O Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) pediu à Justiça o sequestro de bens do contador João Muniz Leite por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado. O investigado e sua mulher ganharam 55 vezes em loterias federais somente em 2021, segundo apurações. Em uma das vezes, ele dividiu prêmio de R$ 16 milhões na Mega Sena com o traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC). Santa Fausta foi morto em dezembro do ano passado.
O Ministério Público estadual concordou com o pedido da polícia. Muniz foi contador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem fez as declarações de Imposto de Renda de 2013 a 2016. Seu escritório atual, na Rua Cunha Gago, em Pinheiros, fica no mesmo endereço em que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, mantém três empresas: a FFK Participações, a BR4 Participações e a G4 Entretenimento, conforme dados da Junta Comercial de São Paulo. Não há menção na investigação do Denarc a Lula e a seu filho, além da coincidência de endereços.
A assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou nesta quarta-feira (15) que parte dos jornalistas credenciados para cobrir a visita do ex-presidente a Natal não terá a entrada autorizada no Centro de Convenções durante a visita do petista à Feira Nordestina de Agricultura Familiar, que ocorre no local.
De acordo com a assessoria de Lula, apenas fotógrafos e cinegrafistas profissionais poderão acompanhar a visita, que está programada para ocorrer por volta das 14h30 desta quinta-feira (16), feriado de Corpus Christi. Os demais, como repórteres de emissoras de rádio e televisão e jornais, podem ficar do lado de fora.
“Por questões de espaço e segurança, só cinegrafistas e fotógrafos profissionais terão acesso ao interior da Feira de Agricultura Familiar no momento da visita do Lula. O ex-presidente não dará entrevista no local, nem falará com ninguém da imprensa”, informou a assessoria, em comunicado à imprensa.
A Feira Nordestina de Agricultura Familiar é aberta ao público com entrada gratuita, mas a visitação só começa às 16h. Neste caso, Lula vai circular pelo Centro de Convenções antes de o evento abrir, para evitar contato com o público.
Eventos paralelos, como palestras, ocorrerão durante todo o dia, mas serão restritos aos inscritos.
Além de visitar o Centro de Convenções, Lula também vai participar, durante a visita a Natal, de um ato público na Arena das Dunas. Neste caso, a entrada dos jornalistas está autorizada, mas não há garantia de que o ex-presidente dará entrevista coletiva ou terá contato próximo com a imprensa.
Também está na agenda de Lula um encontro com governadores do Nordeste. A expectativa é que, além da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), estejam em Natal todos os outros oito governadores da região.
Este evento, segundo a assessoria de Lula, será a portas fechadas. “A imprensa não terá acesso ao local”, informa.
Informações Terra Brasil Noticias
A perda de patrimônio da empresária seguiu a queda das ações da varejista, que despencaram quase 90% nos últimos 11 meses
A fundadora do Magazine Luiza, Luiza Trajano, deixou a lista global de bilionários da Forbes. A fortuna da empresária está em queda desde 16 de julho de 2021, quando chegou ao recorde de US$ 5,6 bilhões (R$ 28,6 bilhões), segundo informou a revista nesta terça-feira (14).
Em dezembro de 2021, a fortuna de Trajano já havia encolhido para US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões), uma desvalorização de 75%, ou US$ 4,2 bilhões (R$ 21,5 bilhões), em seis meses.
Esse, a situação piorou, a empresária perdeu US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões) de janeiro a maio, período em que os papéis da Magalu recuaram 63,4%.
Segundo a Forbes, a perda de patrimônio da empresária seguiu a queda das ações da varejista, que despencaram quase 90% nos últimos 11 meses.
A ação da empresa, a MGLU3, passou de R$ 24, no ano passado, para R$ 2,57 nesta quarta (14).
O resultado da queda é reflexo do cenário econômico de crise, com aumento da inflação e da taxa básica de juros. As lojas de varejo e comércio eletrônico também sofreram com a perda do poder de compra das famílias nos últimos anos.
A rede teve prejuízo líquido de R$ 99 milhões no primeiro trimestre deste ano.
Informações Bahia.ba
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A Polícia Federal (PF) concluiu o caso envolvendo as execuções do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, que estavam desaparecidos desde 5 de junho. Os homens suspeitos de matar as vítimas estão sendo procurados. Trata-se de um novo suspeito no cenário das investigações. Os corpos também foram encontrados.
As informações serão reveladas durante coletiva realizada na superintendência da PF, no Amazonas.
A coluna apurou que restos humanos foram encontrados no local, onde estavam sendo feitas as escavações. Eles serão submetidos à perícia. Ainda nesta quarta-feira (15/6), os responsáveis pelas investigações farão uma entrevista coletiva em Manaus.
ser informado pela @policiafederal que “remanescentes humanos foram encontrados no local, onde estavam sendo feitas as escavações”. Eles serão submetidos à perícia. Ainda hoje, os responsáveis pelas investigações farão uma entrevista coletiva em Manaus.
Ao longo do dia, investigadores da Polícia Federal (PF) colheram novos detalhes sobre a confissão de Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, de 41 anos. O pescador ilegal revelou aos policiais que chegou a ouvir os disparos que tiraram a vida do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos desde 5 de junho.
No entanto, Pelado negou que tivesse participado diretamente das execuções. “Ele falou que quando chegou no local, o indigenista e o jornalista já estavam mortos. Logo depois, os corpos foram parcialmente carbonizados, mas que ainda poderiam ser identificados. Seu envolvimento mais efetivo teria sido enterrar as vítimas”, afirmou uma fonte da PF ouvida pela coluna.
A motivação da barbárie, de acordo o policial, teria sido a pesca ilegal do pirarucu na região. O peixe é uma das carnes mais apreciadas do país, especialmente na região Norte. A reserva indígena no Vale do Javari seria invadida com frequência por pescadores irregulares. Os criminosos faturariam cerca de R$ 100 por cada quilo do pescado vendido.
Informações Terra Brasil Noticias
Um dos presos por suspeita de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips foi levado pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (15), para a área de buscas no Rio Itaquaí.
O homem foi conduzido da delegacia de Atalaia do Norte, Amazonas, para o porto da cidade, principal acesso à Terras Indígena do Vale do Javari. Uma vez lá, foi colocado em um carro da Polícia Federal e embarcou usando boné, máscara de proteção facial e um casaco com capuz.
Os policiais que atuam no caso não quiseram confirmar se o homem decidiu revelar informações que podem elucidar o caso, considerado suspeito de homicídio. Mais cedo, os agentes incluíram um cão farejador na equipe de buscas.
Pereira e Phillips percorriam a região do Vale do Javari. Pereira orientava moradores da região a denunciar irregularidades cometidas em reserva indígena, e o jornalista estrangeiro acompanhava o trabalho para registrar em um livro que pretendia escrever.
Ainda nesta quarta, a PF deve divulgar resultado de testes de DNA feitos em vestígios humanos que foram encontrados durante as investigações. Parentes de Pereira e Phillips cederam amostras para comparação.
*AE
Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira e Amarildo da Costa Oliveira confessaram ter matado o jornalista britânico Dom Philips e o indigenista Bruno Araújo. A informação foi dada pelo jornal Band.
De acordo com a emissora, a Polícia Federal (PF) fará uma entrevista coletiva nesta tarde para detalhar o caso.
Osoney, que foi preso ontem (14), disse que ele e seu irmão mataram Dom Philips e Bruno Pereira no último dia 5, após serem flagrados pescando ilegalmente.
Segundo a emissora, Dom e Bruno foram rendidos e levados para uma vala, onde foram mortos e tiveram os corpos esquartejados e incendiados.
Mais cedo, a polícia levou Oseney, conhecido como “Dos Santos”, para o local de buscas por Bruno Pereira e Dom Philips.
Informações Terra Brasil Notícias
Investigadores da Polícia Federal suspeitam que um traficante de drogas internacional tenha ligação com o desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Para as autoridades, o líder contrabandista chamado Colômbia, de nacionalidade peruana, pode ser o responsável por ordenar a execução das duas vítimas, pois elas denunciavam crimes ocorridos na Amazônia como parte de seus trabalhos. Dom e Bruno foram vistos pela última vez no dia 5 de junho, na região da Terra Indígena do Vale do Javari.
O narcotraficante, em questão, atua no transporte de cocaína na rota entre o Brasil e o Peru. De acordo com uma fonte da PF ouvida pelo R7 e também pela GloboNews, o governo peruano está colaborando com as apurações.
Até o momento, a polícia prendeu dois suspeitos de participar do desaparecimento. O primeiro deles é Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado. Ele possui histórico de ameaças a indígenas, além de envolvimento com drogas. Segundo a linha de investigação, Pelado teria sido o executor do crime, ordenado por Colômbia. Ele foi preso no último dia 7, portando uma arma de fogo e uma porção de drogas.
Pelado está entre os homens que foram denunciados por Bruno Pereira. É acusado de mineração, caça e pesca ilegal na Terra Indígena do Vale do Javari. Em depoimento, o suspeito disse que trabalha na pesca há 30 anos e conhecia Bruno apenas de vista, tendo o visto passando de barco no dia do sumiço. Pelado afirma que, naquele dia, não chegou a sair de casa, versão contrariada por testemunhas ouvidas pelos investigadores.
O segundo suspeito preso é irmão de Pelado. Trata-se do pescador Oseney da Costa de Oliveira, também conhecido como Dos Santos. Testemunhas disseram aos policiais federais que, no dia do desaparecimento, os dois irmãos saíram de barco atrás de Bruno e Dom.
*Pleno.News
A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (15) um prêmio acumulado e estimado em R$ 52 milhões.
As seis dezenas do concurso 2.491 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
Informações Agência Brasil
A Polícia Federal investiga a ligação de um traficante internacional com o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia, segundo fonte da corporação. Após dois suspeitos terem sido presos, os policiais apuram a participação de, pelo menos, mais duas pessoas.
Uma delas, que seria o mandante, é um traficante de cocaína, com forte atuação na rota entre Brasil e Peru. O governo peruano está colaborando com a investigação, de acordo com a fonte.
Com o primeiro detido, Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, uma arma de fogo de uso restrito e uma pequena porção da droga foram encontradas. Nessa terça-feira (14), também foi preso Oseney da Costa de Oliveira, chamado de “dos Santos”.
A região do desaparecimento está dentro de área pertencente à rota da cocaína da fronteira entre Brasil e Peru. Dom Phillips e Bruno Pereira não são vistos desde 5 de junho, quando sumiram na região da Terra Indígena do Vale do Javari.
No depoimento de Pelado, o suspeito afirmou que é pescador há 30 anos, que conhecia Bruno Pereira de vista e que, no dia do desaparecimento, o viu passando de barco, mas não saiu de casa. Conforme apontam outras falas colhidas pela investigação, porém, Pelado e dos Santos estariam no local do desaparecimento.
Quatro meses antes de desaparecer ao lado do jornalista britânico Dom Phillips, o indigenista brasileiro Bruno Pereira foi desautorizado pela Controladoria-Geral da União (CGU) a atuar como consultor em projetos da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).
A entidade concluiu que, por ser funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai), a presença de Pereira em uma entidade privada poderia representar conflito de interesses. A consulta à CGU foi feita pelo próprio indigenista ainda em fevereiro de 2020.
Ao consultar a CGU, Bruno Pereira informou que pretendia trabalhar na Univaja e na Nia Tero Foundation, uma organização dos Estados Unidos ligada a questões indígenas, entre outras funções na implementação de projetos para capacitar as comunidades em questões relacionadas à terra. Ele alegou que poderia atuar nesses projetos porque “não lida ou tem acesso a informações sigilosas ou privilegiadas no exercício do seu emprego público e que não exerce poder decisório [na Funai]”. Conforme mostrou VEJA, Bruno Pereira abriu uma empresa, a Bruno Pereira Consultorias Socioambientais, em 2020, cuja sede foi registrada no endereço residencial onde ele morou em Brasília.
“O senhor Bruno da Cunha Araújo Pereira, agente de Indigenismo da Fundação Nacional do Índio – Funai – não deve ser autorizado a atuar como consultor em projeto da União dos Povos Indígenas do vale do Javari (Univaja) e Nia Tero Foundation, sob risco de incorrer na situação de conflito de interesses”, disse a CGU ao analisar o caso. O órgão detectou ainda a atuação do indigenista em outras atividades privadas e disse que caberia à Funai detectar eventual violação ética e disciplinar do servidor.
Pereira e Phillips navegavam da comunidade de São Rafael rumo à Atalaia do Norte em uma expedição em aldeias da região quando desapareceram no último dia 5. Até agora as buscas encontraram pertences pessoais de ambos, como documentos e vestimentas, mas ainda não há vestígio de ambos.
Informações Terra Brasil Noticias