atual ministro da Economia e candidato governista à presidência Sergio Massa anunciou – com clima de festa – a aprovação de pedidos de importação que somavam cerca de US$ 700 milhões. 

Ter a autorização, porém, é apenas o primeiro passo para concluir as compras do exterior. 

Dados do Banco Central da Argentina mostram que importadores de bens somavam dívida de US$ 36,9 bilhões em junho. Havia, ainda, US$ 10,9 bilhões a pagar em serviços do exterior. 

Os valores se referem aos compromissos de empresas argentinas que compraram bens e serviços em outros países. E uma parte desse dinheiro é aguardado exatamente pelos bananeiros paraguaios e bolivianos. 

Para efeito de comparação: essa dívida comercial de US$ 47,8 bilhões já é maior que todo o valor que a Argentina deve ao Fundo Monetário Internacional, que soma atualmente cerca de US$ 41 bilhões. 

Créditos: CNN.


Debate na Argentina: “Qual problema se eu não falar com Lula?”, questiona Milei

Foto: Reprodução/YouTube/CámaraNacionalElectoral

Candidato oposicionista argumentou que o governo atual, de Alberto Fernández, não dialogava com a gestão de Bolsonaro; “eu visitei Bolsonaro na pandemia”, respondeu Sergio Massa

No último debate entre os dois candidatos a presidente da Argentina, ocorrido na noite deste domingo (12) em Buenos Aires, Javier Milei e Sergio Massa falaram sobre a relação do país com o Brasil e com a China. 

Massa, que é o atual ministro da Economia da Argentina, perguntou ao rival de direita se, caso eleito, ele pretende manter relações com o Brasil e com a China e lembrou que Milei já chamou os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Xi Jinping de “comunistas”. 

“Brasil e China: Você vai manter relações ou não? Porque você chamou de comunistas os dois presidentes”, questionou. Milei disse que as relações devem ser mantidas pelo setor privado e citou falta de diálogo entre o atual presidente argentino, Alberto Fernández, e o ex-chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro (PL). 

“Você pertence a um governo em que o Alberto Fernández não falava com o Bolsonaro. Que problema tem em eu falar ou não com o Lula?”, rebateu Milei. 

Massa acusou Milei de ter “má memória” e lembrou que visitou Bolsonaro durante a pandemia, quando ainda era deputado. “Acho que o que você não está querendo dizer para as pessoas é que por preconceito ideológico, você vai deixar 2 milhões de argentinos [do setor agropecuário, portuário e automotor] sem trabalho. A ruptura do Mercosul, das relações com o Brasil e com a China, representam 2 milhões de empregos a menos e um impacto nas exportações argentinas de 28 bilhões de dólares. A política exterior não pode ser regida por caprichos, por ideologia, devem ser regidas pelo interesse nacional”, expressou. 

Milei, por sua vez, disse que “acredita profundamente” na abertura do comércio internacional, mas que o Estado não tem porque interferir nas relações internacionais. 

“O melhor exemplo do estorvo que o Estado causa é o que está acontecendo com o Mercosul, que não tem rua de saída, que está empacado, e não progride para nenhum lado. Diante dessas mentiras que dizem que eu sinalizo que não tem que comercializar com a China, com o Brasil, eu digo que é falso. Mas é uma questão dos privados, o Estado não tem que ficar se metendo, porque cada vez que o Estado se mete, gera corrupção e isso gera queda do bem-estar dos argentinos”, disse o candidato oposicionista. 

Milei acrescentou que o comércio do setor privado com o Brasil e com a China continuará existindo, mas caso deixasse de existir “poderia comercializar com outro lugar”, ou triangular com outros países. “Deixe de assustar as pessoas com a perda de postos de trabalho”, reclamou. 

Informações TBN


Agentes investigam se campanha do democrata Eric Adams foi financiada pelo governo turco

Eric Adams
O FBI investiga o financiamento da campanha do prefeito de Nova York, Eric Adams. Suspeita é de que ele tenha recebido dinheiro do governo da Turquia | Foto: Ed Reed/Mayoral Photography Office

Agentes do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) apreenderam celulares e outros aparelhos eletrônicos do prefeito de Nova York, o democrata Eric Adams.

O FBI está investigando o financiamento da campanha de Adams à prefeitura da maior cidade norte-americana, em 2021. Há suspeita de que ele tenha recebido dinheiro do governo da Turquia.

Adams é um ex-policial. Quando o abordaram na rua, os agentes do FBI pediram para que os seguranças do prefeito se afastassem, entraram no carro dele e levaram pelo menos dois celulares e um tablet. Os aparelhos já foram devolvidos.

“Como ex-membro da aplicação da lei, espero que todos os membros da minha equipe sigam a lei e cooperem totalmente com qualquer tipo de investigação, e continuarei a fazer exatamente isso”, disse Adams em nota. “Não tenho nada a esconder.”

O advogado e porta-voz da campanha do prefeito, Boyd Johnson, disse à CNN que “o prefeito não foi acusado de qualquer irregularidade e continua cooperando com a investigação”.

Eric Adams
O FBI apreendeu celulares e um tablet do prefeito de Nova York, o democrata Eric Adams | Foto: Ed Reed/Mayoral Photography Office

FBI investiga financiamento de campanha

A investigação federal sobre a campanha de Adams tornou-se pública na semana passada, quando agentes do FBI revistaram a casa de sua ex-arrecadadora de fundos — uma ex-estagiária de 25 anos, Brianna Suggs.

Foram apreendidos laptops, celulares e uma pasta com a etiqueta “Eric Adams”.

A notícia da operação fez com que o prefeito recuasse e voltasse de Washington para Nova York, onde estava programado um encontro com a Casa Branca e autoridades do Congresso para discutir a chegada de migrantes à sua cidade.

Segundo o jornal The New York Times, o mandado do FBI para revistar a casa de Brianna buscava evidências de conspiração entre a campanha do prefeito, a Turquia e uma incorporadora imobiliária do Brooklyn, de propriedade turca.

As autoridades investigam se as doações tinham sido feitas a Adams pelo governo turco ou por cidadãos turcos por meio de um esquema que envolvia contribuintes falsos.

Informações Revista Oeste


Milei lidera corrida presidencial na Argentina, aponta última pesquisa antes da eleição

Foto: LUIS ROBAYO/AFP

Faltando menos de dez dias para o segundo turno das eleições presidenciais naArgentina, o candidato de oposiçãoJavier Mileiestá ligeiramente à frente do candidato do governo, o ministro da EconomiaSergio Massa, de acordo com uma pesquisa realizada pela Atlas-Intel. Milei possui 48,6% das intenções de voto, enquanto Massa tem 44,6%. No primeiro turno, o candidato apadrinhado pelo presidenteAlberto Fernándezconseguiu mais votos, mas Milei pode estar se beneficiando do apoio público de Patricia Bullrich, que ficou em terceiro lugar. 

Considerando apenas os votos válidos, o ultraliberal tem 52,1% das intenções, e Massa, 47,9%. Esses resultados são praticamente os mesmos da pesquisa realizada em 3 de novembro, que mostrou 52% a 48%. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 9 de novembro, com 8.971 eleitores, e possui uma margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo. 

Esta é a última pesquisa eleitoral antes do período de proibição de divulgação de resultados pelos institutos. 

A pesquisa da Atlas também revelou que, embora os eleitores prefiram Milei, muitas das propostas defendidas por ele são rejeitadas pela maioria da população. Uma delas é a promessa de fechar o Banco Central da Argentina e substituir o peso argentino pelo dólar americano, ideia que contrária para 51% dos entrevistados (35% são a favor e 15% não souberam opinar). 

Outro tema polêmico é a flexibilização da compra de armas por civis, que enfrenta uma oposição ainda maior, com 68% dos argentinos sendo contrários à ideia e apenas 20% a favor. Além disso, a proposta do oposicionista de permitir a venda de órgãos também não atraiu os argentinos, com 78% sendo contrários e apenas 9% a favor. 

Jovem Pan

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