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Eleito com 50,9% dos votos válidos no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir com partidos e aliados nos próximos dias para decidir a composição do futuro governo. Durante a campanha, ele resistiu à pressão de apresentar nomes, mas informou que novas pastas devem ser criadas ou recriadas a partir de 2023. 

Caso cumpra a promessa, Lula vai escolher ministros para pastas como a da Mulher, Segurança Pública, da Igualdade Racial, dos Povos Originários, da Cultura, da Pesca, do Planejamento, da Fazenda, da Indústria e do Desenvolvimento Agrário, além das que já existem na Esplanada dos Ministérios.

A composição da Esplanada dos Ministérios com Lula no Palácio do Planalto deve aumentar dos atuais 23 ministérios para ao menos 33. Essa ainda é uma conta preliminar e o número pode crescer até a posse do petista. A ideia de Lula é desmembrar os gigantes da Esplanada e setorizar os temas, o que facilitaria a gestão no entendimento da equipe dele.

Especialistas, no entanto, dizem que quanto mais pastas para o governo administrar, mais difícil deve ficar o contato direto do presidente eleito com os seus ministros, o que pode comprometer a eficiência administrativa da gestão de Lula. Além disso, a ampliação de ministérios é vista como uma forma de o petista acomodar aliados, ainda mais considerando que o PT formou uma coligação com outros nove partidos para disputar a eleição presidencial deste ano.

Lula, de todo modo, quer priorizar nomes do próprio PT. Fernando Haddad (PT), por exemplo, que perdeu a eleição para o Governo de São Paulo na disputa com Tarcísio de Freitas (Republicanos), não deve ser abandonado. O professor universitário é um dos cotados para um dos ministérios da área econômica, pois Lula deve desmembrar o atual superministério chefiado por Paulo Guedes, que cuida da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior.

Concorrem com Haddad o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista Gabriel Galípolo e o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública é outro que deve ser dividido. Para a vaga de ministro da Justiça, dois nomes são cotados: o do ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSB) e o do advogado e filósofo Silvio Almeida.

Simone Tebet (MDB-MS), aliada na campanha depois de perder a eleição ao Planalto no primeiro turno, é apontada como uma opção para os ministérios da Agricultura e da Educação. Na Agricultura, ela disputa preferência com a senadora Kátia Abreu (PP-TO) e com o senador Carlos Fávaro (PSD-MT). Na Educação, também são estudados os nomes do ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) e do ex-deputado federal Gabriel Chalita (sem partido).

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB-SP), escolhido por Lula para coordenar a transição de governo, é um nome possível para ao menos duas pastas: a da Saúde e a da Defesa. Caso ele seja indicado para algum ministério, acumularia as funções de vice-presidente e ministro. 

Outro nome sondado pela campanha petista para assumir o Ministério da Saúde é o do infectologista David Uip. Dois dias antes da eleição, o médico se desfiliou do PSDB após 27 anos no partido. Ele disse que a decisão de deixar o partido não tem relação com seu futuro no governo petista e comentou que, embora saiba que é um dos cotados para a Esplanada dos Ministérios, ainda não foi procurado por Lula nem pelo PT.

No Ministério do Meio Ambiente, dois nomes também estão no radar de Lula: Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo e já comandou a pasta, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi um braço forte do petista na campanha no Norte do país. 

Para a Casa Civil, Lula sinalizou que tem preferência por um nome de confiança e com experiência na articulação com outros ministros, governadores e com o Congresso Nacional. Para essa pasta, são cotados os nomes do ex-governador do Piauí e senador eleito Wellington Dias (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).

R7


Diretor da Jovem Pan faz vídeo duríssimo contra a Folha de São Paulo e manda recado para proprietário; VEJA VÍDEO

CEO do grupo Jovem Pan, Roberto Araújo, divulgou um vídeo para desmentir uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo sobre a linha editorial da emissora: “Estão muito enganados os que afirmam que a JP abandonará sua posição como defensora da família, das liberdades individuais e de uma imprensa livre”.


Informações TBN


Bolsonaro entregará governo com contas pagas e no azul pela primeira vez em 8 anos

O Ministério da Economia revisou a projeção para as contas públicas deste ano: saiu de um rombo de R$ 59,3 bilhões para um saldo positivo de R$ 13,5 bilhões. Representa uma melhora de R$ 72,9 bilhões em relação à projeção anterior. O motivo: aumento da arrecadação de impostos e contenção de despesas.

Se confirmado, a projeção para o resultado primário (que exclui despesas financeiras) será a melhor em 8 anos. Desde 2014, o Brasil apresenta saldo negativo (deficit) nas contas públicas.

O secretário de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que a arrecadação de impostos está “muito forte” e o próximo relatório, que deve ser divulgado daqui 2 meses, deve surpreender a todos.

Colnago citou que a União transferiu R$ 464,0 bilhões (4,8% do PIB) aos Estados e municípios. O percentual é o maior da série histórica.

Informações TBN


Foto: Divulgação/PT 

Ex-deputado, condenado e preso no escândalo do Mensalão, defendeu um ‘discurso forte’ para ‘impedir reações’

O Partido dos Trabalhadores quer mudar as diretrizes das Forças Armadas, segundo o ex-deputado federal José Genoino (PT), condenado e preso no escândalo do Mensalão. Em novembro de 2021, durante entrevista ao canal Opera Mundi, o petista admitiu que a proposta sofreria resistência do Exército e do Congresso, mas propôs um “discurso forte” para “impedir reações”.

Entre as medidas sugeridas por Genoino, estão a eliminação do artigo 142 da Constituição, que trata do papel das Forças Armadas na ordem constitucional; a reforma dos currículos militares; a reorganização do Exército, que ficaria sob comando político; uma mudança na promoção dos oficiais; a integração militar dos países latino-americanos, para fazer frente aos Estados Unidos; a quarentena àqueles oficiais que venham a ocupar cargos públicos; e a diminuição de militares em funções políticas.

https://youtube.com/watch?v=uhHcLFAeQHY%3Ffeature%3Doembed

Indagado se essas propostas não provocariam uma crise militar no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-deputado não titubeou: “O governo tem de quebrar várias tutelas”, afirmou. “Essa é uma delas. A segunda é do Ministério Público Federal, a terceira é da independência do Banco Central e a quarta é do teto de gastos. Há mais questões, mas ficaremos nessas quatro.”

Genoino considera que essas propostas não seriam bem-recebidas pela caserna e pelos parlamentares, mas defendeu a imposição de uma nova política de Defesa. “Queremos defender um novo modelo de profissionalização, valorizar o conhecimento tecnológico-científico”, observou. “O que vocês estão fazendo é mediocridade.” Ele admitiu que haverá reações de deputados, senadores e militares, mas defendeu um “discurso forte” para dissuadi-los. “Dependendo da nossa capacidade de articulação e de mobilização política, podemos neutralizá-los”, ressaltou. “Só vejo esse caminho.”

Guarda Nacional

Segundo o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim, o PT tem o objetivo de criar uma Guarda Nacional e “despolitizar” as Forças Armadas. A iniciativa é similar à adotada pelo ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, que tirou do Exército o dever de atuar em crises relacionadas à segurança pública.

“Não quero general de esquerda, mas legalista e consciente de seu dever”, afirmou Amorim, em setembro, durante entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Na época, o ex-chanceler disse que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) está no “passado”. “O momento é de normalização”, observou. “Vivemos o momento da CNV, que foi necessário. Esse momento está superado. Não vamos mexer mais nisso.”

A resolução do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT de 2021 afirma que “a atual cúpula das Forças Armadas é cúmplice da conduta do governo Bolsonaro”. O texto diz que “não há como separar as Forças Armadas da catástrofe” que é a atual gestão do país. Em 2016, o partido lamentou não ter modificado os currículos das academias militares nem promovido “oficiais com compromisso democrático e nacionalista”.

De acordo com o general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, a proposta sugerida pelo PT visa a colocar as Forças Armadas sob a tutela dos petistas. “A instituição de uma Guarda Nacional pelo governo do PT significa, na verdade, a criação de uma força armada politizada”, ressaltou. “A História já ensinou no que as Forças Armadas politizadas podem se transformar, vide as SS da Alemanha nazista.”

“Essa Guarda Nacional vai absorver recursos materiais e humanos que seriam normalmente destinados às Forças Armadas”, ponderou Rocha Paiva. “As SS combatentes na Alemanha nazista tinham um poder bélico equiparado ao do Exército alemão e eram uma força política subordinada ao Partido Nazista. O Brasil não deve admitir essa proposta.”

Informações TBN


Prefeita decide renunciar ao cargo em protesto contra eleição de Lula: ‘Não compactuo com ideologia do presidente eleito’

A prefeita de Carlinda (município localizado a 775 Km de Cuiabá, no Mato Grosso), Carmelinda Coelho (União), anunciou que vai renunciar ao cargo. Ela disse que vai abdicar da função por não aceitar a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições presidenciais. O vice-prefeito da cidade, Padre Fernando de Oliveira Ribeiro, vai assumir o cargo.

A renúncia acontecerá logo após a posse de Lula, prevista para 1º de janeiro. A informação foi confirmada ao PORTAL DA 98 FM pela própria assessoria da prefeitura. Ela também deu entrevista a veículos de imprensa locais reafirmando que vai renunciar.

Em entrevista ao Gazeta Digital, Carmelinda disse que tomou a decisão por não compactuar com a ideologia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A prefeita ainda completou que já anunciou a sua decisão ao seu staff e que a renuncia deverá ser finalizada em dezembro.

“Vou renunciar ao meu cargo, sim. Já pedi para os meus secretários organizarem todas as pastas, deixar tudo certo. Eu não compactuo com a ideologia que o presidente eleito tem. Por eu ser uma pessoa que falo o que penso e por estar ainda em um país democrático, ainda democrático. Diante do meu perfil, do jeito que eu sou, se eu continuar, irei prejudicar a minha família e os meus amigos”, disse a prefeita à reportagem.

Carmelinda foi eleita prefeita de Carlinda, em 2020. Ela recebeu 4.646 votos. No pleito, Jaco de Souza Santos (PSB) ficou em segundo, com 5,36%, seguido por Francisco Andre do Prado (PT), 4,48%.

A prefeita ainda explicou que deixará a função por temer ser penalizada.

“Todos sabem que nós, do município, temos que cumprir leis federais. Se caso tiver uma lei contrária a minha ideia, eu não vou cumprir e se eu não for cumprir, eu vou ser penalizada. Para que a minha família não sofra com isso, eu vou entregar o meu mandato e seguir como qualquer cidadão”, completou a prefeita, que fez questão de não citar o nome do presidente eleito.

Informações TBN


Guerra da Ucrânia completou oito meses e não há sinais de que irá se encerrar. 2023 será ano de retração global - GLEB GARANICH/REUTERS
Guerra da Ucrânia completou oito meses e não há sinais de que irá se encerrar. 2023 será ano de retração global Imagem: GLEB GARANICH/REUTERS

Nos seus oito meses, a guerra na Ucrânia revelou, de forma surpreendente, uma maior resiliência do Brasil e outros emergentes ao enfrentar crises financeiras globais. O dado é positivo, mas, segundo especialistas, a guerra irá se prolongar, e o maior desafio financeiro ainda está por vir, em 2023: com a retirada de estímulos, inflação alta e baixo crescimento mundial. Para conseguir sobreviver a esse período, o Brasil não poderá errar em um ponto de consenso entre economistas: a política fiscal.

Além do caminho que deve percorrer, do equilíbrio das contas públicas, eu mapeei oportunidades que o conflito poderá trazer para o Brasil. Conversei com dois economistas que acompanham os impactos da guerra, e perguntei se o conflito, apesar de todos os problemas, poderia abrir novos mercados. A resposta foi que as oportunidades até agora foram, e tendem a continuar, tímidas.

“O custo da guerra é muito alto, porque impacta em desaceleração econômica e inflação. A partir de 2023, isso vai cobrar um custo maior, porque os juros estão subindo, a inflação está muito preocupante, nos EUA não sai do patamar de 8%, e a China tem problema de energia e de desaceleração de crescimento. O Brasil não pode se beneficiar da exportação de petróleo, por exemplo, porque não tem capacidade de refino, exporta óleo, mas tem que importar gasolina e diesel. O Brasil só tem oportunidade de exportar mais alimentos e commodities, mas isso só em 2024, em função da retração econômica global no ano que vem”, diz Simão Silber, professor da FEA-USP.

Para Roberto Padovani, economista-chefe do banco BV, diante do cenário de incertezas globais, o Brasil pode ser beneficiado se for considerado um porto seguro para investimentos.

“O conflito na Ucrânia adicionou incertezas e isso não é bom para ninguém. O debate agora é sobre o crescimento global no ano que vem. O crescimento deve perder força, e queremos saber o quão intensa vai ser essa desaceleração. Isso nos traz um custo. Mas também traz uma oportunidade por esse choque acontecer em um momento em que o Brasil aprendeu sobre ele mesmo, mostrando que talvez sejamos mais estáveis, o que acaba atraindo fluxos comerciais e de capitais”.

Para o analista, os mercados financeiros locais têm mostrado um certo descolamento do que ocorre nos mercados internacionais, algo que não havia acontecido em outras crises financeiras globais, na década de 80/90, quando o banco central americano aumentou os juros em proporção menor do que de agora, e após a crise de 2008.

“O Brasil pode ter um cenário mais estabilizado do que se imaginava. Isso é uma surpresa. Especialmente em ano eleitoral. O Brasil é um dos poucos países que tem feito reformas importantes desde 2016, o que qualitativamente ajuda a tornar o país mais resiliente. Há muitos choques externos, mas essas reformas aparentemente ajudam a amortecer esses choques. Essa é uma explicação que faz sentido. O Brasil parece ter tornado a sua economia mais resistente a choques”.

Os economistas concordam que o grande desafio do Brasil para 2023, e o ponto em que não se pode errar, é a gestão das contas públicas.

“Não podemos errar na política fiscal no ano que vem. Não há espaço para loucura, porque o mercado cobra muito rápido: os investimentos saem, o real se desvaloriza e coloca mais lenha na fogueira da inflação. O grande nó da República é o orçamento. Há muitas desonerações hoje, então é preciso aumentar receita e não apenas controlar o gasto. Qualquer que seja o presidente há esse grande desafio, e vejo com uma saída um programa de privatizações e concessões robusto, que ainda não aconteceu”, diz Silber.

Para Padovani, o país não pode adicionar incertezas locais a um cenário global tão complexo.

“O Brasil tem milhões de desafios, mas no curto prazo o maior é a gestão das contas públicas. Primeiro porque nossa dívida pública é alta, e cara, pelos juros elevados. Depois de vários anos de ajuste fiscal há demandas por reajuste de servidor, demandas sociais, e o governo vai enfrentar esse desafio. Mas essa demanda acontecendo em momento de menor crescimento, você vai ter menos arrecadação. Esse gap pode ser coberto por impostos, o que é menos provável, até porque estamos abrindo mão de arrecadação, e sem impostos, o caminho natural para cumprir a diferença de receita e despesa é dívida. Há portanto a possibilidade de se aumentar a dívida. Esse tema é crucial porque se a gente esquecer das restrições, se perdermos o medo de ter dívida, isso pode assustar investidores no Brasil e no mundo. Quando você tem restrições de crédito no mundo, aumentar a dívida é muito arriscado. Meu principal receio é a gestão das contas públicas num contexto global complicado.”

Informações UOL


O presidente da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, defendeu que os brasileiros devem perdoar o presidente eleito Lula (PT). A declaração foi feita em vídeo publicado nesta quinta-feira (03) em suas redes sociais.

Apoiador de Bolsonaro (PL), Macedo começou a gravação comentando um episódio que viveu com uma fiel.

O bispo narra que ela, orando, disse que perdoava Lula e “todo o mal que ele fez para o Brasil”. “Ela orou, ela ficou livre, liberta. Foi maravilhoso. Você também não deve guardar qualquer ressentimento”, pontuou o bispo.

Edir Macedo assegurou que orou pela vitória de Bolsonaro, mas no fim “Deus fez a vontade dele.”

“A escolha foi da maioria que votou. Então, não podemos ficar com mágoa porque é isso que o diabo quer”, disse. “Bola para frente, vamos olhar para a frente”, afirmou.

Na gravação, Macedo continua a fala, pedindo aos fiéis que não guardem mágoas: “O diabo quer que o Brasil fique com ódio do Lula, mas ele ganhou e acabou. Ele, supostamente, ganhou segundo a vontade de Deus. Vamos tocar nosso barco, o sentimento de mágoa só faz destruir. Como você pode perdoar? Ora pela pessoa que magoou você”.

ASSISTA:

https://www.instagram.com/p/CkfR0Uroo9b/?utm_source=ig_embed&ig_rid=39490597-89f7-461d-91b9-324b51fc16b4&ig_mid=C5E9356B-211C-46EC-AC71-CF1506B99897


A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou, nesta quinta-feira (3), com o relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), a apresentação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para tirar da regra do teto de gastos os recursos considerados prioritários para o novo governo no próximo ano.

Não há, ainda, valores definidos da proposta, mas fontes com conhecimento da negociação relataram uma estimativa de R$ 200 bilhões. A quantia deverá ser fechada em breve, uma vez que foi iniciado hoje o processo de transição, em que a equipe do presidente eleito recebe informações e dados da atual gestão.

A manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e o aumento do salário mínimo acima da inflação são duas das propostas prioritárias do petista e foram defendidas por Lula durante sua campanha. Pela lei orçamentária vigente, a partir de janeiro, o benefício será de R$ 405 e o mínimo, de R$ 1.300. Não há, ainda, informação sobre onde a PEC seria protocolada — se na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal.

O período de transição é regulamentado por uma lei e um decreto e tem o objetivo de propiciar condições para que o presidente eleito, no caso, Lula, possa receber de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), todos os dados e informações necessárias à implementação do programa do novo governo.
Nesse aspecto, membros da equipe de Lula se reuniram com o senador Marcelo Castro. Após o encontro, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) agradeceu a “boa vontade” e destacou que o orçamento enviado ao Congresso por Bolsonaro não está “adequado” para honrar o pagamento do benefício de R$ 600.

Alckmin informou que vai se reunir com Lula na próxima segunda-feira (7) para definir quais serão as prioridades. No dia seguinte, terça-feira (8), o vice-presidente eleito volta a se encontrar com o relator para trabalhar no texto da PEC. “A preocupação é manter o Bolsa Família e garantir o Orçamento para não ter interrupção de obras e serviços”, disse.

*R7


Torcida do Palmeiras comemora título brasileiro nos arredores do Allianz - Diego Iwata Lima/UOL
Torcida do Palmeiras comemora título brasileiro nos arredores do Allianz Imagem: Diego Iwata Lima/UOL

O Palmeiras nem entrou em campo na rodada, mas já é o campeão brasileiro de 2022. Com os 74 pontos atingidos na semana passada, quando o Alviverde bateu o Athletico-PR por 3 a 1, em Curitiba, o clube alviverde já não pode mais ser alcançado, e chega à conquista a três rodadas do fim do torneio.

Três vezes campeão no formato de pontos corridos, dentre as agora 11 conquistas de Brasileirão da sua Sala de Troféus, o time chega ao título mais cedo do que nas temporadas de 2016 e 2018, quando se sagrou campeão apenas nos penúltimos jogos: contra a Chapecoense, em casa, em 2016; e contra o Vasco, em São Januário, em 2018. 

A consagração antecipada do Palmeiras veio com o derrota do Internacional para o América-MG, em Belo Horizonte, em jogo iniciado às 16h: 1 a 0. No entorno do Allianz Parque, a explosão começou justamente com o gol de Alexandre Egea, aos 31 minuto do 2º tempo no Estádio Independência. 

O quadrilátero formado pelas ruas Palestra Italia, Caraibas, Venâncio Ayres e Diana já estava cheio desde as 14h. E muitos acompanhavam o jogo com atenção. Contudo, uma parte (menor) da torcida também desejava a vitória colorada, para que o Verdão pudesse ser campeão em campo, contra o Fortaleza, cinco horas mais tarde. 

Por isso, quando Alan Patrick, ex-Palmeiras, perdeu pênalti para o Inter, aos 19 minutos do 1º tempo, o que se viu foi uma divisão. Uma parte dos torcedores comemorou, por ver o Palmeiras mais perto da conquista. Mas uma outra lamentou, ainda que discretamente, pensando em poder extravasar dentro do estádio e com o time em campo. 

O gol do América, no entanto, uniu todas as correntes de pensamento: nada era maior para a torcida que a conquista do Palmeiras.

Campanha do Palmeiras tem números incontestáveis

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Gustavo Scarpa comemorando gol contra o BotafogoImagem: Cesar Greco / Flickr Palmeiras

Os números da campanha do time de Abel Ferreira mostram um Palmeiras chegando à conquista de forma incontestável. Mais pontos, mais vitórias (21), mais gols feitos (59), menos gols sofridos (22), menos derrotas (2). Não há um senão na trajetória do Palmeiras.

Do ponto de vista individual, o clube da zona oeste de São Paulo tem também seus destaques, como o goleiro Weverton, a dupla de zaga Gómez e Murilo e o sempre importante Dudu. Mas ninguém brilhou tanto quanto Gustavo Scarpa. 

Em seu ano de despedida, o camisa 14 é favorito para ganhar tanto a Bola de Ouro quanto o prêmio da CBF de melhor jogador do campeonato. Pelo algoritmo do portal Sofascore, de apostas e estatísticas, ele também é o melhor do campeonato. Não é para menos: foram dez assistências e 17 participações diretas em gol. 

Abel Ferreira se ratifica na História 

Não que um técnico duas vezes campeão da Libertadores precise de algo mais para ser considerado histórico. Mas, ao ganhar o Brasileirão, o treinador se aproxima do topo de um ranking de 108 anos com menos de dois anos de trabalho presencial no clube.

Abel falou pela primeira vez como técnico do Palmeiras em 2 de novembro, há exatos dois anos do dia em que conquista seu 6º título de campeão com o Palestra. 

Exceto pelo Mundial de Clubes e pela Supercopa do Brasil, Abel conquistou pelo Alviverde, ao menos uma vez, todos os campeonatos lineares que disputou como treinador do Verdão. A chance de levantar a Supercopa virá entre janeiro 

Copa Libertadores (2020 e 2021), Campeonato Brasileiro (2022), Copa do Brasil (2020), Recopa Sul-Americana (2022) e Paulista (2022).

Diretoria também tem grandes números 

O diretor Anderson Barros, por sua vez, chega ao seu sétimo troféu, já que esteve com Abel em todas as conquistas, mas também já estava no clube em agosto de 2020, quando o Palmeiras conquistou o Paulistão daquele ano. 

Com esse número, ele se torna o diretor profissional com mais conquistas de primeira linha pelo clube, ultrapassando José Carlos Brunoro, gerente de futebol da época da co-gestão Palmeiras-Parmalat, que conquistou seis troféus. 

Leila Pereira também vê seu nome crescer na história do clube. Com 11 meses de mandato, ela chega aos seu terceiro troféu com o time profissional —sem mencionar a tão desejada Copa São Paulo.

Informações UOL


Manifestantes vão às ruas do Brasil contra Lula, VEJA VÍDEOS

Manifestantes saíram às ruas neste feriado de Finados, 2 de novembro, para protestar contra os resultados da eleição presidencial vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o país registra 145 manifestações nas rodovias federais em 16 Estados. 

Foram registrados atos pelo menos em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Natal, Belém, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.

Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se reuniram na chuva do lado de fora do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, um dos oito quartéis-generais do Exército, erguendo os punhos, agitando bandeiras e entoando slogans como “Forças armadas salvem o Brasil” e “O povo, unido, nunca será derrotado”.

Bolsonaro perdeu em uma disputa muito acirrada na qual obteve 49,1% dos votos contra 50,9% de Lula . Foi o resultado mais próximo desde o retorno do Brasil à democracia em 1985 e a primeira derrota eleitoral que Bolsonaro sofreu em seus 34 anos de carreira.

Eis as imagens das manifestações:

https://twitter.com/thaispsic/status/1587889967376007168?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1587889967376007168%7Ctwgr%5Ec158152d18fae82c2dedf73dbf266fe565bc436e%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fterrabrasilnoticias.com%2F2022%2F11%2Fmanifestantes-vao-ruas-do-brasil-contra-lula-veja-videos%2F



Informações TBN

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