Corpo da criança foi submetido a necropsia logo após a morte ser declarada
O laudo da necropsia do menino Henry Borel de Medeiros, de 4 anos, que morreu sob os cuidados da mãe e do padrasto, o vereador dr. Jairinho, no Rio de Janeiro, apontou que as lesões do garoto acontecerem entre 12h e 48h antes do exame, realizado logo após a morte do menino.
Henry foi declarado morto por volta das 5h do dia 8 de março, após dar entrada em um hospital particular na Barra da Tijuca com diversas lesões, edemas, hematomas e equimoses pelo corpo.
Os peritos avaliaram que algumas das lesões “podem ter sido causadas na tentativa de socorro e equimoses [extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos da pele que se rompem formando uma área de cor roxa] em crianças são muito comuns”.
No entanto, os legistas também foram enfáticos ao afirmar que os machucados do garoto não foram acidentais, e são resultado de ações contundentes, ou seja, foi uma morte violenta.
ENTENDA O CASO
A morte do pequeno Henry Borel Medeiros, de apenas 4 anos, que chegou já sem vida a um hospital na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada do último dia 8 de março, ainda intriga a todos por conta das circunstâncias do fato. Deixado na casa da mãe completamente saudável, a criança deu entrada no centro médico com hemorragias e edemas graves.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso, que tem entre os envolvidos o vereador da cidade do Rio Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidaridade), e a namorada Monique, mãe da criança. Os dois já prestaram depoimento, mas alegam que ouviram um barulho na madrugada e encontraram o menino desacordado do quarto.
Para tentar explicar alguns pontos desse fato, o Pleno.News traz agora uma breve linha do tempo do que já foi dito e do que já se sabe sobre a morte da criança. Acompanhe:
A IDA PARA A CASA DA MÃE
Após ficar o fim de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, Henry foi deixado na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, na Barra da Tijuca, na noite do último dia 7 de março, um domingo. Monique estava com o namorado, Jairo Souza Santos, o vereador do Rio Dr. Jairinho (Solidariedade).
Separado desde setembro da professora Monique Almeida, Leniel contou que as idas do filho para a casa da mãe eram sempre cercadas de muito nervosismo por parte de Henry, que chegava até a vomitar, o que também aconteceu na noite do último domingo. O engenheiro, porém, disse acreditar que a reação era “normal”.
– Quando eu fui entregar para mãe, ele chorava muito, não queria ir, me agarrou. Uma coisa que acontecia, [era] normal, toda vez que ele ficava nervoso, ele vomitava. Ele vomitou. Eu estava entendendo que era uma reação normal da criança – disse Leniel.
O QUE A MÃE E O PADRASTO ALEGAM TER ACONTECIDO
Para a polícia, Monique e Jairinho contaram que ouviram um barulho durante a madrugada do dia 8 e encontraram o menino desacordado no quarto. O pai do menino relatou que, segundo a ex-mulher, a criança estava com os olhos revirados e já com dificuldade de respirar. O casal levou Henry para o Hospital Barra D’Or. Monique ligou para o ex-marido, avisando do incidente.
Entretanto, segundo o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), a criança já deu entrada no hospital sem vida e apresentava lesões no crânio, no estômago, no fígado e nos rins, além de várias manchas roxas. O laudo do IML apontou “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado], causada por uma ação contundente [violenta]”, como causa da morte.
O QUE INDICAM AS LESÕES NO MENINO
De acordo com peritos ouvidos por diversos veículos de comunicação, não é possível que as lesões tenham sido causadas por uma queda da cama ou de algum item presente dentro do quarto do garoto. Segundo o perito legista Carlos Durão, ouvido pela TV Globo, os machucados no corpo de Henry são observados em casos de acidentes de trânsito.
– Uma queda de uma altura baixa é pouco provável que esteja na origem dessas lesões traumáticas – afirmou o perito.
O médico legista aposentado Talvane de Moraes, por sua vez, acrescenta que há lesões em áreas diversas do corpo, “o que uma queda não proporcionaria”.
– Pode haver equimoses [manchas], mas em regiões onde o corpo colidiu com o chão. Acho difícil colidir cabeça, fígado, pulmão, rim e abdômen [de uma vez só] – explicou Moraes.
Questionado se os ferimentos seriam resultado de uma tentativa de reanimação, Moraes ressaltou que isso seria improvável, já que as partes que geralmente são machucadas em um processo do tipo não estavam lesionadas.
– Numa reanimação, às vezes a força aplicada pode fraturar o tórax ou a costela, dependendo da estrutura esquelética da vitima. No Henry não tem nada disso – completou.
A INVESTIGAÇÃO DO CASO
Até a quinta-feira (18), a polícia se limitou a dizer que está investigando o caso. O pai de Henry depôs no dia 8 de março mesmo, dia da morte do filho. Já Monique e Dr. Jairinho passaram 12 horas depondo em salas separadas na 16ª DP (Barra da Tijuca) e deixaram a delegacia às 2h30 de quinta-feira (18), sem falar com a imprensa.
Ao jornal Extra, Dr. Jairinho enviou uma nota na qual disse “estar triste”, “sem chão” e “suportando a dor graças ao apoio da família e dos amigos”. No comunicado, porém, o parlamentar não explicou maiores circunstâncias do fato.
– As autoridades apuram os fatos, e vamos ajudar a entender o que aconteceu. Toda informação será relevante. Por isso, acho prudente primeiro dizer na delegacia a dinâmica dos fatos, até mesmo para não atrapalhar os trabalhos desenvolvidos – completou.
Informações Pleno News
De acordo com o vice-presidente, uma das metas é reduzir em 30% o desmatamento
O vice-presidente Hamilton Mourãoafirmou, nesta sexta-feira (19), que o fundo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para Amazônia pode chegar a US$ 1 bilhão em recursos para a região. Presidente do Conselho Nacional da Amazônia, Mourão disse que a criação do fundo foi proposta em 2019.
– Inicialmente acho que vão começar a trabalhar com recursos do próprio banco e vão buscar doações. O dado que eu tenho aí é que poderia chegar a US$ 1 bilhão, (cerca de) R$ 5,5 bilhões – disse em conversa com jornalistas.
Mourão ressaltou que o novo fundo é similar ao Fundo da Amazônia, que reunia doações da Noruega e Alemanha, mas foi paralisado após declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que questionaram a iniciativa.
Sobre o novo fundo do BID para a região, Mourão destacou que ainda é preciso “construir a arquitetura” de funcionamento da iniciativa, como quem será responsável por gerenciar os projetos em que os recursos serão aplicados. Segundo ele, a área econômica do governo é responsável por definir isso.
– É similar ao fundo Amazônia, não vejo grandes diferenças entre um e outro. O que acontecesse é o seguinte: os Estados que têm que ter os projetos porque projetos de parte do governo federal impactam no teto de gastos aí nós teríamos que buscar uma solução junto à Economia, junto ao Congresso para que recursos de doações não impactassem o teto de gastos. Essa solução hoje não tem – observou.
Mourão também comentou sobre a reunião que teve na quinta-feira com embaixadores e representantes da Alemanha, Noruega, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido.
– Nós vamos entregar o Plano Amazônia 2021/2022, já aprovado pelo presidente Bolsonaro, para os representantes das nações amigas para que eles tenham conhecimento, que é uma coisa que eles cobram sempre, do que nós estamos fazendo – mencionou.
Uma nova reunião com os representantes estrangeiros deve ocorrer na semana que vem para a apresentação dos dados mais recentes de combate ao desmatamento e queimadas, informou o vice-presidente. Ele também disse que o retorno do Fundo Amazônia está condicionado ao governo “conseguir índices realmente substanciais na queda do desmatamento”.
Uma das metas é reduzir em 30% o desmatamento no período de 1º de agosto de 2020 a 31 de julho deste ano. Mourão citou que esse período corresponde ao ciclo de medição do Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
*Estadão
Informações Pleno News
A torcida do vírus vai se dar mal.
A “mídia do ódio”, que insiste em dizer que o presidente da República nunca pensou em vacina, acaba de levar o seu mais dolorido golpe.
A aposta do governo deu certo.
Nesta sexta-feira (19) a Fiocruz entrega seu primeiro lote de vacinas fabricadas no Brasil.
Serão entregues um milhão e oitenta mil doses.
E o melhor: Doravante, os lotes serão entregues semanalmente.
Teremos 6 milhões de doses semanais.
Essa aposta foi feita pelo governo há um ano, logo no início da pandemia.
Veja o vídeo e compartilhe para que a verdade se estabeleça.
Informações Jornal da Cidade
Ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) virou alvo da Polícia Federal pela suposta prática de crime contra a honra do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) após criticá-lo durante uma entrevista. O pedido de abertura de inquérito foi assinado pelo próprio Bolsonaro por meio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência e posteriormente conduzido pelo ministro da Justiça, André Mendonça. De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o documento cita uma entrevista à Rádio Tupinambá, de Sobral (CE), em novembro do ano passado, na qual Ciro afirmou que a população, ao não apoiar os candidatos de Bolsonaro, mostrava um sentimento de “repúdio ao bolsonarismo, à sua boçalidade, à sua incapacidade de administrar a economia do País e seu desrespeito à saúde pública”. Também o chamou de “ladrão” e citou o caso de “rachadinha” que envolve seus filhos ao falar das pretensões políticas do ex-juiz Sérgio Moro.
“Qual foi o serviço do Moro no combate à corrupção? Passar pano e acobertar a ladroeira do Bolsonaro. Por exemplo, o Coaf, que descobriu a esculhambação dos filhos e da mulher do Bolsonaro, que recebeu R$ 89 mil desse (Fabrício) Queiroz, que foi preso e é ladrão, ladrão pra valer, ligado às milícias do Rio de Janeiro. E onde estava o senhor Sérgio Moro? Acobertando”, disse Ciro.
Em cerca de uma hora de entrevista, Ciro ainda traçou cenários eleitorais de 2022 e fez análises sobre as crises sanitária e econômica enfrentadas pelo País. O pedetista se manifestou sobre a abertura do inquérito e demonstrou que não está dando importância. “Fui informado da abertura desse inquérito há cerca de dez dias. Estou pouco me ligando”, disse Ciro nesta sexta-feira (19). O caso corre na Justiça Federal do DF. Segundo despacho do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Ciro é alvo de investigação policial com base do artigo 145 do Código Penal, que trata sobre crime contra a honra. Procurado, o ministério não comentou até a conclusão desta edição.
Informações: Metro1
Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em abril podem fazer o procedimento a partir de hoje (20).
A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.
Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).
O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último domingo (14) para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.
Por Agência Brasil
Segundo o órgão, outro motivo é a venda de aparelhos celulares sem o carregador
A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) multou a empresa de produtos eletrônicos, Apple Computer Brasil, por diversas práticas que desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A sanção no valor de R$ 10.546.442,48 será aplicada por meio de processo administrativo e a empresa tem o direito à defesa.
Segundo o órgão, a Apple cometeu prática abusiva ao vender modelo de smartphone sem o adaptador do carregador de energia, acessório necessário e essencial para o seu funcionamento. Após reclamações registradas por consumidores sobre a venda de modelos de smartphones sem o acessório, o Procon-SP notificou a empresa pedindo explicações.
Perguntas sobre se houve redução no preço do aparelho iPhone 12 em razão da retirada do acessório; quais os valores do aparelho comercializado com e sem o adaptador e sobre a efetiva redução no número de adaptadores produzidos foram algumas das indagações feitas e não respondidas pela empresa, segundo o Procon-SP.
Consumidores reclamaram no Procon-SP que seus aparelhos de smartphone modelo iPhone 11 Pro – cuja publicidade afirmava ser resistente à água – apresentaram problemas sem que a empresa os reparasse. Quando questionada pelo Procon-SP, a empresa informou que a resistência à água não seria uma condição permanente do aparelho, podendo diminuir com o tempo; e que para evitar danos líquidos os consumidores devem deixar de nadar ou tomar banho com o smartphone e de usá-lo em condições de extrema umidade.
Todavia, as publicidades do modelo faziam afirmações como: “testes rigorosos e refinamentos ajudaram a criar um iPhone durável e resistente à água e poeira”, “resistente à água a até 4 metros por até 30 segundos”, “feito para tomar respingos e até um banho” e traziam imagens do celular recebendo jatos de água nas laterais e na parte superior sendo utilizado na chuva e em recipiente de água.
Problemas após atualização do sistema
O Procon-SP também recebeu reclamações de consumidores que relataram problemas com algumas funções de seus aparelhos após fazerem a atualização do sistema. Apesar de notificada, a Apple não apresentou explicações sobre vários questionamentos feitos, deixando de prestar informações de interesse dos consumidores e inviabilizando a verificação de eventual conduta lesiva aos mesmos.
Cláusulas Abusivas
Na análise do termo de garantia dos produtos, o Procon-SP verificou que a Apple impõe algumas cláusulas abusivas – em uma delas a empresa se isenta de todas as garantias legais e implícitas e contra defeitos ocultos ou não aparentes; em outra informa que “o software distribuído pela Apple, seja da marca Apple ou não ( inclusive, entre outros software de sistema), não está coberto por esta garantia” e que “a Apple não garante que o funcionamento do produto Apple será ininterrupto ou sem erros” “. Com essas cláusulas a empresa desobriga-se da responsabilidade por problemas dos produtos ou serviços e infringe o artigo 51, I do CDC.
Há outra cláusula prevendo que a empresa poderá solicitar autorização de cobrança em cartão de crédito do valor do produto ou da peça de substituição e custos de envio. Tal cláusula é abusiva e desrespeita o artigo 51, IV, do CDC na medida em que transfere ao consumidor o risco da atividade e o custo com o cumprimento da garantia, ofendendo o princípio da boa-fé, do equilíbrio e da vulnerabilidade do consumidor e o colocando em desvantagem exagerada.
Empresa não consertou aparelho
A Apple não consertou problema apresentado por um aparelho adquirido no exterior dentro do prazo estabelecido pela lei, que é de 30 dias.
Ao deixar de resolver o problema do smartphone Apple adquirido no exterior, mas também comercializado no Brasil, a empresa constituída neste país como distribuidora e prestadora de serviços de assistência técnica dos produtos da Apple, desrespeitou o artigo 18 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC).
Diante das infrações cometidas pela empresa, o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez fez o seguinte apontamento: “A Apple precisa entender que no Brasil existem leis e instituições sólidas de Defesa do Consumidor. Ela precisa respeitar essas leis e essas instituições”.
Informações Bahia.ba
A Mega-Sena sorteia neste sábado (20) um prêmio acumulado em R$ 45 milhões.
As seis dezenas do concurso 2.354 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
Informações Agência Brasil
Faleceu na noite desta sexta-feira (19), por complicações provocadas pela Covid-19, o cantor e vereador de Salvador (BA), Irmão Lázaro. Ele estava internado há um mês em um hospital particular de Feira de Santana. De acordo com informações do último boletim divulgado pela assessoria do político, Lázaro estava em estado grave e delicado.
Por Rafael Marques/Rotativo News
A medida valerá para todas as fábricas da empresa no país por 12 dias corridos, a partir de 24 de março. Na última quinta (18), o Brasil registrou 2.659 mortes por Covid-19.
‘Nossa ação não são férias, é para ficar em casa’, afirma presidente da Volkswagen
A Volkswagen anunciou nesta sexta (19) que suspenderá a produção de veículos no Brasil pelo agravamento da pandemia da Covid-19. A medida valerá para todas as unidades da empresa no país entre os dias 24 de março e 4 de abril.
De acordo com a marca, a decisão foi tomada diante do crescimento do número de casos da pandemia e da taxa de ocupação dos leitos de UTI no país. “A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares”, disse em comunicado.
Ainda segundo a Volkswagen, serão mantidas apenas atividades essenciais nas fábricas e os funcionários das áreas administrativas atuarão em trabalho remoto.
A paralisação atinge as quatro fábricas da marca no país: São Bernardo do Campo (SP), que produz os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro, Taubaté (SP), que faz Up, Gol e Voyage, São Carlos (SP), responsável pela produção de motores, e São José dos Pinhais (PR), de onde saem Fox e T-Cross.
Para o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, em uma entrevista à GloboNews, as empresas e os funcionários, através dos sindicatos, devem estabelecer acordos. Ele disse que boas negociações são possíveis “quando existe boa fé, quando existe bom diálogo entre as partes”.
Di Si também fez um apelo, dizendo que é preciso “estimular e comunicar de uma forma clara que a ação não são férias ou um passe para ir em um churrasco, é para ficar em casa”.
Sobre a pandemia, o executivo apontou que é necessário “colocar mais foco nas vacinas”, além de ações solidárias. “Não pensar no individual e pensar no coletivo, com distanciamento social, uso de máscaras”, aconselhou.
A decisão da Volkswagen foi tomada após negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que pressiona as empresas da região pela paralisação das fábricas, segundo divulgou em nota o Sindicato.
A entidade reforçou ainda que segue em contato com as outras montadoras da região, como Mercedes-Benz, Toyota e Scania, reivindicando a suspensão das atividades.
O presidente do Sindicato, Wagner Santana, disse que ainda não houve acordo com todas as empresas, mas que a entidade “vai orientar seus associados a abrir negociação com os sindicatos responsáveis por cada planta produtiva, para discutir a situação e a possibilidade de parada, caso a caso”.
Produção de veículos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) — Foto: Divulgação/Volkswagen
Também em nota, a Anfavea, associação das fabricantes, disse que acompanha “com muita atenção essa nova fase da pandemia” e que a decisão de paralisações espontâneas está a cargo de cada fabricante, em diálogo com os sindicatos.
A associação também confirma ter aderido ao projeto Unidos pela Vacina, que tem como objetivo vacinar todos os brasileiros até setembro envolvendo iniciativas privadas.
“A exemplo do que foi feito de forma preventiva desde o início da pandemia, a indústria automotiva brasileira continuará ativamente contribuindo com as autoridades para proteger seus funcionários, suas famílias e suas comunidades. Em paralelo, atuará intensamente para a preservação da saúde financeira das empresas, de forma que após o controle da pandemia seja possível voltar a crescer, gerar riquezas e mais empregos para nosso país”, disse a Anfavea.
O Brasil está prestes a ultrapassar a marca de 290 mil mortes por Covid-19. Na última quinta-feira (18), o país contabilizava 287.795 óbitos segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, que também registrou 2.659 mortes pela doença nas últimas 24 horas.
Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.096, novo recorde no índice. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +47%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Brasil passa pelo “maior colapso sanitário e hospitalar da história”. Em todo o país, 15 estados estão com taxas de ocupação de UTIs iguais ou superiores a 90%. A porcentagem é a mesma para 19 capitais.
Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%;
“A Volkswagen do Brasil comunica suspensão de atividades relacionadas à produção de todas as suas unidades no País, localizadas nos estados de São Paulo e Paraná, a partir do dia 24 de março de 2021 por 12 dias corridos.
Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais.
Os empregados da área administrativa atuarão em trabalho remoto. A medida foi tomada em conjunto com os Sindicatos locais.”
“Desde o início da pandemia, a ANFAVEA e suas associadas sempre atenderam e respeitaram as diretrizes sanitárias nacionais e internacionais, e sempre que possível, superando os cuidados recomendados com um único objetivo: preservar a saúde de seus funcionários e de suas famílias.
Acompanhamos com muita atenção essa nova fase da pandemia, mantendo reuniões permanentes com sindicatos, autoridades municipais, estaduais e federais. No que se refere à possibilidade de paralisações espontâneas nas fábricas, a decisão está a cargo de cada montadora, sempre em avaliação da situação sanitária de cada região do país, e em diálogo com os respectivos sindicatos de trabalhadores.
Neste momento, estamos intensificando a comunicação interna para que nossos colaboradores mantenham a segurança dentro e fora do ambiente de trabalho, evitando sobrecarregar o sistema de saúde.
Há exatamente um ano as montadoras tomaram a iniciativa espontânea de paralisar suas linhas de montagem, em alguns casos por mais de dois meses, para proteger seus mais de 120 mil colaboradores. Nos orgulhamos de ter estabelecido e implementado protocolos de saúde que foram usados como modelo para vários outros setores, e ainda de termos colaborado com os primeiros esforços para salvar vidas ao reparar e produzir respiradores e outros itens médicos, bem como no apoio logístico às autoridades de saúde no entorno das nossas mais de 60 fábricas.
Após o retorno, todas as nossas atividades de produção, testes, pesquisas e desenvolvimento tiveram seu ritmo reduzido em função das rígidas medidas de proteção e restrições sanitárias adotadas, e que continuam a ser aperfeiçoadas, tais como a adaptação dos ambulatórios das fábricas, o cuidadoso transporte e monitoramento dos funcionários, além da ampla adoção de procedimentos de distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e limpeza individuais, e de higienização de maquinários e ambientes.
Recentemente, a ANFAVEA aderiu ao projeto “Unidos Pela Vacina”, que tem como objetivo vacinar todos os brasileiros até setembro, através de medidas de facilitação logística e de comunicação entre o setor privado, sociedade civil e setor público, com doações de produtos e serviços.
A exemplo do que foi feito de forma preventiva desde o início da pandemia, a indústria automotiva brasileira continuará ativamente contribuindo com as autoridades para proteger seus funcionários, suas famílias e suas comunidades. Em paralelo, atuará intensamente para a preservação da saúde financeira das empresas, de forma que após o controle da pandemia seja possível voltar a crescer, gerar riquezas e mais empregos para nosso país.
Informações G1
Usuários em todo o mundo relataram dificuldades para enviar e receber mensagens pelo WhatsApp e acessar o Instagram na tarde desta sexta-feira (19). O Facebook, que é dono dos dois apps, continuou no ar.
Os aplicativos ficaram fora do ar por cerca de 40 minutos e voltaram a funcionar perto das 15h10 (horário de Brasília).
Internautas comentaram sobre a queda a partir das 14h30 e compartilharam a hashtag #whatsappdown. O assunto rapidamente se tornou um dos mais comentados da plataforma.
O site DownDetector, que reúne reclamações, registrou pico de problemas no WhatsApp a partir das 14h30, com mais de 20 mil relatos.
O serviço também mostrou mais de 18 mil reclamações sobre o funcionamento do Instagram.
Informações: G1