A Polishop anunciou o fechamento de uma loja nos próximos dias. A partir de 22 de fevereiro deste ano, a loja no Porto Velho Shopping, na capital de Rondônia, encerrará as atividades. Dessa forma, a unidade está fazendo uma liquidação com descontos de até 30% nos produtos.
O fechamento ocorrerá em outras cidades brasileiras ainda neste ano. O motivo seria uma reestruturação na rede Polishop.
A rede de varejo Polishop iniciou os trabalhos no Brasil há 23 anos, quando passou a oferecer serviços de telemarketing em 2000. A empresa é considerada uma das mais completas do setor do país. Em 2008, a loja foi aberta no shopping Porto Velho, junto à inauguração do centro de compras.
O varejo é um canal de distribuição de produtos. Basicamente, o conceito tem como base o processo de compra de produtos em grande quantidades. De acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o faturamento das 300 maiores varejistas do país é de aproximadamente R$ 795 bilhões.
Além disso, o número de empregos gerados por essas empresas do país, como a Polishop, chega a 1,57 milhão de pessoas. Dessa forma, o setor do mercado possui bastante importância para a economia brasileira.
O caso da Americanas, que veio à tona no início de janeiro, deve afetar as varejistas do Brasil, como a Polishop, neste ano de 2023. A empresa entrou em recuperação fiscal após identificar um rombo de R$ 20 bilhões no balanço financeiro.
O escândalo da Americanas atinge outras varejistas à medida em que abala a confiança do mercado no setor. A situação, em meio a incertezas fiscais e ao alto patamar dos juros, tornam o ambiente ainda mais fragilizado para empresas como a Polishop.
Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano. Com isso, o setor de varejo tem visto o índice de inadimplência atingir recordes.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 78 em cada 100 famílias se endividaram em 2022. Os dados representam um crescimento de 7 pontos percentuais comparado a 2021.
Créditos: Seu Crédito Digital.
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Em meio a tantas decisões no setor elétrico brasileiro nesta semana, como a publicação da regulamentação da Lei 14.300 pela ANEEL, mais uma decisão vai impactar a conta do consumidor brasileiro.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, concedeu nesta quinta-feira (09) uma liminar que suspende o cálculo diferenciado na cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o setor de energia elétrica.
Apesar de a decisão não ter nenhuma relação com a Resolução da micro e minigeração, ela afeta diretamente este segmento.
Isso porque, com a decisão, todos os estados brasileiros já podem alterar os seus decretos para a retomada da cobrança do imposto sobre a TUST (Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão) e a TUSD (Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição), visando a arrecadação dos governos estaduais.
A determinação foi tomada pelo ministro no âmbito de Ação Direta de Inconstitucionalidade, ajuizada pelos governadores de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e do Distrito Federal.
“A cada seis meses, os estados deixam de arrecadar, aproximadamente, R$ 16 bilhões, o que também poderá repercutir na arrecadação dos municípios, uma vez que a Constituição Federal determina que 25% da receita arrecadada com ICMS pelos estados deverá ser repassada aos municípios”, escreveu Fux em sua decisão.
Aumento na conta de luz
A incidência de imposto, contudo, deverá produzir um novo aumento na conta de luz dos consumidores, conforme explica Thiago Bao Ribeiro, advogado especialista em geração distribuída e CEO do escritório Bao Ribeiro Advogados.
“Teremos um aumento bem expressivo na conta de luz, sobretudo porque a TUSD é um componente relevante da tarifa de distribuição e que estava sem ICMS. A expectativa é de um aumento de aproximadamente 10% dependendo do estado”, explicou.
Entenda o caso
Conforme explica Bao Ribeiro, a liminar concedida pelo ministro Luiz Fux é fruto de uma decisão tomada no ano passado, quando o Congresso Nacional discutiu o fato de a energia elétrica ser considerada um produto essencial e, por isso, não passível de uma cobrança elevada do ICMS.
Na época, ficou acordado junto ao STF a redução da alíquota do imposto para os estados em um patamar de até 18%. Depois que saiu essa decisão, foi feito um acordo e surgiu a proposta para Lei Complementar 194, onde se estabeleceu esse limite do ICMS.
“A questão é que, naquela época, o Congresso Nacional incluiu um item a mais (na Lei Complementar 194) que previa também a exclusão do ICMS sobre a TUSD e TUST. Isso acarretou para os estados uma perda de arrecadação sem precedentes e começou-se ali um movimento de interpretação de que a decisão do STF não teria permitido essa retirada (exclusão do ICMS sobre a TUSD e a TUST)”, pontuou o advogado.
Com isso, um grupo de estados entrou com a Ação Direta de Inconstitucionalidade e conseguiu mostrar para o ministro Fux que estariam sofrendo danos irreparáveis sem poder cobrar ICMS sobre a TUSD e a TUST.
“O próximo passo agora será colocar essa Ação Direta de Inconstitucionalidade em votação no Plenário. Só que até lá, ainda temos um longo caminho a percorrer, com direito a defesa e sustentações orais de associações, até que essa ação seja levada para votação dos 11 ministros. Até a votação definitiva desse item no STF, essa liminar tem efeito para todos os estados”, finalizou.
Créditos: Canal Solar.
Após o pedido de recuperação judicial para não decretar falência por parte da lojas Americanas, o juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, decidiu nesta quinta-feira (9) pela falência da Livraria Cultura.
Altos custos de produção, queda na demanda por livros, falta de interesse por leitura e a profunda crise econômica pela qual o Brasil passava desde meados de 2014 foram apontados pela administração da livraria como os principais motivos para a derrocada financeira. O pedido de recuperação judicial foi apresentado em 2018. A empresa pode recorrer da decisão.
Na sentença, Monteiro Filho afirma que apesar de reconhecer a importância da Livraria Cultura, o grupo não conseguiu superar a crise econômica. Segundo o juiz, conforme a Folha de São Paulo, o plano de recuperação judicial vinha sendo descumprido e a prestação de informações no processo vinha sendo feita de modo incompleto.
“É notório o papel da Livraria Cultura”, escreveu. “E não apenas para a economia, mas para as pessoas, para a sociedade, para a comunidade não apenas de leitores, mas de consumidores em geral.”
“É com certa tristeza que se reconhece, no campo jurídico, não ter o grupo logrado êxito na superação da sua crise”, afirmou o juiz.
Quando entrou com o pedido de recuperação judicial, a Livraria Cultura declarou ter R$ 285,4 milhões em dívidas.
Na decisão de falência, o juiz determinou que nas próximas 48 horas sejam identificados os bens, documentos e livros, bem como a avaliação desses bens. Ativos financeiros e contas em nome da livraria e da 3H Participações (holding que controlava a companhia) deverão ser bloqueadas.
A Alvarez & Marsal, administradora judicial que cuidava do caso até então, pediu para deixá-lo. Agora, o processo de falência deverá ser tocado pela Laspro Consultores (a mesma que administra a recuperação do grupo Maksoud).
O fechamento das lojas não deve ser imediato. Alguns passos são previstos antes disso. A Laspro, nomeada pelo juízo do caso nesta quinta, ainda precisa receber a incumbência e assumir o processo de falência.
O advogado Daniel Báril, da área de insolvência e reestruturação do Silveiro Advogados, explica que passadas essas etapas, com confirmação da falência em segundo grau, começariam os ritos de fechamentos.
“A tendência é a Laspro aceitar a incumbência, virar administradora judicial, e então começar os ritos de lacrar as lojas, fechar, realizar ativos, apurar o passivo e dar sequência à falência, que é a morte empresarial. A partir dali, as lojas passam a ser um ativo em liquidação.”
Informações Bahia.ba
O presidente-executivo das Lojas Marisa, Adalberto Pereira Santos, que assumiu o posto em março do ano passado, renunciou ao cargo na noite desta terça-feira (7), segundo informou a rede de varejo em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A empresa, que passa por dificuldades financeiras, também confirmou a contratação do BR Partners e da Galeazzi Associados para ajudá-la a superar a crise.
A notícia é do R7. O BR Partners é um banco de investimentos que oferece assessoria financeira e vai auxiliar a companhia no processo de renegociação de suas dívidas. Já a Galeazzi Associados, consultoria na área de gestão empresarial, vai apoiar a Marisa no aperfeiçoamento de sua estrutura de custos.
Segundo a varejista especializada em vestuário feminino, as medidas fazem parte do “processo de otimização financeira e aprimoramento de sua estrutura de capital”. O vice-presidente comercial, Alberto Kohn de Penhas, assume interinamente o comando da empresa durante o processo de seleção de um novo presidente.
Outra baixa no alto escalão da companhia foi Marcelo Adriano Casarin, membro independente do conselho de administração, que deve ser substituíto até o mês de abril, para quando está prevista a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária.
Informações TBN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu concluir o acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul até a metade de 2023.
O que o Brasil ganha com acordo?
O tratado pode aumentar o PIB do Brasil em US$ 87,5 bilhões (R$ 450 bilhões) nos próximos 15 anos, com esse número podendo chegar a US$ 125 bilhões se consideradas a redução de barreiras não tarifárias, segundo estudo do governo federal.
O governo ainda prevê um aumento de US$ 113 bilhões em investimentos no Brasil, e US$ 100 bilhões em ganhos das exportações brasileiras para a UE até 2035.
Ele prevê a criação da maior zona de livre comércio do mundo, com um mercado de 780 milhões de pessoas e que representaria cerca de 20% do PIB mundial e mais de 30% das exportações globais.
O tratado está em negociação entre os dois blocos desde 1999 e foi assinado em junho de 2019, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro.
Setores agrícolas e industriais podem dificultar a ratificação do texto ainda neste semestre. A conclusão da parceria depende da aceitação dos termos pelos parlamentos de todos os países envolvidos e do bloco europeu.
Os reflexos da política ambiental do ex-presidente Bolsonaro bloquearam as negociações. Holanda, Áustria e a região da Valônia, na Bélgica, votaram contra a ratificação, com temores de que o tratado poderia ter impactos negativos no meio ambiente. Governos de França, Irlanda e Luxemburgo também mostraram resistência.
Outra questão é o ponto do acordo que trata das compras governamentais, prevendo que fornecedores de bens e serviços possam participar de licitações em qualquer país do tratado, sendo tratadas como empresas domésticas.
A grande questão que vem sendo levantada pelo lado europeu é o compromisso do Brasil e dos países sul-americanos com a manutenção dos bons padrões ambientais, de economia verde. Essas são as grandes questões sobre a mesa, que precisam ser discutidas até que se chegue a um bom termo entre as partes
Dawisson Belém Lopes, professor de relações internacionais da UFMG.
No caso da Europa, desde commodities até carnes, esses produtores perderiam para os sul-americanos. Já do lado contrário, haveria resistência na indústria automotiva argentina quanto à abertura do setor.
Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior.
O Mercosul tem um enorme potencial de exportar gás da Argentina e hidrogênio verde para Europa. Esse acordo facilitaria muito, com tarifas, investimentos. Tem também a parte dos alimentos, com a Europa tendo uma garantia muito maior de segurança alimentar
Welber Barral.
Informações UOL
Lula avalia editar uma Medida Provisória para elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos ainda neste ano.
Segundo o Valor, a medida poderia ser adotada em conjunto com o aumento do salário mínimo para R$ 1.320.
Dessa forma, a faixa de isenção passaria de R$ 1.903 para R$ 2.640.
A elevação da taxa de isenção de IR foi discutida na quinta-feira (2), durante reunião do presidente com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Luiz Marinho, do Trabalho.
Na campanha, Lula prometeu isentar os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil.
Créditos: O Antagonista.
Foto: Reprodução.
O preço médio da gasolina subiu 3% nos postos do país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) publicados na sexta-feira 3. Na média nacional, o litro do combustível é vendido a R$ 5,12.
Na última semana, a gasolina passou a ser vendida por R$ 3,31 por litro, da refinaria às distribuidoras, depois do anúncio da Petrobras em aumentar R$ 0,23 no preço de origem.
Ainda segundo relatório da ANP, o estado com valor mais alto é o Ceará, onde o combustível é vendido a R$ 5,61. Por outro lado, o combustível no Amapá é o mais barato: R$ 4,79 por litro.
Segundo a esteira do aumento, o Etanol Hidratado subiu 1% nas bombas, ficando em R$ 3,89 o litro. Com variação entre R$ 3,55 e R$ 5,24, o combustível compete com a gasolina na categoria flex.
O diesel S10, mais comum no país devido ao menor teor de enxofre, permaneceu estável com variação passando de R$ 6,38 para R$ 6,39.
O gás liquefeito de petróleo (GNV), ou gás de cozinha, também teve aumento tímido de 0,2%. fechando a semana em R$ 108,20 no levantamento nacional.
Créditos: Revista Oeste.
O Concurso 2.561 da Mega-Sena, que será realizado hoje (4) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 135 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço da Sorte.
O último concurso (2.560), na última quarta-feira (1º), não teve ganhadores na faixa principal, e o prêmio ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas: 04 – 05 – 17 – 20 – 48 – 52.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio.
Informações Agência Brasil
O titular da 4ª Vara Empresarial da Capital, juiz Paulo Assed Estefan, em iniciativa inédita, instaura Ato Concertado de Cooperação Jurisdicional entre o Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT da 1ª Região) visando resguardar os interesses dos milhares de trabalhadores do Grupo Americanas e a aceleração dos pagamentos dos seus créditos.
Com essa finalidade, o magistrado determinou, nesta quinta-feira (2), que seja requisitada à Coordenadoria de Apoio à Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, a lista completa de processos de conhecimento, liquidação e execução que tramitam contra o Grupo Americanas.
A lista vai permitir que a administração judicial conjunta da Preserva-Ação Administração Judicial, do advogado Bruno Rezende, e do Escritório de Advocacia Zveiter proceda a inclusão de todos os créditos e reservas trabalhistas no Quadro Geral de Credores no processamento de Recuperação Judicial do Grupo Americanas.
O magistrado destacou a importância do Ato Concertado firmado entre o TJRJ e o TRT 1 para troca de informações entre os tribunais, considerando o processamento da recuperação judicial do Grupo Americanas e o interesse de seus milhares de trabalhadores. “Jamais se pode perder de vista a função social da empresa e, por consequência, seus reflexos em milhares de trabalhadores que, por uma ou outra razão, poderiam ficar ao largo de tão importante processo de soerguimento, além de verem-se diferidos em seus direitos sociais e econômicos”, destacou o juiz em outro trecho da decisão”, escreveu o juiz.
Informações Agência Brasil
Por J.R Guzzo para a Revista Oeste
Saíram, afinal, os dados oficiais do Banco Mundial para o desempenho da economia em 2022 e lá está: o Brasil cresceu mais que a China, pela primeira vez em 42 anos. O ex-ministro Paulo Guedes já havia dito exatamente isso, em suas estimativas sobre a performance da economia brasileira no ano passado; foi sepultado por uma avalanche de reações indignadas por parte dos economistas de esquerda, analistas de grandes bancos e mais do mesmo, todos convencidos de que o Brasil não iria crescer nada, ou algo assim. Não só erraram na previsão; previram o contrário do que aconteceu. É claro que nenhum deles fará qualquer esforço sério para entender o que houve, e isso garante que a qualidade das suas análises continuará a mesma de sempre. Fazer o quê? O mundo das previsões econômicas é assim mesmo. A vida continua.
Vale a pena registrar, em todo caso, que os números do Banco Mundial colocam mais um prego no caixão em que está enterrada a eterna desculpa de Lula quando assume a Presidência da República — a de que recebeu uma “herança maldita” do seu antecessor. Em todas as vezes que disse isso, a realidade dos fatos era precisamente a oposta. Na verdade, Lula recebeu um país muito bem arrumado do ponto de vista econômico, levando-se em conta as circunstâncias mundiais e o efeito devastador que dois anos de covid e de “fique em casa” tiveram no sistema de produção do Brasil. A inflação, abaixo de 6% ao ano, é menor que a da Europa e dos Estados Unidos. A taxa de desemprego, em 2022, recuou para cerca de 8% — o melhor índice desde 2014. As reservas internacionais estão acima de US$ 320 bilhões. As exportações bateram mais um recorde. Os índices de miséria, segundo o mesmo Banco Mundial, são os menores em vinte anos. As empresas estatais, que segundo Lula estão “destruídas”, lucraram mais de R$ 250 bilhões no ano passado. (Quem levou a Petrobras à beira da falência foram os governos de Lula e Dilma.) Vem, agora, a confirmação do crescimento econômico — 3,1% em 2022, um dos mais altos do mundo num momento ruim para todos.