Força informou que emissora tenta provocar discórdia e cisão entre os militares e o general Paulo Sérgio Nogueira
O Exército divulgou uma nota nesta quinta-feira, 21, para rebater e classificar como fake news uma reportagem publicada pelo portal G1 na manhã de hoje. Na reportagem, o jornalista Valdo Cruz informou suposta insatisfação de militares da ativa do Alto Comando com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, e com as críticas do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas.
Segundo o G1, militares da ativa disseram que Bolsonaro “ultrapassou todos os limites” ao reunir embaixadores, no começo da semana, para “atacar” ministros do Supremo Tribunal Federal. “O Centro de Comunicação Social do Exército expressa o repúdio da Força ao contido na matéria, que parece buscar apenas a discórdia e a cisão entre os militares da ativa e ministro da Defesa”, comunicou.
“É indiscutível o relevante papel da imprensa para a garantia de uma democracia sólida e um ambiente de harmonia institucional”, observou o Exército. “Assim sendo, disseminar desinformação somente contribui para instabilidade entre as Instituições e, consequentemente, entre os brasileiros”, acrescentou a nota.
Por mim, o Exército reafirmou o respeito da Força a seus integrantes, “à hierarquia e à disciplina, garantindo que a coesão entre os militares é uma característica inalienável da Força Terrestre”.
Informações Terra Brasil Notícias
Dando continuidade à sua agenda em Pernambuco, o pré-candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concentra seus eventos nesta quinta-feira (21) no Recife. Durante o dia, ele só participou de reuniões fechadas, com acesso apenas aos convidados. Seria medo do povo?
O petista, no entanto, organizou um encontro com a militância, no Classic Hall, a partir das 17h. O evento estava previsto para acontecer no Pátio do Carmo, no centro do Recife, mas usando como desculpa a previsão de chuva, ele resolveu transferir para o espaço.
Em sua chegada, Lula foi recepcionado aos gritos de “ladrão”. Veja o vídeo a seguir:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) foi um “salto de qualidade” na sua campanha. Em evento com apoiadores em Pernambuco nesta quinta-feira (21), o petista destacou o papel de Alckmin na chapa e disse que o ex-tucano é “um companheiro de qualidade”.
“Eu resolvi voltar e resolvi procurar o Alckmin, porque eu precisava ter um companheiro com qualidade. E uma pessoa que governou São Paulo por 16 anos tem qualidade suficiente para me ajudar a consertar esse país. Eu não fui pedir o Alckmin em casamento, ele já está casado e eu também. Eu fui estabelecer uma aliança política com um segmento político que não era meu, para que a gente faça uma somatória de gente que é diferente”, disse o petista.
Alckmin enfrentou resistências no início do ano quando sua aproximação com Lula se consolidou. Segundo Lula, depois que o ex-governador sugeriu o bordão “lula com chuchu”, durante o lançamento da chapa em maio, passou a ser mais bem-visto no partido. “Eu acho que foi um salto de qualidade. Acho que a história vai julgar e ela vai julgar melhor depois”, completou.
O petista também lembrou as eleições que o PT disputou contra PSDB, antigo partido de Alckmin. Disse que as divergências políticas nunca impediram a boa relação com os candidatos e que buscou sempre uma “convivência democrática” com seus rivais. Segundo o ex-presidente, o cenário anterior difere das próximas eleições em outubro, quando terá como principal rival o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Nós não enfrentando uma eleição comum, estamos enfrentando um fascista cercado de miliciano por todos os lados e que nós precisamos derrotar para recuperar a democracia”, disse.
Enquanto Lula falava em Pernambuco, o PT oficializava sua candidatura à Presidência da República. Será a 7ª vez que ele concorrerá ao cargo e, se eleito, será o único na história do Brasil com 3 vitórias pelo voto direto. Alckmin também teve seu nome aprovado pelo PT na convenção nacional do partido. Passará a compor oficialmente a chapa presidencial.
O papel de Alckmin na chapa foi inicialmente delineado para puxar a candidatura de Lula para o centro e, assim, aplacar o receio de setores da sociedade sobre uma eventual radicalização do ex-presidente à esquerda.
Também era esperado que o ex-governador construísse pontes com empresários, especialmente do agronegócio e do mercado financeiro. Ele, porém, não tem tido o protagonismo esperado até o momento, mas traça planos para intensificar o contato com os setores.
De acordo com integrantes da campanha, a estratégia de interlocução de Alckmin com o agronegócio, por exemplo, começou a ser traçada no início deste mês.
Ele deve se reunir nesta sexta-feira (22) com o deputado Neri Geller (PP-MT), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, e com o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), que começaram a fazer a ponte do setor com a campanha petista.
Créditos: Metrópoles.
Defensoria e OAB afirmam que 20 pessoas morreram na ação, enquanto Polícia Militar confirma 18 vítimas. Ação tem objetivo de combater roubos de veículos, carga e bancos, de acordo com autoridades.
Ao menos 20 pessoas morreram durante uma operação policial no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na quinta-feira (21/7), de acordo com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
No entanto, a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) confirmou 18 mortes até o início da noite de quinta. Segundo a PM, durante coletiva de imprensa, são 16 “suspeitos” (que não tiveram os nomes divulgados), um policial e uma mulher. Horas antes, a polícia havia informado 5 mortes.
À BBC News Brasil, Guilherme Pimentel, ouvidor da Defensoria Pública, e a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ), que acompanham o caso, informaram que se baseiam em dados obtidos com as unidades de saúde da região para apontar uma quantidade de vítimas maior do que a informada pela polícia até o momento.
“Há relatos de muita violência”, diz a procuradora da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Mariana Rodrigues. “De pessoas presas em casa, pessoas feridas que não conseguem atendimento médico, crianças com tiros de raspão que o disparo atravessou a parede das casas. A gente tem muitos relatos aqui, mas a gente não consegue entrar na comunidade por conta da instabilidade do território.”
De acordo com as autoridades policiais do Estado, a operação tem como objetivo de combater o roubo de veículos, de carga e de bancos na cidade. Em nota, a PMERJ afirma que cerca de 400 policiais participam da ação, que conta com quatro aeronaves e dez veículos blindados.
“As informações dos setores de inteligência apontam a presença de criminosos da região do Complexo do Alemão praticando roubos de veículos principalmente nas áreas dos bairros do Grande Méier, Irajá e Pavuna”, diz a PMERJ.
“Esse grupo criminoso vem empreendendo roubos a bancos como aqueles que ocorreram no município de Quatis, em Niterói, e na Baixada Fluminense, e roubos de carga, além de planejar tentativas de invasão a outras comunidades. Entre os roubos de carga realizados pelos criminosos, constam roubos de óleo diesel para derramar em ladeiras quando estivessem ocorrendo operações visando dificultar o avanço de guarnições policiais.”
Segundo a Polícia Militar, criminosos atacaram bases das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) durante a operação, além de terem derramado óleo em via pública e ateado fogo em objetos como forma de protesto.
A PMERJ confirmou a morte de um cabo identificado como Bruno de Paula Costa, que ficou ferido quando a base da UPP Nova Brasília foi atacada durante a operação, segundo a polícia. Costa chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Uma mulher de 50 anos, Letícia Marinho, também morreu ao ser ferida por um disparo de arma de fogo, segundo a PMERJ.
De acordo com o portal G1, parentes dela informaram que ela foi baleada dentro do carro e chegou morta à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Alemão.
As autoridades policiais informaram que o caso é investigado pela Polícia Civil e que a Polícia Militar “acompanha e colabora integralmente com todos os procedimentos”.
Segundo a PM, equipes policiais foram atacadas por disparos de arma em diferentes pontos do Alemão. Durante a troca de tiros, três homens, que não tiveram suas identidades divulgadas até o momento, morreram.
Uma metralhadora que, segundo a polícia, seria capaz de derrubar helicópteros, foi apreendida durante a ação, além de quatro fuzis e duas pistolas.
De acordo com relatos de moradores colhidos pelo jornal Voz das Comunidades, que é baseado no Alemão, foi possível ouvir tiroteio intenso desde as 5h da manhã. Vias localizadas no entorno do complexo foram interditadas.
Segundo o jornal, moradores relataram abusos cometidos durante a operação. Eles contaram que policiais forçaram portas para invadir casas e residências, que teriam sido reviradas.
“Eles entraram lá em casa e levaram meus pertences, mexeram na geladeira e bateram na cara do meu sogro e a minha sogra foi xingada por eles. E eu tenho criança pequena em casa, que assistiu tudo”, disse um morador ao Voz das Comunidades.
Questionada pela BBC News Brasil sobre as alegações dos moradores, a PM não comentou o assunto e informou apenas que a Corregedoria Geral da Corporação disponibiliza canais para o recebimento de denúncias. “O anonimato do denunciante é garantido. O contato pode ser feito por telefone pelo número (21) 2725-9098 ou ainda pelo e-mail denuncia@cintpm.rj.gov.br.”
A ação no Alemão ocorre em pouco após uma operação policial em uma comunidade vizinha. Em maio, 23 pessoas morreram durante uma operação na Vila Cruzeiro, a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro.
Em maio de 2021 ocorreu a operação mais letal da história do Estado, na favela do Jacarezinho, na Zona Norte, que resultou em 28 mortes.
A nova operação ocorre em meio à restrição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre operações policiais no Rio de Janeiro.
Desde o início da pandemia de covid-19, o STF proibiu operações a não ser em “hipóteses absolutamente excepcionais”.
Essa excepcionalidade da operação do Alemão será avaliada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), segundo disse o orgão em nota ao jornal Folha de S. Paulo.
Informações Terra Brasil Notícias
Júnior Rocha, repórter do Brasil Urgente do Paraná, viralizou nas redes sociais devido à forma inusitada com a qual transmitiu uma notícia policial. Ao falar da morte de três suspeitos de assaltar uma residência em um confronto com a polícia, o repórter da Band parodiou uma música infantil da Xuxa: Cinco Patinhos.
– Rapaz, essa notícia é tão boa, é tão maravilhosa que merece até uma música – iniciou.
– Três bandidos foram assaltar uma residência aqui na fronteira. O Choque e a Rocam chegaram e pá, pá, pá e os bandidos estão no inferno a queimar – cantarolou no ritmo da canção de Xuxa.
Em seguida, ainda em tom jocoso, o repórter enalteceu o trabalho da polícia.
– A polícia não dá brecha, e é claro, é pra glorificar de pé. Palmas! Parabéns, Choque! Parabéns, Rocam! Os cavaleiros de aço da Polícia Militar do Estado do Paraná. O bem venceu o mal – exclamou.
Júnior Rocha ainda fez uma comparação com as mortes por Covid-19 e comemorou a morte dos bandidos aos moldes do “CPF cancelado”, bordão do apresentador da RedeTV! Sikêra Jr.
– Eles saíram para meter bronca, só não contavam que a PM já estava de olho, mas é claro supor que eles morreram de Covid, uma variante de 569 mm. Agora o Satanás está mudando os olhos. Tentativa. Esses não assaltam mais!
*Pleno.News
Trabalho de busca foi dificultado por causa da quantidade de entulho acumulado na casa do catador de recicláveis Paulo Sérgio Garcia
O homem que estava desaparecido desde a última segunda-feira (18) dentro da própria casa, em meio ao entulho acumulado por cerca de 30 anos no local, foi encontrado morto por agentes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil na tarde desta quarta (20). O fato aconteceu na cidade de Piracicaba, em São Paulo.
O corpo do catador de recicláveis Paulo Sérgio Garcia, de 52 anos, foi achado por volta das 13h. As equipes iniciaram a remoção do entulho acumulado no imóvel por volta das 8h desta quarta, mas o trabalho foi dificultado por causa da quantidade de resíduos que bloqueava os acessos à casa.
Imagens do local mostravam entulhos até o teto do imóvel, dificultando a passagem dos agentes. Um balanço da Defesa Civil de Piracicaba apontou que três caminhões cheios de materiais que foram retirados do imóvel deixaram o local até a tarde desta quarta. O órgão acredita que sejam necessários três dias para completar a limpeza.
– Segundo informações de populares e de familiares, ali residia um morador que acumulava recicláveis e outros objetos. Começamos a abrir as portas da casa, que estava cheia de materiais inservíveis até o teto. Localizamos um corpo no fundo do imóvel. Aguardamos a chegada da perícia para dizer o que aconteceu – disse o diretor da Defesa Civil de Piracicaba, Odair Mello.
A polícia esteve no local durante a tarde para isolar a área e uma equipe da perícia também esteve no imóvel. A irmã de Paulo Sérgio disse que mora em Rio Claro (SP) e que não vinha visitá-lo devido ao material acumulado. A mãe dos dois, que morreu há 10 anos, morava no mesmo local.
– A minha mãe ia para minha casa uma vez por ano, ficava lá comigo, mas para cá mesmo eu não vinha, porque ela mesma falava para eu não vir porque não tinha como entrar – afirmou a irmã do homem.
De acordo com os vizinhos, enquanto ainda morava com a mãe, e por um tempo depois disso, Paulo vendia os objetos acumulados e fazia disso sua renda. No entanto, segundo os moradores, atualmente não era mais comum vê-lo realizando as vendas.
Informações Pleno News
Os brasileiros ganharam mais um canal direto para denunciar empresas de telemarketing que insistem na prática abusiva no contato com o consumidor. Com a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) de combater o problema, foi disponibilizado um canal na internet, onde a pessoa pode fazer a denúncia.
“No formulário eletrônico, os consumidores devem inserir, entre outras informações, a data e o número de origem da chamada com DDD (discagem direta a distância – quando houver), o nome do telemarketing ou qual empresa representa e se foi dada permissão para a oferta de produtos e serviços”, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Processo
Acrescentou que as denúncias serão apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e encaminhadas aos Procons (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de todo o país para que sejam analisadas e aberto eventual processo administrativo pelo descumprimento da medida.
No início desta semana, as atividades de telemarketing abusivo de 180 empresas brasileiras foram suspensas por decisão da Senacon e dos Procons. “A medida tem o objetivo de pôr fim às ligações que oferecem produtos ou serviços sem autorização dos consumidores”, explicou o ministério.
A decisão de suspender foi tomada com base na quantidade de reclamações registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e no portal consumidor.gov.br nos últimos três anos.
*Agência Brasil
A deputada federal Carla Zambelli (PL) enviou representação à Polícia Federal, nesta quarta-feira (20), para que a corporação investigue uma tentativa de “sabotagem” ao evento do Partido Liberal que vai lançar oficialmente a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à presidência da República.
“Ontem mesmo a gente entrou com uma representação na Polícia Federal para que sejam investigados os perfis das pessoas que fizeram a inscrição no evento do Maracanãzinho, somente para poder ter pessoas inscritas e na verdade não ir ninguém pessoalmente”, disse a deputada em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
A convenção nacional do partido está marcada para o próximo domingo (24) e será realizada no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Os ingressos para a convenção estavam disponibilizados gratuitamente pela plataforma digital Sympla e a garantia de entrada no evento exigia um cadastro prévio.
“Vários utilizaram criação de e-mails fake e criação de CPF fake, que é crime pela nossa constituição, então a Polícia Federal já foi avisada, nós já printamos todos os perfis. Teve deputado pedindo para sabotar o evento também. Esse daí a gente ta avaliando se vamos levar para a Comissão de Ética ou se eventualmente nessas eleições o povo vai se encarregar de tirá-los da política”, acrescentou Zambelli.
Na convenção, é esperado que Bolsonaro anuncie o nome do general Braga Netto (PL), ex-ministro chefe da Casa Civil e da Defesa, como candidato a vice na sua chapa. Várias lideranças partidárias, ex-ministros, influencers e outros políticos devem comparecer ao evento.
“Não vai ter sabotagem não e vai ter lugar para todos os bolsonaristas estarem no evento conosco. Eu estarei lá, meu marido vai estar lá, e vários outros deputados do brasil inteiro”, concluiu a deputada, após afirmar que o acesso ao Maracanãzinho será permitido sem a necessidade do ingresso.
O presidente Jair Bolsonaro ironizou a tentativa de boicote, nas redes sociais, na noite desta quarta-feira (20). “Então militantes e parlamentares de esquerda, como suprademocráticos que são, estavam adquirindo ingressos do nosso evento, que ocorrerá dia 24 no Rio de Janeiro, para não comparecer e esvaziá-lo? Será que é isso que estão fazendo nos atos públicos do descondenado? Kkkkkk”, escreveu no Twitter.
*Bahia.ba
O YouTube decidiu não remover a live da reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores realizada no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (18). Na ocasião, o chefe do Executivo levantou suspeitas sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro. A plataforma afirmou não ter encontrado violações aos seus regulamentos, e defendeu que trabalha a fim de equilibrar liberdade de expressão e a segurança para quem se informa por meio da plataforma.
– Após revisão, não foram encontradas violações às políticas de comunidade do YouTube no vídeo em questão, postado em 18 de julho no canal Jair Bolsonaro – assinalou o YouTube, em nota enviada à Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (20).
A empresa destacou ainda que ouve especialistas externos, criadores de conteúdo e também a sociedade civil a fim de elaborar suas normas.
Na live de cerca de 45 minutos, o presidente Jair Bolsonaro baseia sua apresentação em um inquérito aberto pela Polícia Federal em 2018, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a invasão de um hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão disse em outras oportunidades que esse acesso foi bloqueado e não interferiu nos resultados. O chefe do Executivo, por sua vez, cita o episódio para apontar suposta fragilidade na segurança.
Apesar da decisão do YouTube em relação ao vídeo, a plataforma removeu nesta semana uma live de teor semelhante transmitida pelo presidente em julho de 2021. Segundo a empresa, o conteúdo violou suas diretrizes e pontuou que as regras “devem ser seguidas por todos os usuários da plataforma”. A empresa não divulgou os critérios que seguiu para banir um dos vídeos e manter o outro.
*Pleno.News
O PL cancelou cerca de 40 mil das 50 mil inscrições para a convenção que vai oficializar a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O evento vai ocorrer no domingo, 24, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A medida foi tomada após uma articulação de boicote de opositores ao presidente.
O partido afirmou ainda que vai entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar tentativas de invasão à plataforma de inscrições. Técnicos contratados pela sigla vão filtrar as inscrições falsas, feitas por cidadãos contrários ao governo. A legenda também diz que armazenou os protocolos de internet (IP) e poderá tomar medidas legais se verificar a ocorrência de crime.
Segundo a sigla, 10 mil inscrições foram confirmadas. O ginásio do Maracanãzinho tem capacidade para 12 mil lugares. “Foi feita uma triagem das inscrições falsas e os QR Code cancelados com o uso de ferramentas próprias, por meio de inteligência artificial”
Como mostrou o Estadão, usuários da internet organizaram um movimento coordenado e reservaram ingressos disponíveis na internet. As entradas eram gratuitas. O objetivo não era comparecer ao evento, mas esvaziá-lo. Os convites esgotaram. No WhatsApp e pelas redes sociais, grupos difundiram mensagens estimulando as inscrições em massa.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma representação para que a Polícia Federal investigue uma suposta sabotagem ao evento.
Terra Brasil Notícias