O mercado financeiro reagiu mal ao discurso promovido na tarde de hoje pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), um dos nomes cotados para chefiar o Ministério da Economia no governo de Lula (PT), a uma plateia formada por banqueiros durante evento realizado na Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Por volta das 15h45 (horário de Brasília), o dólar subia mais de 2%, sendo cotado a R$ 5,419. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), que reúne as empresas mais negociadas, caía 2,84%, aos 108.655,56.
Segundo Haddad, o presidente eleito terá a reforma tributária como uma de suas prioridades e não tomará decisões sem dialogar com os demais Poderes e diferentes setores da sociedade.
Logo no início de seu discurso, Haddad deixou claro que falava em nome do presidente eleito. “Fui convidado pelo presidente da Febraban para participar. Declinei do convite na terça-feira, mas ontem recebi um pedido do presidente Lula para representá-lo neste evento. Estarei falando em nome dele, e não em meu próprio nome”, disse.
A participação dele no evento foi vista como uma espécie de “teste” de seu nome para comandar a Economia — o PT quer formar uma dobradinha entre Haddad e o economista Pérsio Arida, um dos pais do Plano Real e membro da equipe de transição do governo petista. Neste arranjo, o economista ocuparia a secretaria-executiva da pasta ou o Ministério do Planejamento.
O mercado financeiro, no entanto, tem reagido mal a qualquer indicação de que Haddad será nomeado ao cargo, já que —aos olhos de investidores— é inclinado a flexibilizações das regras fiscais do país e tem pouca experiência técnica.
Informações TBN
A Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira (24) prêmio estimado em R$ 50 milhões. Este é o segundo concurso da Mega-Semana da República, que oferece oportunidade extra com três sorteios: um realizado na última terça-feira (22), um hoje e um no próximo sábado (26).
As seis dezenas do concurso. 2.542 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
Informações Agência Brasil
O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela sexta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (21).
O preço médio do litro avançou de R$ 5,02 para R$ 5,05 na semana de 13 a 19 de novembro, alta de 0,6%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,99.
O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,79 para R$ 3,84, um avanço de 1,32% na semana. Essa é a sétima alta seguida no preço do combustível, após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,97.
Já o diesel teve a segunda semana seguida de alta na margem. O preço médio do litro caiu de R$ 6,59 para R$ 6,57, queda de 0,3%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,89.
As altas nos preços dos combustíveis vendidos aos consumidores acontecem apesar de os combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho.
Com informações de G1.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia para o ano de 2020 foi estimado em R$ 305,3 bilhões, dos quais R$ 268,2 bilhões equivalem ao valor adicionado bruto – renda líquida gerada pelas atividades econômicas – e R$ 37,1 bilhões são referentes aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. Com o resultado, a economia baiana recuou 4,4% em volume – descontados os efeitos dos preços –, frente a 2019. Esta foi a primeira queda do PIB no estado após três anos, nos quais houve estabilidade em 2017 (0,0%) e avanços em 2018 (2,3%) e 2019 (0,8%). Segundo dados do Sistema de Contas Regionais (SCR) 2020, resultado de um conjunto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com a SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais).
Entre 2019 e 2020, o PIB da Bahia teve um desempenho inferior ao do Brasil, tendo o 6º pior resultado entre as 27 unidades da Federação.
No mesmo período, o PIB brasileiro caiu 3,3%, após três altas seguidas. Dos 27 estados, 24 tiveram retrações, com os piores resultados sendo registrados no Rio Grande do Sul (-7,2%), Ceará (-5,7%) e Rio Grande do Norte (-5,0%).
Os únicos três estados que não viram o volume do PIB recuar, entre 2019 e 2020, foram Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%), com discretas variações positivas, e Mato Grosso (0,0%), que apresentou estabilidade.
Mesmo com a queda verificada em 2020, a participação da Bahia no valor do PIB nacional se manteve estável, em 4,0%. O estado seguiu também como a 7ª maior Economia do país e a maior do Norte/Nordeste.
*Gov.ba
A Caixa Econômica Federal dará início ao pagamento do Auxílio Brasil de novembro nesta quinta-feira (17). Diferentemente do que fez antes da eleição, o governo Bolsonaro optou por não adiantar a parcela deste mês.
A liberação dos valores seguirá até o dia 30, conforme o final do NIS (Número de Identificação Social). Recebe primeiro quem tem NIS com final 1, assim sucessivamente até o último dia, quando o dinheiro será liberado para NIS final zero.
Neste mês, parte dos beneficiários receberá também o Auxílio Gás. Em setembro, o valor pago foi de R$ 120.
A parcela de novembro é de R$ 600. O valor poderá ser menor caso o beneficiário tenha feito o empréstimo consignado do Auxílio Brasil. Neste caso, será descontada a parcela mensal, cujo valor máximo é de R$ 160 por mês.
O pagamento é feito pela poupança social digital da Caixa, que é movimentada pelo Caixa Tem. Também é possível receber com o cartão do benefício.
*Bahia.ba
A economia brasileira avançou 1,36% no terceiro trimestre de 2022, na comparação com os três meses anteriores, de acordo com dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), conhecido por sinalizar o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto), publicados nesta segunda-feira (14).
O desempenho positivo da economia surge após alta de 0,05% registrada no mês de setembro. Em julho, houve crescimento de 1,17% da atividade econômica, seguido de uma queda de 1,13% apurada em agosto.
Com a sequência de resultados, o indicador que prevê a soma de todos bens e serviços produzidos no país alcançou 144,01 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), o maior nível desde julho (145,62 pontos).
Na comparação anual, o resultado do indicador é 4% superior ao apurado em setembro do ano passado e 4,32% maior do que o do período compreendido entre os meses de julho e setembro de 2021, quando o IBC-Br fechou o trimestre aos 138,64 pontos.
O desempenho da atividade econômica nacional tem alta de 2,93% no acumulado dos nove primeiros meses deste ano e registra alta de 2,34% nos últimos 12 meses, de acordo com as informações apresentadas pelo BC nesta segunda-feira.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico, que será divulgado no dia 1º de dezembro. No segundo trimestre, quando a economia brasileira avançou 1,2%, a prévia do BC sinalizou alta de 0,57% no mesmo período.
*R7
Foto: Getty Images.
O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela quinta semana consecutiva, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira.
Segundo a ANP, a média nacional avançou para R$ 5,02 por litro nos postos de combustíveis no período entre 6 e 12 de novembro. O Amapá é o estado onde foi registrado o valor mais barato: R$ 4,67. Já a Bahia teve o combustível mais caro: R$ 5,57. A gasolina acumula aumento de 4,7% desde outubro.
Na última semana, o óleo diesel se manteve estável, sendo vendido a R$ 6,71, enquanto o etanol hidratado subiu 2,4% na semana, sendo vendido a R$ 3,79 na média nacional.
Créditos: O Antagonista.
A extrema pobreza do Brasil caiu para o menor patamar da série histórica, iniciada em 1980. Relatório do Banco Mundial mostrou que a taxa do país foi a que mais recuou na América Latina no ano.
As pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza eram 5,4% da população em 2019. A taxa caiu para 1,9% em 2020, o que corresponde a uma redução de 3,5 pontos percentuais. Em quantidade, o número passou de 11,37 milhões para 4,14 milhões de brasileiros no período. Ou seja, 7,23 milhões saíram desta situação.
O Banco Mundial considera em extrema pobreza as pessoas que recebem até US$ 2,15 por dia. Em 2020, um número maior de pessoas passou a receber o auxílio emergencial por causa da pandemia de covid-19. O valor médio do benefício aumentou em comparação com o Bolsa Família.
A porcentagem caiu ainda mais em 2021 e 2022, já que mais pessoas passaram a receber o Auxílio Brasil.
O país mais próximo de chegar a essa redução na América Latina foi o Paraguai, que diminuiu de 1% para 0,8% – uma queda de 0,2 ponto percentual.
O Brasil também foi o país da América Latina que mais reduziu a extrema pobreza de 2016 a 2020. Caiu 2,8 pontos percentuais, de 4,7% para 1,9%.
A 2ª maior queda foi da Bolívia, de 5,6% para 3,1%. Dentre os países selecionados – os mais relevantes economicamente –, a maior taxa de extrema pobreza é da Colômbia, com 10,8%. Peru (5,8%) e Bolívia (3,1%) completam o pódio. O percentual do Brasil é maior que o da Argentina (1,1%), do Paraguai (0,8%) e do Chile (0,7%).
Informações TBN
Foto: SOPA Images/LightRocket via Getty Images.
Dada a forte inflação que só parece aumentar em todo o mundo, as diferentes moedas começam a sofrer os golpes e refletem a incerteza de uma economia com dois anos de pandemia, uma guerra russa na Ucrânia que impactou o mercado preços do petróleo e a desaceleração do crescimento de países tão importantes quanto a China.
É por isso que vale a pena perguntar, quais são as 10 moedas mais fortes do mundo? E antes de chegar ao primeiro lugar, avisamos antecipadamente que não é o dólar, embora ele seja a moeda mais utilizada para operações internacionais.
Uma moeda forte é determinada pela quantidade de bens e serviços que você pode comprar com ela e pela quantidade de outras moedas que você pode receber em troca de uma unidade da moeda inicial, de acordo com uma análise da Forex.com, uma plataforma de negociação de moedas estrangeiras.
Como o dólar é a moeda mais utilizada no mercado, ele funciona como referência para calcular o valor de outras moedas. Assim, quanto mais dólares você precisar para comprar uma única unidade de outra moeda, mais forte ela será. Se você precisar de menos dólares, então essa moeda é considerada mais fraca.
O dólar e o euro atingiram a paridade pela primeira vez em 20 anos em 12 de julho, depois que o primeiro se fortaleceu em relação ao segundo, que registrou queda de 12% em relação ao ano passado.
Se você não está envolvido ao mercado de câmbio, provavelmente nunca antes ouviu falar do dinar do Kuwait. E não se preocupe: é porque ela não é tão amplamente disponível quanto o dólar e o euro. O Banco Central do Kuwait explica que, desde 2007, seu dinar estava atrelado a uma “cesta não divulgada de moedas internacionais dos principais parceiros comerciais e financeiros do Kuwait”.
A razão? Segundo o banco, a política cambial visa “manter e aumentar a relativa estabilidade” do dinar kuwaitiano em relação a outras moedas, “proteger também a economia doméstica contra os impactos da inflação importada”.
Isso decorre do fato de que entre 2003 e 2007 a moeda estava atrelada ao dólar. Mas o Kuwait mudou a política “depois de esgotar todas as tentativas de absorver os efeitos adversos da depreciação do dólar americano em relação às principais moedas durante um longo período”.
Agora, como um país tão pequeno como o Kuwait consegue ter a moeda mais forte? A resposta está no petróleo. O CIA Fact Book explica que a economia do país é muito rica devido à quantidade de reservas de petróleo bruto que possui: aproximadamente 102 bilhões de barris, ou 6% das reservas mundiais.
Segundo dados da CIA, o petróleo representa 92% das receitas de exportação do Kuwait e 90% das receitas do governo.
“Praticamente toda a riqueza do Kuwait é derivada direta ou indiretamente, por meio de investimentos estrangeiros, da extração e processamento de petróleo”, explica a Enciclopédia Britânica sobre a economia do país, que destaca que o elemento chave para o desenvolvimento do país tem sido a constante e rápida expansão da indústria petrolífera desde 1970.
Os lucros que o Kuwait obteve nos anos seguintes por conta do petróleo e dos investimentos lhe deram uma das maiores rendas per capita alto do mundo.
Em 1990, o país quase esgotou as receitas de investimentos estrangeiros devido à invasão que sofreu do Iraque sob o comando de Saddam Hussein. Mas se recuperou com a alta dos preços do petróleo nos anos 2000.
Mas com o petróleo sendo o grande centro da economia do Kuwait, outros setores como agricultura, manufatura e comércio são fracos, segundo a Enciclopédia Britânica.
Créditos: CNN Brasil.
O economista Paulo Rabello de Castro (ex-BNDES e Ex-IBGE), 73 anos, avalia que a retirada de despesas da regra fiscal pelo governo petista pode triplicar o deficit público previsto para 2023. O governo projeta rombo de R$ 64 bilhões para o ano que vem.
“Esse deficit pode duplicar. Dependendo da ousadia de atender a todos os compromissos de uma vez só –sem sacrificar outras contas–, pode levar a uma triplicação”, afirmou o economista ao PoderEntrevista.
A ideia aventada pela equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é colocar despesas vistas como “emergenciais” fora do teto de gastos.
Para Paulo Rabello, a manobra é esperta. Mas disse que as coisas devem ser chamadas pelo nome: “Casuísmo”.
O economista tem críticas à fórmula como o teto de gastos foi elaborado. Pela norma, as despesas primárias do governo (excluindo juros, entre outras) devem ser reajustadas pela inflação. Com isso, avalia que a norma não evita a expansão dos principais gastos do governo.
Sugere um novo indexador: o crescimento nominal da economia (PIB nominal) para dar uma melhor dinâmica à regra.
Paulo Rabello é mestre e doutor em Economia pela Universidade de Chicago. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. É fundador e sócio da RC Consultores.
Créditos: Poder 360.