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Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória
Foto: Maurícia da Matta

Precisando vencer para se afastar da zona de rebaixamento, o Vitória enfrenta nesta terça-feira o terceiro colocado Juventude com uma série de desfalques. No meio, o titular Guilherme Rend e o reserva Lucas Cândido não jogam. Fernando Neto e o zagueiro Maurício Ramos são dúvida.

Mas o maior problema para o técnico Mazola Júnior está no gol. O titular Ronaldo está machucado e suspenso, enquanto os reservas César e Lucas Arcanjo cumprem isolamento devido a Covid-19. Yuri, aos 19 anos, é o único goleiro a disposição e não terá reservas no banco.

O garoto entrou no meio do jogo na sexta-feira, na derrota por 1×0 para o Cruzeiro. A partida marcou a estreia do técnico Mazola Júnior.

O Rubro-Negro ocupa no a 15ª colocação com 33 pontos ganhos, a quatro do primeiro clube na zona de rebaixamento (o Paraná). O jogo duelo contra o Juventude começa ás 21h30, no Barradão.

Informações: Bahia.ba


Foto: Divulgação/TJBA

Em depoimento prestado no âmbito da Operação Faroeste, uma assessora da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, presa durante a ação realizada na segunda-feira (14), contou que a magistrada do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) lhe pediu que apagasse, no computador de um outro assessor, um arquivo que continha uma lista de processos.

Segundo a assessora, a tal lista continha processos aos quais a magistrada dava preferência. O pedido foi feito, segundo o Ministério Público Federal, depois que Lígia Cunha soube pela mídia que estava em andamento um acordo de delação sobre o esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia.

A assessora ainda relatou para a polícia que, no dia 4 de fevereiro, a desembargadora ligou pedindo que ela fosse à sua casa. A assessora recusou e Lígia resolveu ir ao prédio dela de carro.

– No mesmo encontro a depoente comentou com a Des. Lígia que todos os processos que ela pedia preferência eram fáceis de serem identificados no caso dela precisar; sendo que o assessor Danilo Arthur de Oliva Nunes mantinha, em seu computador, a listagem dos mesmos; que, ao saber de tal prática, ainda no encontro, a Des. determinou que a depoente fosse no gabinete e apagasse tal lista da máquina do colega, sendo que deveria fazê-lo antes da chegada dos demais servidores – contou a assessora no depoimento.

Ainda de acordo com a assessora, Lígia disse que tinha a informação que uma nova fase da Operação Faroeste poderia ser realizada e que seu gabinete seria alvo. Ela ainda pediu que, assim que apagasse a lista de processos preferenciais, a assessora lhe enviasse uma mensagem codificada pelo WhatsApp com o seguinte conteúdo: “Já fui no mercado”.

A assessora contou que, por volta das 7h da manhã do dia seguinte, mandou a mensagem, mesmo sem ter ido ao gabinete e apagado a lista naquele horário. Disse que teve medo de ser flagrada apagando os dados. Como não houve operação naquele dia, ela disse que apagou às 11h daquele mesmo dia. Ela, no entanto, fez uma cópia do arquivo e se comprometeu a entregá-lo.

Lígia foi presa por determinação do ministro Og Fernandes, pela suspeita de receber ao menos R$ 300 mil para garantir a um produtor rural a posse de uma terra no oeste do estado.

Informações: Pleno News


Após os desdobramentos de mais uma etapa da Operação Faroeste, na última segunda-feira (14), o governador Rui Costa (PT) exonerou o secretárioa de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e a delegada Gabriela Caldas Macedo.

A exneração foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (15). Maurício já havia sido afastado do cargo por determinação da Justiça, em um prazo de determinado de um ano.

Em seu lugar, assume interinamente Ari Pereira, que já era subsecretário de Segurança Pública.


Prorrogação dos prazos da Campanha Papai Noel dos Correios

As cartinhas da Campanha Papai Noel dos Correios ainda podem ser adotadas na Bahia. O órgão prorrogou os prazos para quarta-feira, 16. Para adotar uma cartinha, basta acessar o blog da campanha, clicar em “Seja você Noel” e seguir os passos indicados. Com base na localidade informada, serão disponibilizadas as cartinhas e as sugestões de locais para entrega dos presentes.

A iniciativa contempla cartas enviadas por crianças de até 10 anos de idade e estudantes de escolas públicas escolhidas pelas secretarias de educação, matriculadas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, além de crianças acolhidas em creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos parceiros.

A unidade de atendimento dos Correios em Feira de Santana recebe os presentes na agência até a próxima sexta-feira, 18.


Ex-Timbalada é suspeita de operar esquema milionário para mãe desembargadora

Além de membros do judiciário, as 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste miraram familiares de investigados, entre eles a ex-cantora da Timbalada, Amanda Santiago. Filha da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ex-presidente do TJ-BA, ela foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal nesta segunda-feira (14).

A artista foi uma das citadas na delação premiada de Júlio César Cavalcanti Ferreira, um dos advogados acusados de negociar compras de sentenças. Ao Ministério Público Federal, ele denunciou a existência de cinco grupos de atuação no esquema: “Orcrim da desembargadora Lígia Cunha”, “Orcrim da desembargadora Ilona Reis”, “Grupo criminoso do desembargador Ivanilton da Silva”, “Orcrim do desembargador Gesivaldo Britto” e o “Orcrim da desembargadora Maria do Socorro”.

De acordo com as investigações, Amanda apresentou movimentação financeira de mais de R$ 8 milhões (R$ 8.091.663,00 no total) no período analisado pelas autoridades, apesar de declarar apenas R$ 1 mil em renda neste mesmo tempo. A análise da movimentação bancária da artista apontou transferências “vultuosas” para sua mãe, que variavam de R$ 25 mil chegando até a R$ 80 mil, para tentar “legitimar o fluxo criminoso entre elas”.

Com os valores, a desembargadora teria feito o pagamento de um imóvel na Praia do Forte à francesa Marie Agnês, que acusa a ex-presidente de ter se apropriado ilegalmente da casa – uma das parcelas quitadas foi de R$ 275 mil. Com sete suítes, a casa é localizada no Condomínio Aldeia dos Pescadores, sendo avaliada entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões. A suspeita é de que o imóvel tenha sido vendido pela marido da francesa à desembargadora por valores menores e sem sua autorização.

Além disso, Amanda teria realizado operações financeira juntamente com Adailton Maturino e sua esposa, Geciane Maturino, em valores que podem chegar a R$ 1 milhão, fazendo até “saque em espécie de R$ 500 mil, no intuito de dificultar a vinculação criminosa entre os investigados”. Maturino é réu no âmbito da Faroeste, acusado de ser líder do esquema de venda de sentenças em processos sobre posse de terras no oeste baiano. Maria do Socorro, mãe de Amanda, também é ré e está presa por envolvimento na organização criminosa.

Fonte: site Bahia Notícias


O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) se manifestou após as 6ª e 7ª fases da operação Faroeste, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos no prédio sede da Corte baiana. Deflagrada pela Polícia Federal com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ação contou com duas desembargadoras do tribunal detidas: Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis.

Segundo o presidente do TJ-BA, desembargador Lourival Almeida Trindade, a administração do Poder Judiciário tem, como dever fundamental, “prestar todo e qualquer apoio, a fim de que qualquer fato, envolvendo magistrados e servidores, seja esclarecido e apurado. A transparência tem sido o pilar dessa gestão do Tribunal de Justiça”.

O TJ-BA diz que, à luz da Constituição Federal, respeitará sempre o “Princípio do Contraditório” que preserva a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes”.

Confira a nota na íntegra:

“O Poder Judiciário do Estado da Bahia reitera e ratifica o total apoio às instituições competentes para o processo de investigação conduzido pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal. Trata-se da continuidade da Operação Faroeste deflagrada em 2019.

Na 6ª e 7ª fases da “Operação Faroeste” foram efetuados mandados de busca e apreensão de documentos no prédio sede do PJBA. O trabalho foi conduzido pela Polícia Federal.

O Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para avaliação das provas e aceitação ou não da denúncia, portanto, capaz de esclarecer todos os fatos.

Para o Presidente do PJBA, Desembargador Lourival Almeida Trindade, a administração tem, como dever fundamental, prestar todo e qualquer apoio, a fim de que qualquer fato, envolvendo magistrados e servidores, seja esclarecido e apurado. A transparência tem sido o pilar dessa gestão do Tribunal de Justiça.

O PJBA, à luz da Constituição Federal, respeitará sempre o “Princípio do Contraditório” que preserva a proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes.”

Informações: Metro1


Governador da BA e dois ex-ministros são investigados em operação da PF |  Bahia | G1

O governador Rui Costa (PT) ainda não se manifestou sobre os desdobramentos da Operação Faroeste, da Polícia Federal, que esteve no gabinete para cumprir mandados de busca na sede da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), na manhã desta segunda-feira (14).

Apesar do afastamento do titular da pasta, Maurício Barbosa, Rui não comentou sobre a investigação e os desdobramentos da operação em suas redes sociais.

Maurício Barbosa já havia sido citado em uma delação da Operação, feita pela ex-desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sandra Inês.

A Secretaria de Comunicação do Estado divulgou uma nota se manifestando sobre as investigações, afirmando que vai esperar as informações oficiais do processo para tomar as medidas cabíveis.

“O Governo do Estado irá cumprir a decisão judicial. O Governo também informou que aguarda as informações oficiais do processo em curso para tomar as medidas cabíveis”, diz nota encaminhada pela assessoria da administração estadual.

A SSP-BA ainda não se posicionou sobre o caso.

Maurício Barbosa está na SSP desde 2008, quando Jaques Wagner ainda era governador do estado.

A investigação aponta um esquema de venda decisões judiciais por juízes e desembargadores da Bahia, com a participação de membros de outros poderes, que operavam a blindagem institucional da fraude.

São investigados possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência.


Uma aglomeração com centenas de pessoas foi registrada na tarde de ontem (13) no terminal marítimo de Barra Grande, distrito de Maraú/Ba. O local é famoso por receber muitos turistas.

Com o tempo propício para um banho de mar em tempos normais, centenas de pessoas ignoraram as exigências da pandemia do coronavírus, como o distanciamento social e medidas de proteção para controlá-la, e ficaram quase todas juntas e sem máscara nas praias do município baiano.

A Secretaria de Turismo e Lazer da prefeitura de Maraú divulgou uma nota informando que o número de fiscais da prefeitura que se encontravam no local para vigiar as normas de saúde estabelecidas foi insuficiente para evitar as aglomerações. E diz acreditar que a situação ocorreu por conta da grande quantidade de embarcações que realizam passeios turísticos pelas ilhas da região.

A prefeitura afirmou que fará uma fiscalização mais rígida na cidade para evitar que o quadro se repita e impedir o avanço do número de infecções pela Covid-19.

Informações: Metro1
Foto: Barra Grande 24h / Marivaldo


Faroeste: STJ afasta secretário Maurício Barbosa e chefe de gabinete da SSP

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, foi afastado do cargo por um ano. Além disso, ele está proibido de frequentar as dependências da pasta e de manter contato com funcionários do órgão.

As medidas foram determinadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, no âmbito das 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, deflagradas nesta segunda-feira pela Polícia Federal. Barbosa é alvo de mandados de busca e apreensão nesta manhã . A casa e o gabinete dele na SSP receberam a visita de seus colegas de corporação – o secretário é delegado licenciado da PF.

Além de Barbosa, também foi afastada das funções a delegada Gabriela Macedo, chefe de gabinete do secretário. Ela é suspeita de vazar informações sigilosas antes de operações policiais que tinham como alvos investigados na Faroeste. Um dos beneficiados por ela foi o quase cônsul da Guiné-Bissau Adailton Maturino, considerado chefe do esquema de venda de sentenças no Judiciário baiano, desbaratado pela Faroeste. Além disso, Gabriela seria responsável pelo transporte de jóias de Carlos Rodeiro, também alvo das investigados.

Conhecido da alta sociedade baiana, o joalheiro é suspeito de auxiliar a ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, no crime de lavagem de dinheiro, por meio da venda de joias para ela.


PF cumpre mandados no gabinete de Maurício Barbosa e contra desembargadoras

A Polícia Federal deflagra na manhã desta segunda-feira (14), simultaneamente, as 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste. O Bahia Notícias apurou que agentes cumprem mandados no gabinete do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa.

São cumpridos mandados de prisão temporária das desembargadoras Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis, do Tribunal de Justiça da Bahia, a prisão preventiva do operador de um juiz, além do afastamento do cargo e função de todos os servidores públicos envolvidos nestas fases. São cumpridos ainda 36 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Salvador, Barreiras, Catu, Uibaí e em Brasília (DF).

As ações desta segunda-feira atendem à decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes. O objetivo é a desarticulação de possível esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), desta vez, com a participação de membros de outros poderes, que operavam a blindagem institucional do esquema.

São investigados possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência. O BN apurou que alguns dos alvos de mandados de busca e apreensão são Rui Barata, Arthur, Gabriel Barata, Marcelo Junqueira Ayres, Diego Ribeiro e Ivanilson Santos da Silva, filho do desembargador Ivanilton Santos da Silva.

Bahia Notícias*

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