foto : Divulgação
A Guararapes informou nesta quarta-feira, 10, um crescimento de 119,2% no seu prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2023, totalizando R$ 175,667 milhões. No mesmo intervalo, o Ebitda somou R$ 87,5 milhões, alta anual de 41,5%. Já a receita líquida foi de R$ 1,827 bilhão, aumento de 5,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.
A alta do Ebitda, segundo a Guararapes, é devida principalmente à retomada expressiva de 6 vezes do Ebitda de Mercadorias no período, totalizando R$ 38,6 milhões de janeiro a março, ante R$ 6,4 milhões apurados no primeiro trimestre do ano passado.
Já a Midway Financeira, que continua com políticas de crédito mais conservadoras devido ao cenário macro desafiador, conforme a empresa, apresentou um Ebitda de R$ 29,5 milhões, uma retração de 21,8% frente ao acumulado de janeiro e março do ano anterior.
Na linha da receita líquida, o desempenho refletiu a evolução da proposta de valor de seu core business (que resultou no aumento de 2,9% na receita líquida de Mercadorias), do crescimento gradual das carteiras de crédito da Midway Financeira (que trouxe receita líquida 10,3% superior ao ano anterior) e do aumento de 22,0% da receita líquida do Midway Mall.
O resultado financeiro líquido ex-IFRS16 totalizou uma despesa de R$ 94,7 milhões no primeiro trimestre, representando 5,2% da receita líquida. “Esse resultado segue sendo impactado pela elevada taxa de juros”, explica a Guararapes no release que acompanha os resultados, divulgado há pouco.
Esse fator teria contribuído para o prejuízo maior do trimestre, assim como maiores despesas com imposto de renda e contribuição social, já que a Riachuelo não constituiu IRPJ e CSLL diferidos sobre prejuízo fiscal no período. Além disso, houve o aumento na alíquota de imposto da Midway Mall decorrente da mudança de tributação de lucro presumido para lucro real.
A Guararapes encerrou março com um patamar de caixa de R$ 2,5 bilhões, o que corresponde a 176% da dívida de curto prazo, “demonstrando adequada liquidez frente às obrigações futuras do grupo”, alega a empresa. No trimestre foi realizada antecipação de recebíveis no montante de R$ 419 milhões em comparação aos R$ 506,8 milhões no quarto trimestre de 2022.
A dívida líquida alcançou R$ 1,7 bilhão ao final de março de 2023, com uma relação dívida líquida/Ebitda de 1,7 vez e dívida líquida/Ebitda pré-IFRS de 2,5 vezes, mesmos índices de 30 de dezembro de 2022.
UOL
A demissão de 600 funcionários na Bridgestoneem Santo André (SP) e a transferência da produção de pneus para carros e caminhonetes para Camaçari (BA) é mais uma baixa para a região do ABC, conhecida pela presença de metalúrgicas e grandes empresas da área automotiva.
O fenômeno, na verdade, começou nos anos 90, quando novas marcas se instalaram no país, mas preferiram construir suas fábricas em outras regiões atrás de incentivos fiscais e mão de obra mais barata.
A Honda, por exemplo, preferiu fazer sua fábrica em Sumaré, enquanto a Toyota, mesmo tendo um grande espaço em São Bernardo do Campo, escolheu Indaiatuba. Ford e Jeep levantaram novas unidades no Nordeste, Bahia e Pernambuco, respectivamente. A região do ABC foi ficando sem novos investimentos.
Em 2019, quando a Ford iniciou a venda de suas fábricas no Brasil, a unidade de São Bernardo do Campo teve 600 funcionários demitidos. Outros 2.200 foram realocados na ocasião.
Em abril de 2022 a Toyota anunciou que fecharia a fábrica de São Bernardo até o fim deste ano para transferir sua produção para as três unidades no interior paulista: Indaiatuba, Porto Feliz e Sorocaba. Os 500 funcionários seriam transferidos se quisessem se mudar para uma das três cidades.
Mais tarde, em setembro, a Mercedes-Benz, que também tem sede em São Bernardo, chegou a anunciar 3.600 demissões, mas, em um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, abriu um PDV (Programa de Demissão Voluntária).
Segundo o sindicato, mais da metade desses 3.600 eram contratos temporários cumpridos até o fim e quem não aderiu ao PDV acabou realocado dentro da própria fábrica. O órgão afirma que 1.200 trabalhadores estão em férias coletivas.
Informações UOL
Foto: VolksWagen
Noticiado inicialmente pelo jornal Folha de São Paulo, o ventilado plano da volta dos carros populares no Brasil, com preço médio de R$ 50 mil, começou a ser discutido.
Desde abril, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, tem elaborado estudos e simulações neste sentido, como revelado por uma das diretoras da pasta, Margarete Gandini, durante evento recente, em São Paulo.
“Não é fácil conseguir uma modelagem factível para essa proposta, mas estamos fazendo simulações internas para ver o que é possível. As emissões de CO² são parte fundamental nesse projeto”, disse Gandini.
Com parte da indústria automotiva brasileira ociosa por conta da atual baixa demanda de produção, a volta do chamado carro popular no Brasil seria a ‘galinha dos ovos de ouro’ para o setor.
Um dos rascunhos da proposta passa pelo retorno da produção de modelos com motores exclusivamente movidos a etanol no país. Plano que agrada sobretudo à fabricante Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, que tem projeto avançado de desenvolvimento de novos motores híbridos, movidos a etanol. O apelo ecológico do etanol é outro ponto a favor.
A criação do novo “carro popular” no Brasil dependeria ainda da criação de um exclusivo regime de tributação para os novos veículos, movidos a etanol, menor que dos veículos a gasolina ou flex.
Outra barreira a ser vencida é a oferta de crédito. Sem melhores condições de financiamento para incentivar a compra do carro zero, cuja principal barreira esbarra na atual taxa básica de juros (Selic) de 13,75%, a ideia da volta do carro popular pode falhar.
O Tempo
A Bridgestone deixará de produzir pneus para carros de passeio em sua fábrica em Santo André, na Grande São Paulo. A empresa confirmou a demissão de 600 de seus 3.400 funcionários.
Segundo a marca, o objetivo é concentrar no local somente a fabricação de pneus para caminhões, tratores e off-road, além do Firestone Airide – que são molas pneumáticas.
A produção de pneus para carros de passeio e de caminhonetes passará a ser feita na fábrica da marca na Bahia. A empresa não informou se a unidade terá contratações.
Em nota, a Bridgestone confirmou a reestruturação.
Esta decisão é parte de um processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado, para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos, otimizando o portfólio, processos e cultura para seguir servindo às necessidades do consumidor e mercado”none
Quanto às demissões, a empresa afirmou que “está trabalhando junto ao sindicato e seus empregados em oportunidades de redução do impacto desta decisão à equipe da linha afetada”.
Informações UOL
Foto: Agência Brasil
As perspectivas para o mercado de trabalho em 2023, no Brasil, tornaram-se menos promissoras do que vinham parecendo até aqui. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nesta quinta-feira (4/5), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), caiu 1,4 ponto em abril, depois de dois meses seguidos de alta.
“Apesar de fechar o primeiro trimestre com resultado positivo, o número de abril devolve quase todos os ganhos desse período e mantém o IAEmp oscilando em patamar baixo”, diz o economista Rodolpho Tobler, do FGV Ibre. O IAEmp tem como função justamente tentar antecipar o comportamento do mercado de trabalho no país.
A queda em abril foi influenciada por quatro dos sete componentes do índice. Os destaques negativos foram para os tópicos “Tendência dos Negócios” e “Situação Atual dos Negócios da Indústria”, que contribuíram com redução de 1 e 0,4 ponto, respectivamente. O item “Situação Atual dos Negócios de Serviços” registrou redução 0,3 ponto.
Tiveram participação positiva, ainda que de forma tímida, os componentes “Emprego Previsto” e “Tendência dos Negócios de Serviços”, ambos com variação de 0,2 ponto.
Em abril, o IAEmp fechou em 75 pontos. Em março, havia alcançado 76,4. Em abril de 2022, atingira a marca de 79,5, num crescimento de 4,5 pontos em relação a fevereiro do mesmo ano.
No fim de março, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), corroboraram essa tendência. Eles mostraram que a taxa de desemprego no Brasil havia ficado em 8,8% no trimestre concluído em março, atingindo 9,4 milhões de brasileiros.
Metrópoles
30 milhões de pessoas receberão os valores, em duas parcelas. Abono anual é pago a quem tiver recebido benefícios como aposentadoria ou auxílio-acidente durante este ano.
Prédio da Previdência Social. — Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O governo federal anunciou que vai antecipar o pagamento do abono anual, informalmente conhecido como décimo terceiro, para beneficiários do INSS para os meses de maio e junho. O decreto prevendo o pagamento do benefício foi assinado nesta quinta-feira (4) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Têm direito ao abono os segurados do INSS que durante este ano tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
Segundo o governo federal, o valor será pago em duas parcelas, em maio e junho, de acordo com o calendário habitual de pagamentos do INSS. O benefício normalmente é pago apenas no segundo semestre do ano. Ao todo, serão pagos R$ 62,6 bilhões.
No governo Bolsonaro, o pagamento do 13º aos beneficiários do INSS também foi antecipado para estimular a economia.
Em 2020, as parcelas foram pagas entre abril e junho. Já em 2021, o pagamento aconteceu em maio e julho. Em ambos os anos, a justificativa foi à pandemia de Covid-19. Já em 2022, ano de eleições gerais, o pagamento se deu em maio e junho
O INSS começa a pagar o benefício no dia 25 de maio. A segunda parcela será paga no mês seguinte, em junho. São dois calendários, para quem recebe 1 salário mínimo e outro para quem recebe mais.
13º do INSS – para quem recebe 1 salário mínimo
Final do NIS | 1ª parcela | 2ª parcela |
1 | 25 de maio | 26 de junho |
2 | 26 de maio | 27 de junho |
3 | 29 de maio | 28 de junho |
4 | 30 de maio | 29 de junho |
5 | 31 de maio | 30 de junho |
6 | 1 de junho | 3 de julho |
7 | 2 de junho | 4 de julho |
8 | 5 de junho | 5 de julho |
9 | 6 de junho | 6 de julho |
0 | 7 de junho | 7 de julho |
13º do INSS – para quem recebe acima de 1 salário mínimo
Final do NIS | 1ª parcela | 2ª parcela |
1 e 6 | 1 de junho | 3 de julho |
2 e 7 | 2 de junho | 4 de julho |
3 e 8 | 5 de junho | 5 de julho |
4 e 9 | 6 de junho | 6 de julho |
5 e 0 | 7 de junho | 7 de julho |
O piso previdenciário, valor mínimo dos benefícios do INSS, passou a ser de R$ 1.320 em 1º de maio – acompanhando o novo valor do salário mínimo nacional. Até abril, o piso era R$ 1.302.
Segundo o Ministério da Previdência Social, ao longo de 2023, o novo valor do piso previdenciário corresponderá a um aumento de R$ 3,29 bilhões na renda dos beneficiários do INSS que recebem benefícios iguais ao salário-mínimo.
O aumento, contudo, não alterou os valores dos benefícios do INSS acima do salário-mínimo, já que esses benefícios são reajustados conforme a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Informações G1
Foto: Reprodução/Twitter
O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, terá a 1ª reunião na quinta-feira (4). Será composto por 240 pessoas da sociedade civil. Todos terão mandato de 2 anos.
Os convidados pertencem a diversos setores, como os artistas e influenciadores digitais Felipe Neto e Alê Youssef; os médicos Ludhmila Hajjar e Roberto Kalil Filho; o vice-presidente de Relações Públicas da Huawei para a América Latina, Atílio Rulli; o diretor-presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto; o líder indígena Davi Kopenawa Yanomami; e o presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah.
A reunião será realizada no Itamaraty, na sala Brasília. Todos os 37 ministros do governo foram convidados, mas a participação não é obrigatória.
Lula discursará no fim da manhã. A reunião deverá ser aberta por Alexandre Padilha (PT), titular das Relações Institucionais, responsável pela organização do conselho, e pelo secretário-executivo do órgão, Paulo Pereira.
Ao longo do dia, o ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Simone Tebet (MDB), do Planejamento, também discursarão.
Poder 360
A decisão pela manutenção da taxa já era esperada por economistas e por boa parte do mercado que só consegue enxergar um cenário melhor no segundo semestre
Em reunião realizada nesta quarta-feira, 03, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. Essa é a sexta vez que a taxa é mantida em 13,75%, maior índice desde início de 2017.
O Copom destacou em seu comunicado a “incerteza” sobre a versão final do arcabouço fiscal, entregue à Câmara dos Deputados, pelo governo lula e classificou que alguns pontos do documento causam receios econômicos o que aumenta o fator de risco para o BC. Além disso, o Comitê ressaltou que a inflação “segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta”.
A decisão pela manutenção da taxa de juros, no entanto, já era esperada por economistas e por boa parte do mercado que só consegue enxergar um cenário melhor no segundo semestre. Contudo, o Copom afirma ainda em seu comunicado “que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, endossou a pressão feita pelo presidente Lula, afirmando que “só temos boas notícias da inflação e recomposição do orçamento”, em outras palavras, haveria um cenário econômico favorável para reduzir a Selic.
Dessa forma, apesar da pressão o Comitê manteve o valor esperado por agentes financeiros.
Informações Revista Oeste
Presidente disse, em evento de comemoração ao Dia do Trabalho em São Paulo, que taxa de juros é ‘responsável por parte’ da situação do Brasil. Lula também afirmou que governo estuda isentar do IR a participação nos lucros recebida por funcionários.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira (1º) a taxa Selic, índice básico de juros da economia, hoje em 13,75%. Em evento com centrais sindicais em celebração ao Dia do Trabalho, em São Paulo, Lula associou o patamar atual da Selic ao desemprego e disse que a taxa de juros é parcialmente “responsável” pela situação do país.
“A gente não poder viver mais em um país aonde a taxa de juros não controla a inflação, ela controla, na verdade, o desemprego nesse país porque ela é responsável por uma parte da situação que nós vivemos hoje”, disse.
A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para coordenar a política monetária do país. Quando os juros sobem, o empréstimo fica mais caro e a economia “esfria”, o que ajuda a controlar a inflação – mas, como consequência, reduz a expansão da renda e do emprego.
Lula discursa em evento em comemoração ao Dia do Trabalho, em São Paulo — Foto: TV Brasil/Reprodução
Durante o discurso, o presidente também disse que o governo estuda isentar do imposto de renda a participação nos lucros (PLR) recebida por funcionários. Também citou esforços para uma possível regulamentação do trabalho por aplicativos (veja mais abaixo).
A crítica à taxa de juros feita por Lula nesta segunda foi mais uma vez direcionada ao BC, que tem mantido a Selic em 13,75% ao ano, o maior nível em mais de seis anos. Ao longo dos últimos meses, o presidente tem feito reiteradas reclamações quanto à manutenção do índice.
Chefiado por Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o Banco Central possui autonomia operacional para fixar a taxa Selic para controlar a inflação.
Na ata da última de sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC avaliou que a desaceleração da atividade econômica “é necessária para garantir a convergência da inflação para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação acima das metas”.
Isso ocorre, na visão do Banco Central, porque existe atualmente “uma dinâmica inflacionária movida por excessos de demanda [aumento de recursos na economia], inicialmente em bens e que atualmente se deslocou para o setor de serviços”.
Na semana passada, durante debate no Senado Federal, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a taxa de juros é alta no Brasil por conta do atual nível de endividamento – considerado elevado para o padrão de países emergentes.
Lula também afirmou que o governo estuda a possibilidade de isentar do imposto de renda a parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) recebida por funcionários de empresas que possuem esse tipo de remuneração.
“A pedido das centrais sindicais, nós começamos a estudar, se o patrão não paga imposto de renda sobre o lucro, se o patrão não paga imposto de renda sobre os dividendos que ele recebe, por que que os trabalhadores têm que pagar imposto no PLR? Por quê?”, disse.
“Então nós estamos estudando, Haddad estava na reunião, nós estamos na reunião, quem sabe para o próximo ano, da mesma forma que um patrão que ganha milhões não paga sobre o lucro, o trabalhador não pode pagar imposto de renda sobre participação dele no lucro da empresa. Essa é uma coisa que precisamos trabalhar muito para mudar”, continuou.
Lula defendeu ainda que pessoas que trabalham por meio de aplicativos tenham direitos trabalhistas. O governo criou neste 1º de maio um grupo, junto com sindicatos e empregadores, para discutir a regulamentação de atividades por aplicativos, como transporte de pessoas, bens e comida.
“Não tem problema que o cara trabalha em aplicativo. Muitas vezes, o cara não quer assinar carteira. Não tem problema. O que nós queremos é que a pessoa que trabalha com aplicativo, que ela tenha um compromisso de seguridade social, porque, se ele ficar doente, ou a mulher, tem que ter cobertura para essa pessoa ser tratada”, disse Lula.
Novas imagens dos invasores do Palácio do Planalto mostram as falhas de segurança durante a ação e também a atuação de personagens-chave
O presidente também voltou a defender a prisão dos extremistas que participaram da invasão as sedes dos três poderes, em 8 de janeiro.
“Vocês se lembram que eles tentaram dar um golpe dia 8. Eu quero terminar dizendo para vocês: todas as pessoas que tentaram dar golpe serão presas, porque esse país quer democracia de verdade”, afirmou Lula.
O Congresso criou na última semana uma CPI mista, composta por deputados e senadores, para investigar os atos golpistas.
Informações G1
Obrigação faz parte de acordo firmado com Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal.
Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa — Foto: Reprodução
A Caixa Econômica Federal terá de pagar R$ 10 milhões, a título de dano moral coletivo, por tolerar práticas de assédio sexual e moral dentro do banco. O valor será revertido a instituições sem fins lucrativos.
A obrigação faz parte de acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF) em processo aberto a pedido do procurador Paulo Neto após relatos de assédio sexual e moral praticado pelo então presidente da instituição, Pedro Guimarães. Após as denúncias, ele foi demitido.
O acordo foi homologado pela Justiça do Trabalho, informou o MPT-DF nesta quinta-feira (27). O acordo foi assinado em 27 de março.
O acordo firmado com a Caixa encerra o caso em relação ao banco. Já o processo sobre a responsabilização individual do ex-presidente continua em andamento, sob sigilo de Justiça.
A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, afirmou nesta quinta-feira (27) que vai cobrar do ex-presidente, Pedro Guimarães, o ressarcimento dos valores.
Caixa conclui investigações sobre acusações ao ex-presidente do banco Pedro Guimarães de assédio sexual
Além do pagamento de dano moral coletivo, o acordo prevê que a empresa terá que cumprir obrigações, entre elas:
Há previsão de multa de R$ 5 mil por descumprimento, multiplicada pelo número de irregularidades identificadas.
Informações G1