O brasileiro preso no aeroporto de Lisboa, Portugal, com carne humana disse que o material se trata da prova de um crime, mas que não foi cometido por ele. Begoleã Mendes Fernandes, de 25 anos, confessou às autoridades ter matado um amigo a facadas na Noruega, mas alega legítima defesa, pois o homem teria dito que era canibal e iria comê-lo.
A vítima também era um brasileiro, Alan Lopes, de 26 anos. Ele era açougueiro e morava em Amsterdã há alguns anos. Conforme áudios gravados para a família, Begoleã disse que Alan matava as pessoas e as levava para o açougue. Em um jantar em sua casa, ele teria oferecido carne humana a Begoleã, além de ameaçá-lo a ser “o próximo”.
Após o assassinato, Begoleã recolheu a carne oferecida pela vítima como prova e se dirigiu a Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas acabou sendo detido durante uma conexão em Portugal.
De acordo com a polícia holandesa, após avaliação, foi constatado que a carne apreendida é de origem humana, mas não pertence a Alan Lopes.
Carla Pimentel, mãe do brasileiro preso, falou à imprensa portuguesa, confirmando a versão apresentada pelo filho. Ela disse ter aconselhado Fernandes a fugir para o Brasil.
Procurados, o Itamaraty e a Embaixada dos Países Baixos em Brasília não se pronunciaram.
Informações Pleno News