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Fundador da Microsoft pagou cerca de R$ 4,6 bilhões

A Heineken controla, além da cervejaria principal de mesmo nome, ainda marcas como Amstel e Sol

Um dos homens mais ricos e poderosos do mundo, Bill Gates comprou uma participação minoritária de 3,8% na Heineken, o gigante holandês de bebidas e segunda maior cervejaria do mundo, atrás apenas da AB Inbev, cujos acionistas são o trio brasileiro Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.

A Heineken controla, além da cervejaria principal de mesmo nome, ainda marcas como Amstel e Sol. Bill Gates, o fundador da Microsoft, desembolsou quase US$ 1 bilhão — o equivalente a R$ 4,6 bilhões. As ações compradas por Gates eram da Femsa, a engarrafadora mexicana da Coca-Cola que opera também lojas de conveniência. Na semana passada, a Femsa anunciou os planos de se desfazer da participação que mantinha na Heineken.

O negócio soa aparentemente um luxo de um bilionário que gosta de cerveja. Não é o caso. Em entrevista, cerca de cinco anos atrás, Gates confidenciou que não costuma manter lanches em casa, nem cervejas. “Não sou um grande apreciador de cervejas. Quando estou em algum ambiente específico, como um jogo de beisebol, por exemplo, bebo cerveja light para entrar na vibe. Desculpe desapontar os verdadeiros bebedores de cerveja”.

Gates comprova, assim, que negócios são negócios.

Informações Revista Oeste


Inflação e política fiscal impedem queda dos juros, aponta relatório
Foto: Reprodução.

O debate sobre a taxa básica de juros da economia brasileira é assunto do RAF (Relatório de Acompanhamento Fiscal) do mês de fevereiro, divulgado na 4ª feira (15.jan.2023) pela IFI (Instituição Fiscal Independente do Senado).

Segundo o órgão, o que mantém a taxa Selic no nível atual, de 13,75% ao ano, são as incertezas sobre a trajetória da inflação e sobre o novo marco fiscal do governo.

A taxa está patamar mais alto desde o fim de 2016. O índice foi estabelecido em agosto do ano passado, após 18 meses de alta, e se manteve inalterado nas últimas 4 reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A base do governo federal no Congresso Nacional tem criticado a decisão do Copom, argumentando que há espaço para redução da Selic.

Para a IFI, esse não é o caso. A Selic é a principal ferramenta usada pelo Banco Central para conter a inflação, e a instituição do Senado explica que a alta dos preços está em trajetória ascendente. Isso se deve, principalmente, ao preço dos combustíveis. As projeções do Banco Central para a inflação vêm subindo desde o fim do ano passado.

“A projeção para o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] de 2023 foi elevada de 5,3% para 5,6%. Apesar da expectativa de desaceleração dos preços livres, dada a tendência de queda dos preços das commodities em reais, os preços administrados serão impactados pelo reajuste para as distribuidoras promovido pela Petrobras no final de janeiro. Para 2024, a inflação projetada subiu marginalmente de 3,7% para 3,8%”, diz o relatório.

A meta de inflação atual, estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), é de 3,25%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual — o chamado “teto da meta”.

Além da pressão inflacionária, outro fator que impede a queda dos juros neste momento, segundo a IFI, é a política fiscal “em compasso de espera”. O governo deve apresentar no primeiro semestre a proposta para o novo marco de controle das contas públicas, que substituirá o teto de gastos. Enquanto isso, o Ministério da Fazenda apresentou um pacote de ajuste fiscal, mas a IFI observa que sua efetividade é limitada.

“Embora haja um plano de ajuste já anunciado pelo Ministério da Fazenda, o que ameniza as dúvidas sobre como financiar a expansão de gastos, o futuro das contas públicas continua indefinido. O regime fiscal atual cumpre aviso prévio e o próximo deverá pavimentar um caminho crível para as contas”, afirma a IFI.

“A sinalização de momento é de que a sustentabilidade das contas dependerá em maior medida do desempenho da arrecadação, onde concentra-se o plano do Ministério da Fazenda. Mas as circunstâncias atuais não devem favorecer. O impulso conjunto de inflação, atividade e commodities sobre as receitas, observado em 2021 e 2022, não se repetirá”, completa.

Assim como em RAFs anteriores, a IFI voltou a alertar sobre o impacto das receitas não recorrentes. Elas foram responsáveis por mais de R$ 145 bilhões da arrecadação federal nos últimos dois anos. As receitas não recorrentes são resultado de eventos únicos, como, por exemplo, a venda de grandes ativos.

O RAF destaca, ainda, que a alta de juros é uma tendência mundial, verificada também nos Estados Unidos e na União Europeia.

Créditos: Poder360.


Economia que Bolsonaro fez vai garantir aumento ao funcionalismo público proposto por governo Lula

O governo Lula dará aumento para o funcionalismo público graças a economia feita no governo Bolsonaro que se reeleito também prometia dar um aumento ao funcionalismo público.

Os gastos com pessoal e encargos sociais do Executivo, Legislativo e Judiciário recuaram de R$ 383,8 bilhões em 2018 para R$ 343,4 bilhões em 2022, em valores corrigidos pela inflação do período. O governo Jair Bolsonaro (PL) foi o único mandato presidencial a registrar queda nestas despesas desde 1997.

Os dados atualizados pelo IPCA(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) são do Tesouro Nacional. A falta de reajustes no período de pandemia de covid-19limitou o custeio. A ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação) disse na 3ª feira (7.fev.2023) que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende anunciar ainda em fevereiro um reajuste salarial para funcionários do Executivo.

O peso dos salários e benefícios de funcionários públicos é relevante no Orçamento da União. As despesas primárias somaram R$ 1,83 trilhão em 2022, sendo que 18,8% do total são do funcionalismo.

No governo anterior, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que tratou com as carreiras do Estado o adiamento de reajustes salariais, o que não foi bem aceito na época pelos sindicatos. A justificativa era que toda a população foi penalizada pelo período de crise sanitária, e que também era necessário um esforço do funcionalismo. Antes do 2º turno das eleições presidenciais, ele disse que os funcionários públicos poderiam ter aumento real –acima da inflação– de 2% em 2023.

Bráulio Cerqueira, presidente da Unacon Sindical (Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle), disse que, nos últimos anos, não houve negociação ou acordo com os funcionários públicos e que a política foi unilateral do governo. Disse que houve “granada no bolso do servidor” com congelamento por todo o período para civis, enquanto militares “colecionaram reajustes em todos os anos de 2019 e 2022”.

A queda nos gastos com pessoal e encargos sociais tende a ser momentânea. Esse custo voltará a subir depois da liberação de novos aumentos salariais no governo Lula. Por ser uma despesa obrigatória, uma vez concedido o reajuste, não há recuo possível.

A ministra Esther Dweck disse, na posse de cargo, que uma reforma administrativa dará aumento de eficiência ao país. O governo ainda não deixou claro as medidas que pretende tomar para reduzir as despesas nesta área.

Sob a gestão Bolsonaro, os gastos com funcionários públicos só subiram em 2019. A alta foi de 1,3%. Caiu em 2020 (-0,6%), em 2021 (-5,4%) e em 2022 (-6,1%).

MENOR DESDE 2009

O volume das despesas em valores reais chegou ao menor patamar em 13 anos. Depois de 3 anos consecutivos de queda, recuou para R$ 343,4 bilhões. A última vez que houve um pagamento anual menor que esse foi em 2009, quando somou R$ 334,9 bilhões.

Sob o 1º e o 2º mandatos de Lula, de 2003 a 2010, as despesas subiram de R$ 245 bilhões para R$ 349,8 bilhões. O aumento foi de 42,8% em 8 anos, sendo 9,1% de 2002 a 2006 e de 30,8% de 2007 a 2010.

O montante continuou a subir no governo de Dilma Rousseff, também do PT. Registrou alta de 4% no 1º mandato. No 2º mandato, Dilma e Michel Temer –que assumiu a presidência em 2016– aumentaram os gastos em 5,5%.

Informações TBN


“Cada espirro gera uma enorme turbulência”, disse o ministro da Fazenda

Ministro Fernando Haddad Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Em evento do BTG Pactual, nesta quarta-feira (15), o ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que a ansiedade do mercado com as primeiras medidas do governo Lula é compreensível, referindo-se aos profissionais do mercado de financeiro como “meninada que fica na frente do computador”.

– Entendo a ansiedade do dito mercado, essa meninada que fica na frente do computador dando ordem de compra, ordem de venda. Cada espirro lá gera uma enorme turbulência – disse Haddad.

Ele afirmou ter dito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o início do governo seria difícil, mas a incerteza iria se dissipar à medida que novas medidas na área econômica fossem anunciadas.

No evento, Haddad falou também que faz parte do seu trabalho harmonizar a política fiscal com a política monetária e construir a narrativa sobre o tema.

– Esse jogo de construção de narrativa, de harmonização das políticas fiscais e monetária, de harmonização do discurso do Estado com a sociedade, isso faz parte do trabalho do Ministério da Fazenda, não faz parte do trabalho de um economista necessariamente – afirmou.

Ao falar sobre a reforma tributária, Haddad disse que um sistema coerente reduziria a possibilidade de que políticos ajam para beneficiar setores específicos.

– Como você não tem um sistema tributário coerente, ninguém vai notar um parafuso em um Frankenstein. É isso que está acontecendo no Brasil: você tem um monstrengo e vai colocando um parafuso, ninguém nota – pontuou.

*Com informações da AE


Getty Images
Imagem: Getty Images

O dólar comercial encerrou a sessão de hoje em alta de 0,41%, cotado a R$ 5,22.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valoresbrasileira (B3), fechou em alta de 1,62%, aos 109.600,14 pontos.

O mercado aguardava o pronunciamento de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, hoje e ainda repercutia as afirmações dadas por ele ontem. Na véspera, o ministro disse que a meta de inflação não está na pauta da reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional).

Antes, na semana, declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contra eventual flexibilização dos objetivos de inflação do Brasil, havia gerado uma reação momentânea positiva no câmbio local.

Hoje, o ministro da Fazenda disse que a proposta para uma nova âncora fiscal será apresentada no mês que vem, antes do prazo final estabelecido pelo Congresso Nacional, que é em agosto.

Em evento promovido pelo banco BTG Pactual, Haddad afirmou que o texto seria apresentado em abril para tramitar junto à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no Congresso. Porém, uma conversa com a ministra Simone Tebet e com o vice-presidente Geraldo Alckmin —das pastas do Planejamento e Desenvolvimento, respectivamente— fez com que o projeto fosse adiantado.

(UOL com Reuters)


Dezenas sorteadas foram 07 – 08 – 14 – 19 – 32  e 45

Apostadores fazem filas em casas lotéricas de Brasília. A Caixa Econômica Federal sorteia amanhã (12) a lotofácil da Independência.

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.564 da Mega-Sena. O sorteio do prêmio estimado de R$ 10 milhões foi realizado nessa terça-feira (14) à noite, em São Paulo.

Esse foi o primeiro sorteio da Mega-Semana de Carnaval, que oferece oportunidade extra aos apostadores, com três concursos: terça-feira, quinta-feira (16) e sábado (18).

As dezenas sorteadas foram 07 – 08 – 14 – 19 – 32  e 45. Para o próximo concurso, amanhã (16), o prêmio é estimado em R$ 53 milhões.

A quina teve 55 ganhadores e cada um vai receber R$ 35.106,57. A quadra registrou 4.623 apostas vencedoras, e os premiados receberão individualmente R$ 596,66.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o Brasil ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Mega-Semana temática

De acordo com a Caixa, os sorteios extras são exclusividade da Mega-Sena e distribuídos ao longo do ano. Neste ano serão nove Mega-Semanas temáticas: de Verão, Carnaval, da Mulher, do Trabalhador, de Férias, dos Pais, da Primavera, da Sorte e do Apostador.

Informações Agência Brasil


Inflação anual na Argentina vai a quase 100% com dados de janeiro 

Índice de preços ao consumidor avançou 6% em janeiro ante dezembro, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Argentina avançou 6% em janeiro ante dezembro, informou nesta terça-feira (14) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O resultado representa uma aceleração em relação ao avanço mensal de 5,1% no mês anterior.

Na comparação anual, a inflação ao consumidor argentino saltou 98,8% nos 12 meses até janeiro, também acima do aumento de 94,8% de dezembro.

A maior alta do mês de janeiro foi registrada na divisão de recreação e cultura (9%), principalmente devido ao aumento dos serviços turísticos —como resultado do período de férias—, e do serviço de TV a cabo.

Habitação, água, eletricidade e outros combustíveis também pressionaram o índice, apresentando alta de 8%, impulsionados principalmente pelo aumento das tarifas de serviços públicos. O setor de comunicações subiu igualmente 8%, puxado pelos aumentos nos serviços de telefonia e internet.

Já alimentos e bebidas não alcoólicas apresentaram alta de 6,8%, segundo o Indec. Dentro da divisão, o instituto destaca o aumento dos preços sazonais de frutas e legumes, tubérculos e leguminosas.

Os dois setores com menor variação em janeiro foram o de vestuário e calçados (2,3%) e de educação (1,1%).

*Com informações do Estadão Conteúdo


Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Reprodução/TV Cultura
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central Imagem: Reprodução/TV Cultura

Roberto Campos Neto disse que a instituição foca no bem-estar social ao explicar por que a taxa básica de juros do país está em 13,75%.

A nossa agenda toda do Banco Central é [pensando] no social. Então, a gente acredita que é possível fazer fiscal junto com o bem-estar social. Mas a gente acredita que é muito difícil ter bem-estar social e inflação descontrolada porque a inflação é um imposto que afeta muito a classe média baixa.”
Roberto Campos Neto, em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura

“A inflação gera uma diferença muito grande entre quem tem capacidade de proteger e quem não tem. Então, a gente entende que olhar para a inflação é olhar para o social também”, completou Campos Neto, na sequência.

O resultado acumulado da inflação em 12 meses no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 5,77% até janeiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A meta da autoridade monetária para 2023 é de 3,25%.

PT apoiou convite a presidente do BC. Na semana passada, líderes petistas na Câmara decidiram apoiar um convite para que Campos Neto vá ao Congresso explicar a política de juros da instituição, em meio à escalada das críticas de Lula à atuação da autoridade monetária.

O pedido foi apresentado pelo líder do PSOL na Câmara, Guilherme Boulos (SP).

Pressão interna. Outras lideranças do partido de Lula, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também criticam a atuação do BC e defendem que discutir a política monetária não pode ser tabu.

Mas tanto Gleisi quanto o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmaram que o governo não propõe revogar a autonomia da instituição, o que também foi rechaçado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Símbolo bolsonarista. Ao ser questionado sobre o voto com o uso da camisa da seleção, em um colégio eleitoral, em São Paulo, Campos Neto minimizou o episódio.

É óbvio que a gente está num sistema muito polarizado. Eu acho que está todo mundo aprendendo. A autonomia do Banco Central é nova. Eu vim indicado por um governo. Também estou aprendendo. Mas é importante enfatizar: esse governo é de coalizão. Há pessoas que estão no governo e votaram contra o governo no passado, que vieram de outros lugares. Acho que agora é hora de a gente se unir, fazer um projeto pelo país e esquecer dessas coisas pequenas.
Roberto Campos Neto

(Informações UOL com Estadão Conteúdo e Deutsche Welle)


Governo finaliza proposta de correção da tabela do Imposto de Renda; veja como ficou

O projeto sobre renegociação de pequenas dívidas também já foi concluído, mas ainda falta ser anunciado oficialmente

O Ministério da Fazenda já finalizou a proposta para a correção da tabela do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física). A nova tabela ampliará a faixa de isenção, que atualmente está em R$ 1.903,98. A proposta aguarda agora a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A finalização da proposta foi anunciada nesta segunda-feira (13) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um pronunciamento durante a reunião do Diretório Nacional do PT, mas nenhum detalhe sobre valores foi antecipado até o momento.

A tabela de IR está sem correção desde 2015. Caso não ocorra alterações, vão precisar declarar o Imposto de Renda neste ano todas as pessoas que tiveram renda tributável (salário, bônus da empresa, entre outros) maior que R$ 28.559,70 em 2022.

Tabela do IR

A falta de atualização tem feito com que cada vez mais brasileiros, em especial os de menor renda, passem a pagar esse tributo.

Com o valor do salário mínimo em R$ 1.302, pela primeira vez na história do país, pessoas que ganham 1,5 salário mínimo serão taxadas. O valor atual do mínimo foi definido na proposta orçamentária do governo anterior.

Durante a campanha eleitoral, Lula chegou a prometer ampliar, ao longo de seu governo, para R$ 5.000 a faixa de isenção. Durante uma reunião com centrais sindicais, em janeiro, Lula reiterou a ideia e enfatizou que, no Brasil, “quem ganha muito paga pouco”.

“Eu tenho uma briga com os economistas do PT. O pessoal fala assim: ‘Se fizer isenção até R$ 5.000, é 60% da arrecadação deste país’. Então, vamos mudar a lógica, vamos diminuir para o pobre e aumentar para o rico”, disse o presidente durante o encontro.

Gastos de campanha

De acordo com a assessoria do PT, Haddad falou por 40 minutos sobre políticas fiscais e monetárias. O ministro informou aos dirigentes partidários que concluiu também o programa Desenrola, voltado para a renegociação de pequenas dívidas.

Na abertura da reunião de diretório, a portas fechadas com os correligionários, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, antecipou um ponto da fala que Haddad faria na sequência, sobre os gastos feitos pelo governo anterior que visavam à reeleição de Jair Bolsonaro.

“O uso da máquina foi algo absurdo. Haddad nos trouxe um cálculo estarrecedor: foram gastos cerca de R$ 300 bilhões entre isenções fiscais, auxílios, crédito, emendas parlamentares”, disse Gleisi.

Informações TBN


Picanha e cerveja ficaram mais caras no primeiro mês de governo Lula, aponta revista

O churrasco com picanha e cerveja, uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou ainda mais difícil de ser feito. Em janeiro, os dois produtos subiram de preço, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Falo de muita coisa: falo de economia, falo de tudo”, disse Lula, durante um evento de campanha, em setembro do ano passado. “Agora, quando é que o povo gosta? Quando falo: ‘Vamos voltar a reunir a família no domingo, e vamos fazer um churrasquinho, e vamos comer uma fatia de picanha com gordurinha passada na farinha e tomar uma cerveja gelada’.”

Em janeiro deste ano, o primeiro do novo mandato de Lula, os preços da picanha e da cerveja subiram 0,7% e 1,5%, respectivamente. Os dados aparecem na pesquisa mais recente realizada pelo IBGE para calcular o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Por meio do indicador, o instituto monitora a inflação no país. No mês passado, o IPCA subiu 0,5%. Ou seja: de modo geral, houve aumento dos preços de vários produtos para os consumidores de todo o Brasil em janeiro— e não somente da picanha e da cerveja.

Revista Oeste

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