O clima de segundo turno tem movimentado os bastidores da política.
No turno anterior, grande parte da classe empresarial externou apoio a Jair Bolsonaro, presidente da República e candidato do PL à reeleição.
Ainda assim, alguns nomes importantes do setor econômico estavam inclinados a demonstrar sinal de afago a Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, na expectativa de que o esquerdista pudesse levar a disputa ao Planalto em turno único. Isso não aconteceu.
Com o advento do segundo turno, dois megaempresários que participaram de um encontro com o petista entraram em contato com um assessor direto de Bolsonaro.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, ambos demonstraram interesse em externar adesão à campanha do direitista.
Em clima festivo, um deles declarou: “Bem melhor que o esperado. Agora é ir forte para ganhar no segundo turno!”.
Na última quinta-feira, 6, o empresário e ex-apresentador de TV Roberto Justus declarou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro.
Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que “amaria que não houvesse uma polarização tão aguda neste momento”, mas que não poderia deixar de se “posicionar em um momento como este”.
Créditos: Conexão Política.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP), que tem atuado de perto na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao teto de votos e que o chefe do Executivo vai virar e vencer o segundo turno das eleições, no dia 30.
Crítico da atuação dos institutos de pesquisa, Faria, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que seu prognóstico se fundamenta em pesquisas internas, no peso do apoio dos governadores eleitos, especialmente em colégios eleitorais importantes, como Minas Gerais, e na decisão de deputados eleitos no Nordeste, que fizeram o primeiro turno com Lula e, agora, já teriam franqueado apoio a Bolsonaro.
Segundo ele, para sobreviver eleitoralmente no Nordeste, onde o petista venceu nos nove Estados, muitos deputados fizeram campanha com o ex-presidente. Agora, porém, encerrado o primeiro turno, já estariam em campanha para a reeleição do presidente.
“A cola desses deputados para sobreviver era com Lula”, disse Faria. “Se eles colocassem na colinha o nome de Bolsonaro no primeiro turno, eles perdiam voto. E esses deputados que já estão eleitos foram ao Planalto, tiveram com o presidente e disseram: ‘Agora, no segundo turno, é só o presidente. Nossa base vai votar no presidente.’”
Segundo Faria, Bolsonaro vai ter 300 deputados que não trabalharam para ele e que, agora, vão trabalhar. “Hoje vejo perspectiva total de vitória de Bolsonaro”, disse o ministro das Comunicações.
Para Faria, os apoios de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) não representam aumento de eleitores para Lula, que já chegou ao limite de votos e não tem mais como crescer. Pesquisas internas, segundo o ministro, mostram a estagnação. “O voto da Simone Tebet que ia para o Lula a gente já mediu e foi no primeiro turno”, observou. “Nas nossas pesquisas, Lula não teve aumento de votos. A gente acredita que ele chegou no teto. Ele recebeu todos os votos possíveis de Ciro Gomes e Simone. Ele perde em São Paulo, perde em Minas.”
Já Bolsonaro, disse o ministro, “vai converter votos até pela rejeição, que já diminuiu muito”. Como a disputa foi levada ao segundo turno e não vencida por Lula no primeiro turno, possibilidade indicada nas pesquisas eleitorais de véspera, o mercado cresceu 5,5% na segunda-feira 3, lembrou Faria. “A política sabe ler”, afirmou Faria. “Quem tem leitura política vê que um Congresso conservador assumiu o Senado e a Câmara. Bolsonaro teve um pouco menos votos que esse Congresso. Tem tudo para chegar a esse patamar. A leitura do mercado é: Se Lula for eleito nesse Congresso, o Brasil não vai se entender.”
O ministro disse que é possível reverter a diferença de 5 pontos. “Se o resultado fosse acima de 8, eu achava difícil a virada”. Porém, nesse cenário, com o apoio de Romeu Zema (Novo), reeleito em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral, e a vantagem de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o ministro demonstrou otimismo. “Quando veio esse cenário de cinco pontos, a gente sabe fazer conta”, disse. “Os grandes apoios estão do lado do presidente.”
O ministro das Comunicações também comentou as pesquisas eleitorais e explicou por que recomendou que as pessoas não respondessem aos institutos, que erraram no primeiro turno. Na véspera, as principais pesquisas indicavam diferença de 14 pontos entre Lula e Bolsonaro. As urnas, mostraram 5 pontos porcentuais.
Algumas semanas antes da votação, enquanto pesquisas internas mostravam diferença de 3 pontos entre os candidatos, alguns institutos chegaram a indicar 17 pontos de diferença, disse Faria. “No outro dia começou uma campanha de voto útil, coincidentemente. E isso funcionou para o Lula. Uma boa parte da população vota em quem vai ganhar. Vai induzir voto, vai interferir no regime democrático, a gente tem que reagir. Tem uma parcela do bolsonarismo que não responde pesquisa. Vão sempre errar, eu pedindo ou não”, disse ao Estadão.
Créditos: Revista Oeste.
Foto: Paulo Whitaker/ Reuters
Pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, na sexta-feira (7/10), mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) herda mais votos de Ciro Gomes (PDT) do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar do apoio formal do partido e do pedetista ao candidato do PT, o atual chefe do Executivo é o preferido de 42% dos eleitores de Ciro no segundo turno, enquanto o percentual favorável a Lula soma 31%.
Já entre os eleitores que optaram por Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, há mais equilíbrio na distribuição de votos no segundo turno. Lula recebe 31% dos votos de Tebet — mesmo percentual dele em relação a Ciro —, e outros 29% migram para Bolsonaro.
Contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, a pesquisa ouviu 2.884 pessoas, entre os dias 5 e 7 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-02012/2022.
Metrópoles
Em entrevista ao PodCast Cláudio Dantas Talks, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, explica o motivo de não votar em Lula no segundo turno, mas sim em Bolsonaro. “Como ex-juiz, eu não poderia jamais votar em alguém que foi condenado em 4 processos crimes por delitos contra a Administração Pública”. Veja a seguir o vídeo:
Informações TBN
Os motoristas que têm carros com placas terminadas em 7 e 8 precisam ficar atentos aos prazos para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) que, para eles, se encerram neste mês de outubro, nos dias 27 e 28 respectivamente. Esse pagamento deverá ser feito em parcela única e sem desconto.
Além disso, também vence alguns prazos de parcelamentos feitos anteriormente, para placas terminadas em 7, 8, 9 e 0. Neste caso, os proprietários de veículos com final 9 e 0 pagam a quarta parcela, enquanto o restante paga a última.
Segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA), os demais prazos finais de pagamento em cota única, neste ano, são: em novembro, dia 29 para as final 9 e dia 30/11 para as de final 0.
O pagamento deve ser feito em uma agência bancária, caixa eletrônico, por aplicativo ou pelo site do Banco do Brasil, Bradesco ou Sicoob, bastando apenas apresentar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
*Metro1
Foto: Divulgação/Sefaz
Durante evento de campanha neste domingo (9), no bairro de Plataforma, no subúrbio ferroviário de Salvador, ACM Neto (União Brasil) destacou seu currículo ao afirmar ser o nome indicado para vencer a disputa pelo governo da Bahia.
“Eu quero dizer a vocês que eu estou pronto para esse segundo turno. Eu não me preparei apenas para saber governar a Bahia, eu não me preparei apenas para ter condições de ser um grande gestor. Eu me preparei para ganhar essa eleição”, declarou o candidato, que aproveitou a oportunidade para provocar o adversário, Jerônimo Rodrigues (PT), e o governador Rui Costa (PT).
“Nós não estamos aqui apenas para tirar um grupo que governa a Bahia há 16 anos. Nós estamos aqui para fazer história, estamos aqui para mudar a Bahia de verdade. Nós estamos aqui pelo futuro do nosso estado, pelo futuro do nosso povo”, disse Neto durante a caminhada, que contou com as presenças do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), da vice-prefeita de Salvador Ana Paula Matos (PDT), da candidata a vice-governadora Ana Coelho (Republicanos) e do prefeito de Candeias, Pitágoras Ibiapina (PP).
*Bahia.ba
Foto: Ascom / ACM Neto
As novas regras para rótulos de alimentos no Brasil entram em vigor a partir de hoje (9). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de mudanças na tabela de informação nutricional, a novidade é a adoção de alertas, na parte frontal da embalagem, sobre alguns nutrientes.
Uma das mudanças é que a tabela de informação nutricional passa a ter apenas letras pretas e fundo branco. O objetivo, segundo a Anvisa, é afastar a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem na legibilidade.
Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passa a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 gramas ou 100 mililitros, para ajudar na comparação de produtos.
O número de porções por embalagem também passa a ser obrigatório.
A tabela deve estar localizada próximo à lista de ingredientes e em superfície contínua, sem divisão. Ela não pode ser apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil visualização, exceto em produtos de embalagem pequena (área de rotulagem inferior a 100 centímetros quadrados).
Considerada a maior inovação das novas regras, a rotulagem nutricional frontal passa a ser considerada um símbolo informativo que deve constar no painel da frente da embalagem. A ideia, de acordo com a agência, é esclarecer, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes com relevância para a saúde.
“Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar”, destacou a Anvisa.
As alegações nutricionais continuam sendo voluntárias. Em relação aos critérios para o uso dessas alegações, foram propostas, segundo a agência, alterações com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.
A Anvisa disponibilizou um documento com perguntas e respostas para esclarecer dúvidas em relação às novas regras de rotulagem nutricional. O conteúdo pode ser acessado aqui.
Informações Agência Brasil
Em Campinas (SP), o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva falou novamente em discurso nesse sábado (8) em regular os meios de comunicação. Além disso, o candidato considerado pela Grande Mídia como “o mais democrático”, ainda prometeu permitir manifestações com queima de pneus e invasão de propriedades rurais e urbanas.
Informações TBN
Dos 32 partidos existentes no país, 20 decidiram apoiar um dos candidatos no segundo turno da eleição para presidente — 15 estão com Luiz Inácio Lula da Silva (PT); e cinco com Jair Bolsonaro (PL). As direções nacionais de outras sete legendas optaram, porém, pela neutralidade e liberaram os diretórios estaduais para definirem escolhas — confira abaixo.
E cinco legendas ainda não se posicionaram oficialmente sobre a decisão de seus diretórios nacionais: Patriota, PRTB, PMB, PMN e UP.
Os partidos que decidiram ficar neutros são o União Brasil, o MDB, o PSDB, o PSD, o Podemos, o Novo e o DC. Com as decisões, há correligionários em lados opostos no segundo turno e algumas divergências públicas.
No caso do União Brasil, a neutralidade foi anunciada pelo presidente do partido, Luciano Bivar, na última quarta-feira (5). “Em um partido tão grande, é natural que haja posições divergentes. Por isso, em respeito à democracia interpartidária, a direção do União Brasil decide liberar seus diretórios e filiados que sigam seus próprios caminhos, com responsabilidade, no segundo turno das eleições presidenciais e estaduais”, disse.
A posição foi contestada publicamente pelo governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado, no dia seguinte. “O presidente do partido pode ter a opinião dele, mas a maioria deliberou. Em nome da maioria, comunico que marcharemos com o presidente Bolsonaro”, afirmou.
Integrantes do MDB foram para lados diferentes. Enquanto a senadora Simone Tebet (MS), terceira colocada na eleição para presidente, e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, decidiram apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, se aliaram a Jair Bolsonaro (PL).
O mesmo aconteceu no PSDB. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP), além de outras figuras históricas do partido, anunciaram voto em Lula, mas o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o candidato a governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel se alinharam a Bolsonaro.
A decisão de Rodrigo Garcia deixou integrantes do governo paulista insatisfeitos — três secretários estaduais pediram demissão da administração paulista. Um dos demissionários foi o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (PSDB), que comandava a secretaria de Projetos e Ações Estratégicas.
O PSD é outro partido com integrantes nos dois lados. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o senador Otto Alencar (BA), entre outros, são aliados do ex-presidente. O governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior, representa o grupo que está com o atual presidente.
Créditos: CNN Brasil.
Dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil teve a maior perda de vegetação da última década no período que compreendeu governos da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento faz parte do relatório “Contas Econômicas Ambientais da Terra”, que aponta a perda de florestas e campos.
O levantamento divulgado nesta sexta-feira contém dados bienais a partir de 2010. De acordo com o relatório, em 2010, o Brasil tinha 5,534 milhões de km² de cobertura natural, somando florestas e vegetação campestre. Dois anos depois, a área preservada havia reduzido para 5,466 milhões de km². Ou seja, uma redução de 67.726 km².
Lula ocupou a Presidência até 2010, sendo sucedido por Dilma, que ficou no poder até 2016, quando sofreu um impeachment. Entre 2010 e 2016, a média de desmatamento anual no Brasil foi de 25 mil km², maior do que a área do estado de Sergipe, que tem 21 mil km ².
Em 2018, a área coberta por vegetação era de 5,367 milhões de km². Em 2020, a redução registrada foi de 23 mil km². Ou seja, dentro do período, que atingiu o governo do presidente Jair Bolsonaro, o desmatamento anual ficou em média de 12 mil km².
Créditos: Portal R7.