Por Secretária destacou que por conta de ajustes o calendário de 2021 deve ser prolongado até 2022.
Acorda Cidade- A Secretária de Educação do Município de Feira de Santana, Anaci Paim, informou nesta quarta-feira (13) que pretende retomar as aulas da rede no mês de fevereiro. No entanto, os alunos que estão matriculados nas escolas municipais deverão finalizar o calendário letivo de 2020 no primeiro semestre, para depois iniciarem os conteúdos de 2021.
“O nosso aluno está matriculado para 2020. Ele vai ter a oportunidade da retomada pedagógica, então o aluno vai concluir o ano de 2020 no calendário civil de 2021. Não vamos ter matrícula agora, porque o aluno está matriculado. Ele vai retomar para cumprir, porque só tivemos 28 dias letivos. Ele vai cumprir a jornada, que é a carga horária, pois a lei que foi aprovada no Conselho Nacional de Educação estabelece que o número de dias letivos pode não ser cumprido, mas a carga horária deve ser cumprida”, explicou a secretária.
Segundo Anaci Paim, a expectativa é que as aulas no primeiro semestre sejam totalmente remotas e o segundo semestre deverá ser híbrido (aulas presenciais e remotas). “Nós estamos fechando todos os procedimentos para soltar uma licitação e fazer a aquisição dos conteúdos digitais, que nós não temos, e tão logo inicie, minha pretensão é (de retomar as aulas) em fevereiro”, informou.
A secretária destacou ainda que por conta desses ajustes o calendário de 2021 deve ser prolongado até 2022.
“Vamos encerrar o que começamos e começar o novo com o prolongamento do calendário avançando um pouco por 2022, o que é natural, para contemplar a necessidade de cumprimento da jornada, da carga horária de 800 horas. Mas o número de dias letivos não, pois a lei flexibilizou por conta da pandemia. Essa flexibilização não é do município, nem do estado, é do Conselho Nacional de Educação”.
Aulas presenciais
Já com relação às aulas presenciais, a secretária ressaltou que a retomada do ensino em sala de aula pelo município não está atrelada aos decretos do governo do estado. A decisão pelo ensino remoto parte de uma necessidade da rede para, em meio à pandemia, garantir os interesses dos estudantes. Segundo Paim, todas as medidas passam pela aprovação do Conselho Municipal de Educação.
“A gente não depende do governo estadual para ter aulas presenciais, pois somos um sistema de educação com independência e autonomia. O que nós precisamos aprovar precisa passar pelo Conselho Municipal de Educação e obedecer aos protocolos sanitários. A gente tem que buscar os interesses que possam beneficiar os alunos”, disse a secretária.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.