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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Nesta quinta-feira (18), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) negou que pretenda renunciar ao seu posto na Casa Legislativa a fim de se adiantar a uma possível cassação de seu mandato. O ex-juiz da Lava Jato se pronunciou após o colunista do portal IG, Daniel Cesar, ter afirmado que ele teria contatado aliados nos Estados Unidos em busca de trabalho.

– Isso é totalmente fake – declarou o ex-magistrado em contato com a revista Oeste.

Desde a cassação de Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato, ventilam-se temores de que Moro poderia ser o próximo. Um dos que se expressaram nesse sentido foi o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.

– A essa altura nós estamos, passo a passo, ficando perplexos. Eu não estaria dormindo bem no lugar do Moro. Onde vamos parar? (…) Enterraram a Lava Jato, agora querem fazer a mesma coisa com os protagonistas – declarou Marco Aurélio.

Ao se pronunciar sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) envolvendo Dallagnol, Moro afirmou no Twitter ter recebido a notícia com “muita tristeza”.

– É com muita tristeza que recebo a informação da cassação do mandato de deputado federal do Deltan Dallagnol. Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política, que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil – assinalou.

Entenda a decisão que cassou o mandato de Dallagnol aqui.

*Pleno News


Corte vai retomar, na próxima semana, análise de ação penal contra o ex-senador, acusado de crimes de corrupção passiva, de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O senador Fernando Collor (Pros-AL) durante discurso no plenário do Senado — Foto:  Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Fernando Collor (Pros-AL) durante discurso no plenário do Senado — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado 

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou, nesta quinta-feira (18), para condenar o ex-senador Fernando Collor pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

A sessão foi interrompida e deve ser retomada na próxima semana. 

O plenário do STF julga uma ação penal em que Collor é acusado de receber R$ 29,9 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis (entenda mais abaixo). 

O relator, ministro Edson Fachin, considerou que há provas suficientes de que os crimes ocorreram e foram praticados por Collor utilizando sua função parlamentar. As defesas dos três réus na ação penal negam as acusações. 

Até o momento, acompanham o entendimento de Fachin pela condenação por corrupção passiva e lavagem os ministros: Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. 

Quatro ministros (Moraes, Barroso, Fux e Cármen Lúcia) acompanharam o voto de Fachin também em relação à condenação pelo crime de organização criminosa. Neste ponto, o ministro André Mendonça considerou mais adequado enquadrar a conduta como associação criminosa, um crime diverso, previsto no Código Penal. 

O ministro Nunes Marques votou pelaabsolvição dos três réus, por considerar que não há provas suficientes para a condenação. 

Proposta de pena do relator

Os ministros avaliaram os crimes, mas não analisaram no plenário a proposta de pena apresentada pelo relator. Fachin propôs um total de 33 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, sendo: 

Quanto aos outros dois réus, Fachin propôs: 

O relator também propôs: 

Na retomada do julgamento nesta quarta, o ministro Edson Fachin concluiu o voto, apontando indícios de que os crimes foram cometidos. Para o ministro, há “um conjunto expressivo de provas”. 

“O conjunto probatório produzido nestes autos e já exaustivamente analisado no decorrer deste voto é apto a dar suporte à narrativa acusatória exposta na denúncia, no sentido de que os acusados, de fato, integravam grupo organizado destinado à prática de crimes no âmbito da BR Distribuidora S/A, por meio dos quais auferiram vantagem indevida de natureza pecuniária”, argumentou. 

O ministro Alexandre de Moraes votou para condenar Collor por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O ministro ainda não se manifestou sobre a pena de 33 anos proposta pelo relator. 

“Houve a formação de uma organização criminosa, com pagamentos por meio de sofisticado esquema. A meu ver está devidamente comprovada a estruturação do grupo que pretendia a prática de crimes de corrupção”, disse. 

Na sessão desta quinta, o ministro André Mendonça divergiu em parte. O ministro concordou na existência de provas dos crimes, mas pontuou que os crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro não foram múltiplos. Também ponderou que não via a existência de uma organização criminosa, mas sim, de uma associação criminosa. 

“O caderno probatório se afigura a meu juízo suficientemente robusto e acima de dúvida razoável no sentido de autorizar o acolhimento, ainda que parcial, da tese acusatória”, afirmou. 

O ministro votou para que Collor pague R$ 13 milhões por danos morais; no caso de Ramos, indenização de R$ 5 milhões; e R$ 2 milhões para Amorim. Mendonça também não fixou inicialmente uma proposta de pena. Afirmou que aguardaria as discussões no plenário. 

O ministro Nunes Marques votou para absolver Collor e os outros réus. Segundo o ministro, os investigadores não conseguiram avançar em provas, e a acusação foi baseada apenas em delação premiada, o que não pode ser considerado para a condenação. 

“Não há como se considerar comprovada a tese acusatória de que teria havido na espécie a sustentada negociação de venda de apoio político para a indicação e manutenção de dirigentes na BR distribuidora”, disse Nunes. 

Para o ministro, “inexiste lastro probatório suficiente a amparar a conclusão de que a celebração dos quatro contratos para a construção de bases de combustíveis entre a BR distribuidora SA e a UTC engenharia SA tenham se concretizado, conforme sustentou a acusação”. 

O ministro Luís Roberto Barroso concluiu que há “provas suficientes e de diferentes procedências, que transcendem as colaborações” de delatores. 

O ministro Luiz Fux também considerou que há provas para a condenação. “Eu entendo que o conjunto dessa prova tornou extreme de dúvidas que realmente esse delito de corrupção foi praticado, o delito de lavagem foi praticado e também o delito de organização criminosa”, disse. 

A ministra Cármen Lúcia disse que provoca uma “amargura cívica” que parte dos atos denunciados pela PGR tenham ocorrido em 2012, quando o STF julgava o chamado mensalão do PT. 

“Nada disso causou qualquer temor parece a uma parte de pessoas que estavam a praticar atos denunciados e comprovados agora para fins de se verificar a extensão do que temos que resolver no Brasil. O Brasil que tem uma Constituição que expressa de maneiras clara, formal que a administração pública submete-se ao princípio da moralidade e ver este quadro é extremamente amargo ter que trabalhar com isso”, declarou a ministra. 

O caso – que é um desdobramento da Operação Lava Jato – envolve Collor e outros dois réus, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. O primeiro é apontado na denúncia como administrador de empresas do ex-senador; o segundo seria o operador particular do ex-parlamentar. 

Segundo a denúncia, apresentada em 2015, os pagamentos teriam sido feitos entre 2010 e 2014 em negócios envolvendo a subsidiária, que tinha à época dois diretores indicados pelo senador. 

A Corte começou a analisar o caso no último dia 10, com a apresentação do relatório de Fachin e do parecer da Procuradoria Geral da República. 

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que as irregularidades são provadas não apenas pelas informações da colaboração premiada, mas pela reunião de outros documentos. 

“As provas produzidas durante a instrução processual, consistentes em depoimentos pessoais, tabelas, relatórios financeiros, documentos apreendidos, entre outros, formam um acervo probatório coeso e coerente que, analisado em conjunto, não deixa dúvidas sobre a autoria e a materialidade dos crimes praticados”, disse.

Além da condenação a 22 anos de prisão, a PGR pediu que seja imposta multa e o pagamento de indenização de R$ 29,9 milhões por danos materiais (o valor que teria sido cobrado em propinas) – e mais R$ 29,9 milhões em danos morais, totalizando R$ 59,9 milhões (este valor ainda vai passar por atualização monetária).

Informações G1


De acordo com o Ministério da Saúde, o homem tem 61 anos e é funcionário de um parque municipal de Vitória onde uma das aves marinhas contaminadas foi encontrada caída no chão.

Aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus. — Foto: Cláudio Dias Timm

Aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus. — Foto: Cláudio Dias Timm 

O Ministério da Saúde confirmou na noite desta quarta-feira (17) o primeiro caso suspeito de gripe aviária em humano do Brasil. Trata-se de um homem de 61 anos, funcionário de um parque municipal de Vitória onde foi encontrada uma das três aves com resultado positivo para a doença no Espírito Santo. 

O paciente apresenta sintomas gripais leves e, conforme protocolo de vigilância sanitária, está em isolamento e monitorado por equipes de saúde do município. A pasta informou que acompanha e está dando o suporte necessário ao estado desde a notificação. 

A amostra do paciente suspeito e de outras 32 pessoas que também trabalham no parque estão em análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Espírito Santo. Após a análise, as amostras também serão enviadas para a Fiocruz, que é o laboratório de referência para o estado, e deverão ser manipuladas em áreas de biossegurança NB-3. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), ainda não há informação sobre o prazo para divulgação dos resultados dessas análises. 

O Ministério da Saúde reforçou que não foram registrados casos confirmados de influenza aviária A (H5N1) em humanos no Brasil. A transmissão da doença ocorre por meio de contato com aves doentes, vivas ou mortas. E, de acordo com o que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada. 

Na tarde desta quarta-feira (17), a Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa) havia confirmado que 33 pessoas foram possivelmente expostas a uma ave marinha contaminada pelo vírus influenza aviária, que foi encontrada num parque municipal de Vitória. O parque é o Refúgio da Vida Silvestre da Mata Paludosa (antigo Parque da Fazendinha), em Jardim Camburi. 

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou três aves contaminadas com a gripe aviária no litoral capixaba na última segunda-feira (15). 

Na tarde desta quarta-feira (17), a Sesa informou que equipes da Vigilância em Saúde, juntamente com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), realizaram investigação de campo em Vitória, Cariacica e Marataízes (locais onde foram encontradas as três aves contaminadas) para identificar pessoas que tiveram contato com esses animais. A ação foi iniciada na terça-feira (16). O parque está fechado para visitas desde então. 

Refúgio da Vida Silvestre da Mata Paludosa (antigo Parque da Fazendinha), em Vitória, onde uma ave contaminada foi encontrada — Foto: Paulo Ricardo Sobral/TV Gazeta

Refúgio da Vida Silvestre da Mata Paludosa (antigo Parque da Fazendinha), em Vitória, onde uma ave contaminada foi encontrada — Foto: Paulo Ricardo Sobral/TV Gazeta 

Monitoramento deve ser feito por pelo menos 10 dias

A Sesa esclareceu ainda que as pessoas que tiveram contato com as aves diagnosticadas com a gripe aviária (vírus H5N1) devem ser monitoradas se apresentarem sintomas gripais pelo período de dez dias a partir do contato com a ave contaminada ou com suspeita de contaminação. 

A população deve evitar estritamente contato com aves doentes ou mortas, incluindo aves silvestres. Outras orientações gerais incluem: 

Primeiro caso de gripe aviária no país

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrou dois casos de aves marinhas contaminadas pelo vírus da influenza aviária, o H5N1, na tarde de segunda-feira (15). No fim do mesmo dia, o governo informou um terceiro caso. 

Dois animais são da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida Trinta-réis-bando, e foram resgatados no litoral do Espírito Santo. 

No momento do resgate, uma das aves estava localizada no município de Marataízes, Litoral Sul, e outra no bairro Jardim Camburi, em Vitória. 

Aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus. — Foto: Cláudio Dias Timm

Aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus. — Foto: Cláudio Dias Timm 

O terceiro é uma ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo), que estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram), desde janeiro. 

Os dois casos não afetam a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) e os demais países membros da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. 

É a primeira vez que o Brasil apresenta casos de gripe aviária. 

Os animais infectados não fazem parte do sistema industrial brasileiro, ou seja, os casos não afetam aves e ovos disponíveis nos supermercados e a seguridade alimentar da população, aponta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Informações G1



Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O plenário do TSE decidiu hoje, por unanimidade, derrubar o registro de candidatura e cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador que coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. A cassação foi decidida com base na Lei da Ficha Limpa.

O que aconteceu

O TSE considerou que Dallagnol fraudou a Lei da Ficha Limpa ao sair do MPF, em novembro de 2021. Segundo o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, ele escapou de eventuais punições que poderiam resultar em sua demissão, o que o tornaria inelegível.

Dallagnol pode recorrer da decisão, mas a perda do mandato tem efeito imediato. O ex-procurador pode apresentar embargos contra o entendimento dos ministros do TSE e até levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.

Os votos recebidos pelo ex-procurador passam a ser contabilizados pelo Podemos, partido do agora deputado cassado, de acordo com o voto do ministro do TSE. Leia a íntegra do voto do ministro Benedito Gonçalves.

Segundo a assessoria de Deltan, Luiz Carlos Hauly, segundo candidato mais votado do Podemos no Parará (11.925 votos), assumiria o mandato. Hauly, porém, não teria atingido o quociente individual, o que impediria que assumisse. Neste caso, o mandato ficaria com Itamar Paim, do PL, partido com maior quociente eleitoral.

Os ministros do TSE acataram dois recursos apresentados contra a candidatura de Deltan Dallagnol no ano passado. Um havia sido movido da Coligação Brasil da Esperança, do presidente Lula (PT), e outro pelo PMN.

Além de citar o pedido de exoneração, o recurso apontou que Dallagnol havia sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em um processo que avaliou o pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato.

O TRE no Paraná rejeitou os pedidos, mas a coligação e o partido recorreram ao TSE, que reverteu a decisão nesta terça (16). 

O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, havia se manifestado a favor de Deltan. “É irrelevante cogitar da motivação do requerimento de exoneração antes do término dos procedimentos distintos do processo administrativo disciplinar”, disse.

Deltan foi o candidato a deputado mais votado do Paraná, com 345 mi, votos. UOLpediu manifestação à defesa dele, mas não obteve resposta.

Para relator, Dallagnol tentou driblar inelegibilidade

Relator dos recursos, Gonçalves apontou em seu voto que Deltan cometeu fraude eleitoralao pedir exoneração do Ministério Público Federal enquanto ainda respondia a processos internos no Conselho Nacional do MP.

Segundo o ministro, a exoneração de Deltan impediu que 15 procedimentos administrativos pudessem produzir apurações que, no limite, poderiam levar à sua aposentadoria compulsória ou a perda de cargo. Benedito lembrou que Deltan, no passado, já havia sido condenado às penas de advertência e censura – punições mais brandas em comparação às demais.

No caso dos autos, a somatória de cinco elementos, devidamente concatenados e contextualizados, revela de forma cristalina que o recorrido exonerou-se do cargo de procurador da República em 3/11/2021 com propósito de frustrar a incidência da inelegibilidade.”
Benedito Gonçalves, ministro do TSE

Para o ministro, ao pedir a exoneração, Deltan teve o propósito claro de “bular a incidência” de sua inelegibilidade

Em outras palavras, quem pretensamente renuncia a um cargo (direito a princípio conferido pelo ordenamento jurídico), para, de forma dissimulada, contornar vedação estabelecida em lei (impossibilidade de disputar eleição para o cargo de presidente de tribunal), incorre em fraude à lei”.
Benedito Gonçalves, ministro do TSE

Informações UOL


Foto: STF

Em evento coordenado em 2021, Alexandre de Moraes possibilitou que a Polícia Federal obtivesse acesso à nuvem que continha todas as conversas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente da república Jair Bolsonaro. Pelo menos é isso que afirma matéria de hoje da Folha de SP.

Mensagens às quais a Folha teve acesso parcial revelam informações sobre a rotina da presidência e diálogos entre assessores sobre assuntos comuns, como escalas de horário e outras atividades costumeiras de servidores.

A partir das conversas de Mauro Cid, a Polícia Federal obteve pelo menos outras cinco autorizações, concedidas por Moraes, para quebra de sigilo bancário, de comunicações e fiscal de ao menos 13 indivíduos e uma empresa. Entre estas pessoas estavam três assessores de Bolsonaro e duas assessoras da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Até o momento, a corporação afirmou não ter alcançado nenhuma conclusão, apesar das conversas e contas analisadas.

Em relação aos dados bancários, Moraes chegou a autorizar o acesso inclusive a informações de 2018, período anterior ao governo Bolsonaro, que teve início apenas em 1 de janeiro de 2019.

ABIN PARALELA

A atividade relatada pela matéria da Folha de SP quase não difere daquela performada pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Porém, ao contrário da agência oficial de governo, a célula capitaneada por Moraes não conta com previsão legal para operar como tal; pior, a estrutura criada pelo ministro vai além, uma vez que a Lei 9.883 de 07 de dezembro de 1999, responsável pela regulação da atividade de inteligência no Brasil, não confere à Abin poder de polícia, enquanto a PF não tem essa limitação.

Em termos práticos, de acordo com o relatado pela Folha, Alexandre de Moraes teria sob seu comando uma agência de inteligência paralela, uma espécie de órgão independente dentro da Polícia Federal, funcionando a plenos pulmões e à margem da lei.

DE PONTA A PONTA

Em tese, toda operação da PF depende de provocação para ser deflagrada. Moraes, porém, conseguiu montar uma estrutura que independe de qualquer outra instituição para gerar resultados. Ele autoriza a operação, abre inquéritos, investiga e julga; e quando a legislação é um empecilho, como é o caso da atividade de inteligência, ela é peremptoriamente ignorada ou esgarçada. Fica nítido assim que Moraes hoje pode traçar um objetivo e executá-lo sem estar sujeito a limitações legais, burocracia ou resistência, seja ela interna ou externa, catalisando atos através da máquina persecutória que estruturou; sempre sob os olhares lenientes, preguiçosos, conformados e acovardados das outras instituições.

ARAPONGAGEM

Em 2020 a ministra Cármen Lúcia foi relatora de uma ação que pedia restrição do fornecimento pelo governo à Agência Brasileira de Inteligência de dados fiscais, bancários, telefônicos e de inquéritos policiais. Lúcia chegou a dizer à época que “arapongagem é crime, e quando praticada pelo Estado é ilícito gravíssimo”.

A ação havia sido impetrada por partidos da esquerda e alegava que “esse tipo de compartilhamento e devassa massivos a sigilos constituídos serve apenas para aparelhar o Estado com informações sensíveis sobre quem não for bem querido pelo governante de plantão”. A acusação era de que Bolsonaro usava a Abin para obter informações sigilosas sobre adversários políticos. Nada jamais foi provado contra o ex-presidente, mas a acusação se encaixaria como uma luva no caso presente, bastando apenas substituir o termo “governante de plantão” por “Alexandre de Moraes”.

Até o momento, Carmén Lúcia não se pronunciou.

NÃO SERIA A PRIMEIRA VEZ

Em setembro de 2022 Moraes criou o Núcleo de Inteligência do TSE, dedicado ao “combate da violência política” nas eleições presidenciais daquele ano. A iniciativa resultou de uma parceria entre o TSE e o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG). A forma de atuação desse núcleo especializado seria determinada pelo presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes, que também assumiria sua presidência.

A semelhança com a célula de inteligência da PF é evidente. O ministro publicou portaria criando e dando atribuições a um grupo, se autoindicou presidente dele, e a partir dali comandou sua operação livremente, ao largo de legislações, jurisprudências ou órgãos de controle.


Extra TBN: Petrobras deve anunciar hoje o fim da paridade internacional; preços da gasolina, diesel e gás de cozinha já podem mudar

Foto: Agência Petrobras

Nesta terça-feira (16), a Petrobras deve anunciar o fim da regra de reajuste do preços de combustíveis conhecida como política de paridade de importação (PPI). A informação é do jornal O Globo.

De acordo com o veículo, a nova política de preços também deve considerar os valores praticados no mercado externo. Mas também vai considerar custos locais de produção e margens de refino de cada região do país.

A Petrobras também deve divulgar novos valores para gasolina, diesel e gás de cozinha.

Gazeta Brasil


Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal quer intimar Silvinei Vasques a depor 

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os servidores envolvidos podem receber penas administrativas

A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez a primeira reunião para investigar a atuação de agentes da corporação em ações realizadas durante o segundo turno das eleições do ano passado. A comissão da corregedoria pretende ouvir o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques, que deve ser intimado a dar explicações mesmo depois do órgão conceder aposentadoria a ele. 

O grupo também deve trabalhar para reunir documentos, além de realizar oitivas de outros agentes envolvidos na operação de 30 de outubro. A primeira reunião para definir a agenda de trabalho foi realizada na sexta-feira 12.

A investigação apura a suposta interferência política no planejamento das ações da PRF nas ações do segundo turno das eleições de 2022. Se a atual corregedoria encontrar irregularidades na condução da operação nos Estados ou na administração central, os servidores envolvidos receberão administrativas.

As penas variam de suspensão à demissão. No caso do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, a aposentadoria pode ser cancelada.

Reabertura de investigação com trocas na PRF

PRF
Foto: Reprodução/Controladoria-Geral da União

A investigação foi reaberta no mês passado, depois da destituição do ex-corregedor Wendel Matos, suspeito de agir de maneira parcial. A primeira apuração, conduzida por ele, foi encerrada sem encontrar provas. A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou falhas na condução da investigação, que foi reaberta em abril pela nova direção da PRF.

O prazo para apresentação do relatório final é de 60 dias e pode ser prorrogado por mais 60.

Revista Oeste 


Causa de acidente que matou Marília Mendonça vai ser revelada hoje

Foto: Reprodução 

Um relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa) relacionado ao acidente que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas será divulgado nesta segunda-feira (15). A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou a conclusão das investigações na última sexta-feira (12).

As informações serão apresentadas primeiramente aos familiares das vítimas. Segundo o Cenipa, os detalhes serão divulgados ao público em seguida, “como forma de promover o amplo acesso e transparência das informações investigadas por este centro a toda sociedade”.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, o relatório deve indicar se houve ou não falha mecânica na aeronave. Ainda não se sabe o horário em que o documento será divulgado.

G1


Grupo invasor de propriedades exibiu a ‘Papuda de Brasília’ em sua feira nacional

MST
A ‘cela’ construída pelo MST | Foto: Reprodução/Redes sociais

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) construiu uma “cela” para pessoas com roupas verdes e amarelas, representando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro(PL). O grupo invasor de propriedades exibiu a “Papuda de Brasília” no sábado 13, durante sua feira nacional.

A iniciativa fez parte de uma “apresentação teatral interativa”, que também incluiu um estande de tiro, uma urna de voto impresso, um mural com fake news, um altar de pneus com velas e um púlpito para que o público pudesse discursar.publicidade

Ministros do MST

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viraram “garotos-propaganda” da feira nacional.

“Tenho orgulho de ter participado da campanha publicitária destes produtos”, afirmou Haddad, que não compareceu ao evento. Nas redes sociais, contudo, elogiou os objetos produzidos pelos sem-terra.

Já Alckmin foi saudado como “guerreiro do povo brasileiro”. Ele participou do evento, que ocorre no Parque da Água Branca, região oeste de São Paulo.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, também participou da feira e afirmou que a pasta está com um plano emergencial para retornar com assentamentos a partir de maio.

O indicado de Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a diretoria de Políticas Monetárias do Banco Central, o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, já havia visitado o evento.

O “culto” do MST

Mas não para aí. Circula nas redes sociais um vídeo em que integrantes do MST cantam o hino do grupo e gesticulam de maneira sincronizada. A estética da cerimônia é similar à verificada em eventos de grupos políticos e em cultos de algumas denominações religiosas.

Chama a tenção a letra do hino. Há referências diretas à ideologia esquerdista e aos símbolos do marxismo, por exemplo.

“Vem, lutemos punho erguido

Nossa força nos faz a edificar

Nossa pátria livre e forte

Construída pelo poder popular”

Informações Revista Oeste


Sacadas de prédio residencial desabam e moradores ficam assustados; VEJA VÍDEO

Foto: Reprodução/Twitter/@prefeiturabelem.

As sacadas do prédio residencial Edifício Cristo Rei, localizado na Rua dos Mundurucus, em Belém, desabaram na tarde deste sábado, 13. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, até o momento, não há registros de mortos ou feridos no local.

Prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (PSOL) afirmou que acionou a Defesa Civil para investigar o caso e pediu para a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SEMOB) isolar a área do acidente e evacuar o edifício. “Todos estão acompanhando a queda das sacadas que existe há algum tempo. Quero me solidarizar com os condôminos, dizer que determinei que a Defesa Civil vá ao lugar para fazer o parecer técnico e ver quais iniciativas podemos tomar. Certamente, é uma questão de segurança que a SEMOB acompanhe tudo e evite qualquer risco aos cidadãos. 

Quem puder evitar, evite passar na avenida. Espero que ninguém tenha se acidentado e que possamos ter explicações técnicas para isso. Ao mesmo tempo, precisamos criar toda a solidariedade com as vítimas deste triste acidente”, declarou o prefeito. Segundo a Equatorial Pará, uma equipe foi deslocada para realizar manobras a fim de restabelecer o fornecimento de energia, afetado após o incidente.

Créditos: Jovem Pan News.

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