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Governador foi acusado de se beneficiar da imagem de Jair Bolsonaro em 2018

Governador João Doria é hostilizado em evento Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

O governador de São Paulo, João Doria, foi hostilizado durante um evento em Piracicaba, na última sexta-feira (18). Enquanto assinava o projeto de lei que cria a Região Metropolitana do município no interior paulista, o tucano ouviu gritos de “traidor” e “mentiroso” vindos do vereador Fabrico Polezi (Patriota).

– Foi eleito nas costas do Bolsonaro. Você traiu aquele homem na primeira oportunidade – esbravejou Polezi, que foi recriminado pelo cerimonialista: ‘Por favor senhor, se contenha!’.

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Outro paulistano insatisfeito acusou Doria de mentir.

– Fala do aumento dos 12% dos impostos. Você não é bem-vindo aqui em Piracicaba. Você só mente e as pessoas fingem que acreditam em você. Seu mentiroso, traidor! Você traiu o presidente Bolsonaro – gritou.

DORIA NÃO ABRE MÃO DE CANDIDATURA

O governador de São Paulo, João Doria(PSDB), que já se apresenta como pré-candidato à Presidência nas eleições do ano que vem, afirmou que, mesmo que pesquisas não apontem um cenário favorável à sua candidatura, ele não irá recuar do pleito, caso seja o candidato escolhido pelo PSDB. As prévias da legenda estão marcadas para 21 de novembro deste ano.

– Eu não recuo, eu avanço. Não serei candidato à reeleição aqui no estado de São Paulo. O candidato aqui chama-se Rodrigo Garcia, o nosso vice-governador, para disputar as eleições […]. Sou candidato à Presidência da República, ou melhor, pré-candidato à Presidência da República – disse.

A candidatura do governador pelo PSDB ainda depende de uma prévia do partido. Segundo o governador, em entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã desta segunda-feira (21), em julho devem ser iniciadas suas visitas aos Estados. O governador afirmou ainda que os trabalhos referentes à sua campanha devem ocorrer aos fins de semana.

João Doria afirmou que não irá abrir mão de candidatura em 2022 Foto: Governo do Estado de São Paulo

Sobre a polarização política que em curso entre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Doria argumentou que, a um ano e meio da disputa, a “bipolarização” não pode ser definida como o resultado do pleito.

– Temos uma longa trajetória ainda pela frente, tempo suficiente para que essa mudança venha a ocorrer. O retrato de hoje não é necessariamente o retrato de amanhã – completou.

*AE


Toffoli Rui Costa venda sentenças TJ Bahia MPF
Foto: Alberto Coutinho – Gov. Bahia

Em documento no qual opina pela manutenção da prisão preventiva de uma desembargadora detida na Operação Faroeste, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo sustenta que o ex-presidente do TJ-BA Gesivaldo Britto aconselhou a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santigo a pressionar o governador Rui Costa (PT) para que ele intercedesse junto a Dias Toffoli na tentativa de resolver a situação do grupo. 

A informação consta em documentos obtidos pelo site O Antagonista. A Operação Faroeste investiga um esquema de corrupção, com venda de sentenças, no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lindôra afirma, no documento, que o contexto de um áudio enviado por Britto a Maria do Socorro e que consta nos autos do processo, sob a relatoria do ministro Og Fernandes no STJ, sugere que Toffoli teria conversado com o governador da Bahia sobre o esquema de venda de sentenças no TJ baiano.

À época, Toffoli presidia o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que analisava uma série de casos envolvendo magistrados baianos. Os desembargadores alvos da Faroeste tentaram de tudo para se proteger das investigações, inclusive valendo-se da relação de proximidade que a desembargadora Maria do Socorro teria com Rui Costa e a primeira-dama do estado.

Lindôra cita a seguinte transcrição, na íntegra, do áudio em questão enviado pelo presidente do TJ da Bahia à desembargadora Maria do Socorro: “O pessoal tá comentando que TOFOLI tá ligando pra RUI, tem alguma coisa de errado porque o TOFOLI não tá nem recebendo PINHEIRO o GENERAL sabe todo mundo que ele recebe, o GENERAL, há dias atrás já tinha me comentado, direto, sempre tinha me comentado, que ele não quer saber de papo com … éééé… com esse PINHEIRO, nem com aquele ex-deputado OSMAR SERRAGLIO, que também vai lá pra ele receber e ele não recebe … aí tão falando que TOFOLI mandou mensagem pra RUI? Tem alguma coisa de errado, eu se fosse o Senhor, a Doutora SOCORRO hoje está com a cabeça tranquila por causa desse negócio aí que aconteceu, graças a Deus, eu fosse … pegava a Doutora SOCORRO ia pra cima de RUI, eu acho que o Senhor tinha que ir pra cima de RUI com a Doutora SOCORRO pra matar esse problema”.

Leia abaixo o trecho do documento com o diálogo transcrito acima:

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O general citado seria Ajax Porto Pinheiro, que trabalhou no gabinete de Toffoli quando o ministro presidiu o STF e o CNJ. Para Lindôra, “considerando o contexto no qual o áudio está inserido (…), pressupõe-se que BRITO sugere que o ministro […] discutiu à época o assunto do litígio das terras e/ou dos respectivos processos judiciais e/ou das denúncias contra Juízes e Desembargadores do TJ/BA em relação ao assunto, com o Governador do Estado da Bahia RUI COSTA”.

A subprocuradora fala, ainda, em “planejamento estratégico criminoso” por parte do ex-presidente do TJ, a partir do qual a desembargadora Maria do Socorro, “supostamente, deveria pressionar o governador Rui Costa para que ele intercedesse junto ao excelentíssimo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, a justificar, assim, a segregação da daqueles que estão presos, no bojo da Operação Faroeste”.

Em dezembro de 2019, o então presidente Toffoli não julgou habeas corpus apresentado por Gesivaldo Britto. 

Na ocasião, o ministro considerou, tecnicamente, não ser o caso “de atuação excepcional da presidência” no plantão do Judiciário. 

Em setembro daquele mesmo ano, Toffoli se declarou impedido para julgar, no CNJ, juízes e desembargadores do TRT da Bahia investigados em outra apuração que investiga suposta venda de decisões judiciais.

Ao Antagonista, a defesa de Gesivaldo disse não ter “elementos para se pronunciar” sobre o material do MPF.

Clique aqui para acessar o documento: Manutenção-Prisão-Preventiva-APn-986-Ilona-Reis

Informações Gazeta do Brasil


Projeto agora retorna à Câmara dos Deputados

Foto: Edílson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edílson Rodrigues/Agência Senado

O Senado aprovou nesta quarta-feira (23) um projeto de lei que suspende até 31 de dezembro de 2021 ações de despejo em virtude do não pagamento de aluguel de imóveis comerciais e residenciais de baixo valor. A aprovação ocorreu com um placar de 38 votos favoráveis e 36 contrários. O projeto volta à Câmara dos Deputados.

O projeto, segundo o relator, Jean Paul Prates (PT-RN), se limita a resguardar os inquilinos de baixa renda. Os imóveis incluídos no projeto se limitam àqueles cujo aluguel tem valor de, no máximo, R$ 600. A suspensão de despejo não se aplicará quando ficar provado que a renda proveniente do aluguel é a única fonte de renda para o proprietário. O projeto também exige do locatário que demonstre a alteração da situação econômico-financeira e a incapacidade de pagamento em prejuízo da subsistência familiar.

No caso de imóveis comerciais, o locatário deverá provar que não está havendo atividade comercial e que, portanto, não está lucrando. Para esse tipo de imóvel, o valor máximo do aluguel contemplado pelo projeto é de R$ 1,2 mil.

Para os críticos do projeto, o texto ataca o direito de propriedade e interfere na relação contratual entre proprietário e inquilino. “Se quiserem apresentar um projeto de auxílio de R$ 600 [para aqueles] que não conseguem pagar aluguel, contem comigo. Mas interferência na livre iniciativa, o direito de propriedade, eu voto contra”, disse o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Os defensores do texto entendem que existe um caráter humanitário no teor do PL e que o projeto protege apenas as famílias mais vulneráveis, aquelas famílias que perderam, em virtude da pandemia, parte da pouca renda que tinham.

“O projeto busca apenas evitar que pessoas sejam despejadas, jogadas ao relento”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS). O senador disse ainda que países como Estados Unidos, Portugal, França e Itália adotam políticas semelhantes.

Os críticos ao projeto conseguiram, no entanto, aprovar uma alteração no texto, excluindo imóveis rurais do seu escopo. Por causa dessa alteração, o texto volta para nova análise dos deputados. A Câmara é a Casa de origem do projeto.

Informações Bahia.ba


Prédio da Caixa Econômica Federal
Foto: Marcelo Camargo

Trabalhadores informais nascidos em junho recebem hoje (24) a terceira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 6 poderão sacar o benefício.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da terceira parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último domingo (20) e terminaria em 21 de julho, teve o início antecipado para a última sexta-feira (18) e será concluído em 30 de junho.

Calendário de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo) para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na quinta-feira (17) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Informações Agência Brasil


Alvo de investigações e de pressões políticas, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, decidiu pedir demissão do cargo nesta quarta-feira (23). A exoneração foi publicada hoje no Diário Oficial de União (DOU). Joaquim Álvaro Pereira Leite, secretário da da Amazônia e Serviços Ambientais, assumirá como novo ministro.

De acordo com o jornal O Globo, Ricardo Salles alegou, ao presidente Jair Bolsonaro, motivos familiares para se desligar do governo, assim como a pressão sofrida no comando da Pasta.

Em entrevista à imprensa, ele disse que muitas das medidas apresentadas para a área foram contestadas, negou qualquer desrespeito à legislação e disse que está saindo do governo para que uma união de “interesses, anseios e esforços” ocorra da maneira “mais serena possível”.

– Eu entendo que o Brasil precisa ter uma união de interesses, anseios e esforços. E para que isso se faça da maneira mais serena possível, eu apresentei ao senhor presidente o meu pedido de exoneração, que foi atendido. E eu serei substituído pelo secretário Joaquim Álvaro Pereira Leite, que também tem muita experiência e conhece todos esses assuntos – destacou.

Salles também falou sobre o seu trabalho no Ministério do Meio Ambiente

– Nós fizemos, a longo desses dois anos e meio, o programa de concessão dos parques nacionais, para que pudéssemos ter cada vez mais áreas de visitação com respeito ao meio ambiente. Fizemos um esforço muito grande para implementar melhores práticas administrativas no setor ambiental – apontou.

Informações: Pleno News


Vacina é de dose única e poderá imunizar 3 milhões de brasileiros

EUA enviarão 3 milhões de doses da Janssen ao Brasil Foto: EFE/Szilard Koszticsak

Os Estados Unidos irão enviar ao Brasil 3 milhões de doses de vacinas produzidas pela Johnson & Johnson. O envio deve acontecer nesta semana e é resultado de uma negociação direta entre Casa Branca e governo brasileiro. A informação foi revelada pela GloboNews e confirmada por um dos assessores da Casa Branca em publicação no Twitter.

– Amanhã continuaremos nosso trabalho para enviar mais vacinas para o mundo e acabar com o vírus em todos os lugares, com três milhões de doses ao Brasil – publicou Kevin Munoz, um assessor de imprensa da presidência americana.

A vacina da Johnson & Johnson é de dose única. Com isso, o lote enviado pelos EUA poderá imunizar 3 milhões de brasileiros. As novas doses irão se somar às outras já prometidas pelos EUA que o Brasil deve receber por meio do consórcio Covax Facility.

Na segunda-feira (21), a Casa Branca anunciou o destino da segunda parte das doses prometidas pelo governo de Joe Biden. O democrata se comprometeu a compartilhar 80 milhões de doses com outros países do mundo. Os EUA distribuem as vacinas de duas formas: 75% são compartilhadas pelo consórcio Covax, que faz a divisão por região geográfica, e 25% são enviadas diretamente pelo governo americano a países parceiros e locais onde se verifique um grande número de casos de Covid.

Até hoje, o Brasil tinha ficado fora da lista de países que iriam receber as vacinas diretamente dos EUA e estava apenas entre os contemplados pela divisão através do Covax. Através do Covax, os EUA prometeram doar 20 milhões de doses para a América Latina. As vacinas serão divididas entre Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Guatemala, El Salvador, Honduras, Haiti, República Dominicana, Panamá, Costa Rica e outros países do Caribe. Somados, os países têm mais de 438 milhões de pessoas.

O anúncio de hoje foi comemorado por diplomatas brasileiros, que vinham negociando com a Casa Branca o envio de vacinas desde março.

Os EUA compraram doses em número suficiente para imunizar três vezes a própria população. Conforme a situação no país melhorou com o avanço da vacinação, o governo Biden passou a ser cobrado a compartilhar parte das vacinas com outros locais do mundo. Além dos 80 milhões de doses anunciados, os EUA se comprometeram a comprar 500 milhões de vacinas da Pfizer e doar a 92 países pobres até junho de 2022.

*AE


Por 7 votos a 4, STF confirmou suspeição ex-juiz da Lava Jato

Ex-ministro Sergio Moro sai em defesa de Fachin
Ex-ministro da Justiça, Sergio Moro Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta-feira (23) o julgamento sobre a decisão da Segunda Turma, que declarou a suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na ação do tríplex do Guarujá. Por sete votos a quatro, os ministros confirmaram o entendimento de que Moro foi parcial ao condenar o petista. Restavam apenas os votos do presidente da Corte, Luiz Fux, e do decano Marco Aurélio Mello.

Com situação favorável ao petista (sete votos a dois no início da sessão), o julgamento foi retomado após dois meses de paralisação, em decorrência de pedido de vista (mais tempo para análise) apresentado pelo decano.

Primeiro a votar, Mello foi enfático na defesa do ex-juiz da Lava Jato e seguiu a linha dissonante que predominou em seus 31 anos de atuação na mais alta Corte do país. Ele votou de acordo com a ala minoritária, que compreendeu não ter havido parcialidade Moro ao julgar Lula.

– O juiz Sérgio Moro surgiu como verdadeiro herói nacional e então, do dia para a noite, ou melhor, passado algum tempo, é tomado como suspeito. E aí caminha-se para dar o dito pelo não dito em retroação incompatível com os interesses maiores da sociedade, os interesses maiores do Brasil – afirmou o decano.

Marco Aurélio também fez referência aos diálogos obtidos na Operação Spoofing, que investigou o grupo de hackers processado pelo ataque cibernético que roubou mensagens de procuradores da Lava Jato e do próprio Moro. Alguns ministros usaram trechos das conversas como “reforço argumentativo” em seus votos para declarar o ex-juiz parcial.

– Dizer-se que a suspeição está revelada em gravações espúrias é admitir que ato ilícito produza efeitos, valendo notar que a autenticidade das gravações não foi elucidada. De qualquer forma, estaria a envolver diálogos normais, considerados os artífices do Judiciário – comentou Mello.

Sobre Moro, o decano disse ainda que se caminha “para execração de magistrado que honrou o Judiciário, que adotou postura de imensa coragem ao enfrentar a corrupção”.

*AE


Ele participou de audiência pública da Comissão de Minas e Energia

Linhas de transmissão de energia, energia elétrica.
Foto: Marcello Casal Jr

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou hoje (23) a necessidade de racionamento de eletricidade. Em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o ministro alertou para a importância de medidas que evitem o risco de interrupção no fornecimento em horários de pico e a dependência do próximo período úmido.

Segundo o ministro, em 2020, a condição dos reservatórios era de normalidade, mas com a diminuição de chuvas entre outubro do ano passado e maio deste ano, 2021 já começou em uma situação pior. Atualmente, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da geração de energia do país, estão com apenas 30,2% de sua capacidade.

“Se nós tivermos uma repetição das chuvas de 2020 em 2021, nós podemos chegar, se nada for feito, a uma condição bastante desfavorável ao final desse ano, em novembro e dezembro, com os nossos reservatórios abaixo de 20%”, disse.

Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participa do programa A Voz do Brasil

Bento Albuquerque afirmou que o plano de ação posto em prática em outubro de 2020 tem 40 itens, como o acionamento das usinas termelétricas; o aumento da importação de eletricidade da Argentina e Uruguai; e uma campanha para estimular o uso racional de energia; além de um programa com a indústria para reduzir o consumo no horário de pico.

Outras providências listadas pelo ministro de Minas e Energia são a antecipação de obras em usinas e linhas de transmissão e o suprimento de combustível para as usinas já em funcionamento. Desde maio, uma Sala de Situação instalada na Casa Civil da Presidência da República monitora a situação hídrica do país.

Bento Albuquerque ressaltou que não é possível comparar a crise atual com as que aconteceram em 2001 e 2014.

“É importante ressaltar que a nossa capacidade instalada mais do que dobrou, saindo de 81 GW para 186 GW de 2001 para 2021. A representação da matriz hidráulica era cerca de 85%; hoje ela corresponde a 61%. A nossa matriz também se diversificou bastante, principalmente, com energias renováveis”, observou.

Informações Agência Brasil e Agência Câmara de Notícias


Declaração do ministro ocorreu durante evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Ministro da economia Paulo Guedes
Ministro da economia, Paulo Guedes Foto: Alan Santos/PR

Em live com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que há “negacionistas” na Economia, os quais não reconhecem a recuperação da Economia brasileira. Durante o evento, o ministro criticou a imprensa e disse que a maioria das narrativas contra ele é falsa.

Guedes disse que erra, assim como o presidente da República, Jair Bolsonaro, mas que atacar o presidente todo dia é atacar a instituição da Presidência, que precisa ser respeitada.

– Há muita guerra política, antecipação da eleição do ano que vem. Tem muito barulho. Há críticas de negacionismo na Saúde, mas também há negacionismo com dados da Economia – comentou Guedes.

Ele ainda afirmou que há editoriais de grandes jornais que não reconhecem a melhora econômica.

– Tem editorial de jornal tradicional criando fake news. Veja a que ponto chegou a paixão política – destacou Guedes.

Segundo o ministro, a democracia brasileira está mais vibrante do que nunca.

– As instituições brasileiras estão de parabéns. Estamos sendo testados e aprovados, mas os negacionistas dizem que a Economia acabou. Não fomos nós que fizemos desigualdade, mas a maior queda da miséria em 40 anos com [o] auxílio – ressaltou.

COMIDA PARA OS POBRES
Guedes também negou que tenha dito para dar resto de comida aos pobres. Ele argumentou que estava falando sobre segurança alimentar e que há sobras limpas, no fim do dia, em restaurantes que não deveriam ser desperdiçadas.

– Com enorme ignorância ou escandalosa má-fé, vem um editorial, diz que estou acusando a classe média de estar jogando comida fora e [de] não dar comida aos pobres. Não é o jornal, mas é um editor infeliz, assustado, perdido e desinformado – comentou o ministro da Economia.

SISTEMA S E TREINAMENTO DE JOVENS

Guedes afirmou ainda que o governo vai arcar este ano com o custo do programa de treinamento de jovens, mas que está “perguntando” ao Sistema S se gostaria contribuir a partir do ano que vem, já que tem um recurso constitucional da contribuição sobre a folha de pagamento.

– Nós vamos bancar tudo isso este ano. Enquanto estudamos, juntos, como podemos usar essa contribuição para a folha e como vocês podem ajudar também. Se não der, nós pagamos. Temos os próximos seis meses para construir isso juntos – disse Guedes na live com a Fiesp.

O ministro repetiu que não gosta da contribuição sobre a folha de pagamento e criticou o uso indevido dos recursos, sem citar nomes.

– E é um recurso de uma fonte [de] que eu não gosto, que é o encargo sobre a folha, que é um inimigo do emprego. Mas já que isto está lá, vamos usar de forma benéfica, que é com o treinamento de jovens, e menos com a sede. Menos Brasília e mais Brasil. Vamos gastar menos no jogo de influência parlamentar, comprando sede no Rio de Janeiro para a diretoria passar o fim de semana. Vamos gastar menos, digamos assim, prestigiando às vezes o serviço de publicidade, para ficar bem na opinião pública, agradar colunista. Vamos gastar menos nessa direção e mais no treinamento dos jovens – destacou Guedes.

Dentro dos programas de Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), Guedes disse que o governo quer atender 2 milhões de jovens, com uma bolsa de R$ 250 a R$ 300 para eles serem treinados dentro de uma empresa, que pagaria a outra metade do benefício.

– Não é emprego, é treinamento, senão já vão colocar encargo. Os encargos trabalhistas são uma arma de destruição de massa para empregos – apontou.

O ministro participou de uma live com Josué Gomes e Rafael Cervone, candidatos, em chapa única, à presidência e à primeira vice-presidência da Fiesp, respectivamente.

Gomes e Cervone são apoiados pelo atual presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que fez, em seu discurso inicial, campanha para os dois. O caráter eleitoral também ficou claro nas primeiras declarações de Gomes e de Cervone, que convocaram os industriais paulistas à votação que ocorrerá no dia 5 de julho.

*AE


‘Diário Oficial’ informa que exoneração foi a pedido de Salles. Joaquim Alvaro Pereira Leite foi nomeado por Bolsonaro como novo ministro do Meio Ambiente.

Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente — Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente — Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino 

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A exoneração foi publicada nesta quarta-feira (23) em edição extra do “Diário Oficial da União” e informa que a exoneração foi a pedido de Salles. 

No mesmo decreto, Bolsonaro nomeou Joaquim Alvaro Pereira Leite como novo ministro do Meio Ambiente. Até então, Leite ocupava o cargo de secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério. 

Antes de integrar o governo, o novo ministro do Meio Ambiente foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB), uma das organizações que representam o setor agropecuário no país. 

Nesta terça (22), ao participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o governo anunciou o Plano Safra 2021-2022, Bolsonaro elogiou Salles. 

“Prezado Ricardo Salles, você faz parte da história. O casamento da Agricultura com o Meio Ambiente foi um casamento quase que perfeito. Parabéns, Ricardo Salles. Não é fácil ocupar seu ministério. Por vezes, a herança fica apenas uma penca de processos”, declarou Bolsonaro. 

A gestão de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente foi marcada por uma série de polêmicas.

Uma das polêmicas de Salles envolve a reunião ministerial de 22 de abril de 2020, no Palácio do Planalto. 

Na reunião, Ricardo Salles sugeriu a Bolsonaro que o governo aproveitasse que a atenção da imprensa estava voltada para a pandemia da Covid-19 para “ir passando a boiada” na área ambiental, alterando regras. 

Além disso, Ricardo Salles é alvo de inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história. 

A suspeita foi apresentada pela Polícia Federal. Ao Supremo, a PF disse haver “fortes indícios” de que Ricardo Salles participa de um esquema de contrabando ilegal. Salles nega ter cometido irregularidades.

No Ministério do Meio Ambiente, Salles também entrou em atrito com o Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) quando o órgão divulgou dados de desmatamento. 

Ricardo Salles, ministro do Meio ambiente, pede demissão

Ricardo Salles, ministro do Meio ambiente, pede demissão 

Em manifestação no Palácio do Planalto após o pedido de demissão, Salles relacionou medidas que adotou à frente da pasta e reclamou das críticas. 

“Experimentei ao longo destes dois anos e meio muitas contestações, tentativas de dar a essas medidas caráter de desrespeito à legislação, o que não é verdade”, declarou. 

Segundo ele, a sociedade espera “respeito” ao setor produtivo e à iniciativa privada. Salles destacou a necessidade de o Brasil ampliar as obras de infraestrutura e “continuar sendo o grande líder do agronegócio”. 

O ex-ministro defendeu uma transição “serena”. “Para que se faça da maneira mais serena possível, apresentei meu pedido de exoneração”, disse. 

Desde que Bolsonaro assumiu o governo e nomeou Salles no cargo de ministro do Meio Ambiente, o Brasil tem sido cobrado internacionalmente a adotar medidas de proteção do meio ambiente. 

A cobrança já partiu de países como Estados Unidos, Alemanha e Noruega.

Ainda no período eleitoral, Bolsonaro dizia que não nomearia no cargo de ministro do Meio Ambiente algum “xiita ambiental”. 

Também na campanha, Bolsonaro disse que se eleito iria tirar o Brasil do Acordo de Paris, mas, depois, afirmou que não iria retirar. 

Troca de ministros no governo Bolsonaro

Veja todas as trocas de ministros no governo Bolsonaro: 

Informações G1

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