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O empresário brasiliense Galeb Baufaker Júnior com um avião da Itapemirim ao fundo - Divulgação/Galeb Baufaker Júnior
O empresário brasiliense Galeb Baufaker Júnior com um avião da Itapemirim ao fundo Imagem: Divulgação/Galeb Baufaker Júnior

A Itapemirim Transportes Aéreos teve uma trajetória meteórica no segundo semestre de 2021, não chegando a ficar seis meses em operação. Na semana passada, o presidente da empresa anunciou a venda da companhia e do Ita Bank para a Baifaker Consulting, uma fintech com nome fantasia Bcbank.

De propriedade do empresário Galeb Baufaker Júnior, a empresa de consultoria não deverá ser a dona definitiva da nova Itapemirim. Em entrevista ao UOL, Baufaker diz que ainda está criando um CNPJ específico para abrigar a companhia aérea, e que a atual empresa compradora da Itapemirim está em nome de sua ex-esposa.

O empresário ainda está concluindo o levantamento dos passivos e ativos da Itapemirim Transportes Aéreos e do Ita Bank, mas diz que os pagamentos e a transferência devem ser concretizados em breve.

Um dos grandes desafios que o novo dono deverá enfrentar, além das dívidas da companhia, é a recuperação da confiança na empresa, que ficou em situação delicada após parar repentinamente de voar em dezembro de 2021.

Negócio de R$ 400 milhões

Baufaker diz que ainda está terminando os trâmites do negócio, para o qual alega estar desembolsando cerca de R$ 400 milhões que serão oriundos de fundos creditórios e de investidores que preferem se manter anônimos.

Desse total, ele estima que R$ 180 milhões serão referentes ao pagamento de dívidas da empresa, como passivos trabalhista, tributário e com fornecedores. O restante (R$ 220 milhões) seria destinado ao investimento e a formar capital de giro para voltar a voar.

No negócio, Baufaker diz que Piva não receberá nenhum valor por se desfazer da companhia aérea. O objetivo é desmembrar as duas empresas do Grupo Itapemirim, que se encontra em recuperação judicial e cuja criação da aérea enquanto mantém dívidas bilionárias foi duramente questionada.

Com a consolidação do negócio, diz Baufaker, a Justiça deve ser informada dos trâmites e, posteriormente, as duas empresas devem deixar os olhares da recuperação judicial. Para isso, o empresário terá de devolver ao caixa do Grupo Itapemirim os mais de R$ 34 milhões em gastos relacionados à aérea, segundo dados da administradora judicial do Grupo Itapemirim divulgados em janeiro, o último balanço disponível.

Mesmo nome e mesma equipe

Baufaker diz que deverá manter o nome da empresa por enquanto, pois quer “salvar a marca”. “Eu vi a oportunidade e o nome. O legado, se ele é bem construído, não acaba. Todos os problemas podem acontecer, mas é ‘A Itapemirim'”, diz se referindo à importância que o nome Itapemirim leva no mundo dos transportes de passageiros no Brasil.

O empresário, que assume não ter experiência no ramo da aviação, diz que manterá grande parte da direção da empresa, como o presidente Adalberto Bogsan, que assumiu a companhia no início de sua operação. “Quero bater sempre na tecla: A operação começou redonda e vai voltar redonda”, diz Baufaker sobre como a empresa conseguiu voar inicialmente apesar dos problemas que enfrentou no caminho.

Questionado sobre manter grande parcela da mesma equipe que estava na empresa quando suas operações foram encerradas, ele reforçou sua confiança nos profissionais. “O que manteve a Itapemirim Transportes Aéreos funcionando até o momento da parada brusca foi a capacitação e qualidade dos seus profissionais”, disse.

Retomada da confiança

O empresário diz estar confiante de que seu plano para retomar os voos em oito capitais em que a Itapemirim já operava com cinco aviões é plenamente viável. “Tendo a gestão correta, não tem como dar errado. Você só precisa cumprir com aquilo que você tem”, diz Baufaker.

Hoje, o empresário ainda tem de lidar com um COA (Certificado de Operador Aéreo) que foi suspenso pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) após virem à tona supostas irregularidades na companhia.

Embora a Anac não tenha mais de analisar a capacidade financeira da empresa para liberar sua operação, atendo-se apenas à viabilidade técnica das futuras companhias, o baixo capital social da nova dona da Itapemirim (R$ 100 mil) pode ser uma barreira. Desde antes de a empresa parar de voar, diversos parlamentares questionaram como ela conseguiu autorização para operar com o capital social disponível, de R$ 380 mil à época.

Segundo Baufaker, o que vai resolver algum eventual problema da empresa não é esse dinheiro para começar a operar, mas sua capacidade de enfrentar as questões que possam surgir. “Se o Congresso achar que isso [um valor mínimo de capital social para iniciar uma empresa no Brasil] é pertinente, ele vai arrancar a perna de quem quer investir no país”, diz o empresário.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas, que representa comissários e pilotos, também se reuniu com o empresário para discutir o futuro dos trabalhadores, tanto os contratados quanto aqueles que se desvincularam da companhia. Ao fim da reunião, confirmada pelo sindicato e pelo empresário, foi firmado um acordo para que até o dia 3 de maio seja apresentada uma proposta para quitar as dívidas trabalhistas.

Planos para voltar a voar

Após conseguir contornar os problemas e, eventualmente, conquistar o direito de voltar a voar, a nova Itapemirim voltaria aos ares em cinco meses, segundo seu novo proprietário. O objetivo é operar cinco aviões do modelo A320 para oito capitais.

Baufaker descarta realizar guerra tarifária. “Não vamos baixar a passagem, porque isso não existe no mercado. Queremos reduzir nossa margem de lucro e aumentar o conforto do passageiro. Acho um absurdo entrar no avião e só tomar refrigerante e comer amendoim. A gente tem de ter carinho”, diz o empresário.

As aeronaves deverão ser configuradas com o padrão de fábrica para transportar 174 passageiros, e não 162, como eram os aviões que operaram até dezembro pela empresa. Para isso, Baufaker diz estar negociando com as empresas de leasing (uma espécie de aluguel) para quitar as dívidas e retornar os aviões ao Brasil.

A Itapemirim também ganhou destaque por não cobrar pela marcação de assentos e despacho de bagagens, prática generalizada entre as maiores companhias aéreas. Baufaker descarta voltar a oferecer esses benefícios: “Faremos conforme o mercado, mas praticaremos valores bem menores do que as concorrentes”.

Sobre o crescimento da empresa para os próximos anos, embora cite um estudo sobre a possibilidade de realizar voos internacionais em dois anos, o empresário afirma que irá ser mais cauteloso quanto à expansão. “Vamos manter o plano inicial [de operar em oito capitais com cinco aviões] e ver a reação do mercado com o que já temos. Tendo um balanço de aceitação ou rejeição é que vamos analisar a expansão”, diz Baufaker.

Sobre a pressão que pode enfrentar da concorrência, o empresário afirma que isso não o incomoda, já que tentará oferecer um serviço diferenciado a bordo, como café da manhã, almoço ou jantar. Essa mesma promessa foi feita pelo antigo dono da companhia, Sidnei Piva, mas não chegou a ser posta em prática devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Informações UOL


Texto assinado pelo presidente do clube, general da reserva Eduardo Barbosa, diz que STF tem ministros cujas togas não serviriam de pano de chão

Presidente Jair Bolsonaro em evento com militares Foto: PR/Marcos Corrêa

Nesta sexta-feira (22), o Clube Militar, que tem sede no Rio de Janeiro, divulgou uma nota apoiando a decisão do presidente Jair Bolsonaro de conceder um perdão ao deputado federal Daniel Silveira e criticando o Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto é assinado pelo presidente da entidade, general da reserva Eduardo Barbosa, e aponta que as togas dos atuais ministros do Supremo “não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam”.

O Clube Militar também chamou o julgamento no STF de ” inconstitucional e imoral, com o intuito de cercear o sagrado direito universal da Liberdade de Expressão, fundamento pétreo de uma Democracia”.

Leia o texto na íntegra:

ESPERANÇA DEMOCRÁTICA

Rio de Janeiro, 22 de abril de 2022

General da reserva Eduardo José Barbosa – Presidente do Clube Militar

Na noite do dia 20 de abril a Nação assistiu atordoada um julgamento político, inconstitucional e imoral, com o intuito de cercear o sagrado direito universal da Liberdade de Expressão, fundamento pétreo de uma Democracia.

Felizmente, no dia seguinte, respaldado em vontade popular, referendada na eleição de 2018, um decreto presidencial, legítimo e fundamentado em preceito constitucional restabeleceu o estado de direito, constantemente ignorado por alguns Ministros da Suprema Corte com suas interpretações parciais e antipatrióticas, alinhadas com o pensamento de políticos de esquerda, que insistem no retorno ao poder de criminosos, mas que não convencem nem o pior estudante de Direito.

Lamentável termos, no Brasil, ministros cujas togas não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam.

Parabéns ao Brasil por comemorar seus 522 anos de descobrimento com renovada esperança de que a verdadeira democracia há de prevalecer.

Brasil Acima de Tudo!

Informações Pleno News


O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, suspendeu, neste sábado (23/4), a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), da última sexta (22/4), que havia autorizado a realização de um show do cantor Wesley Safadão, marcado para o próximo domingo (24/4), no município de Vitória do Mearim

Em sua decisão, o presidente do STJ reconheceu que ficou demonstrada a incompatibilidade entre contratação do evento artístico ─ de R$ 500 mil ─ e a realidade orçamentária do município.

“O dispêndio da quantia sinalizada com um show artístico de pouco mais de uma hora, em município de pouco mais de 30 mil habitantes, justifica a precaução cautelar do juiz de primeiro grau, prolator da decisão inicial que suspendeu a realização do show”, afirmou Martins.

O Ministério Público do Maranhão questionou a contratação do show e ajuizou ação civil pública. O órgão obteve liminar em primeiro grau para suspender o evento. Contrário à determinação, o município recorreu ao TJMA que suspendeu os efeitos da liminar e liberou o show.

A decisão tem validade até o trânsito em julgado do processo principal que tramita na Justiça estadual.

*Metrópoles


Nesta sexta-feira dia 22 de abril continua a lamentação da esquerda e de boa parte da imprensa em especial alguns jornalistas da Globo, por conta do indulto que Bolsonaro concedeu ao Deputado Daniel Silveira. Em resumo, Andreia Sadi do Jornal O Globo disse que a graça concedida ao deputado teve aval dos militares.

De acordo com uma matéria assinada pela jornalista os Integrantes das Forças Armadas que compõe o governo estão irritados com o STF por conta da divulgação de áudios sobre supostas torturas. Além disso, também não gostaram da decisão que anulou condenações da Lava Lato, e liberou a candidatura do ex-presidiário Lula. Conforme a Andreia Sadi esse é o motivo dos militares comemorarem o perdão concedido pelo presidente ao deputado bolsonarista.

A jornalista da Globo afirmou que entre os militares há uma certa raiva do STFNo entendimento da jornalista da Globo são dois motivos específicos que irritaram os militares são eles: Liberado a candidatura do ex-presidente Lula, ao anular decisões da Lava Jato; Liberado áudios do Superior Tribunal Militar da época da ditadura.Vale informar que a decisão do STF é de 2017, contudo, de forma bem suspeita na semana passada, trechos dos áudios vieram à tona, após um trabalho do historiador Carlos Fico divulgado por ninguém menos que a jornalista Miriam Leitão. Ou seja, não precisa de mais nada para saber que existe um interesse por trás.

Dessa forma, segundo Sadi os militares voltaram a defender que Jair Bolsonaro “enfrente o Judiciário” e aproveitaram a oportunidade do caso de Daniel Silveira. Ainda segundo a jornalista da Globo, um general disse que o presidente aproveitou para “marcar posição e mostrar limites” para a Corte – e que “duvidava” que o Supremo venha a derrubar o decreto do Chefe do Executivo.

Informações Terra Brasil Noticias


Apostas podem ser feitas até as 19h

Bilhetes de aposta da mega-sena.

A Mega Sena está acumulada. Com isso, segundo estimativas da Caixa, o prêmio do concurso 2474, a ser sorteado neste sábado (23) no Espaço da Sorte, em São Paulo, deverá ser de R$ 8,5 milhões.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50 e a chance de ganhar é uma em 50.063.860. Já a aposta máxima, de 15 números – que custa R$ 22.522,50 – dá uma chance de ganhar em 10.003.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Informações Agência Brasil


A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber atendeu a um recurso da Procuradoria-Geral da República e decidiu arquivar o inquérito da Polícia Federal sobre possível prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso Covaxin.

A PF apurava se Bolsonaro teria cometido crime ao deixar de encaminhar denúncias de irregularidades na negociação da vacina indiana – as suspeitas haviam sido levadas ao presidente pelo deputado Luis Miranda e pelo irmão, que trabalha no Ministério da Saúde.

Em março, Rosa Weber havia rejeitado o primeiro pedido da PGR para arquivar a apuração. A ministra argumentou na ocasião que, ao ser comunicado de um possível crime, o presidente não tinha “direito à letargia” e tinha a obrigação de acionar órgãos de controle.

No recurso agora atendido pela ministra, a PGR acrescentou um novo argumento ao pedido de arquivamento: apontou que não havia “justa causa” para prosseguir com a investigação.

“Consoante assinalei no ato decisório agravado, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal reputa inviável a recusa a pedido de arquivamento de inquérito ou de peças de informação deduzido pelo Ministério Público, quando ancorado na ausência de elementos suficientes à persecução penal”, diz o despacho.

A ministra deixou claro na sua decisão que o caso pode ser reaberto se surgirem novas provas.

Segundo a relatora, Aras defendeu, no recurso que apresentou a Corte, que a “promoção de arquivamento de inquérito por ele apresentada seria – independentemente de seu conteúdo – sempre incontestável e de obrigatório acolhimento por esta Suprema Corte”.

“A tese, como se vê, ignora abertamente a jurisprudência pacífica desta Casa, firmada no sentido de que cabe ao Supremo Tribunal Federal a apreciação do mérito do pedido de arquivamento quando fundado na atipicidade penal da conduta ou lastreado na extinção da punibilidade do agente, hipóteses nas quais se operam os efeitos da coisa julgada material”, afirmou.

Rosa Weber explicou que, inicialmente, o chefe do MP pediu o arquivamento invocando razões de mérito – no caso, a conclusão de que não haveria crime na conduta do presidente. Estas razões de mérito, segundo a ministra, estão sujeitas a julgamento final pela Suprema Corte.

Mas, agora, no recurso, a PGR apresentou justificativa diversa e inédita – a falta de justa causa para o prosseguimento do procedimento.

“Nada impede, porém, o recebimento do presente recurso, no ponto em referência, como nova promoção de arquivamento deste inquérito, agora apoiada em distinto alicerce”, afirmou.

Recurso da PGR

O recurso analisado hoje pela ministra foi apresentado no começo de abril. O procurador-geral Augusto Aras defendeu na ocasião que, em sua decisão individual, Rosa Weber “parece ter abdicado” da imparcialidade para fazer valer o seu entendimento em relação ao que foi dito pela PGR.

O procurador diz ainda que a ministra objetiva uma “potencial acusação judicial indireta e forçada” contra Bolsonaro.

“[ A ministra] parece ter abdicado do seu papel imparcial e equidistante para fazer valer o seu entendimento quanto ao conteúdo da opinio delicti da Procuradoria-Geral da República, objetivando o enquadramento do tipo penal pretendido em uma espécie de potencial acusação judicial indireta e forçada — hoje em face do atual Presidente da República —, distanciando-se da legitimidade do Poder Judiciário no desenho democrático brasileiro”, diz o recurso.

Também no pedido, o procurador-geral citou decisões anteriores do Supremo que tratam do procedimento de arquivamento de investigações e argumentou que elas resguardam o chamado sistema acusatório, consagrado na Constituição.

Por esse sistema, as funções de acusar e julgar são feitas por instituições separadas. Ele difere do chamado sistema inquisitorial, onde essas funções se confundiam. Para Aras, sem indiciamento da polícia e sem denúncia do Ministério Público, não cabe decisão analisando mérito (conteúdo) em um inquérito.

Aras afirmou ainda que não vê como avançar nas investigações.

“Destarte, considerando as circunstâncias que permeiam o caso, sobretudo por não se vislumbrar, por ora, diligências que possam apresentar resultado minimamente exitoso, carece o feito de justa causa para prosseguimento da investigação, porque é certo que a instauração de investigação demanda um suporte mínimo de justa causa”, diz o recurso.

Para o procurador, o objeto da apuração contra Bolsonaro é “a falta de mera comunicação por parte do Presidente da República aos órgãos de fiscalização ou de investigação criminal quanto à possível irregularidade a ele informado”.

Aras sustentou ainda que dados da transparência do governo federal apontam que a União tem mais de 1,1 milhão de servidores ativos e que “não é razoável exigir do Presidente da República que aja e atue pessoalmente em todas as irregularidades comunicadas a ele, sobretudo informalmente, como no caso em apreço”.

Ainda, de acordo com o procurador, as declarações dos irmãos Miranda e os outros elementos de investigação não comprovam que houve satisfação de interesse ou sentimento pessoal do agente do crime, como requer a caracterização do delito no Código Penal.

Histórico

Em depoimento à CPI, no ano passado, o deputado Luis Miranda e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, funcionário do Ministério da Saúde, disseram ter informado a Bolsonaro as suspeitas envolvendo as negociações para compra da vacina produzida na Índia.

Segundo eles, integrantes do alto escalão do ministério haviam feito pressão atípica para acelerar as negociações com uma empresa intermediária num valor acima do preço pago por outras vacinas.

Primeiro, o presidente Jair Bolsonaro confirmou o encontro com os irmãos Miranda, mas disse não ter sido avisado das suspeitas. Depois, integrantes do governo passaram a dizer que Bolsonaro recebeu as denúncias e as repassou para o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

De acordo com o Código Penal, prevaricar consiste em: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. O delito é listado entre os crimes praticados por funcionário público contra a administração pública.

Aras não vê ‘dever’ de Bolsonaro

No parecer enviado em fevereiro ao Supremo, o procurador-geral Augusto Aras afirmou que o arquivamento do caso é “medida que se impõe”, já que a conduta do presidente não pode ser enquadrada como prevaricação.

Aras argumentou que Bolsonaro não tinha o dever funcional de tomar nenhuma providência após ter sido comunicado de eventuais irregularidades, uma vez que essa atribuição não estava prevista nas competências no cargo.

“Levando-se em consideração que o comportamento atribuído ao presidente não está inserido no âmbito das suas atribuições, as quais estão expressamente consagradas no texto constitucional, não há que se falar em ato de ofício violado, razão pela qual revela-se ausente o elemento normativo do tipo”, escreveu.

O procurador-geral também argumentou que, ainda que Bolsonaro tivesse o dever funcional de comunicar as suspeitas aos órgãos de fiscalização, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) analisaram os contratos relativos à aquisição da Covaxin.

PF fala apenas em ‘dever cívico’

O relatório da PF sobre as investigações do inquérito foi enviado ao Supremo em 31 de janeiro. A Polícia Federal concluiu que o presidente da República não cometeu o crime de prevaricação.

No documento, o delegado William Tito Schuman Marinho afirmou que o conteúdo do contrato da Covaxin não foi alvo da investigação, assim como eventuais irregularidades ou crimes envolvendo a negociação.

Marinho disse ainda ter considerado que Bolsonaro pode ter faltado com dever cívico, mas não cometeu crime.

“É legítimo, por certo, do ponto de vista da opinião pública, esperar que a principal autoridade pública da República manifeste, de algum modo, um agir. Mas, mesmo assim, na hipótese de omissão, tal conduta se aproximaria mais de uma ausência do cumprimento de um dever cívico, mas não de um desvio de um dever funcional”, escreveu o delegado.

“Juridicamente, não é dever funcional (leia-se: legal), decorrente de regra de competência do cargo, a prática de ato de ofício de comunicação de irregularidades pelo presidente da República”, completou.

Créditos: G1.


Presidente deu a resposta ao compartilhar uma notícia da CNN Brasil

Presidente da República, Jair Bolsonaro Foto: Agência Brasil/Valter Campanato

Na noite desta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais para rebater uma reportagem da CNN Brasil dizendo que o ex-presidente Michel Temer sugeriu, ao presidente Jair Bolsonaro, que revogasse o perdão concedido ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-SP). O parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 9 meses de prisão.

Temer fez a sugestão em uma nota divulgada à imprensa na tarde desta sexta. A ideia era esperar a conclusão do julgamento no Supremo para decidir se concede ou não o benefício.

No Twitter, no entanto, Bolsonaro respondeu a publicação da CNN com um “não”.

Confira a nota de Temer:

Como a decisão do STF sobre o processo contra o deputado Daniel Silveira ainda não transitou em julgado, o ideal, para evitar uma crise institucional entre os poderes, é que o Presidente da República revogue por ora o decreto e aguarde a conclusão do julgamento. 

Somente depois disso, o Presidente poderá, de acordo com a Constituição Federal, eventualmente, utilizar-se do instrumento da graça ou do indulto. Este ato poderá pacificar as relações institucionais e estabelecer um ambiente de tranquilidade na nossa sociedade. 

Nesse entre-tempo poderá haver diálogo entre os Poderes. O momento pede cautela, diálogo e espírito público.

Informações Pleno News


Candidatos chegam para o primeiro dia de provas do ENEM 2021 em Brasília
Foto: Fábio Rodrigues

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou hoje (22) os resultados dos pedidos de isenção para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Eles estão disponibilizados na Página do Participante.

As pessoas que tiveram os pedidos negados podem entrar com recurso. O procedimento deve ser feito entre a próxima segunda-feira (25) a sexta-feira da outra semana (29). Os resultados das análises dos recursos serão divulgados dia 6 de maio.

Puderam entrar com solicitação de isenção os que estão no último ano em escola pública, que fizeram todo o ensino médio em instituições públicas ou que cursaram o ensino médio como bolsistas integrais em escolas privadas.

Renda
Outra condição é que a família tenha renda per capita [renda por cabeça] menor do que o valor equivalente a um salário mínimo e meio. Têm direito também os alunos de famílias inscritas no Cadastro Único de programas sociais do governo federal.

Também foram divulgados os resultados das solicitações de quem conseguiu isenção para o Enem 2021, mas não fez a prova, procedimento denominado justificativa de ausência.

A concessão da isenção ou a aceitação da justificativa de ausência não garantem inscrição na prova. O aluno nessas situações deve realizar a inscrição na página do participante, de acordo com os requisitos apresentados no site do Inep.

*Agência Brasil


Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça votou, nesta sexta-feira (22), a favor da absolvição do ex-senador Valdir Raupp, condenado pela Lava Jato em outubro de 2020 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com placar 3 a 1, a Segunda Turma da Corte já formou maioria para anular a condenação, embora ainda falte o parecer do magistrado Kassio Nunes que, na prática, não tem poder para alterar o cenário.

Em julgamento virtual, o relator da ação, Edson Fachin, votou contra a absolvição do ex-parlamentar, argumentando ver indícios suficientes que comprovam que Raupp teria recebido dinheiro de esquemas de desvios da Petrobras.

Mendonça, por outro lado, seguiu o voto divergente de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, e considerou que não há provas contundentes do crime. Foi o voto dele o responsável por formar a maioria necessária para a absolvição.

– A despeito dos elementos trazidos pelos colaboradores, entendo que não foram suficientemente indicados no voto vencedor, até porque ausentes dos autos, contundentes elementos externos às colaborações que as ratificassem no sentido de comprovar efetivamente o “pacto do injusto” entre os envolvidos – declarou Mendonça.

Raupp foi acusado de receber R$ 500 mil em doações eleitorais da construtora Queiroz Galvão, em 2010. Em troca, ele teria apoiado manter o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, no cargo.

*Pleno.News


Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Militar informou que a cantora e influenciadora digital Aline Borel foi encontrada morta, nesta quinta-feira (21), em Araruama, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Segundo o assessor dela, Pedro Henrique Guerra, a vítima tinha marcas de dois tiros no rosto.

O caso está sendo investigado pela 118ª DPA. Os agentes detalharam que Aline foi localizada na rua Dr. Leal, na Praia do Dentinho. O espaço foi isolado para a realização da perícia.

O corpo da cantora foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio. Os familiares estão aguardando a liberação para o sepultamento.

Aline Borel ficou famosa após seus vídeos cantando viralizarem na internet em meados de 2015. Entre as músicas que foram sucesso na web estão É cansativa a vida do crente e Eu vacilei, pô. Estou ciente.

*Pleno.News

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