ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Política

Bolsonaro teria 37,6% contra 33,6% de Lula se eleição fosse hoje

Dados do Paraná Pesquisas mostram ex-presidente, que está inelegível, numericamente à frente do petista para a disputa do Planalto em...
Read More
Artigo

Artigo: Consciência Negra

Stoodi/Reprodução Por Frei Jorge Rocha: Concordo plenamente, contudo, enquanto a consciência humana não seja a ordem do dia, precisamos, sim,...
Read More
Polícia

Polícia Civil realiza prisões de suspeitos de roubo e homicídio em Feira de Santana

Nesta terça-feira (26), duas ações da Polícia Civil em Feira de Santana culminou na prisão de indivíduos. As operações foram...
Read More
Feira de Santana

Prefeitura de Feira informa que refugiados venezuelanos evadiram-se do município

A Prefeitura de Feira de Santana emitiu um comunicado oficial às autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal, a Defensoria Pública,...
Read More
Feira de Santana

Prefeitura intensifica reparos na pavimentação e redes de drenagem da cidade

Foto: Izinaldo Barreto - Arquivo A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Superintendência de Operações e Manutenção (SOMA),...
Read More
Saúde

5 truques para ganhar massa muscular e perder gordura ao mesmo tempo

Imagem: iStock Ganhar massa muscular (hipertrofia) e perder peso simultaneamente é algo desafiador, pois geralmente esses objetivos requerem abordagens diferentes...
Read More
Política Internacional

Milei quer proibir que detentos mudem de prisão por gênero

Presidente argentino afirmou que permissão de mudança de prisão sob alegação de identidade de gênero é "barbaridade" Javier Milei Foto: EFE/Juan...
Read More
Esportes Famosos

STF decide por 9 a 2 manter o ex-jogador Robinho na prisão

Robinho cumpre pena por estupro de uma mulher albanesa na Itália e está preso na Penitenciária II de Tremembé, no...
Read More
Política

CCJ da Câmara discute projeto que prevê recontagem física de votos

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, deve participar do debate com colegiado CCJ da Câmara deve discutir o...
Read More
Mundo

Deputado francês compara carne brasileira a lixo

O produto brasileiro foi alvo de discursos depreciativos durante votação simbólica contra acordo entre UE e Mercosul O Brasil é...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Foto: PR/Marcos Corrêa

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a insatisfação com o presidente deve ser resolvida nas urnas e que o impeachment não pode ser ferramenta de “assédio e pressão” de minorias descontentes que desejam “revogar o resultado das eleições”.

– A mera insatisfação de parte do eleitorado com a atuação do presidente da República deve se resolver por meio de eleições, no momento próprio, não de impeachment. O impeachment não deve ser artificialmente estimulado por demandas judiciais – afirmou o ministro.

A manifestação consta de processo despachado pelo ministro na sexta-feira (30). Os interessados eram os advogados Thiago Santos Aguiar de Pádua e José Rossini Campos do Couto Corrêa. No caso em questão, Bolsonaro é acusado de crime de responsabilidade por supostamente afrontar as recomendações de saúde e promoção de aglomerações durante a pandemia da Covid-19.

Nunes Marques negou um mandado de segurança que pedia providências e acusava o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), de demora e omissão na análise de um pedido de impeachment contra Bolsonaro apresentado em março de 2020.

À época, o presidente da Câmara era o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não deu andamento às denúncias. Na semana passada, Lira disse que todos os processos acusatórios contra o presidente que já analisou se mostraram “inúteis”.

– O impeachment do presidente da República, por isso mesmo, é ato gravíssimo, que a Constituição concebeu para situações extremas, que apenas o Congresso Nacional pode avaliar. Tal instituto não pode ser utilizado como ferramenta de assédio e pressão de minorias descontentes, que tencionem indiretamente revogar o resultado das eleições – escreveu o ministro.

O ministro ainda fez uma comparação histórica com os processos abertos contra os ex-presidentes Fernando Collor de Mello, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016.

– Em ambos os casos de impeachment de presidentes eleitos no Brasil (todos pós-1988), as circunstâncias históricas foram interpretadas pelo Parlamento como justificadoras dessa medida excepcionalíssima. Não foi necessária a intervenção do Judiciário para incentivar o andamento do procedimento na esfera legislativa – destacou.

Nunes Marques afirmou, na decisão, que “não há previsão de prazo para apreciação do pedido de impeachment”. Para o magistrado, o Supremo poderia violar uma prerrogativa de outro poder ao interferir no tempo decisório da Câmara dos Deputados.

– Cabe ao Congresso Nacional, e apenas a ele, por seus diversos órgãos internos, inclusive a Presidência da Câmara, aferir o contexto político-institucional e avaliar se é o caso de deflagrar o procedimento de impeachment ou de apreciar requerimentos nesse sentido. Qualquer intromissão judicial no tempo político das Casas, visando apressar a análise de requerimentos nesse sentido, é ilegítima e viola a independência do Poder Legislativo – completou.

Informações: Estadão

Comente pelo facebook:
Comente pelo Blog: