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foto: reprodução 

Diversificação global volta ao radar dos brasileiros em 2023 e contas internacionais são a porta para os investidores individuais

Os investimentos de brasileiros no mercado financeiro internacional somaram US$ 45,18 bilhões em 2023, alta de 12,5% em relação a 2022. O saldo líquido – diferença entre o dinheiro aplicado e o resgatado de investimentos no exterior – foi de US$ 4,37 bilhões, bem acima dos US$ 142 milhões negativos do ano anterior. Os dados são do balanço de pagamentos do setor externo, consolidados pelo Banco Central, e consideram as aplicações em carteira de pessoas físicas e pessoas jurídicas.  

Os números de 2023 representam uma retomada da queda em 2022, mas o saldo líquido de investimentos está longe de se recuperar nos anos de pandemia: ainda é três vezes menor do que o observado em 2020, quando as carteiras internacionais fecharam em terreno positivo de US$ 11 bilhões. Em 2021, o valor foi a US$ 15,38 bilhões.  

Naquele biênio, os juros no Brasil estavam em queda e permaneceram por um bom período na mínima de 2%. Por outro lado, nos Estados Unidos, as ações disparavam.

O dado do Banco Central, no entanto, engloba movimentações de pessoas físicas e jurídicas, e por isso parece esconder uma tendência importante: há pistas nos números das corretoras brasileiras com operações lá fora de que 2023 foi o ano em que o investidor individual descobriu o investimento internacional. 

As contas internacionais de fintechs oferecem investimentos diretamente no exterior – em sua maioria nas Bolsas dos Estados Unidos –, sem burocracia, no celular e sem taxas. Por meio de aplicativos é possível fazer o câmbio com custos menores do que nos bancos tradicionais, solicitar cartões de débito e investir diretamente em ações, fundos e renda fixa. 

Informações TBN


O ministro Silvio Costa Filho explica que o programa Voa Brasil é para aposentados e estudantes beneficiários do ProUni

Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, prestou alguns esclarecimentos sobre o programa Voa Brasil, que prevê passagens aéreas de até R$ 200. Segundo ele, as pessoas estão confusas com relação ao público que será atendido pela iniciativa.

Ele fez questão de reforçar que desde o início o programa foi focado em um segmento específico: aposentados e estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni). “No Brasil, nós não teríamos condições de, do dia para noite, ofertar passagens a R$ 200 (para todos)”, afirmou a jornalistas após evento realizado na B3, em São Paulo.

A proposta do Voa Brasil foi anunciada em março do ano passado. Segundo Costa Filho, França fez uma “fala truncada” quando anunciou o programa e deu a entender que o benefício poderia alcançar toda a população. “Ele colocou que seriam passagens a R$ 200 para o povo brasileiro. E quando vamos analisar o que estava sendo construído, não dialoga com os fatos”, diz Costa Filho.

A ideia original, que está mantida, é oferecer passagens em “períodos de ociosidade”, também conhecidos como baixa temporada, para aposentados que não tenham viajado nos últimos 12 meses e alunos beneficiários do ProUni. A promessa atual, após diversos adiamentos, é a de que o programa seja oficializado na primeira quinzena do próximo mês.

Demais públicos – Já para o barateamento das passagens para o restante da população, a aposta segue sendo a construção de um pacote de medidas entre as companhias aéreas e o governo federal. Entre as medidas está a abertura de linhas de crédito, que dependem de um projeto de fundo garantidor. Segundo Costa Filho, a definição desse fundo está sendo discutida e deve ser definida no próximo mês.

Informações Bahia.ba


Aumento da inadimplência entre PJs e menor fluxo de caixa é a realidade dos negócios no Brasil desde 2022

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As empresas brasileiras enfrentam dificuldades financeiras e aprofundam suas dívidas com resultados fracos, em meio a taxas de juros ainda altas praticadas pelo Banco Central (BC).

Segundo estudo de Cemec-Fipe, divulgado pela emissora CNN, os números de inadimplência aceleraram desde 2022 e as recuperações judiciais (RJs) aumentaram 103% em novembro de 2023, comparado ao mesmo período de dois anos atrás.

Na base anual, o número de RJs saltou 68,7% em 2023, atingindo 1,4 mil solicitações, de acordo com informação divulgada pela Serasa Experian, com algumas grandes empresas, como Americanas, Light e Oi, nessa situação.

Especialistas ouvidos pela CNN apontam que, nessa medida, a expectativa para o setor de negócios no Brasil ainda é muito incerto, desafiador e sem sinal de alívio.

Preço da dívida no Brasil

Esse cenário tem como origem, principalmente, o endividamento adotado em 2020 e 2021, quando a Selic — a taxa básica de juros — ainda apresentava números muito baixos, de 1,90% e 9,15% ao final de cada ano, respectivamente, aponta o levantamento.

Agustini Strong, pesquisador da Strong Business School e PhD em economia pela Universidade da Califórnia, explica que o processo de contrair capital de terceiro, ou seja, uma dívida, é muito mais barato e frequentemente utilizado pelas companhias para obtenção de recursos.

A medida, diz, é bastante usada no exterior, mas no Brasil se torna uma armadilha diante do tamanho dos juros aplicados no país.

Os números são evidentes ao se comparar o crescimento do endividamento no mercado doméstico, de 31,3% para 36,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro de 2023, em oposição às dívidas do mercado internacional, em queda de 18,9% para 17,5% no mesmo período.

Informações Bahia.ba


Vinícius Schmidt/Metrópoles

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, revelou que a instituição está enfrentando uma perda de sete funcionários diariamente, sendo que profissionais qualificados estão optando por deixar o BC devido a questões salariais. Mesmo diante do término de seu mandato em dezembro, ele expressou sua preocupação com o impacto na instituição, destacando que os bancos privados estão atraindo os profissionais mais qualificados.

– O Banco Central está derretendo – disse o presidente do Banco Central, que participa da posse de Flávio Dino como ministro do STF.

Segundo a Agência Brasil, os servidores do Banco Central fizeram na terça-feira uma paralisação de 48 horas, com o objetivo de “demonstrar a insatisfação e a unidade da categoria na busca por uma proposta satisfatória do governo quanto à pauta de valorização da carreira de Especialista”. Por causa disso, o BC adiou para esta quinta-feira a publicação do Boletim Focus.

O governo enfrenta desafios decorrentes de paralisações e greves por parte dos servidores. No Ministério do Meio Ambiente, os funcionários do Ibama interromperam suas atividades. Ao ser questionado sobre o assunto em uma entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo está monitorando de perto essas questões, mas precisa equilibrar diversas demandas simultaneamente.

– Vamos lembrar que depois de quatro anos, o primeiro reajuste real que foi dado foi o ano passado, de 9% de reajuste para todas as categorias, um reajuste linear. Então não é que nós estamos desatentos a essa questão, nós estamos atentos. Nós temos que equilibrar muitos pratos simultaneamente. Tem uma herança que precisa ser administrada. São muitas demandas reprimidas. A pior coisa que pode acontecer é sermos tomados pela ansiedade de querermos resolver tudo em 12 meses. Nós não vamos. Temos uma herança que precisa ser administrada. São muitas demandas reprimidas. A pior coisa que pode acontecer é sermos tomados pela ansiedade de querermos resolver tudo em 12 meses. Nós não vamos conseguir. Ao contrário, se nós tentarmos fazer isso, vamos colocar em risco o crescimento sustentável do país. Isso não é negar a legitimidade daqueles que estão reclamando pelo descaso dos últimos anos. Tanto é que algumas categorias já foram até contempladas e todo o serviço público com o reajuste linear do ano passado. Temos que ter um passo para isso e permitir que a economia respire um pouco.

Com informações de O Globo/MÍRIAM LEITÃO


Governo negocia com aéreas uma meta de 4 a 5 milhões de assentos vendidos nessa faixa de preço, informa reportagem

Foto: Divulgação/GOL

O Voa Brasil, programa com a promessa de tornar viagens de avião mais acessíveis a parte da população e que deve ser lançado em breve pelo governo, não garante passagens mais baratas e vai apenas reunir bilhetes que já custam até R$ 200.

Reportagem da Folha de S. Paulo informa que a iniciativa não contará com subsídios federais e, por isso, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem como assegurar uma redução nos preços já praticados pelas companhias —que continuarão tendo liberdade comercial para definirem suas tarifas.

Eventuais descontos e promoções dependerão da vontade das empresas, que já ofertam passagens na faixa de valor prevista para o programa.

Dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostram que, entre janeiro e novembro de 2023, 14,9% dos assentos foram comercializados por até R$ 200.

O percentual considera uma amostra de 26,4 milhões de assentos vendidos a preços normais no período. A Anac não inclui na análise da tarifária alguns tipos de bilhetes, como promocionais ou com desconto.

Essa foi a configuração possível para um programa que completa quase um ano sem sair do papel.

Anunciado pela primeira vez em março de 2023, o Voa Brasil teve o lançamento adiado por sucessivas vezes diante das dificuldades de apresentar uma resposta à reclamação de consumidores de alta nos preços das passagens.

De acordo com a Folha, sem a possibilidade de injetar dinheiro para garantir uma redução nas tarifas, o governo busca negociar com as companhias aéreas ao menos uma meta de 4 a 5 milhões de bilhetes aéreos de até R$ 200 por meio do programa Voa Brasil. Cada uma (Gol, Latam e Azul) teria um objetivo individual.

Seria uma espécie de compromisso de que essas passagens estarão ao alcance do público almejado, que são cerca de 21 milhões de brasileiros entre aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham até dois salários mínimos (o equivalente a R$ 2.824) e estudantes do ProUni. Entre eles, o governo quer dar prioridade para os que não viajaram nos últimos 12 meses.

A plataforma do Voa Brasil funcionaria como uma agregadora do estoque de passagens aéreas disponíveis a menos de R$ 200. O usuário, então, poderia verificar se há alguma opção que lhe atenda e efetuar a compra. A ideia é estipular um limite de duas passagens por pessoa.

Na ideia do governo, as metas de vendas teriam de ser alcançadas pelas companhias ao longo de 2024.

Informações Bahia.ba


Foto: Divulgação/Carrefour

No quarto trimestre de 2024, o Carrefour Brasil teve prejuízo líquido de R$ 565 milhões frente a um lucro líquido de R$ 426 milhões no ano anterior. Entre janeiro e dezembro, a perda alcançou R$ 795 milhões, frente a um lucro líquido de R$ 1,73 bilhão no mesmo intervalo de 2022.

A receita líquida no último trimestre foi de R$ 28 bilhões, recuo de 0,3%, enquanto as vendas líquidas em mesmas lojas (em operação há mais de 12 meses) caíram 5,5% no braço de lojas de varejo e recuaram 1,8% no Atacadão. No acumulado de 2023, a receita líquida chegou a R$ 103,9 bilhões, avanço de 6,7%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 5%, para R$ 1,87 bilhão entre outubro e dezembro. A margem Ebitda chegou a 6,7%, recuo de 0,3 ponto, incluindo no negócio as operações da rede Big, comprada pela empresa.

A empresa anunciou no material que está fechando 123 lojas não rentáveis (16 hipermercados, 94 lojas Todo Dia e 13 lojas Nacional e Bom Preço), dentro do processo de reestruturação do grupo Big, além de finalização de unidades deficitárias de hipermercado, que a varejista não conseguiu reverter o desempenho.

“De outubro a dezembro, fechamos 11 supermercados e, ao final de janeiro de 2024, fechamos mais 93 lojas de varejo (16 hipermercados e 77 supermercados). Outras 19 lojas deverão ser fechadas definitivamente até o segundo trimestre”.

Com os fechamentos e futuras vendas possíveis de pontos encerrados, as despesas foram “quase totalmente refletidas na linha de outras despesas das demonstrações financeiras do trimestre, o momento da decisão sobre o desinvestimento”, disse o grupo.

Informações TBN


Números sorteados no último sorteio foram 06, 12, 20, 41, 43 e 59

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O sorteio deste sábado (10) da Mega-Sena está marcado para as 20h, e o prêmio acumulado chega a R$ 44 milhões. Para ganhar esse valor, o apostador precisa acertar as seis dezenas premiadas. No último concurso, foram sorteados os números 06, 12, 20, 41, 43 e 59, mas nenhum apostador acertou os seis.

Para concorrer, é necessário pagar ao menos R$ 5, valor correspondente a uma aposta de seis números. As chances de vencer com essa aposta são de uma em mais de 50 milhões.

Informações Bahia.ba


Foto: Ricardo Stuckert

O Brasil registrou investimentos diretos no país (IDP) de US$ 62,0 bilhões  em todo o ano de 2023, o equivalente a 2,85% do PIB), informou nesta segunda-feira (5) o Banco Central. O dado foi inferior aos US$ 74,6 bilhões (3,82% do PIB) contabilizados em 2022.

Segundo o BC, o ingresso líquido em participação no capital – exceto lucros reinvestidos – recuou US$ 5,0 bilhões (de US$ 36,6 bilhões em 2022 para US$ 31,6 bilhões em 2023), enquanto os lucros reinvestidos cresceram US$ 662 milhões (de US$20,6 bilhões para US$21,2 bilhões, na mesma comparação).

O ingresso líquido em operações intercompanhias recuou US$ 8,4 bilhões (US$9,1 bilhões em 2023, ante US$17,5 bilhões em 2022).

Dezembro

Especificamente em dezembro, os investimentos diretos somaram saídas líquidas de US$ 389 milhões, em linha com as saídas líquidas observadas em dezembro de 2022, de US$ 479 milhões.

No mês, o ingressos líquidos em participação no capital atingiram US$ 924 milhões, compostos por US$ 4,9 bilhões em participação no capital exceto lucros reinvestidos, e US$ 4,0 bilhões negativos em lucros reinvestidos. As operações intercompanhias totalizaram saídas líquidas de US$ 1,3 bilhão.

Os investimentos diretos brasileiro no exterior (IDE) apresentaram aplicações líquidas de US$ 1,5 bilhão em dezembro de 2023, ante US$ 2,7 bilhões em dezembro de 2022. No ano todo de 2023, os fluxos de IDE totalizaram aplicações líquidas de US$ 28,3 bilhões, ante US$ 33,4 bilhões em 2022. 

Ainda segundo o BC, os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram saídas líquidas de US$8 32 milhões em dezembro de 2023, compostos por ingressos líquidos de US$ 51 milhões em ações e fundos de investimento e saídas líquidas de US$ 883 milhões em títulos de dívida.

No ano fechado de 2023, esses ingressos líquidos somaram US$ 8,6 bilhões, com saídas líquidas de US$1,1 bilhão em ações e fundos de investimentos e ingressos líquidos de US$ 9,8 bilhões em títulos de dívida – ante ingressos líquidos de US$ 7,7 bilhões em 2022.

Reservas internacionais

As reservas internacionais do Brasil somaram US$ 355,0 bilhões em dezembro de 2023, o que representou um incremento de US$ 6,6 bilhões em relação ao mês anterior.

O aumento decorreu, principalmente, de contribuições positivas de variações por preços, US$ 4,5 bilhões, e de variações por paridades, US$ 1,0 bilhão. As receitas de juros somaram US$ 669 milhões.

Infomoney


Para ministro do Tribunal de Contas da União, inviabilidade econômica do negócio é ‘indiscutível’

Lula Petrobras Estadão
Área técnica da Petrobras reconhece prejuízo que será gerado pelo contrato, mas o considera o mais ‘vantajoso’ na comparação com outros cenários; na foto, Lula e o presidente da estatal, Jean Paul Prates | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Um contrato entre a Petrobras e Unigel, assinado em 29 de dezembro do ano passado, no governo Lula, pode causar prejuízo de quase R$ 500 milhões à estatal, afirmou o Tribunal de Contas da União (TCU). A Corte pediu informações à Petrobras sobre os termos do contrato, que permitiu a retomada das atividades das fábricas de fertilizantes da petroleira que estão arrendadas para a empresa na Bahia e em Sergipe.

Em despacho proferido na quarta-feira 31, o ministro Benjamin Zymler, relator do caso, determinou que a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia se manifestem em até cinco dias.

Segundo a área técnica do TCU, há “indícios de irregularidades” no acordo, como falha nas justificativas para a realização do negócio, falta de assinatura de instâncias superiores da companhia no contrato e o fato da Petrobras assumir os riscos do negócio em um cenário de mercado desfavorável.

O ministro afirmou que ao manter o contrato de arrendamento ao mesmo tempo que contrata a Unigel de forma terceirizada para operar a fábrica de fertilizantes, a Petrobras “passa a fornecer o gás e receber fertilizante, tornando-se responsável por sua comercialização, assumindo o ônus de uma operação deficitária de quase meio bilhão de reais em um período de oito meses”.

Petrobras reconheceu prejuízo em análise técnica

Petrobras África
Petrobras afirmou que outras alterativas trariam prejuízo ainda maior, decisão rechaçada pelo ministro relator | Foto: Divulgação/EBC

Segundo a decisão do ministro, a própria estatal, na análise de risco do contrato de tolling (contrato de industrialização por encomenda), reconheceu o risco de prejuízo, mas disse que outras alternativas seriam mais onerosas. A retomada de ambas as plantas pela Petrobras e não realização do tolling e não retomada das plantas pela estatal Petrobras, acarretariam prejuízos ainda maiores, de R$ 1,23 bilhão e R$ 542,8 milhões, disseram os técnicos da estatal.

No entanto, o ministro afirmou que esse posicionamento da Petrobras é equivocado, porque os prejuízos mensais do tolling são mensais e, portanto, “quanto maior o tempo do contrato, maior o prejuízo auferido pela Petrobras, sendo o inverso verdadeiro”. “Por outro lado, as demais alternativas aventadas, apesar de suas premissas terem sido duramente questionadas pela unidade técnica, não sofrem impactos relevantes com o prazo, pois supostamente seriam soluções definitivas, cuja estimativa pouco depende de quando será adotada”, avaliou o ministro.

Por isso, segundo ele, se a comparação entre os três cenários fosse feita em um horizonte de tempo maior, as conclusões seriam bem diferentes, tornando-se o tolling mais oneroso. “A Petrobras optou por uma solução provisória, enquanto as demais soluções seriam perenes, de forma que ao final dos oito meses terá que novamente reavaliar a questão, tendo que escolher entre prolongar indefinidamente o contrato de tolling, o que poderia ocasionar prejuízos ainda maiores do que qualquer outra solução definitiva”, escreveu Zymler.

Inviabilidade econômica da contratação é indiscutível, diz ministro do TCU

Benjamin Zymler
Benjamin Zymler, ministro do TCU | Foto: Reprodução/TCU

Em razão disso, o ministro disse que “a inviabilidade econômica da contratação parece ser indiscutível”. “A própria Unigel, no segundo semestre de 2023, decidiu suspender as atividades das plantas arrendadas, alegando a inviabilidade econômica da operação, mesmo havendo contratos de gás natural de ship or pay(modelo de garantia de fornecimento com pagamento mensal) firmados com a Petrobras e a Shell”.

A Unigel é a segunda maior petroquímica do Brasil, mas vem enfrentando dificuldades financeiras. De janeiro a setembro de 2023, o grupo acumulou um prejuízo de R$ 1,05 bilhão. No mesmo período de 2022, a empresa tinha registrado lucro de R$ 491 milhões.

Informações Revista Oeste


Agência Brasil

No último ano, a revisão do Cadastro Único resultou na exclusão de 1,7 milhão de famílias compostas por um único integrante, denominadas “unipessoais”, do programa Bolsa Família. A ação visa corrigir irregularidades e manter informações precisas em uma base que serve de referência para mais de 30 políticas sociais no Brasil.

Após a regularização, cerca de 400 mil dessas famílias ainda recebem o benefício como dependentes em uma família maior. O governo enfatiza que esse dado confirma que o propósito não é cortar benefícios, mas sim garantir a fidedignidade das informações no Cadastro Único.

Outro indicador mencionado para sustentar esse argumento é o número total de beneficiários, mantendo-se estável entre 55 milhões e 56 milhões de indivíduos. A explosão de famílias unipessoais no Bolsa Família foi um dos motivos para classificar a situação do Cadastro Único como uma “calamidade” durante a transição de governo.

Um ano após a força-tarefa para regularizar o cadastro, o número de famílias unipessoais no Bolsa Família reduziu para 4,15 milhões em dezembro de 2023, em comparação com o pico de 5,88 milhões em dezembro de 2022.

O processo de correção envolveu a implementação de um novo protocolo, incluindo a assinatura de um termo de responsabilidade pelo beneficiário, a digitalização de documentos e visitas domiciliares para verificar a situação de pessoas que se declaravam vivendo sozinhas.

Em 2024, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome planeja continuar a averiguação das famílias unipessoais e promover uma revisão cadastral para atualizar registros antigos, visando manter a consistência do Cadastro Único.

Além disso, está em andamento uma parceria com o Ministério da Gestão e Inovação para modernizar o Cadastro Único, tornando-o interoperável e mais eficiente. A integração com o Cadastro Nacional de Informações Sociais já foi iniciada, proporcionando atualizações automáticas de renda e economizando recursos públicos.

Com informações da Folha de S. Paulo.

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