Sem acertadores das seis dezenas no sorteio desta quinta-feira (21), a Mega-Sena acumulou novamente e poderá pagar um prêmio estimado em R$ 83 milhões no próximo sábado (23). Os números sorteados foram 03, 07, 11, 35, 38 e 56.
Apesar de ninguém ter legado a sena, a quina teve 172 apostas ganhadoras, que vão receber o prêmio individual de R$ 24.864,59. Já a quadra registrou 9.237 vencedores, que vão embolsar R$ 661,42, cada um.
O próximo sorteio será realizado às 20h (horário de Brasília) do sábado (23) e as apostas podem ser feitas até as 19h do mesmo dia nas agências lotéricas ou pela internet. O jogo simples, com seis dezenas, custa R$ 5.
Informações Bahia.ba
Entre os anos de 2017 e 2023, a União desembolsou um total de R$ 10,2 bilhões em locação de imóveis, com um custo de R$ 1,4 bilhão apenas no ano passado. Após uma sequência de quedas nos anos anteriores, os gastos com aluguel voltaram a subir em 2023, registrando um aumento de 3,2%. Essas despesas incluem prédios dos Três Poderes.
Apesar dos altos investimentos em locação, a arrecadação proveniente do aluguel de prédios públicos foi significativamente baixa, totalizando apenas R$ 11,2 milhões nos últimos 7 anos, com uma receita de R$ 1,2 milhão em 2023.
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) destacou iniciativas para reduzir os custos com aluguel, como o ColaboraGov (Centro de Serviços Compartilhados), que promove o compartilhamento de serviços administrativos entre os ministérios, gerando economia aos cofres públicos. Além disso, o MGI mencionou o projeto Racionaliza, que busca eficiência na gestão administrativa e na redução de custos com serviços de manutenção predial.
Em relação às vendas de imóveis públicos, o governo Lula negociou 30 imóveis no ano passado, arrecadando R$ 51,2 milhões. Desde 2018, foram vendidos 356 prédios, resultando em uma receita total de R$ 982 milhões.
O Ministério da Gestão e Inovação afirmou que não possui uma meta de vendas de imóveis, priorizando a correta destinação dos mesmos para atividades de interesse social. Em fevereiro deste ano, foi lançado o programa Imóvel da Gente, com o objetivo de dar finalidade a cerca de 1.000 prédios da União sem uso, destinando-os para habitação, hospitais, clínicas e outros usos múltiplos.
Com informações do Poder 360.
O etanol segue sendo de longe o melhor dos combustíveis para se abastecer no Brasil do ponto de vista financeiro, segundo novo levantamento feito pela empresa de logística e gestão de frotas Ticket Log, fornecido com exclusividade ao UOL Carros.
Segundo o estudo, abastecer atualmente com gasolina em vez de etanol só vale a pena em três das 27 unidades federativas do Brasil: Maranhão, Roraima e Rio Grande do Sul.
“Na primeira quinzena de março, 12 estados brasileiros registraram aumento no preço da gasolina, dez apresentaram redução e apenas cinco fecharam a quinzena com o preço estável”, diz Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, proprietária da Ticket Log.
Segundo o executivo, esse comportamento de preço da gasolina resultou em uma média nacional comercializada a R$ 5,91 no país, com redução de 0,17%, ante fevereiro. Já o etanol ficou mais caro em 15 estados, mais barato em sete e estável em cinco – fator que puxou a média nacional do combustível para cima, refletindo em aumento de 0,54 em relação a fevereiro, com o litro comercializado a R$ 3,75 em média.
+ Acre
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,79
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,56
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,77
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,59
+ Alagoas
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,30
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,08
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53
+ Amapá
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,85
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,57
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,60
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,57
+ Amazonas
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,27
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,15
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53
+ Bahia
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,28
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,97
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52
+ Ceará
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,62
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,54
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,27
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55
+ Distrito Federal
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,90
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,46
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,90
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ Espírito Santo
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,19
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,49
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,99
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52
+ Goiás
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,71
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,88
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ Mato Grosso
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,49
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,41
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,14
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53
+ Mato Grosso do Sul
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,74
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,03
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52
+ Minas Gerais
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,77
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,44
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,84
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ Pará
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,62
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,54
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,31
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55
+ Piauí
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,15
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,49
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,90
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ Paraíba
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,08
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,73
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50
+ Paraná
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,91
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,46
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,03
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,52
+ Pernambuco
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,23
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,88
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ Rio de Janeiro
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,06
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,48
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,83
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ Rio Grande do Norte
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,36
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,12
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,53
+ Rondônia
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,71
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,55
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,46
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,56
+ Santa Catarina
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,28
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,50
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,89
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,51
+ São Paulo
– Preço médio do litro do etanol: R$ 3,57
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,42
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,72
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50
+ Sergipe
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,51
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,53
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,31
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,55
+ Tocantins
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,33
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,20
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,54
+ Maranhão
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,47
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,53
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,78
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50
+ Rio Grande do Sul
– Preço médio do litro do etanol: R$ 4,36
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,51
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 5,76
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,50
+ Roraima
– Preço médio do litro do etanol: R$ 5,02
– Custo por km rodado com etanol: R$ 0,59
– Preço médio do litro da gasolina comum: R$ 6,62
– Custo por km rodado com gasolina comum: R$ 0,58
* Preços médios relativos à primeira quinzena de março de 2024
Informações UOL
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A inflação no mês de fevereiro acelerou para todas as faixas de renda. As famílias de renda média alta foram as que mais sentiram a alta nos preços, que afetou as mensalidades escolares e o preço dos combustíveis.
Os dados estão no Indicador Ipea de Inflação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
De janeiro para fevereiro, a inflação no segmento de rnédia alta subiu 0,88% – a maior alta no período. Já a menor inflação para o período, de 0,78%, foi registrada na classe de renda muito baixa, impactada pelo aumento dos alimentos no domicílio e das tarifas de ônibus urbano e de integração.
No acumulado em 12 meses até fevereiro, enquanto as famílias de renda muito baixa tiveram a menor taxa de inflação (3,56%), a faixa de renda alta registrou a taxa mais elevada (5,44%).
Em fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo, o principal impacto para as classes com rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta nos preços de alimentos no domicílio, especialmente em itens importantes da cesta de consumo, como arroz (3,7%), feijão (5,1%), batata (6,8%), cenoura (9,1%), ovos (2,4%) e leite (3,5%). Em menor intensidade, o grupo transporte também impactou a inflação dos segmentos de menor renda, repercutindo os reajustes das passagens de ônibus urbano (1,9%) e do transporte público por integração (9,4%).
Já para as classes de renda média, média alta e alta, o foco de pressão inflacionária em fevereiro, veio do grupo educação, influenciado pelo aumento de 6,1% das mensalidades escolares. No caso dos transportes, embora os reajustes da gasolina (2,9%) e do etanol (4,5%) também tenham contribuído positivamente para a inflação das famílias dos estratos mais elevados de renda, em fevereiro, a queda de 10,7% das passagens aéreas gerou um forte alívio sobre a inflação nesta faixa.
Agência Brasil
O líder do Partido dos Trabalhadores, Lula, efetuou a assinatura de um decreto que antecipa o pagamento do abono anual para os beneficiários da Previdência Social, popularmente conhecido como “13º do INSS”. A decisão foi oficializada nesta quarta-feira (13).
Terão direito ao abono aqueles que, no ano de 2024, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão da Previdência Social.
De acordo com o decreto, o abono será pago em duas parcelas:
Geralmente, o abono é pago no segundo semestre de cada ano. No entanto, nos últimos anos, o governo antecipou o benefício com o objetivo de estimular a economia.
Em 2022 e 2023, por exemplo, o abono foi pago em maio e junho.
Até a publicação desta reportagem, o governo não havia divulgado quantas pessoas seriam beneficiadas pela medida.
Veja, a seguir, o calendário de pagamentos de benefícios do INSS para abril e maio de 2024.
Com informações de G1
Em fevereiro, a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), apresentou uma aceleração, atingindo 0,83%, conforme os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (12).
Esse índice superou a mediana das projeções levantadas pela Bloomberg, que apontava para uma inflação de 0,79%, conforme o consenso do mercado. Comparativamente, em janeiro, o IPCA havia registrado um aumento de 0,42%. Naquele mês, os preços ao consumidor surpreenderam, impulsionados pela elevação dos alimentos e bebidas, influenciados pelos efeitos do fenômeno climático El Niño.
Com o novo resultado de fevereiro, a inflação brasileira acumulou uma elevação de 4,5% nos últimos 12 meses, ultrapassando os 4,44% projetados pelo mercado.
Do total de 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, 7 apresentaram alta em fevereiro. A educação teve a maior variação, atingindo 4,98%, contribuindo com o maior impacto no índice total, equivalente a 0,29 ponto percentual.
Dentro do segmento educacional, os cursos regulares foram os principais responsáveis pela alta, devido aos reajustes sazonais no início do ano letivo. Destaque para o ensino médio, com aumento de 8,51%, seguido do ensino fundamental (8,24%), pré-escola (8,05%) e creche (6,03%). Cursos técnicos, ensino superior e pós-graduação também registraram elevações.
Alimentação e bebidas continuaram a ser destaque no IPCA de fevereiro, com um aumento de 0,95%, embora tenha desacelerado em relação ao mês anterior, quando registrou alta de 1,38%.
Os alimentos no domicílio apresentaram um acréscimo de 1,12% em fevereiro, destacando-se as altas da cebola (7,37%), batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%).
No grupo de transportes, observou-se uma contribuição significativa para o resultado, com uma elevação de 0,72%, após a queda de 0,65% em janeiro. Todos os combustíveis pesquisados pelo IBGE tiveram alta em fevereiro. O subitem táxi apresentou um aumento de 0,64%, devido aos reajustes da categoria em alguns estados. Passagens aéreas, por sua vez, registraram mais uma vez uma queda de preços, após recuarem 15,22% em janeiro.
Para o ano em curso, o centro da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central) em suas decisões de juros é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para menos ou para mais. Dessa forma, a meta será considerada cumprida se o IPCA se situar no intervalo de 1,5% (piso) a 4,5% (teto).
Segundo a última edição do boletim Focus do Banco Central, que reúne projeções de especialistas para os principais indicadores da economia brasileira, a previsão é de que o IPCA encerre 2024 em 3,76%, ficando abaixo do teto da meta.
Com informações da Folha de SP
A semana começou com a Petrobras sob pressão. A crise que tem a estatal como epicentro teve início após anúncio da retenção do pagamento dos dividendos extraordinários aos acionistas e do informe de queda nos lucros. O resultado foi uma queda de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado da estatal, após decréscimo de 10% nas ações na Bolsa brasileira (B3).
As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nessa segunda-feira (11/3), contribuíram para exasperar ainda mais os ânimos do mercado. Em entrevista ao SBT, o presidente afirmou ser necessário “pensar o investimento e em 200 milhões de brasileiros que são donos ou sócios dessa empresa”.
“O que não é correto é a Petrobras, que tinha que distribuir R$ 45 bilhões de dividendos, querer distribuir R$ 80 bilhões. E R$ 40 bilhões a mais que poderiam ter sido colocados para investimento, fazer mais pesquisa, mais navio, mais sonda… Não foi feito”, completou o petista.
Nesse contexto, Lula se reuniu com o chefe da Petrobras, Jean Paul Prates, e com os ministros Fernando Haddad, Alexandre Silveira e Rui Costa. Ao término do encontro, o ministro da Fazenda anunciou que a distribuição dos lucros extraordinários será feita à medida que ficar claro para o Conselho de Administração que isso não vai comprometer a companhia no plano de investimentos.
“Ao invés de fazer a distribuição de 100% dos dividendos extraordinários, ou de 0% dos dividendos extraordinários, se julgou conveniência de, à luz do desdobramento dos investimentos das próximas semanas e meses, o conselho volta a se reunir com as informações da companhia, que foram pedidas pelo conselho para julgar a conveniência de fazê-lo e do quanto fazer e quando fazer”, destacou.
Nessa segunda (11/3), as ações da Petrobras continuaram a oscilar na Bolsa brasileira (B3).
Os dividendos extraordinários estão avaliados em R$ 43,9 bilhões. A retenção da quantia foi aprovada pelo Conselho de Administração da companhia e anunciada na última quinta-feira (11/3). Votaram a favor do repasse integrantes do órgão ligados ao mercado. Do outro lado, ficaram conselheiros indicados pelo governo e a representante dos trabalhadores.
O presidente da estatal informou que a decisão divergiu da proposta da diretoria, que propôs 50% dos dividendos extraordinários para reserva e 50% para pagamento imediato. Mas, diante da resistência dos representantes do governo, Prates se absteve de votar na reunião.
Embora a decisão já tenha acarretado em reações do mercado, a medida ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Geral Ordinária, marcada para 25 de abril.
Informações Metrópoles
Mercado de trabalho teve mais de 850 micro e pequenas empresas abertas em 2023
As micro e pequenas empresas abriram mais de 1,1 milhão de postos de trabalho no país em 2023, segundo um levantamento do Sebrae. Isso representa 80% das vagas com carteira assinada que foram criadas ao longo do ano passado.
E o setor está em crescimento. Em 2023, o Brasil registrou a abertura de 859 mil micro e pequenas empresas em 2023, uma alta de 6,62% em relação ao ano anterior, quando foram criados 805,6 mil empreendimentos.
A categoria engloba as empresas que faturam até 4,8 milhões por ano. É o caso do empresário Marcos Silva, que, depois de 15 anos trabalhando como chef de cozinha e meses de pesquisa de mercado, entendeu que era hora de abrir o próprio restaurante.
“A gente vê que o nosso sonho está se concretizando a cada dia. A cada mês que passa, está tudo dentro das nossas expectativas, e a gente está agarrando com todas as forças. Como a gente diz na cozinha, faca nos dentes e vamos para cima”, contou ao Jornal Hoje.
A auxiliar de cozinha Elaine Matos foi contratada assim que Marcos abriu o restaurante. Antes, ela trabalhava em uma rede de supermercados, uma empresa de grande porte. Hoje, ela diz ter mais qualidade de vida.
“Às vezes [o funcionário] precisa se ausentar, é mais flexível nessas questões, eu acho bacana. Dá sensação de estar crescendo junto, de fazer parte do sucesso deles, é gratificante”, disse Elaine.
Para o presidente do Sebrae, este aumento na abertura de micro e pequenas empresas mostra que a melhora econômica do país deixa os empreendedores mais confiantes.
“O que representa a pujança desse setor, que é o primeiro setor a manifestar o crescimento econômico que o Brasil recebeu no ano passado. É a base de sustentação. É esse setor que hoje representa, inclusive, 94% dos CNPJs no Brasil”, afirma Décio Lima.
Ainda segundo o presidente do Sebrae, uma politica de crédito segura está sendo criadapara que esses empreendedores “não tenham um processo que comece hoje e termine amanhã”, com o objetivo de que o pequeno negócio tenha longevidade.
Outro empresário que faz parte dessa lista é o Tiago Tresca, que, junto com o irmão, tem uma empresa que faz comida natural para cachorro. Em 2021, eles começaram o negócio vendendo os produtos para petshops e distribuidores.
Em 2023, os irmãos viram que o contato direto com os tutores dos animais também poderia aumentar as vendas, e abrir uma pequena empresa foi o caminho para expandir.
Informações G1
Rovena Rosa/Agência Brasil
O governo federal vai enviar ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (4) um projeto de lei complementar para regulamentar os serviços prestados por motoristas por aplicativos. O texto foi construído pelo Ministério do Trabalho e Emprego e, entre outras coisas, sugere um valor mínimo por hora rodada e cria uma contribuição previdenciária obrigatória, que vai ser deduzida na fonte e recolhida pelas empresas.
Às 15h, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai assinar a mensagem de envio da proposta ao Congresso Nacional. O evento ocorre após acordo fechado entre um grupo de trabalho tripartite criado pelo governo federal, em maio de 2023, para tratar da regulamentação das atividades de prestação de serviços de transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas.
Desde o ano passado, o governo vem debatendo com os setores a proposta de fornecer garantias e direitos que considera essenciais para os profissionais exercerem suas atividades. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, chegou a equiparar o serviço prestado por motoristas por aplicativo a “trabalho escravo”.
Inicialmente, o governo tinha a intenção de enquadrar os motoristas por aplicativo na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). No entanto, houve resistência das empresas. Com isso, o projeto deve tratar a categoria como autônoma.
Durante as negociações de setembro do ano passado, discutiu-se ainda o pagamento mínimo de R$ 17 por hora que as empresas pagariam aos trabalhadores, mas não houve acordo sobre esse valor.
Uma das razões foi que, para atender ao valor mínimo de contribuição para a Previdência Social, os impostos seriam calculados em 44% desse valor, o que tanto as empresas quanto os representantes dos entregadores consideraram muito alto.
Também foi discutido o critério de pagamento por hora trabalhada, que atualmente só conta o tempo de transporte das encomendas. Os trabalhadores defendiam que deveriam ser remunerados pelo tempo online, ou seja, a partir do momento em que ficam disponíveis no aplicativo para fazer entregas.
Por ser um projeto de decreto legislativo, o assunto será iniciado na Câmara. Se houver acordo entre os líderes, é possível apresentar e votar um pedido de urgência. Assim, a proposta será decidida diretamente no plenário, sem precisar passar pelas comissões. Após a análise dos deputados, o texto é enviado ao Senado para a deliberação.
Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, aplicar repercussão geral na discussão sobre a existência ou não de um vínculo trabalhista entre motoristas de aplicativo e as plataformas de serviço. Isso significa que, após o fim do julgamento do mérito do caso, todos os tribunais do país devem seguir a decisão do STF após o julgamento de uma causa semelhante.
O relator da ação, ministro Edson Fachin, disse que “cabe a este Supremo Tribunal Federal conceder uma resposta uniformizadora e efetiva à sociedade brasileira acerca da compatibilidade do vinculo empregatício entre motoristas de aplicativo e a empresa criadora e administradora da plataforma digital, em face dos princípios da livre iniciativa e direitos sociais laborais encartados na Constituição da República”.
Atualmente, muitas decisões da Justiça do Trabalho consideram que os motoristas têm vínculo de emprego com as plataformas, mas o STF também já tomou decisões opostas. Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte decidiu que não há vínculo com as plataformas. O mesmo entendimento foi adotado pelo plenário em decisões específicas.
Atualmente, de acordo com Fachin, mais de 10 mil processos tramitam na Justiça do Trabalho sobre as plataformas de transporte por aplicativo. Segundo o ministro, para serem concluídas, essas ações dependem da palavra final do STF sobre o assunto.
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A pressão sobre a equipe econômica para alcançar resultados positivos e evitar bloqueios significativos de recursos no Orçamento de 2024 intensificou atritos e críticas entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
O ministério comandado por Simone Tebet tornou-se alvo de membros do governo, que expressaram insatisfação com a percepção de que a agenda de avaliação e revisão de gastos, uma das principais bandeiras da ministra, ainda não decolou. Por outro lado, a atuação independente da equipe de Haddad em questões orçamentárias gerou críticas e reclamações.
O recente episódio da revogação da MP da reoneração da folha de pagamento evidenciou divergências. A Fazenda, pressionada pelo Congresso, buscava reverter a medida rapidamente, enquanto o Planejamento defendia a revogação apenas após o relatório de reavaliação de receitas e despesas, a ser divulgado em 22 de março.
Os desentendimentos entre as pastas têm crescido desde o início do governo Lula, com o Planejamento muitas vezes sendo visto como uma “central de atendimento” em questões espinhosas. A revisão de gastos é crucial para garantir a sustentabilidade fiscal, mas as divergências e cobranças internas prejudicam a eficácia dessa agenda.
Apesar dos esforços públicos para demonstrar alinhamento, os ruídos entre Tebet e Haddad refletem desafios políticos e administrativos, enquanto ambos buscam construir uma imagem positiva em meio a potenciais aspirações presidenciais para 2026. As tensões evidenciam a complexidade do cenário político-econômico e a necessidade de uma abordagem mais integrada para enfrentar os desafios orçamentários do país.
Com informações da Folha de S. Paulo.