Cada semana no futebol é marcada por uma montanha russa de acontecimentos, com momentos que podem ser bons ou ruins. No caso do Bahia, listamos nesse texto um ponto positivo e outro negativo acerca do Tricolor de Aço nos últimos dias.
Rogério Ceni tem 55 jogos pelo Bahia e nesse período o Esquadrão tem uma marca positiva de 101 gols marcados, quase dois gols anotados por jogo.
O principal destaque desse número é o fato de que atletas de diferentes posições contribuíram para ultrapassar a marca de 100 gols tão rapidamente sob o comando de Rogério Ceni.
E é daí que surgem os artilheiros inesperados. Quem imaginava que Thaciano seria o goleador do Bahia em 2024? E que Jean Lucas já teria sete gols pelo clube nessa altura da temporada?
Além de montar um modelo de jogo que funciona ofensivamente – ao menos na Fonte Nova –, o treinador tem outro feito importante, que é o senso de coletividade dentro do elenco.
Atletas reservas também estão entre os artilheiros do Bahia na ‘era Rogério Ceni’. Entre eles, nomes como Ademir, Ratão, Biel e Estupiñán, que são jogadores que entram frequentemente, mas quase sempre saindo do banco de reservas.
O Bahia perdeu três jogos seguidos fora de casa e segue sem vencer como visitante desde 5 de maio. Já são dois meses sem conquistar um triunfo longe da Fonte Nova.
Contra o Palmeiras, novos erros impactaram no resultado final desfavorável ao Bahia. Dessa vez, Jean Lucas, que é um dos destaques da temporada, falhou – e falhou feio –, três vezes na partida.
Mesmo que o técnico Rogério Ceni tenha afirmado que ele tem crédito, os erros não deixam de acontecer.
Para um time que quer disputar o título do campeonato, ter apenas 25% de aproveitamento em oito rodadas fora de casa é fator certamente eliminatório para essa briga.
Como efeito de comparação, Flamengo e Palmeiras têm mais de 60% de aproveitamento fora de seus domínios, enquanto Botafogo e São Paulo têm mais de 50%.
Por mais que não tenham os mesmos 100% do Bahia dentro de casa, a campanha como visitante faz diferença em uma competição de longo prazo. Afinal, são 38 jogos e apenas a metade acontecerá na Fonte Nova. E quanto aos outros 19 jogos?
Até então, em oito, o Bahia só venceu um, e sofreu pelo menos dois gols em seis dessas partidas. Uma média de gols terrível fora de casa – são quase 2 gols sofridos por jogo.
No que diz respeito ao aproveitamento, é pior do que o de times como Criciúma e Atlético-GO, que acabaram de subir de divisão.
Informações EC Bahia