O governo dos Estados Unidos anunciou, neste sábado (12.dez.2020), que iniciará o processo de vacinação da população na próxima 2ª feira (14.dez).
A medida vem depois de a FDA (Food and Drug Administration) –órgão equivalente a uma “Anvisa americana”– aprovar o uso emergencial da vacina das farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
O início da imunização foi anunciado pelo general do Exército Gustave Perna, chefe da operação de vacinação norte-americana.
“Hoje é realmente um dia histórico. Por 7 meses nós realizamos a maior parceria público-privada dos tempos modernos”, afirmou Perna. Ele ainda citou o esforço coletivo de pesquisadores, cientistas, médicos e “muito outros trabalhadores” pelo mesmo propósito, de salvar vidas e acabar com a pandemia.
O general afirmou que as vacinas já passaram a ser distribuídas nos Estados e serão entregues em 145 locais do país no início da próxima semana. Na 3ª e na 4ª feira, mais 491 receberão cargas do imunizante. O governo pretende ter em 3 semanas a distribuição completa no país, em todas as unidades de saúde.
O governo federal entregou neste sábado (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano nacional de imunização contra a covid-19. O documento foi entregue pelo advogado-geral da União, José Levi, ao ministro Ricardo Lewandovski, relator das ações que tratam da obrigatoriedade da vacina e outras medidas de combate à pandemia.
Batizado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o documento foi elaborado pelo Ministério da Saúde, possui 93 páginas e está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação, as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa, a operacionalização da imunização, o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento não indica data para início da vacinação.
Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos:
– Fiocruz/AstraZeneca – 100,4 milhões de doses até julho/2020 + 30 milhões de doses/mês no segundo semestre;
– Covax Facility – 42,5 milhões de doses;
– Pfizer – 70 milhões de doses (em negociação);
Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.
“De acordo com o panorama da OMS [Organização Mundial da Saúde], atualizado em 10 de dezembro de 2020, existem 52 vacinas covid-19 candidatas em fase de pesquisa clínica e 162 candidatas em fase pré-clínica de pesquisa. Das vacinas candidatas em estudos clínicos, há 13 em ensaios clínicos fase 3 para avaliação de eficácia e segurança, a última etapa antes da aprovação pelas agências reguladoras e posterior imunização da população. No Brasil, o registro e licenciamento de vacinas é atribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pautados na Lei nº 6.360/1976 e regulamentos técnicos como a RDC nº 55/2010”, diz um trecho do plano.
O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.
O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), pessoas de 65 a 69 anos (7,08 milhões), pessoas de 60 a 64 anos (9,09 milhões).
Na fase 3, a previsão é vacinar cerca de 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).
Na fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.
“Vale ressaltar que os grupos previstos são preliminares, passíveis de alteração a depender das indicações da vacina após aprovação da Anvisa, assim como as possíveis contraindicações. Destaca-se ainda que há outros grupos populacionais considerados prioritários, a serem incluídos dentre as fases apresentadas, discutidos no âmbito da câmara técnica, a exemplo das populações ribeirinhas e quilombolas, cuja estimativa populacional está em atualização pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para avaliação de qual fase esses grupos estarão inseridos, de acordo com o cenário de disponibilidade de vacinas e estratégia de vacinação”, diz o plano.
Também de acordo com o plano, o registro da dose da vacina aplicada será feito de forma nominal e individualizada, diretamente no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) em todos os pontos de vacinação da rede pública e privada de saúde. O ministério trabalha com a implantação de um sistema informatizado para monitorar e controlar os dados de vacinação.
“Uma solução tecnológica está em desenvolvimento, por meio do Datasus, com o objetivo de simplificar a entrada de dados e agilizar o tempo médio de realização do registro do vacinado no SI-PNI, além de considerar aspectos de interoperabilidade com outros Sistemas de Informação e integração com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Um recurso que será colocado à disposição é o QR-Code para identificar o cidadão a ser vacinado. Este deverá ser gerado pelo próprio cidadão no Aplicativo Conecte SUS”.
Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do SUS e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas.
O principal complexo logístico será a partir do aeroporto internacional de Guarulhos (SP), na sede da empresa VTC Logística, que tem contrato com o Ministério da Saúde. O galpão da empresa possui 36 mil metros quadrados nas imediações do aeroporto e conta com ambientes climatizados, como docas e câmaras frias. Há também estruturas menores em Brasília, Rio de Janeiro e Recife.
Também está prevista a entrega da carga embalada por modal rodoviário para estados como Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outros que fiquem em até 1.400 quilômetros de raio dos centros de distribuição.
O governo também informa já ter acordos firmados com companhias aéreas, como Latam e Azul, além de outras empresas de carga aérea, para o transporte até as capitais da região Norte do país. Pelo plano, a frota será rastreada 100% por satélite e a segurança do transporte, em determinadas situações durante o deslocamento, ocorrerá por conta da União.
Ainda de acordo com o plano, o governo federal já disponibilizou R$ 1,9 bilhão de encomenda tecnológica associada à aquisição de 100,4 milhões de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz e R$ 2,5 bilhões para adesão ao Consórcio Covax Facitity, associado à aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.
Além disso, outros R$ 177,6 milhões para custeio e investimento na Rede de Frio, na modernização dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), no fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias. Também, segundo a pasta, outros R$ 62 milhões foram investidos para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.
PREFEITURA DE FEIRA DE SANTANA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Nas últimas 24h, Feira de Santana não registrou nenhum óbito por Covid-19 e atingiu a marca de 14.843 recuperados da doença desde o início da epidemia, índice que representa 86,6% dos casos confirmados. Enquanto isso, 174 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 60 novos casos de Coronavírus foram positivos.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 76 pacientes internados no município e 1.980 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde neste sábado (12).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTE SÁBADO
12 de dezembro de 2020
Casos confirmados no dia: 60
Pacientes recuperados no dia: 200
Resultados negativos no dia: 174
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 1.980
Total de casos confirmados no município: 17.134 (Período de 06 de março a 12 de dezembro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 1.904
Total de pacientes hospitalizados no município: 76
Total de recuperados no município: 14.843
Total de exames negativos: 21.378 (Período de 06 de março a 12 de dezembro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 1.217
Total de óbitos: 311
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 18.802 (Período de 06 de março a 11 de dezembro de 2020)
Resultado positivo: 3.355 (Período de 06 de março a 11 de dezembro de 2020)
Em isolamento domiciliar: 08
Resultado negativo: 15.447 (Período de 06 de março a 11 de dezembro de 2020)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana
Acesse através do link abaixo.
O governo Jair Bolsonaro vai editar uma Medida Provisória para abrir crédito de R$ 20 bilhões para compra de vacinas contra a Covid-19. Com a medida, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve reforçar o discurso de que a sua pasta vai comprar e distribuir todas as vacinas disponíveis do país, inclusive a Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, órgão ligado ao governo paulista de João Doria (PSDB). A verba deve ser usada para compra de vacina e seus insumos, além da logística e a comunicação da campanha de imunização. A edição da MP foi revelada pela Coluna do Estadão.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que esteve com Pazuello nesta sexta-feira (11), afirmou que as vacinas devem ser “requisitadas” pelo ministério.
– Nenhum estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de Covid-19 – afirmou Caiado, no Twitter.
Integrantes do governo federal que acompanham a discussão afirmam que a MP deve se limitar a abrir crédito para a compra de vacinas. Dizem ainda que o texto está em construção e veem exagero na fala de Caiado. Procurado, o Palácio do Planalto não se posicionou sobre a MP.
Em seu discurso, Pazuello não tratou de requisição de vacinas, mas ele teve conversas reservadas de pelo menos 1 hora com Caiado durante o evento. O próprio diretor do Butantan, Dimas Covas, disse ao Estadão que se o ministério formalizar o interesse na Coronavac, as doses, então, serão todas ofertadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), ou seja, sem exigir uma medida mais agressiva, como a requisição.
Pazuello disse, na cerimônia, ter determinado a busca por recursos para vacinar “todo o nosso povo”. O general voltou a chamar para o ministério a responsabilidade de organizar a imunização nacional.
– Nenhum estado da federação será tratado de forma diferente. Nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros – disse.
Nos últimos dias, Pazuello tem dito que a vacinação seria possível até em dezembro ou janeiro, caso alguma fabricante de vacinas consiga o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial do produto.
O governo Bolsonaro ainda busca reagir a Doria, que promete começar a imunizar a população paulista em 25 de janeiro, mesmo sem ter apresentado dados finais de desenvolvimento da Coronavac. Em Goiânia, Pazuello afirmou que a “ansiedade” para a vacinação “faz parte” e mandou recados.
– É criada pela própria situação da Covid-19, dos riscos, da gravidade da contaminação. É causada pelo açodamento de algumas autoridades do país, mas o governo federal saberá na hora certa se posicionar claramente – prometeu.
Pazuello afirmou que as “previsões” do ministério sobre a vacinação estão “diretamente” ligadas ao registro dos imunizantes na Anvisa. Para isso, é preciso ter todos os estudos finalizados e a agência tem prazo de 60 dias para liberar o produto ou não. Outro caminho, mais célere, é pedir o uso emergencial da vacina, o que pode ser feito com testes finais em andamento, mas a aplicação só poderia ocorrer em grupos restritos, como de profissionais de saúde ou idosos.
– Não é isso que nós consideramos como solução – disse Pazuello sobre o uso emergencial. O ministro disse ainda que irá cobrar “pessoalmente” rapidez na Anvisa para liberar o uso de vacinas.
Até o começo da última semana, o governo Bolsonaro apostava em dois caminhos para imunizar a população. A pasta investiu cerca de R$ 2 bilhões para incorporar a tecnologia de produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, além de comprar cerca de 100 milhões de doses. Pazuello afirma que o produto deve ser registrado pela Anvisa no fim de fevereiro de 2021, mas os pesquisadores ainda patinam para fechar o estudo finais de desenvolvimento.
O governo também liberou R$ 2,5 bilhões para ingressar no consórcio internacional Covax Facility, que deve entregar doses suficientes para 10% da população brasileira. No total, a expectativa é ter 300 milhões de doses no próximo ano com estas duas apostas, sendo que a imunização é feita em duas aplicações.
Pressionado, o ministério voltou a negociar na última semana a compra da vacina da Pfizer e fechou um memorando de entendimento para receber 70 milhões de doses no próximo ano. No primeiro semestre, porém, seriam 8,5 milhões.
Informações: Estadão
“Após 10 meses do início da epidemia de coronavírus na nossa cidade, 5 meses após a primeira onda, estamos vivendo uma nova onda que é pior do que a primeira e com mais gravidade”. A declaração é da médica infectologista e coordenadora do Comitê Municipal de Controle ao Coronavírus, Melissa Falcão.
Nos últimos dias, os números da COVID-19 cresceram muito, em Feira de Santana. Hoje, o boletim epidemiológico trouxe 256 casos novos, totalizando 17.074 casos na cidade, 76 pessoas seguem internadas em hospitais e 1451 aguardam resultado de exame.
“Estamos com nosso sistema de saúde saturado, com 100% de ocupação dos leitos de UTIs privadas e, hoje, devemos alcançar 100%, também, nas unidades de UTIs públicas. Então, mais do que nunca precisamos que as pessoas cooperem e permaneçam em casa o maior tempo possível, saindo só para o que for necessário, evitando aglomerações e exposições desnecessárias. Contamos com vocês”, disse Melissa Falcão.
O cenário atual fez a prefeitura de Feira de Santana adotar novas medidas de enfrentamento e suspender a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais localizados em praças públicas, feiras livres, bem como em centros comerciais. Essa decisão tem validade até o dia 31 de dezembro de 2020. “O que nós chamamos a atenção é que a doença está aumentando muito, o risco também. Os mais jovens estão sendo os mais acometidos e levam a doença pra casa e os mais idosos são aqueles mais suscetíveis a terem um quadro fatal”, ressaltou o prefeito, Colbert Martins.
Informações: De Olho na Cidade
“Após 10 meses do início da epidemia de coronavírus na nossa cidade, 5 meses após a primeira onda, estamos vivendo uma nova onda que é pior do que a primeira e com mais gravidade”. A declaração é da médica infectologista e coordenadora do Comitê Municipal de Controle ao Coronavírus, Melissa Falcão.
Nos últimos dias, os números da COVID-19 cresceram muito, em Feira de Santana. Hoje, o boletim epidemiológico trouxe 256 casos novos, totalizando 17.074 casos na cidade, 76 pessoas seguem internadas em hospitais e 1451 aguardam resultado de exame.
“Estamos com nosso sistema de saúde saturado, com 100% de ocupação dos leitos de UTIs privadas e, hoje, devemos alcançar 100%, também, nas unidades de UTIs públicas. Então, mais do que nunca precisamos que as pessoas cooperem e permaneçam em casa o maior tempo possível, saindo só para o que for necessário, evitando aglomerações e exposições desnecessárias. Contamos com vocês”, disse Melissa Falcão.
O cenário atual fez a prefeitura de Feira de Santana adotar novas medidas de enfrentamento e suspender a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais localizados em praças públicas, feiras livres, bem como em centros comerciais. Essa decisão tem validade até o dia 31 de dezembro de 2020. “O que nós chamamos a atenção é que a doença está aumentando muito, o risco também. Os mais jovens estão sendo os mais acometidos e levam a doença pra casa e os mais idosos são aqueles mais suscetíveis a terem um quadro fatal”, ressaltou o prefeito, Colbert Martins.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, publicou no Twitter que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está preparando uma Medida Provisória para ‘requisitar’ todas as vacinas contra a Covid-19 que estiverem no Brasil – tanto as importadas quanto as produzidas em solo nacional, como no caso da Coronavac, fabricada no Instituto Butantan.
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pretende requisitar vacinas Foto: MS/Erasmo Salomão
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, publicou no Twitter que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está preparando uma Medida Provisória para ‘requisitar’ todas as vacinas contra a Covid-19 que estiverem no Brasil – tanto as importadas quanto as produzidas em solo nacional, como no caso da Coronavac, fabricada no Instituto Butantan.
– O ministro Pazuello me informou que será editada uma Medida Provisória que vai tratar dessa centralização e distribuição igualitária das vacinas. Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde – disse o governador.
Caiado também defendeu que, com esta MP, “nenhum estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de Covid”, em referência clara ao movimento do governador de São Paulo, João Doria, que já anunciou a fabricação do imunizante e até o início da aplicação da vacina na população do estado.
A MP que está prestes a ser editada irá atrapalhar os planos de Doria. Em conversa com a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, Doria acusou Caiado de seguir a “insanidade de Bolsonaro”.
– A insanidade de Bolsonaro foi adotada por Caiado. Triste o país que tem homens públicos que pensem assim. Negando a pandemia, promovendo a discórdia e abandonando seu povo – afirmou.
Informações: Pleno News
Em uma carta aberta divulgada no início da madrugada desta sexta-feira (11), servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defenderam a instituição e afirmaram que não vão se submeter a interesses políticos no processo de aprovação de imunizantes contra a Covid-19. Os colaboradores citaram que “o trabalho técnico está acima de qualquer pressão”.
– Ao longo dos seus 20 anos de existência, a agência consolidou-se como uma referência no setor de saúde justamente pelo trabalho desenvolvido por seus servidores, que resultou na reconhecida excelência da sua atuação regulatória e na credibilidade de suas ações e decisões, baseadas exclusivamente em critérios técnicos e científicos – diz o documento.
No texto, a equipe da Anvisa também destaca que o comitê criado para analisar as questões relacionadas à pandemia “tem trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa” para que os processos sejam analisados no menor período de tempo possível.
– Somos sensíveis e solidários a este momento crítico que todos nós estamos atravessando e temos trabalhado de forma ativa no enfrentamento da pandemia desde o início e em diversas frentes, como no controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, no registro de kits de diagnóstico da doença, na agilização do registro de respiradores – destaca o comunicado.
Os servidores também ressaltam no documento que o corpo técnico da agência tem “trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa”, para que as vacinas liberadas sejam “seguras, eficazes e produzidas com qualidade”.
– Podem ter certeza de que nós, servidores da Anvisa, não faltaremos ao povo brasileiro e daremos nossas melhores energias e todo o nosso conhecimento técnico para aprovar, com segurança e com a urgência que a situação exige, as vacinas que o país aguarda com tanta ansiedade – completa a carta.
Informações: Pleno News
A médica Raissa Soares ficou conhecida após pedir que o presidente Jair Bolsonaro enviasse hidroxicloroquina para ela tratar pacientes com Covid-19, em Porto Seguro, na Bahia.
Ao participar da live do site Pleno.News, nesta quinta-feira (10), ela falou sobre o novo coronavírus, detalhando sintomas, profilaxia, armas de enfrentamento à pandemia, vacinação e muito mais.
Dra. Raissa falou sobre sua iniciativa de usar as redes sociais para levar esclarecimento para as pessoas.
– A intenção era: do que a gente já sabe, vamos fazer as pessoas compreenderem a doença para tirar o medo. Porque se eu consigo entender com quem eu estou tratando, vou impedir a doença, a contaminação, vou tratar precoce. Num primeiro momento, era uma tentativa de ajudar aquelas pessoas [de Porto Seguro] e, de repente, em poucos meses, eu estava com 20 mil seguidores. Hoje, eu tenho 80 mil seguidores. (…) Como é uma doença nova, a gente continua aprendendo com ela – disse.
Ela também respondeu a várias perguntas e esclareceu dúvidas a respeito do tratamento precoce para diferentes casos.
– Eu não posso esperar teste. Eu tenho que tratar sintomas. O vírus entra pela boca, nariz e olho. (…) Quanto mais rápido, eu corto os sintomas. (…) Gestantes devem tratar precoce para evitar a doença e evitar que o vírus atinja o feto. (…) Portadores de doença pulmonar devem ficar atentos: começou a gripar, começa a fazer o protocolo precoce.
A médica defendeu ainda o uso de remédios como hidroxicloroquina, ivermectina, vitaminas C, D e Zinco, entre outros, em um ‘combo’ receitado a pacientes infectados pela Covid-19.
– Temos vários protocolos. O vírus é complexo e precisa ser impedido em todas as suas fases.